Poemas Assis Chateaubriand
Vi de longe seu olhar infindo
Aproximei-me e você sorria
Nada pode ser mais lindo
O Sol em ti refletia
Tu és um oásis no meu coração deserto
Em tuas águas quero mergulhar
Deixe seu sorriso sempre aberto
É por ele que o amor costuma entrar
Nos pontos mais
altos e apaixonados
que me conduzem
até os teus abraços,
e exatamente onde
o Ocidente e Oriente
os dois coincidem,
na tua espera estarei
e do teu amor não fugirei.
Com o teu encanto
e charme astronômico
tens me coberto
de total fascinação,
e sem pudor confesso
que tens povoado
a minha imaginação
com estes lábios
muito bem desenhados.
Na exitosa escalada
das tuas inebriantes
astúcias e seduções,
sem nenhum mistério
estou rendida muito
além de mil luares
pelos teus mais sutis
engendros e encantadores
olhos cheios de revolução.
Os teus lindos olhares
são convidativos
aos saborosos desfrutes
em noites estelares,
porque te desejo
como quem devota
os anseios à uma deidade,
e farei do teu corpo
um território de liberdade.
Estamos todos em guerra
Trancados em nossas casas
O vírus se espalha por toda terra
E nos trancados criamos asas
Soltamos então a imaginação
E começamos a escrever poesias
Conectei-me então a uma nação
Todos com as mesmas magias
E começou um bombardeio de poemas
Um tiroteio de pensadores
Uma luta intensa de rimas
Um verdadeiro duelo de escritores
E o que todos queríamos era ser ouvidos
Sonhar e concretizar sonhos
Esquecer um pouco dos gemidos
Dos estrondos causados pelo vírus
Entrando na guerra santa da poesia
Quimera todos sobrevivam
Sem Fim
A imaginação viaja leve e
solta, sem preposição ou
oposição, flutua, aguça e da
risada da própria inconve-
niência e criatividade.
Livro: Não Cortem Meus Cabelos
Autora: Rosana Fleury
Todos os Dias
Há meses, poucos, abri a porta, caminhei até você e até então o que havíamos falado por instantes virou realidade.
Você também abriu a porta, tropeçou, titubeou e segurou-me pela cintura. Dominou o que era seu ou "o que lhe foi meramente ofertado".
No escuro de tudo, você mirou sua conquista. Como todo território, eu era grande c você sussurrou vitorioso:
— Você é linda!
Avancei mais e cobri minha paz em seus lábios e por segundos você não perdeu tempo, apalpou as montanhas dos meus seios como céus intransponíveis.
Te resguardei, sua valentia, minha insensatez – procurei te agradar, te arrastei em meus campos: mas não havia paz entre árabes e judeus.
Havia escutas nas divisas e não mais nos avistamos.
Só restou a miragem dos seus passos no escuro, meio ao bombardeio e nosso desejo que não é pecado, somente desejos.
Hoje nos avistamos através de telas de vime: cada um em seu lado.
E na imaginação de toda composição, eu durmo com você
Todas as noites
E o meu desejo por você
Ainda me acorda
Todos os dias.
Livro: Não Cortem Meus Cabelos
Autora: Rosana Fleury
Meu Segredo: Seu Rastro
Minha bolsa esconde um jardim de aromas cítricos e adocicados que ventilam lembranças que caem como tempestades.
Entre aspirinas esfareladas, resto de uma história perdida que insiste em viver.
Busquei em você refúgio e caí num abismo de infinitos desejos.
Ela, a bolsa, a única testemunha de nossos beijos guarda silenciosa nosso segredo. Dentro dela um lenço com um grama de seu perfume.
Não te vejo mais.
Passa distante, desconhecido. Mas quando a saudade vem soberba em querer você.
Sou humilde, abro a bolsa, desdobro as lembranças respingadas, inspiro seu perfume e me deito com os segredos.
Dentro da minha bolsa um jardim de história e segredos perfumados.
Livro: Não Cortem Meus Cabelos
Autora: Rosana Fleury
Você disse que
quer me tocar,
e muito mais
do que deixar
você me tocar
o quê eu quero
mesmo de você
é ser seduzida,
e ser infinita
à te encorajar
a ter a dádiva
de viver comigo
um amor bonito.
Para o encanto
de amor embalar,
você há de fazer
o teu kanun
dos raios de luar
para unificar
os meus sonhos
mais provocativos
aos teus lascivos.
Eu me consinto
a nós e a tudo isso
pelo conjunto
da obra e por
ser quem você é,
e por possuirmos
inúmeros signos
que se harmonizam
como os exóticos
bouquets orientais
que fabricam
os incensos mais finos.
Neste destino a pé
iluminado pelos astros
e como quem entra
descalça num templo
haverei de te esperar
quando o Atlântico
você irá atravessar
por tudo o quê o amor
por nós haverá de falar.
As cidades, as verdades e os muros.
Era manhã de abril e o céu não se cobriu de nada, e nas
cercanias da cidade descortinaram a estampa de seu amor fraseado,
pregado em todos os muros da cidade.
Diziam que era amor, mas tanto amor era resguardado, não
era arregalado e na boca de todos cingiam frases recortadas de
verdades que moram no absoluto julgamento de todos.
O que era velado, surdo, intransponível, efervesceu e tingiu
os muros de toda a cidade.
Agora não tinha mais vestes, arrancaram seus sentimentos
e dependuraram seus trapos pelos muros da cidade como
interpretavam.
Ela virou só lamento, andava quase seminua e todos
desviavam de sua presença. Diziam que nos muros cuspiam as
estações gravadas, onde sua boca pousou, o que dela suspirou e
com quem dançou.
Como se atrevera a tanto?
Não havia nela talento para o mal, arrombaram e viram a
folia de seu coração.
A chave se perdeu e o preconceito nasceu das reentrâncias
dos muros que circundam as cercanias das cidades.
Nos trapos as verdades despiram-se, como se fossem
realidades nunca realizadas, onde o leviano é sentinela de quem
não sabe nada de verdades e sentimentos.
Livro Pó de Anjo
Autora: Rosana Fleury
Quem diria
Aquele homem tão bom
que a maioria falava bem
dentro de casa não era bom
e a sua mulher não fazia o bem
Dentro de sua casa se sentia o rei
e só queria ser servido, obedecido
sua vontade estabelecia como lei
e por pouca coisa ficava aborrecido
Suas palavras surravam a alma dela
o seu desprezo a esmagava
entre os amigos fazia piadinhas sobre ela
aliás amigos machistas, o apoiava
Um certo dia ela se cansou
e quis terminar tudo,
então ele não aceitou e a matou
e só assim ela descansou
A chuva ofertando
a canção gentil
de tranquilidade
até o sono chegar
me faz serenar
os acontecimentos
no meu coração,
Embora os olhos
estão fixos e sem
conseguir fechar.
Agradecida sigo
à todas as flores
dos teus caminhos
pelos beijos nos
teus olhos que talvez
não poderei te dar,
Serei o aroma que
em ti há de reinar.
Declaro que espero
pelo teu possível
regresso como
um menestrel
pela noite de luar,
Sou o beijo de amor
que não irá negar.
E sem saber o quê
de fato aconteceu,
o tal infortúnio doeu,
será muito difícil
ficar sem resposta;
Em pouco tempo
conquistaste ser
parte dos meus sonhos,
Conquistarei em ti
os mais secretos territórios.
SEM FALAR EM SAUDADE
Foi sem falar em saudade
que lembrei de você
dos seus olhos pequenos
a me enlouquecer
do seu corpo moreno
do seu beijo veneno
a me adormecer.
Foi sem querer que a tristeza
chegou com a canção
que eu fiz pra você
naquele verão
onde fiz dos teus olhos
minha única razão
de viver, de sorrir, de sonhar
de paixão.
Foi sem falar de saudade
que me veio a lembrança
que perdi a esperança
de voltar a te ver.
HÁ POESIA EM QUASE TUDO.
Há poesia em quase tudo,
só não há poesia no beijo
nem no corpo da mulher mal-amada
nem no choro da criança
faminta, abandonada.
Há poesia em quase tudo
só não há poesia na falta de carinho
da mãe pelo filho inesperado.
Há poesia em quase tudo
no encontro dos amantes
proibidos, no afago da língua
sobre a rosa, no breve adeus
do poeta desta vida.
Há poesia em quase tudo
menos na falta de amor
do homem pelo homem
e na falta de fé no amanhã.
Há poesia nos lírios dos campos
quando catam, no pôr do sol
amarelado, há poesia na chuva
de outono, mas falta poesia
na primavera do oriente.
Há poesia em quase tudo
menos na falta de amor
do homem pelo homem
e na falta de fé no amanhã.
VOZ DOCE DA POESIA.
Amputaram-me os pés,
amputaram-me as mãos
depois furaram-me os olhos
em seguida amputaram-me a língua
perguntaram-me se ainda sentia dor.
Eu não podia andar, era fato,
nem podia ver, nem apalpar
contudo, meu melhor sentido
ainda permanecia, não se alterara
ainda podia ouvir o som do vento,
e a voz doce da poesia.
200%
Pinta a tua fé com as cores mais vivas...
Deixa se apagarem os teus pensamentos negativos...
Mergulhe no arco-íris da vida
Acredite na chuva que vem pra lavar a alma
Caminhe e escale as montanhas mais altas
Pra descobrir o que tem no final
Mas se divirta na viagem
Pois talvez você não consiga chegar lá a tempo
Acalma o teu coração
Ensina a tua mente a respeitar o teu corpo
Não deixe que os teus pesadelos se tornem realidade
Botando combustível para os teus sonhos
Sorria para o seu futuro
Por mais que ele te faça uma cara feia
Ou te olhe com um olhar desconfiado
Sinta o presente
Ele é a única coisa que você realmente tem
Faz jus o nome
Chore
Para poder aprender a ser feliz.
Cuide do que é seu. Cuide de você, pois se você não tiver bem não dá pra cuidar de quem você ama nem pra viver os seus amores e as suas paixões.
Seja inteiro.
Doa a quem doer.
Haja o que vier.
Assim você não irá receber menos do que você merece.
O que receber
Também será inteiro
E virá em dobro.
Sê presente
Um prato de comida;
Uma dose de boa vontade:
Um trabalho produtivo;
Um desapego sábio;
Uma Natureza cuidada;
Uma fé quando acordar;
Um lugar onde encostar a cabeça;
Um abraço demorado na pessoa querida;
Um adormecer despreocupado dos laços do viver;
Um intensidade de Amor. Para reforçar os laços
que acumulam o bom animo;
Utopia?? A terra continua girando.
E o tempo?? Bem aí. Na sua frente.
marcos fereS
QUINTAL
Varias picadas no caminho.
Com tuias, uma ao lado de outra;
Com portinholas de ferros em formas
De grades.
Intercalando com cupinzeiros de vários
Andares. De onde se observam as cabecinhas.
Olhando para o horizonte pensando? Sei lá o que?
No solo, massa negra e pedra. Para não sujar
As solas dos pés. E evitar que o magnetismo,
Retorne para a terra. Já acumulados pelas nas solas do
Sapatos.
Os Rios e nascentes já canalizados, não se conseguem perceber.
Apenas peneirar e retirando, se possível , as shigellas e correlatas.
Com a água preta tirada do poço. Se movimentam-se corcéis
De dois mil quilos feito de ferro, que pessoas usam para irem,
Trabalhar na roça.
De tanto engajamento, vão liberando enfileirados; gás carbônico, já servindo para eliminar zicas e dengues.
Sanitarizando .O Rios e nascentes já canalizados e esquecidos,
De onde; não se percebem mais. E apenas peneirando e retiram, quanto possível as shigellas e outras. E devolvem pelos canos, por onde existiam os bambuzais.
No ar, Aves gigantes silenciosas, transportando trezentos; cem passageiros. E libélulas girando suas elicies a todo tempo,
Indo para lá e para cá. Indo sei para onde?
Algumas arvores não frutíferas e fuligem , enfileiradas em calçadas, fazem as sombras para os caminhantes que; se movimentam para inalarem o oxigênio batizado para transportá-los ao organismos já acostumados.
Caminhantes que andam com uma caixinha na mão. Olhando a todo instante. Aprendendo, apreendendo, apreendendo.
Que só observando a Natureza. Que o Homem pode se reconhecer.
Qual a natureza do homem que nasce e vive nesse quintal?
Para essa pergunta. Deixo uma palavra chamada futuro.
marcos fereS
Nunca desista
Se preciso lute
Sempre insista
E escute.
Escute...
Seu coração
Lute...
Como um leão
Não desista
Persista
Não chore
Ore......
Se cair
Levante
É só sorrir
E seguir adiante
Tentar e conseguir
Lutar e vencer
Nunca desistir
E sempre agradecer
06/07/2019
Deus está sonhando
O Criador está sonhando.
Como saber?
Sua mente não está cheia
de pensamentos ocupando
espaço. É porque ali. Algo foi criado.
Se funcional? Depende como e quando
foi creado. Por isso, as diversas formas,
o o sente. Se feliz. É leve. É porque
é funcional o bastante para crear uma
realidade. Verdadeira. Boa , ou não tão boa.
Mas está ali. E um dia ela, se encaixa em
alguma história que foi plasmada.
Preenchendo o vazio do uni-verso.
Com a energia da Vida.
Da Vida nada se perde.
O que é bom para um. É mau para outro.
O que é mau para outro. É bom para um.
E assim o universo se amplia.
Pensante, vivido e sofrido.
Mas chegará o momento.
diferença não existirá.
Porque ambos os lados serão
indiferentes. Pela seleção natural.
Há de equilibrar os contrapesos.
a ponto de extinguir sentimentos sofridos.
Porque o Criador, também está aprendendo,
no agora. Ele sorri. Quando sua creação sorri.
E chora quando sua creação sofre.
O fato é: A Vida jamais se extinguira.
Pela fato de se passar para outros planos de consciências.
Ou mesmo , transmigrar para outros corpos.
Para continuar novos ciclos.
Do Criador não se perde nada.
E Ele se conhece através de nós.
E sua Neutralidade permite a justiça
na distribuição de todas as forças
realizadas.
Por isso. Não existe, nós e eles.
O bem e o mal.
Um cochilo do Criador. E tudo
muda de lugar.
Deus toma partido da Vida.
E Justiça e Misericórdia.
Ainda vão habitar o coração
das criaturas da terra.
Quando as forças já equilibradas.
o sofrimentos , ora observados
serão como o cair natural de um
fio de cabelo.
Bons sonhos Criador.
marcos fereS
A Coxia
Palco vazio.
Atores na coxia.
Começa a peça,
Donde antes não havia.
Primeira cena. Na ribalta se exibiam.
Atores interpretando. Plateia, aplaudia.
Sonhos. Queremos sonhos. E por peça isso acontecia.
Fecham-se as cortinas. Todos juntos na coxia.
Uma apertava o vestido. Outro, o script relia.
abrisse e as cortinas. E no palco subiam.
A plateia fascinada. Nenhum barulho faziam.
E a peça prosseguia. Quando o cair da lona.
Toda berlinda aparecia.
Se o que era caixa. Ribalta. Não se sabia.
Misturava-se tudo coxia, araras, atores roupas e bijuterias.
E o povo nada entendia.
Sonhos , precisamos de sonhos. Era o que queriam.
E o canastra. Que sempre queria aparecer.
Improvisou um texto. Para a peça socorrer.
E chamava também a plateia, para o teatro vir fazer.
Se subia no palco, tanta gente. Como nunca se viu.
Em certo momento? Não sabia. O que era coxia,
Caixa, plateia ou rouparia.
Todo mundo falando, todo mundo reclamando , todo mundo improvisando.
E ninguém mais se ouvia.
E da plateia se ouvia. Os sonhos, cadê os sonhos?
E pouca coisa de bom se fazia.
Fecham-se as cortinas.
E os atores saiam. A plateia não via.
E teatro esvaziou.
Era muita realidade encenar. E repetidos fatos para sonhar.
E a peça, divida. Só duas partes encenou.
A parte por detrás da coxia. E a parte, onde toda a plateia via.
Não entendendo nada. Foram o teatro esvaziando.
E o sonhos. Queremos sonhar.
O teatro estava fechado, para nova coxia arrumar.
Marcos fereS
Liberdade
É vento que nos leva pela janela,
Para as estrelas e países mais distantes,
É príncipe que salva a cinderela
De madrastas arrogantes.
É oxigénio
Que precisamos para respirar,
É o que faz um génio
O mundo mudar.
É tudo o que eu quero
E alguma vez precisarei.
No desespero...
A roubarei.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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