Coleção pessoal de simony_magalhaes

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Certo como o dia de amanhã
Que mesmo incerto, há de chegar
Sem medo de errar
Ou coisa parecida
O maior medo da vida
É não saber amar
Ou não se entregar
De corpo, alma e coração
Ao que te faz se sentir viva.

Meu bem, o tempo passou
Há tempos éramos crianças inocentes
Ontem mesmo, adolescentes
Hoje queremos ser amados na mesma intensidade que amamos, sofremos
E sofrer é crescer, saber lidar com o desgosto
Viver mesmo que sem gosto
Pois a vida é feita para viver
Com o coração partido, quebrado
Sem forças
Sem o sol brilhando feliz
Sem o calor dos seus abraços
Sem seus beijos que me calam
Sem ter você para mim
Mas, tudo um dia tem fim
A solidão se vai
O sofrimento passa
Viver começa a ter graça
Pois um novo amor chegou, enfim.

Ouve a minha voz
Bem ao pé do ouvido
Sente a minha dor
Está tudo mal resolvido
Mas deixe que o tempo
Nos mostre quem somos
Esqueça o encanto, deixe estar
Nem venha com esse papo furado
De que sente muito
Já estou farta do auê que você causou aqui
Então vá, que a ferida se cura
E as cicatrizes viram espinhos
De uma rosa que já viveu
Por mim.

Quando estou ao seu lado
Fico sem jeito, até perco a voz
Mil coisas para falar e a garganta dando nós
Talvez seja isso o que o tal amor faz
Talvez eu seja incapaz
Mas meus olhos dizem tudo
Mesmo que o coração esteja mudo
Tente ouvir a voz da solidão
Misture com um balanço e faça uma canção
Depois me chame para dançar
Na rua, atrás de um muro, em qualquer lugar.