Poemas a um Poeta Olavo Bilac
Ame os sentimentos, talvez até algumas pessoas, mas não entregue a sua vida a elas
Um dia longe de você é uma eternidade - disse eu ao meu amor platônico.
Ah, como eu queria que esse amor fosse real,
Como queria que não fosse só uma ilusão
Me magoa saber
Que estou cultivando um amor que além de não ser recíproco
Pode vir com rejeição ou indiferença
Da outra parte
É corrosivo saber
Que o amor
Se planta
Mas não se colhe
Não, nem sempre
Você pode amar e sofrer
Sozinho
Como queria ser
O amor da sua vida
Pois sem querer
A minha vida
Já te dei
Como dói os amores que já foram escritos
- Em algum lugar nas estrelas -
E não se podem apagar
Porque se sabe que eles vão deixar marcas
E essa história vai ser escrita sozinha
Mas, o amor não pode ser solitário
Não
O amor é o oposto à solidão
O amor é a saída para os corações magoados e solitários
Então, sei que o seu amor
Não é pra mim
Mas, eu estou para o seu amor
Assim como os filmes e contos de fadas estão para a vida
Deixo aqui, então, com carinho
A lembrança do meu amor escrita
Para ele não existir sozinho
Pelo menos pode fazer companhia
À poesia
Ou quem sabe a um outro sofredor.
(Dói demais amar sozinho).
"Um dia, o sol admitiu:
Sou apenas uma sombra,
quisera poder mostrar-te a infinita incandescência
que lançou minha imagem brilhante.
Quisera poder mostrar-te, quando você se sentir só ou na escuridão,
a surpreendente Luz do seu próprio Ser."
Menino!
Amar é para os tolos
Que amam como o vento
Ao bater numa flor
Há num peito um calor
Naquele menino
Um sorriso bonito
Num mundo de dor
Várias almas perdidas
Sofridas,amargas e feridas
A procura de amor
E uma vida com cor
E nessa vida paralela
Aquele menino
Encontra o amor
Minha Alucinação
Agora não. Em outro momento, outra hora, outro dia; dia de intensa agonia, revoada de emoções, instante agonizante, desgraça em sintonia.
Fujo e rogo no dia a dia; me refugio na filosofia e pergunto amiúde à Alma Mater: “O que é a teogonia?”
Sem entender seu significado, cambaleio desnorteado. Caio, grito, choro, vou a nocaute outra vez.
Volvendo à caminhada, me surpreendo: Eu encontrei minha Pasárgada! Meu Deus, que alento!
Tempo bom já foi passado e à Bandeira, meu amigo do rei, eu agradeço, mas já chegou certo tempo em que muito provavelmente já dizes: “Certo, perdeste o senso”.
E eu vos direi, no entanto: “Enquanto houver espaço, corpo, tempo e algum modo de dizer não, eu canto”.
Eu canto novamente: para entender a mim - falso, louco, demente – e a teogonia que venha a ser contraparente, terás que, como Bilac, ouvir estrelas.
Os ciúmes de Hera
Reza a lenda que Zeus
Ao vislumbrar Alcmena
Ficou tão extasiado
Que se pôs a escrever um poema !
Mas o problema
Foi que o divino poema
Aos ouvidos de Hera chegou
Que ao ouvi-lo, virou uma fera
E a seu Senhor exclamou :
Quem é esta reles mortal
Que ousa me desafiar ?
A mim, a poderosa Hera !
Eu , que vivo no Olimpo
Vou agora passar isto a limpo
E ninguém vai usurpar meu lugar !
Como tiveste coragem, marido Zeus
De dizer nestes versos teus
Que eu, Hera, já era !
Que agora chegou a vez dela
Viver ao lado teu !
Tú que ouses ter filhos com ela
Minhas serpentes darão cabo de sua prole
E nao haverá quem a console
Recorrerei à Marte, à Hades, à Netuno
Irei até o fim do mundo
Pois a Deusa maior sou eu !
Olavo Bilac, um dos poetas mais famosos do Brasil é considerado “Príncipe dos Poetas Brasileiros”, suas poesias abordavam temas da realidade do país, fato que o levou a prisão por duas vezes. Além de belas poesias, escreveu a letra do Hino da Bandeira Nacional.
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Ter aquilo que temos de valioso nem
sempre e objeto, olha pra novos horizontes significa está vivo ,feliz , amado , agradecido pelas oportunidades que vem ao nosso favor, ter um caminho e nunca mas nunca olhar pra trás , o passado te derrubar de uma forma que pensávamos que não iríamos cair....
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🌼❤️
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Ao olhar pras estrelas lembrarei de você
(Mas será mesmo que você e minha alma gêmea?)
Ao lembrar seu doce olha ,da sua boca que nunca esquecerei
(Lembrava como tudo era bom e agora tudo se desaba)
E em pesar que tudo começou com um simples oi
(E como pra voce e fácil dizer tchau )
Sempre foi como um conto de fadas e como eu te amava, você era meu mundo
(Apesar dos tempos difíceis, dos ciúmes ao ponto de me trancar , nunca irei esquecer da pessoa em que conheci pela primeira vez)
Como e triste vel@ mudar....
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🌼❤️
"Um filho é a prova viva que você passou
por este mundo e que amou alguém
e que frutificou".
Haredita Angel
29.11.13
PÁGINA ÍNTIMA
Meus poemas tão cheios de ilusão... os perdi
os deixei de cantar, mansos, estão no destino
apertando a sensação, tão solitários, os dilui
lastimando ou rindo no meu poético destino
Era boa canção de um coração de um menino
singelos versos, e que não feria, se então sofri
feliz fui, muito adquiri no trançado do figurino
pois não sabendo, entretanto, que iniciava ali
Aí, cada pranto, cada sorriso, cada um norte
e a sorte, a quimera, a inspiração, ora brando
ora forte, mas sempre com o sonhador porte
Ó página íntima, tão cheia de ilusão querida
Da lembrança, saudade, a lágrima chorando
Sigo eu em outros poemas, à minha vida! ...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Araguari, MG – 25/07/2021, 15’55”
Flores
Flores me são poesias
Onde há tão bela flor
Os poemas são magias,
Bálsamo do poético amor...
© Luciano Spagnol -poeta do cerrado
Julho de 2020, Triângulo Mineiro
SONETO INDIGENTE
Na entranha dos poemas tenebrosos
O silêncio parece ter palpitante vida
E a solidão, sobre a poética refletida
Traz ocos e sentimentos impetuosos
Pela sofrência, em salmos lamuriosos
Sussurra a prosa em uma rima sentida
E a versificação senti tão enternecida
Os cânticos rumorejantes e vultuosos
Em odes sombrias, a privação, o pesar
Ah! soneto indigente, deixai-me livrar
Da situação importuna que tempestua
Priva-me do verso esfolado, crucificado
A aflição, as matinadas, de um passado
Que suspiram na poesia sibilante e nua!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
Maio, 16/2022, 18’16” – Araguari, MG
POEMAS TRISTES
Poemas tristes, são gemidos da alma, presente
Cansados de poetar pesar, cansados de chorar
Poemas que cantam o canto tão sofregamente
E para depois no verso, então, a dor lacrimejar
Vagam neles o desencontro, o engano somente
Como a solidão no sentimento a desconchegar
Que parte a emoção no perdido sonho da gente
Poemas tristes... vós sois a frustração a poetar
Versam, com o olhar comovente, sem vontade
Traçando com sensação aquela dura saudade
Num refrão de apatia e de infinita insatisfação
Ah! poemas tristes, quanta narração sombria
Quanto sussurro e nostalgia, na infeliz arrelia
Arrancando suspiros e prantos da inspiração
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
17 junho, 2023, 15'20" – Araguari, MG
SOMBRAS
Guardo poemas soturnos e cinzentos
Numa inspiração desbotada, sem luz
Suspiro no verso sentido, que traduz
A minha poética, cheia de tormentos
Tem tons, inquietos, ais e lamentos
Nos sussurros, a poesia me conduz
Choro e apertos numa pesada cruz
Poetizando estes árduos momentos
E cada sentimento, então, aí figura
Sofrência, enchendo de desventura
A prosa que só queria, apenas amar
E triste, poeto e sinto, sofro e enleio
Vejo tudo feio, tenho o coração cheio
E, a noite sombria, a passar devagar.
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
13 abril, 2024, 19’32” – Araguari, MG
Levemos a descaracterização da palavra escrita para o lado bom, há coisas engraçadas, acabamos por dar muitas gargalhadas das palavras descaracterizadas por mentes descerebrizadas literalmente.
Amor, amo o imperfeito do sentimento. Do amor é o recôncavo imperfeito do sentimento avassalador da nostalgia do amor, a garganta seca que busca sentimentos da desgasante imperfeição do amor.
era pra ser apenas uma aventura...
mas havia tanta ternura e carinho envolvidos,
que se fizeram passarinhos nos céus, nas alvuras do desconhecido...
se perderam no vento se amaram e se desprenderam do tempo, insólitos...
E nada será igual ao que foi antes
Sempre uma nova história surge
O tempo é fera afina a garganta e urge
Agiganta os sonhos com não e sim
Escrevendo o momento bom ou ruim
Vai guardando as memórias
Para um novo princípio sem fim...
Assumida autora...
Sonhadora dos alvorares
Aspirante a passarinho voejador
Que pousam nos pessegueiros e tantos pomares.
Bichos de penas favorecidos com seus plumares e cantares em plumados de amor.
Fato!Andas...
Curtindo a vida adoidado
Ô coitado se drogado
Não sabe o que é curtir não!
A vida se curte de cara limpa
De alma límpida
Por pura convicção
Há corações e coração.
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