Poemas Bonitos
O Peso do Esforço Solitário – Encontrando Força em Meio à Desmotivação
Às vezes, me pego pensando em como é difícil continuar quando as forças parecem se esgotar. Um dos maiores desafios que enfrentei ao longo do meu caminho foi a falta de incentivo, de apoio, a sensação de que, por mais que me dedicasse, não havia quem enxergasse o valor do que eu estava fazendo. No fundo, o que mais me desmotivava não era a ausência de reconhecimento, mas o esforço contínuo de lutar sozinha. Lutar por algo que acreditamos, que amamos, sem ver aquele olhar de compreensão, sem aquele gesto de apoio que nos lembra que o que estamos fazendo tem valor.
É difícil continuar quando se sente que o próprio trabalho é invisível para aqueles ao redor. Muitas vezes, me vi forçada a fazer mais do que o dobro, o triplo, o quádruplo, apenas para ser vista, apenas para fazer valer a minha arte, minha voz, minha visão. E, por mais que eu me esforce, sinto como se fosse ignorada ou, pior, que outros tomassem aquilo que eu criei, fazendo de conta que é deles. Isso dói. Mas, ao mesmo tempo, me ensinou a ser mais forte, a confiar no valor do meu próprio trabalho, mesmo quando o mundo ao redor tenta abafar a minha luz.
Hoje, percebo que essa luta solitária, por mais dolorosa que seja, me fortaleceu. Porque, no fim, a minha motivação e a minha paixão não dependem de ninguém além de mim. E, mesmo quando a desmotivação bate forte, sei que é nela que encontro a força para seguir em frente, com ou sem aplausos, com ou sem apoio. Porque, no fundo, o meu propósito é maior do que a falta de reconhecimento.
Desejo de Ser Só de Alguém
Às vezes, me sinto como um pedaço de carne exposto, como se o meu corpo fosse só um detalhe a ser desejado por qualquer um. O toque de quem não me conhece, o olhar de quem não vê além da superfície… Isso me irrita, me desagrada. Eu não sou isso. Não sou só um desejo momentâneo, não sou algo que se pode possuir e depois deixar para trás, como uma peça descartável.
O que eu busco é algo mais. Quero ser desejada, sim, mas por alguém que me veja, que me compreenda em toda a minha complexidade. Quero ser a única, o centro do desejo de alguém que se entrega da mesma forma, sem querer dividir ou repartir o que é só meu. Meu corpo, minha alma, tudo que sou… Eu quero ser isso para uma única pessoa. Quero ser amada por quem sabe o valor de cada pedaço meu, quem não tem pressa de arrancar, mas que sabe, com paciência, como tocar cada parte do meu ser.
Eu não sou carne, eu sou vida. E quem me deseja, deve me desejar por inteira.
Habitar
Não quero ser apenas tocada.
Quero ser habitada.
Não por mãos que me percorrem com pressa,
mas por quem se perde em mim como quem encontra morada.
Quero ser sentida com os olhos fechados.
Com o coração aberto.
Com a calma de quem entende que o prazer mora na pausa —
na respiração contida, no quase, no que se prolonga.
Quero que cada parte minha seja descoberta como um território sagrado.
Como se você estivesse lendo meu corpo em braile,
palavra por palavra, pele por pele,
até entender minha linguagem.
Que o arrepio seja tua resposta,
e o silêncio entre nós, a oração.
Que você me toque como quem desvenda.
Como quem tem sede,
mas não se apressa.
Como quem entende que habitar alguém
não é sobre entrar,
é sobre permanecer.
Não quero ser o instante.
Quero ser o eco.
O sabor que fica mesmo depois da última mordida.
O cheiro que gruda mesmo depois da despedida.
A lembrança que acende só de fechar os olhos.
Quero que me sinta mesmo quando não estou.
E que deseje voltar — não pelo corpo,
mas pela paz que encontrou ao deitar no meu.
Ao invés de braço, a saudade bem que poderia ter voz.
Talvez assim não apertasse tanto,
e, ao ecoar por aí, servisse para trazer de volta
quem a gente ama.
O Desejo Não Se Satisfaz em Qualquer Toque
Hoje, sinto a falta de algo que não sei explicar completamente. Um desejo que vai além do corpo, que pulsa na alma e no peito, uma vontade de ser tocada, de dividir risos sem pressa de chegar ao fim. Quero ser vista em minha totalidade, ser amada, sem que isso se perca no superficial.
Mas, ao mesmo tempo, me nego a buscar essa satisfação qualquer. Não quero apenas um toque vazio, uma troca momentânea. Eu quero mais. E, ao me negar, meu corpo sente a ausência, sofre em silêncio, como se algo estivesse faltando, como se a falta fosse mais forte que o desejo.
E é nessa contradição que me encontro. Querendo, mas sabendo que o que busco não está em qualquer lugar. Eu espero, mesmo que a espera me consuma.
A Vida nos Pequenos Instantes
Viver, para mim, é mais do que simplesmente existir. É sentir o vento bagunçar os cabelos, fechar os olhos para ouvir o som das ondas, encontrar beleza num café quente entre as mãos. É rir de algo bobo, receber um olhar que aquece por dentro, caminhar sem pressa, sabendo que a felicidade não está no destino, mas no percurso.
Não quero uma vida grandiosa aos olhos do mundo, quero uma que me transborde por dentro. Que me permita sentir, com toda a intensidade, a beleza do simples. Porque é nisso que mora o verdadeiro encanto da vida.
Contemplação
Não é só pele.
Não é só toque.
Não é só desejo.
É um lugar onde duas almas se permitem habitar o mesmo templo.
E o corpo… é apenas a porta.
Quando eu me entrego, não ofereço só curvas e suspiros.
Ofereço um mundo inteiro por trás dos olhos fechados.
Aceito que você me invada — não como quem invade, mas como quem é convidado a entrar.
Permitir que alguém me toque…
É como entregar uma chave e confiar que, do outro lado, não haja pressa.
Só presença.
Porque pra mim, fazer amor —
é como saborear a sobremesa favorita com os olhos fechados.
Com calma. Com vontade. Com gratidão.
Sentir o gosto até o fim, e mesmo assim desejar mais.
É contemplar cada segundo,
cada estremecer da pele,
cada silêncio entre os beijos,
cada arrepio que começa antes do toque.
É pertencer.
É permitir ser morada, enquanto também se habita.
É uma dança onde ninguém lidera,
mas ambos conduzem — com os olhos, com os gestos, com os instintos.
Eu não me entrego por carência.
Me entrego por transbordo.
Porque quero que você sinta o quanto posso ser casa,
mesmo enquanto sou puro incêndio.
Para Ele, Que Já Existe
Eu não sei onde você está, nem se já me viu de longe ou se ainda caminha em outra direção. Mas sei que existe. Sei porque sinto sua ausência como se fosse uma presença, porque o espaço que você ocupa em mim já tem forma, cheiro, textura. Sei porque meus anseios não se dissolvem no tempo, porque meu corpo espera sem se perder no fácil, sem se entregar ao vazio.
Eu poderia dizer que espero pacientemente, mas não seria verdade. Espero com desejo, com urgência contida, com vontades que dançam dentro de mim sem encontrar palco. Espero porque sei que quando chegar, não será um encontro qualquer. Será o reconhecimento de algo que sempre esteve aqui.
Não me guardo por medo, nem por falta de oportunidades. Me guardo porque não sou para qualquer um, porque minha pele não responde a mãos que não saibam o que fazer com ela. Porque meu corpo, minha alma, tudo em mim precisa de verdade, de presença, de entrega.
Então, venha quando for tempo. Mas venha inteiro. Porque não quero metades, não aceito migalhas. Quero um toque que fique, um olhar que me prenda sem me acorrentar, uma voz que me acalme e desperte ao mesmo tempo. Quero ser para você o que você será para mim: um abrigo, um incêndio, uma certeza.
E quando vier, saberá que sempre foi você.
Ouvi uma frase que dizia:
“A dor, se bem usada, vira direção.”
Mas que direção?
Tem dor que não aponta pra lugar nenhum.
É só queda.
É só poço.
Um buraco escuro onde tudo ecoa e nada responde.
Você cai.
Debate.
Luta.
Resiste.
Aflige.
E quanto mais se move, mais se afunda.
Como se a dor ganhasse força da sua tentativa de sair.
Até que o corpo cansa.
E a alma… desiste um pouco.
Você não sobe.
Não desce.
Fica.
Boia.
Mas não respira alívio.
Porque a dor ainda está lá.
Não do lado de fora, mas dentro.
Espalhada.
Silenciosa.
Em cada célula que vibra frágil,
como se estivesse cansada de sentir.
Há dores e há a Dor.
Aquela que não se nomeia.
Que atravessa os dias sem pedir licença.
E se instala.
E se mistura ao que você é.
Nesse caminho sem fim,
nesse beco sem saída,
cadê a tal direção?
Se você se perde…
Encontra-se perdido.
E não há rota de retorno.
Você olha pra frente,
mas o fim parece distante demais.
E ainda assim, você o deseja.
Não o fim da vida,
mas o fim da dor.
O fim desse ciclo em espiral.
Daria tudo pra desviar.
Só um pouquinho.
Dar uma pausa na dor,
sentar à beira da alegria por uns instantes.
Mas não dá.
Porque a dor não espera.
Ela é presente.
Constante.
Persistente.
Mas, no fundo…
Bem no fundo,
você ainda sonha:
E se, no meio disso tudo,
a felicidade também estivesse vindo ao seu encontro?
E se ela também estivesse tentando te alcançar,
com a mesma intensidade com que você tenta sobreviver?
E se, numa curva do caminho,
ela estendesse a mão,
te olhasse nos olhos,
e dissesse baixinho:
“É por aqui. Eu te guio.”
Talvez a dor seja o começo.
Talvez a direção não esteja fora,
mas no que ela revela.
Talvez, ao se deixar sentir,
você esteja, sem perceber,
seguindo…
Em direção a si.
Beija-me
Beija-me como quem chega em casa depois de muito tempo.
Como quem reconhece o sabor da alma no toque da boca.
Sem pressa. Sem ensaio.
Mas com aquela vontade que carrega o tempo todo.
Beija-me com os olhos também.
Com os dedos. Com o pensamento.
Beija as minhas dúvidas até que elas se rendam,
e os meus silêncios até que virem som.
Beija-me pra além da pele.
Entre as palavras não ditas,
nas pausas da respiração,
no espaço entre um suspiro e outro.
Quero um beijo que acolha, mas acenda.
Que abrace, mas incendeie.
Que não peça licença,
mas saiba o momento exato de invadir.
Beija-me como quem sabe que estou faminta,
mas que minha fome é de algo que só se encontra quando a alma também se abre.
Beija-me como se cada toque fosse um recomeço,
e cada fim, apenas uma promessa de mais.
E se for pra ser beijo,
que seja inteiro.
Que me cale.
Que me entregue.
Que me eleve.
Beija-me como quem entende
que a boca é só a porta —
e o desejo,
é tudo o que vem depois.
Entre o Real e o Fingido
Vivemos em um mundo de aparências, onde todos parecem felizes, atraentes, ocupados, e quem não acompanha esse ritmo, parece fora de lugar.
Nas redes sociais, escolhemos as melhores fotos, às vezes até as antigas para convencer a nós mesmos de que está tudo bem, de que é só uma fase ruim.
Mas por trás das imagens, há silêncio, há cansaço, há dor.
Somos julgados por tudo: pela beleza, pela ausência dela, pela presença, pela doença, pela forma como sentimos ou deixamos de sentir.
E quando resolvemos nos afastar, nos desintoxicar daquilo que nos faz mal, o mundo nos cobra.
Mas quando estamos presentes demais, quando mostramos nossa verdade, também incomodamos.
Ser verdadeiro se tornou quase um ato de resistência.
É complicado existir em um mundo que exige máscaras para aceitar rostos reais.
Complicado ser calmo em meio ao barulho.
Complicado ser essência em meio a tanto personagem.
Poucos percebem o que há nas entrelinhas, o bem maior que cada um carrega dentro de si.
O mundo está apressado, forjando personalidades para que todos pertençam a algo, mesmo que seja ao irreal.
Mas eu me recuso a pertencer ao fingimento.
Prefiro o silêncio verdadeiro a qualquer palavra ensaiada.
Prefiro a ausência sincera à presença mascarada.
Prefiro ser alma, ainda que doa, do que parecer inteira quando estou quebrada.
A depressão é o câncer invisível da alma.
Os transtornos emocionais são negligenciados por não serem visíveis —
mas eles são químicos, hormonais, físicos e letais.
Uma guerra travada pela sobrevivência diária.
Uma ferida que não pode ser retirada com cirurgias,
muito menos coberta com curativos,
nem amenizada com anestésicos ou associações até cicatrizar.
Diariamente, vive-se à beira do precipício,
onde cada palavra mal colocada pode nos empurrar definitivamente.
Nunca se sabe qual será o último dia — só torcemos para que não seja hoje.
Existe uma luta, um esforço diário, totalmente desvalorizado.
Há pessoas que, sem querer, reprimem, enfurecem, revoltam.
Tocam na ferida, pisam sobre ela e a fazem sangrar.
Mas essa dor... é invisível.
É mais fácil enxergar alguém passando por uma cirurgia,
por uma quimioterapia, e estar ao lado —
pegar na mão e dizer: “Estou contigo até o fim.”
Mas a depressão...
essa é chamada de frescura, de fraqueza,
de coisa da nossa cabeça.
E, para completar, dizem que é falta de fé.
Não é.
Nosso corpo fala.
Pede socorro.
Mas negligenciam cada sinal.
Infelizmente, ainda julgam pelas aparências —
como se a beleza de alguém pudesse traduzir o que ela carrega por dentro.
O Equívoco das Aparências
Por que as pessoas acreditam que nossas incapacidades — sejam físicas, emocionais ou mentais — são sinônimo de falta de talento, de inteligência, de perspectiva, de fé ou de coragem?
Por que reduzem nossas pausas à preguiça, nossos silêncios à fraqueza, nossas ausências à desistência?
Vivemos em uma sociedade que só reconhece o que é visível.
Mas o que dói em nós não se mostra em fotos.
E o que lutamos para suportar não se mede em produtividade.
Às vezes estamos apenas temporariamente em órbita de nós mesmos, tentando nos reencontrar, tentando sobreviver à própria mente.
Por fora, parece distância.
Por dentro, há excesso.
Um turbilhão de presenças, lembranças, vozes, dores, pensamentos — tudo pulsando ao mesmo tempo.
É exaustivo existir assim.
Mas o mundo julga pela aparência.
Se você está bonito, é porque está bem.
Se sorri, é porque superou.
Se se cala, é porque não quer ajuda.
Ninguém imagina o peso que é segurar um sorriso para não preocupar, ou o cansaço de parecer forte quando mal se consegue levantar.
O que muitos chamam de fraqueza é, na verdade, resistência.
E o que chamam de afastamento, é apenas o corpo pedindo descanso — a alma implorando por silêncio.
Nem tudo o que parece ausência é vazio.
Há quem esteja quieto demais por sentir tudo ao mesmo tempo.
Inacessível
Como explicar ao mundo que me tornei inacessível?
Que não foi escolha, nem arrogância — foi autodefesa.
Foi o único jeito que encontrei de sobreviver às feridas que me causaram, de não me perder de vez tentando ser tudo para todos.
Como explicar que, quando finalmente deixo alguém se aproximar, essa pessoa se torna única, mesmo sem saber?
Ou que, às vezes, ela até é a única, mas não consegue corresponder?
E como dizer isso sem parecer ingratidão, sem que sofra o peso do mal-entendido de quem nunca sentiu o que é se esgotar por dentro?
As cobranças externas já são duras, mas nenhuma é mais cruel que a minha própria.
A autocobrança me corrói essa necessidade de perfeição, de acertar e estar sempre presente, de ser sempre o amparo, mesmo quando sou eu quem mais precisa de colo.
Guardei tantas vezes a minha dor no bolso para cuidar da dor dos outros que agora ela já não cabe mais.
E mesmo assim, sigo tentando.
Tentando conter o transbordar, tentando ser funcional, tentando dar conta de tudo, mesmo quando não já não tenho dado conta de mim.
E é aí que percebo: não é que eu tenha desistido do mundo.
É que o mundo desistiu de ouvir o silêncio.
Então me desfaço em partículas.
O Peso do Silêncio de Quem Importa
Quando tudo parece distante, e o mundo vai se apagando aos poucos, ainda restam algumas poucas presenças que nos fazem tentar.
Poucas pessoas que, sem saber, se tornam o último fio entre a gente e o resto do mundo.
Aquelas com quem ainda conseguimos falar, mesmo que pouco, mesmo que sem força.
Aquelas que acham que são só mais uma, e não imaginam que são as únicas.
É doloroso quando o silêncio vem justamente delas.
Quando você cria coragem pra aparecer, pra responder, pra tentar existir de novo — e o retorno não vem.
Dói como se o universo confirmasse o que a mente cansada já sussurra: que talvez você não faça falta alguma.
Mas o que elas não sabem é que aquele “oi” que não veio, aquela resposta que não chegou, pesam.
Porque não era só uma mensagem — era um pedido de presença, um pedido de vida.
E então a gente se recolhe outra vez.
Não por desinteresse, mas por proteção.
Porque continuar tentando onde o silêncio ecoa é como insistir em respirar debaixo d’água.
Algumas conexões salvam.
Outras, quando se calam, deixam a alma sem ar.
Perdão pelas Ausências
Peço perdão a todos que eu não consegui responder, nem me conectar.
Perdão àqueles a quem eu disse que estava tudo bem — só para não preocupar, só para não precisar explicar o que nem eu sabia dizer.
E peço perdão também a quem um dia recebeu um “oi” meu, um pedido simples de atenção, de conversa, de oito minutos de presença…
Mas que talvez também estivesse travando suas próprias batalhas, e não percebeu que aquele gesto era um pedido de socorro disfarçado.
Hoje eu entendo: a ausência não é só minha.
Vivemos todos cercados por presenças que não estão de fato aqui.
As redes sociais estão cheias de gente, e, ao mesmo tempo, tão vazias de encontro.
Ninguém parece realmente preocupado com o “eu” verdadeiro de mais ninguém.
E os poucos que ainda se preocupam, se afundam, como eu, no excesso de sentir.
Sentem por todos, carregam o mundo nos ombros e, aos poucos, se afogam na própria empatia.
Talvez o silêncio não seja falta de amor, mas o peso de sentir demais num mundo que sente de menos.
Entre o que falta e o que cura
Se pudéssemos dar a nossa vida, mesmo que incompleta, para completar a de outro alguém que também está em um processo de cura, e nunca se cura, duas vidas quebradas, duas almas pela metade desencontradas, duas vidas que não encontram um destino, um sentido, uma felicidade, mas que passam pela mesma era, se pudéssemos, eu daria a minha pela tua, a minha incompleta, se juntas elas formassem uma, se essas duas metades, imperfeitas e infelizes, pudessem ser uma só, em totalidade e vitalidade, eu agora te daria a minha, para assim termos um de nós feliz, porque amar é a alma, é a vida, é o que nos conecta a Deus.
Às vezes, não é falta de amor, é falta de fôlego.
De vontade de responder, de sorrir, de fingir que está tudo bem.
É cansaço de corresponder, de se explicar, de esconder o óbvio — que por dentro, o silêncio grita.
As notificações se acumulam, mas o desejo é de desaparecer.
Não por indiferença, mas por não saber mais como existir para tantos, quando mal consigo existir pra mim.
Não sou de muitos contatos, embora haja muitos que me amem.
Só não sei, agora, como retribuir.
E talvez isso precise ser entendido como amor também.
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E de ninho em ninho vou tecendo carinho.Gosto do acolhimento, do aconchego, dessas pessoas que sonham.
Desses olhares brilhantes que transbordam gratidão.
Eu amo ter essa energia de celebrar á vida mesmo ela não sendo tão fácil, há problemas!
Por certo que sim,mas todos temos.
O que importa é registrar o dia e o guardar na alma,clarear os sentimentos e ver o lado bom que a vida tem.
Nem tudo são flores,mas que tenhas o hábito de florir.
Apesar de tudo deixe a vida sorrir!
Já fui quebrada em mil pedaços,virei poeira.
Nas cinzas virei o pó...
Do opaco cinzento eu saí,
Abri enfim as asas dos meus sonhos...
Reluzi...
Me ergui...
Sou como a fênix,que mesmo ferida insisto
em resnacer.
Não importa quantas vezes você caiu,e sim a força que teve para se levantar e prosseguir.
Os fracos desistem,os fortes nunca.
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