Poemas a um Poeta Olavo Bilac
SANTIAGO SANGRA
Quando tudo já está complexo
Velha Santiago que surpreende
De deixar qualquer um perplexo
Tomara haver o que se emende
Seja “Querétaro melhor”
Não só em seus altos padrões
Traga São Tiago o seu fervor
Sem violência e mais florões
Lugar de pedras e penhascos
Volte a um cenário menos bruto
Que seu esporte seja tlaxco
E o bom combate o seu fruto
E venha mais um Santo Eclipse
Em seu cavalo cor de Paz
Empunha tua espada em riste
Pra deixar o sangue pra trás.
SÓ DEPOIS
O que virá depois?
Um furor radioativo?
O que será que sois?
Ser humano perdido?
Interrogação pois?
Covarde destemido!
PELEIA ESTOICA
Pode-se fugir do paranoico
Ao se ter um pouco de controle
Embora nem tudo seja estoico
Não se tem fração na boa índole
É de arrepiar o epitélio
Ao ser feliz mais racionalmente
Nas meditações de Marco Aurélio
Governar a sina humildemente
Muita coragem e disciplina
Pra poder enfrentar o destino
Deixar leve o balanço das crinas
No bom desafio manter o tino
Achando espaço pra reflexão
Essa passagem não fica a esmo
"Praquela" maior aceitação
Na melhor peleia que é em si mesmo!
SOPESAR
Enquanto um projeto tremula no topo da ideia
Na vibração incandescente da fé e da esperança
O derrotista complica, pessimismo alardeia
Um peso para o progresso e para a perseverança
Não se trata de insensatez e nem panaceia
Mas permitir sopesar os anseios de mudança
Trazer pra execução o que a coragem custeia.
CERTEIRO
Eis um baita problema
Refoge ao controle
Pronunciar a blasfêmia
Não te faz melhor homem
Sobrará só felema
Dispara: não amole
Vai na mira o teu lema
Que o alvo te engole!
ANJO DA "GARDA"
Luz que deveras confiou
Um Anjo que lhe impulsionou
Pra novas rotas apontou
E com piedade embalou
Pra ser feliz ele voou!
VEIOS
E o trem partiu
Ficou o vazio
E um arrepio
Não dei um pio
Me fiz de frio
E por um fio
Brotou um rio
A Deus confio!
LANHAÇOS
Bem no momento do desafio
Anda na espinha um arrepio
Apesar de algum golpe do medo
É na coragem que eu me sedo
Indolor às peleias da vida
Vão lacranando o homem da lida
Lesam afora o peso dos anos
Meio domando o sonho aragano
Com toda força há que prosseguir
Na mesma senda de um David.
MISTER
E foi ali: mergulhado no firmamento
Bem Te Vi: no apelo de um pareamento
No exato Fiel entre a noite e o dia
Algum gosto de fel na rotina vazia
No balanço da vida algum feito é preciso
E diante de Ti não há que ter indecisos
Muita Força e Coragem a sina requer
Justificar a existência se faz mister.
SUPORTE
E o que se chama de sorte?
Um trabalho de uma vida?
Num revoo de sul a norte
Foram muitas idas e vindas
Pra conquistar algum aporte
De muito esforço na investida
Fazendo frente a um suporte
De bela história construída.
ANTÍDOTO
Parecia caminhar sob o mangue
Cada passo um atoleiro iminente
Muitos querendo ver brotar o sangue
Das sobras daquela alma indigente
Que tombou várias vezes neste ringue
Ainda é mira pra pedras pendentes
Alvo gelado sem amor entangue
Dorme empatia, ninho de serpente
Só veneno, sem um perdão que vingue!
CATAPULTA
Muito menos que uma vítima
Talvez seja um predador
Não importa mais a crítica
Bem mais vale o amor
E sem pretender perdão
Procurando uma desculpa
Desamarra esse cordão
E liberta a catapulta.
CAIOU A CASA
E o que foi lar virou escombro
Caiu a casa do Abreu
Um santiaguense sem mais forma
Falou da vida e seus tombos
E com palavras mundo ergueu
Caiou na alma uma reforma!
PRUDÊNCIA
Quando carente tudo atropela
Não pensa e nem vê a sua indecência
E nem um remendo há de servir
Na explosão sempre há falta dela
Na reflexão matiz de prudência
Pintando a sabedoria de agir.
COLAPSO
No princípio era um palácio
Por isso nem comecei
De pensar veio o cansaço
E por isso me entreguei
Já na base o colapso
E a culpa é de quem?
SEPARAÇÃO
Pro bem-estar desse mundo
Nem sempre um corte profundo
Apesar da cicatriz
Vai te deixar infeliz
Mas ficar acomodado
É que te deixa encodado
No rastro ficam pegadas
Pro belo sejam lembradas
Mas o que não foi tão bom
Sirva pra evolução!
ATINO
Várias coisas abomino
Que não sejam meu destino
Continuo um peregrino
Esperando ouvir o sino
Cujo som eu procrastino
Que desperte para o tino
Sob a luz de algum ensino
A mim mesmo sabatino
Em resposta aos desatinos
Experiências aglutino!
BERÇO ESPLÊNDIDO
Trabalho que embala o sono
De um corpo meio cansado
É "sorte" que veste o sonho
Que acorda realizado.
DINAMITE
Eis que estás por explodir
E mal cabes em ti mesmo
Os problemas implodir
Um a um perdendo o medo
Sempre há brecha pra sorrir
Dinamite no rochedo.
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