Poemas Anjos de Pijama Matilde Rosa Araujo

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Talvez um dia estaremos juntos e talvez tudo será esquecido…Talvez possa existir outros momentos e aí quem sabe…nem tudo estará perdido né...
hoje eu sou louco de vez, um pouco porque eu já era, um pouco porque vc me fez.
As vezes é preciso parar e olhar para longe, para podermos enxergar o que está perto de nós. Foi nesse instante que acabei te vendo. O beijo é um modo cômodo e muito agradável de se interromper uma conversa na qual as palavras não são suficientes,fácil é dar um beijo; difícil é entregar a alma.
e você pensa que não é ninguém para o mundo. Tenha certeza que será o mundo para alguém, se ficar comigo.
para falar ao vento, bastam palavras; para falar ao coração, é preciso obras.eu ouvir dizer q
não existe amor impossível; existem pessoas incapazes de lutar por ele.
o amor muitas vezes nos confude porque nos iludimos com coisas que, no ponto de vista de outras, são apenas aventura.a felicidade é uma palavra que tem 10 letras;a minha se resume em 4: Você!!!.

Você é Especial

As pessoas não veem, não podem
Não querem enxergar
Que você é uma joia rara
E difícil encontrar

Quase sempre a maioria
Se preocupa com seus defeitos inexistentes
Sem saber que as qualidades
Poderiam ser admiradas constantemente

Escrever as mais belas poesias
Não seriam o suficiente
De muito mais eu precisaria
Para definir
O que significas realmente

Apenas o brilho dos meus olhos
Poderão talvez expressar algo extraordinário
Capaz de te convencer
Que és importante
Sem precisar nada dizer

Na primeira vez que te vi
Senti o coração engasgar

Tão diferente de tudo que ja achei que queria (porque na verdade a gente quase nuca sabe se quer de verdade)
Tão seu, tão independente

É fácil falar de você
E como falar do sol, brilha, aquece, ilumina

Não sou a lua, sou meu próprio sol também
Não invejo sua luz, a admiro
Não busco te entender, apenas te sentir

O seu caminho é seu, eu tenho o meu
Faz mal torcer pra eles se encontrarem?
Querer você nos meus braços enquanto te conto sobre a ocasião fantástica em que descobri que estava apaixonado por você

Tenho lindas esperanças
De que o mundo seja melhor
Que eu me encontre mais comigo mesmo
Que eu possa ver o por do sol em um outro país
Que um dia possa te chamar de amor

As Flores são mesmo uma ironia da Sorte,pois
"enfeitam na Vida e enfeitam também na Morte".


ter..fª 06/10/2009 23:56 pm
Lord JOHN Gothic Metal

Mar, metade da minha alma é feita de maresia
Pois é pela mesma inquietação e nostalgia,
Que há no vasto clamor da maré cheia,
Que nunca nenhum bem me satisfez.
E é porque as tuas ondas desfeitas pela areia
Mais fortes se levantam outra vez,
Que após cada queda caminho para a vida,
Por uma nova ilusão entontecida.

E se vou dizendo aos astros o meu mal
É porque também tu revoltado e teatral
Fazes soar a tua dor pelas alturas.
E se antes de tudo odeio e fujo
O que é impuro, profano e sujo,
É só porque as tuas ondas são puras.

O POETA

Un souvenir heureux est peut-être sur terre
Plus vrai que le bonheur.
A. DE MUSSET

Era uma noite: — eu dormia...
E nos meus sonhos revia
As ilusões que sonhei!
E no meu lado senti...
Meu Deus! por que não morri?
Por que no sono acordei?

No meu leito adormecida,
Palpitante e abatida,
A amante de meu amor,
Os cabelos recendendo
Nas minhas faces correndo,
Como o luar numa flor!

Senti-lhe o colo cheiroso
Arquejando sequioso
E nos lábios, que entreabria
Lânguida respiração,
Um sonho do coração
Que suspirando morria!

Não era um sonho mentido:
Meu coração iludido
O sentiu e não sonhou...
E sentiu que se perdia
Numa dor que não sabia...
Nem ao menos a beijou!

Soluçou o peito ardente,
Sentiu que a alma demente
Lhe desmaiava a tremer,
Embriagou-se de enleio,
No sono daquele seio
Pensou que ele ia morrer!

Que divino pensamento,
Que vida num só momento
Dentro do peito sentiu...
Não sei!... Dorme no passado
Meu pobre sonho doirado...
Esperança que mentiu...

Sabem as noites do céu
E as luas brancas sem véu
Os prantos que derramei!
Contem do vale as florinhas
Esse amor das noite minhas!
Elas sim... que eu não direi!

E se eu tremendo, senhora,
Viesse pálido agora
Lembrar-vos o sonho meu,
Com a fronte descorada
E com a voz sufocada
Dizer-vos baixo: — Sou eu!

Sou eu! que não esqueci
A noite que não dormi,
Que não foi uma ilusão!
Sou eu que sinto morrer
A esperança de viver...
Que o sinto no coração!

Riríeis das esperanças,
Das minhas loucas lembranças,
Que me desmaiam assim?
Ou então, de noite, a medo
Choraríeis em segredo
Uma lágrima por mim!

Toda vez que eu vejo uma certa atriz de cinema em uma revista, não consigo deixar de sentir pena delas, porque ninguém as respeita de jeito nenhum, e ainda assim elas continuam dando entrevistas. E todos os entrevistadores dizem a mesma coisa.
[...]
Acho que é legal para as estrelas darem entrevistas para fazer com que a gente pense que elas são como nós, mas, para falar com franqueza, tenho a sensação de que é tudo uma grande farsa. O problema é que eu não sei quem está mentindo. E eu não sei por que essas revistas vendem tanto. E não entendo por que as mulheres no consultório do dentista gostam tanto delas.

Que eu possa tomar
banho de cachoeira. Que
eu seja a vontade de rir.
Que eu possa chorar ao
assistir filmes. Que
transforme a raiva em
vontade de me
entender. Que eu possa
soltar os vaga-lumes
que prendi em potes.
Que eu me lembre de
ser feliz enquanto ainda
estou vivo

Lembra-te, quando fomos condenados
a magoa eterna da separação,
e a dor, o exílio, os anos fatigados,
me houverem corroído o coração;
pensa no extremo adeus, nesta triste existência!
Para quem ama, o tempo é nada, e é nada a ausência.
Meu pobre coração, até morrer,
sempre te há de dizer:
Lembra-te!
Lembra-te
ainda quando paz sem termo
ele, extinto, gozar na terra fria;
e quando, em meu sepulcro, a flor do ermo
Desabrochar suavemente um dia!
Não mais tu me hás de ver;
mas, onde quer que vás,
junto de ti minha alma - irmã fiel - terás!
E, alta noite, hás de ouvir a voz desconhecida,
murmurando sentida:
Lembra-te!

Dália

Só queria te pedir desculpas...
Desculpa ter errado tanto
Desculpa se não fui forte o bastante
Mas achei que nosso amor fosse suficiente
Desculpa se não tive coragem de dizer tudo que sentia
Desculpa por todas as vezes que eu gritei, briguei e fingi não me importar
Desculpa por não ter te ligado, não ter te procurado
Desculpa as vezes que você esperou, as vezes que você tentou.
Me desculpa se eu te magoei, se eu te fiz chorar, se eu fui a causadora da tristeza em seu olhar
Desculpa se eu fui embora e não me despedi
Se eu pudesse voltar no tempo, não teria partido seu coração
Desculpa se eu não estava aqui quando você precisou
Se eu não enxuguei suas lágrimas quando você chorou
Se eu não te abracei quando você estava com medo
Desculpa por não ter estado ao seu lado
Onde quer que você esteja
Todos os dias
Por todo meu caminho
Cada passo que eu dou
Eu sinto sua falta
Daria qualquer coisa para ouvir sua respiração
Todas as noites eu rezo por você
Sei que você ainda vive após sua morte
E em algum lugar você está olhando por mim
E todos os dias eu irei sentir sua falta.

Realmente!!!

O mundo é dos espertos...

Mas!!!

O universo é dos Sábios...

Lembranças de Um Amor Passageiro.

Um dia tive ao meu lado um grande amor,
tudo era perfeito quando estávamos juntos
viviamos cada momento como se fosse o último,
aproveitarmos a vida juntos era nosso lema.

Curtiamos cada oportunidade dada por
Deus, muitas viagens, festas etc...
mas um dia o sonho acabou, todos as
oportunidades pareciam ter sido dadas,
não havia mais nenhuma, foi quando
a realidade voltou, tudo era muito bom;
nossa vida juntos eram só de momentos
felizes.
Não queria ter acordado daquele sonho
mas a vida é uma caixinha de surpresa
e hoje sinto tua falta. nossos momentos
juntos podem terem acabados, mas nossas
lembraças sempre estarão guardadas em
nossos corações.

Seu gosto ficou em minha boca.
Seu rosto em meu pensamento.
E a minha dúvida é quanto de mim
restou em você.

Mesmo que eu morra o poema encontrará
Uma praia onde quebrar as suas ondas

E entre quatro paredes densas
DE funda e devorada solidão
Alguém seu próprio ser confundirá
com o poema do tempo.

A Lagartixa

A lagartixa ao sol ardente vive
E fazendo verão o corpo espicha:
O clarão de teus olhos me dá vida,
Tu és o sol e eu sou a lagartixa.

Amo-te como o vinho e como o sono,
Tu és meu copo e amoroso leito...
Mas teu néctar de amor jamais se esgota,
Travesseiro não há como teu peito.

Posso agora viver: para coroas
Não preciso no prado colher flores;
Engrinaldo melhor a minha fronte
Nas rosas mais gentis de teus amores

Vale todo um harém a minha bela,
Em fazer-me ditoso ela capricha...
Vivo ao sol de seus olhos namorados,
Como ao sol de verão a lagartixa.

Quem sou eu?
Sou quem o injusto,
o invejoso,
o falso,
o preconceituoso,
o hipócrita e o mentiroso
jamais serão.
Sou meu próprio espelho,
olho no meu olho e vejo meu coração.

Não quero lembrar do passado...
Porque dele só restou dor.
Não quero lembrar da dor que senti, porque ainda sinto dentro de mim.
Quisera eu esquecer de tudo que passou...
quisera eu não sentir o que ainda sinto...
Muita dor ... muita tristeza...muita saudade...
uma mistura de sentimentos que estão me matando lentamente por não saber viver o presente...e sim viver do passado.

Sei que sou imperfeito...
Mas é minha imperfeição que
me dá o devido sabor.

Cultivar o deserto
como um pomar às avessas:

então, nada mais
destila; evapora;
onde foi maçã
resta uma fome

onde foi palavra
(potros ou touros
contidos) resta a severa
forma do vazio

Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.

Carlos Drummond de Andrade
ANDRADE, D. Lição de Coisas: poesia. São Paulo: J. Olympio, 1965

Nota: Trecho do poema Para Sempre Link.

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