Poemas a um Poeta Olavo Bilac
O que canto em abundância
são retratos de saudade...
És a flor da minha infância
E um cartão de identidade.
I
Nas passagens do rossio
o colorido do ervado,
velhas eiras, algum gado
e cem anos de pousio...
Na riqueza do teu brio
eu vivi sem importância,
sem o vício da ganância,
no carinho do teu leito,
é sincero e por direito
o que canto em abundância.
Ii
Para sempre a minha escola,
o meu teste de memória,
professora dona Vitória
e mil sonhos na sacola...
Sua imagem me consola
num padrão de eternidade,
vi em ti a liberdade,
muita força e muito medo,
e as promessas dum brinquedo
São retratos de saudade.
III
Aquela imensa multidão,
as promessas arrojadas,
com pessoas encantadas
oferecendo a exaustão...
Boa-Nova e devoção
demonstrados na constância,
o teu povo em abundância
vê passar mais um petiz,
mas que hoje ainda diz:
És a flor da minha infância.
IV
És a página mais amena
no meu livro desfolhado,
o sentimento emocionado,
a nostalgia que me acena...
Neste abraço para Terena
há carinho e amizade,
e aquela fraternidade
que eu guardo de criança...
foste tu a minha esperança
e um cartão de identidade.
Eu bebo de qualquer maneira,
não me nego à diversão,
e durante a tarde inteira
só vou beber um garrafão.
I
Essa coisa do beber
vos conto meus amigos,
é este o destino que sigo
só para me entreter...
Já estou quase a ferver
por uma bela macieira
ou então uma bagaceira
daquela que não se fez,
bebo-a toda de uma vez,
eu bebo de qualquer maneira.
Ii
Essa é só a primeira
porque o vinho vem a seguir,
e o prazer do engolir
parece que tem cegueira...
A cerveja tem dianteira,
e o whisky, pois então,
bom é tê-lo sempre à mão
seja de noite ou de dia,
com um jarro de sangria
não me nego à diversão.
III
Bebo tal qual um leão,
não rejeito o absinto,
meus amigos, não vos minto
que é quase uma paixão...
pois bate-me o coração
por uma pinga de primeira,
penso só na bebedeira,
quase chego a estar morto
por uns litros do bom porto,
e durante a tarde inteira.
IV
O meu estômago é uma feira
de tanta mistura que faço,
desde o vodka ao bagaço,
do gin à aldeia velha,
bebo tudo o que me dá na telha...
Chego a não ter um tostão,
peço fiado na ocasião,
disso não me envergonho
e para provar o medronho
só vou beber um garrafão.
Tem muito mais alegria
e no Alqueva um bom iate
quem assiste à cantoria
com mil sopas de tomate.
I
Vê-se o tempo a manobrar
nesta louca embriaguez,
vai-se o dia, chega um mês
e o tempo custa a passar...
Com a cabeça a divagar
nesta dura antinomia,
vai-se o mês, vem mais um dia
da nossa sobrevivência,
e quem come a paciência
tem muito mais alegria.
II
A medida do telhado
faz a porta da entrada,
e em cada assoalhada
o tamanho é limitado...
O sofá é mesmo ao lado
de onde havia chocolate,
num pequeno escaparate
resta o jogo dos milhões
onde compra as ilusões
e no Alqueva um bom iate.
III
Santas casas portuguesas
solidárias nas esmolas,
dão aos pobres das gaiolas
o que sobra das riquezas...
São luxúrias, são pobrezas
desta vã egolatria,
onde tudo se esvazia
numa ordem movediça,
e tolera a injustiça
quem assiste à cantoria.
IV
Todos cantam em voz alta
o que diz A Portuguesa,
vê-los juntos é uma beleza
nessas luzes da ribalta...
Que se anime toda a malta
sem princípios de debate,
e o convívio é um biscate
desigual e pouco humano,
que se farta todo o ano
com mil sopas de tomate.
A verdade entusiasma
por ser bela e transparente,
mas também é um fantasma
que incomoda muita gente.
Como quem sopra um
dente-de-leão gentil,
soprei cada beijo
na direção do tempo,
para que do meu amor
você não tenha receio.
Quem sabe ser a Lua
platinada que corteja
os ciprestes e cedros
da tua planície fértil,
também nasceu
para ser a tua estrela.
No teu céu noturno
dançam as pétalas
das acácias porque
sou o sonho da época
de menino e não sou
nem próxima de lenda.
Quem no íntimo céu
é dele sutil habitante,
teu fascínio bem sabe
que mesmo que resista
não há nenhum escape
do meu aroma de estepe.
Do destino sou a resposta
trazida pela tua oração
a ocupar sedutora, devagar,
e constante o coração:
o sublime bálsamo de amor
que o tempo não há de negar.
Lembre-se que você não é o outro e o outro não é você antes de apontar um dedo ou tomar uma atitude drástica.
Pensar como o outro recebe certos acontecimentos pode ajudar muito no convívio.
O luto do relacionamento é um ritual que se deve cumprir quando se termina um romance não importa o tempo, ele deve ser cumprido com sobriedade.
O luto do relacionamento deve ser feito de forma socialmente controlada para não se tornar em um problema acessório para você ou para quem quer que seja.
Não se deve arrumar outro relacionamento em seguida e não se tornar um peso na vida dos amigos que não têm nada a ver com isso.
Os seus amigos não podem parar a vida por você e nem serem tratados como possíveis "tapa-buracos" do seu fracasso sentimental (ou mesmo entrarem no espectro para se tornarem pretendentes) e da mesma forma uma pessoa que possa ser um provável romance.
Fique na sua. Relaxe. Não perturbe ninguém. Busque se refazer alimentando a sua vida interior para você ser uma boa companhia para si mesmo, para os seus amigos e para o seu futuro romance.
Vivendo a protagonista
de um romance único,
e a tal hippie solitária
andando só pela estrada
recriei a corda e a fibra.
Para dizer que as guerras
e prisões de consciência
não são necessárias,
Tive de erguer guindastes
de papel bem no meio
das famosas praças
do coletivo inconsciente.
Neste Quarto Crescente
que se cultive tudo aquilo
o quê realmente importa
no nosso continente
e pelo mundo inteiro afora.
Porque a liberdade ainda
não veio para muitos,
as canetas fuzil
não foram quebradas,
A injustiça segue resistente
e as papoulas brancas
ainda não floresceram.
Você sabe que ao teu bonito
coração é que estou falando:
a coroação virá por tua mão,
Odiar nunca foi necessário
e por todos nós jamais será.
Quando o Sol se por
no horizonte Oeste,
ainda assim estarei
remexendo com cada
um dos teus sentidos,
com iguais trejeitos
que bailam os oceanos.
Com meu pensamento
diário pouco a pouco,
preparei o teu território
com a minha rebeldia,
e todo o sentimento
de puro enamoramento.
Muito mais próxima
estarei com vitória
expressada em mãos,
para mais brilhante
coroar o meu Júpiter
com a mais extasiante
das minhas confissões.
Invocando assim toda
a delícia e teu espírito
amoroso em festa,
Como as perseidas dão
voltas ao redor da Terra
e as flores na primavera.
Seta na paz pregada
no teu balcão romântico,
a Lua sempre ao redor
destravando as guardas
da timidez e a espera
do beijo que tanto quero
sem nenhuma desfaçatez.
O kajal da noite
escureceu o céu
do teu Afeganistão,
E com cada um
que sofre está
entregue o meu
coração de poeta.
Creia com firmeza
que as estrelas
só habitarão nesta
profunda escuridão,
se a tua dedicação
for a mesma que
Mecnun daria com
todo amor à Leyla.
Somente através
dos sorrisos
das tuas mulheres,
das crianças
e do esplendor
da Natureza se têm
todo o real poder
de restaurar
o teu temperamento
endurecido pelo tempo
e a tua Pátria ferida.
Sob o porvir de todas
as luas no teu Oriente
tens o dever de ser
forte dando proteção
aos mais frágeis,
e de ser gentil com
os teus heróicos anciãos.
Permita-se ser céu aberto
ao Sol da bondade,
inspiração de paz,
oração em elevação
com gratidão repartida
como pão a multidão
pelo dom da vida
para fazer o melhor,
e ver a tua terra reflorescida.
A Lua Vermelha em nossa
terra não tem sido normal,
um prelúdio alertado do Mal
que os avisados deveriam
ter acatado o limite natural,
e ainda quero crer
que o Bem vence o Mal;
Não há nada que me faça
esquecer que só o amor
a existência importa no final.
Eles não tiveram a chance
de um minuto de paz
para na vida parar para pensar,
A maior lição aprendida
com o Cemitério dos Impérios
foi a sagrada hora de parar;
A tempestade vai passar
e o sofrimento irão superar.
Nós temos nas mãos tudo
para nossos destinos
ao passado não regressar,
Quando os poderosos
despejarem sobre nossas
cabeças os seus infernos
e levarem a crueldade
extenuante os mais frágeis,
Não devemos nos igualar
com quem está por cima
e a vida não vão nos devotar.
Não podemos nos entregar
ao abismo da ferocidade,
O importante é plantar flores
e a paz entre nós cultivar,
não viemos aqui para chorar,
Reunir esforços para obter
os frutos da tranquilidade,
tudo na vida pode melhorar.
Nós brasileiros nunca tivemos um minuto de trégua, a guerra contra nós tem sido silenciosa, longa, psicológica e econômica.
Não conheço um momento real onde a nossa gente tenha respirado verdadeiramente, pois sempre andam conspirando contra o nosso bem-estar e manipulando para que sejamos ruins uns com os outros para defender projetos de poder que não nos pertencem.
Peço que nesta "Semana da Pátria" ao Senhor dos nossos destinos: que seja uma semana de reflorescimento dos nossos valores patrióticos, morais e humanitários.
Nas profundezas
da América do Sul,
Se tornar um preso
de consciência tem
sido muito comum,
A prisão não escolhe
fardados ou paisanos,
Ela vem como uma
onda carregando
quem pensa diferente;
E neste Natal ainda há
um oceano de gente
sem hora da pena cessar,
As queixas são tantas que
tenho medo nelas me afogar.
Minha dama plangente
do Hemisfério Celestial Sul,
Um dia tu haverás de ser
das garras imperiais
para sempre libertada,
Minha Pátria Imortal Pátria
sob a proteção do Condor
acredite que tu será resgatada.
Sem freio e sem receio
como um infante
que corre sem
medo de cair,
Assim flui o meu
sangue para onde
o meu peito quer ir,
onde vive o meu
veludo celeste que
em ondeamento
provocou um mundo
todo de desejos
que não saem mais
nem por um instante
dos meus pensamentos.
Foi o céu que trouxe
o beijo algodão-doce
e o nosso divino amor,
Um sempre irá
para onde o outro for.
Para salvar a vida de um preso político muitas das vezes é necessário deixar claro que a sua intenção não é de desestabilizar um governo,
e sim demonstrar que seu foco
é a vida do preso político
e nada a mais.
Foi um lance louco,
quando nos vimos
grudamos um no outro
mais do que chiclete,
Uma história de amor
que a dois compete,
Um pacto indestrutível
que ninguém se mete.
Oficiais superiores que se permitem acatar um Governo para invadir outro país são a pior estirpe do planeta Terra e merecem ser humilhados por onde passarem.
É o quê penso de todos os oficiais do mundo que se permitiram obedecer e praticar barbaridades contra vários países.
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