Poemas a um Poeta Olavo Bilac
Em mil vidas eu seria grata por você ter me tornado poeta. Mas até hoje eu não entendi porque meu coração precisou ser quebrado.
Do coração, o poeta fala de amor.
Do coração, brota o amor, que na poesia é transmitido. Do coração, nasce os melhores sentimentos!
Por muito tempo fui poeta, fui escritor, em busca das facetas do amor. Passou-se o tempo e o amor se tornou mais complexo que antes, apesar de parecer tão simples ao meu olhar infantil. Engoli filmes, livros e tudo mais que era romântico. À procura de saber o que era o amor, a paixão, o ardor. Mas... mesmo jovem, hoje sei que o amor em si, é algo bom, porém se perdeu e é muito difícil de encontrá-lo em alguém. Inclusive em mim. Mal suporto mais escrever poemas e cartas apaixonadas, falto vomitar vendo, ouvindo ou lendo qualquer cena romântica. Não é aversão, é porque eu tenho os meus problemas emocionais. Não me encaixo em padrões de status de relacionamento, não sou solteiro ou sozinho, sou alheio. Tentei tanto entender o amor, mas esse tipo de amor não é para mim. Eu amo o céu, o mar, a natureza, música, os animais e outros. Entretanto mal olho o céu, mal vou ao mar, minhas plantas estão vivas porque minha mãe que lembra de as regar, passo semanas sem ouvir minhas playlists e tem vezes, que mesmo em casa o dia todo, nem vejo o meu cachorro. Mas o amor romântico não é para mim. Essa coisa de se você não se arriscar, nunca vai saber, é balela. Toda vez que me arrisquei, fui alvejado. Quando dizem sorrindo que isso é algo de momento, que passa, que vou encontrar alguém, eu não encho os meus olhos de esperança. Eu desisto de buscar entender o amor, minha jornada aqui acaba, não haverá mais poemas ou escritos meus. Jovem desisto porque o vazio que habita em mim é algo incurável e muito maior que a vontade de ser recíproco. Voltarei a dormir agora e sabe lá quando verei o mundo lá fora mais uma vez. Ou mesmo acordarei.
Ser poeta é
Voar nas mais
Simples palavras
É buscar os sentidos
É escrever a cada paixão
É ser livre
Com apenas
Lápis e papel
É dar vida à aquilo
Que se julga inútil
Ser poeta é não enxergar o fim...
Por que não posso escrever versos tristes?
É bom descrever o amor, mas como dizia o poeta:
__Todo grande amor só é grande se for triste.
O sofrer faz parte do nosso viver, sofremos, e assim
Valorizamos os momentos de alegria e prazer.
Por que um poema triste tem que ser autobiográfico?
Evidente que alguns de nós já teve desilusões, já derramou
Lágrimas copiosas pelo fim de um amor, ou pela
Perda de um ente querido, pela nostálgica e infeliz saudade.
Escrever sobre amor é descrever o som das águas que
Caem vertiginosamente de uma cachoeira virgem, salpicando
Filetes de luz colorido para extasiar os olhos de quem ver.
É falar do calor de um abraço apaixonado, ou de um
Beijo molhado de paixão, onde duas pessoas sentem
Fascinação, se querem, se amam....
Posso descrever que a brisa que vem do norte traz o
Cheiro do amado de alguém, que com esse cheiro relembra
Noites de louca e inebriante paixão que faz a alma sorrir.
Posso escrever sobre o orvalho que brilha aos primeiros raios de sol,
Como posso escrever sobre esse mesmo orvalho que embasa o vidro da
Janela e faz a menina chora desenhando no vidro um coração partido
Pela dor da angustiante saudade.
Posso também escrever sobre velas que enfeitam a banheira
Para um prazeroso banho a dois, como também posso
Falar do tremular das chamas dessas mesmas velas a zelar
Por um corpo que sem alma, pálido pelo o frio mórbido da morte.
Enfim... Posso escrever o que quiser sem que seja necessariamente sobre
A minha pessoa, o que não implica que já não escrevi derramando lágrimas
De dor... De saudade... De uma paixão que se foi do nada.
Luly Diniz.
04/04/18.
Asas de borboleta
E o poeta
Hoje
Olhando pra beleza
Na natureza
As vê
Bailando no ar
Cantando
Sempre com seu par
E descobre
Que são feitas
Feitas de amor
De único amor
Amor eterno
Em todas suas vidas
Vão se cuidar
Não se apaixonam mais que a primeira vez.
Cuidaram dos filhos
Da prole em conjunto
Estarão juntas até o fim de seus tempos
Elas têm pena do poeta
Penas verdes, azuis, vermelhas.
Até já doaram algumas de suas penas
Para que ele escrevesse sobre Amor
Pois só existe um pra elas
Mas o poeta,
Cego,
Nunca viu o exemplo delas
De viver uma vida inteira
Sem se lamentar ou chorar
Só o cuidar de seu par
De amar.
E esse é o Amor que o poeta
Idiota e pateta
Sempre quis cultivar
Hoje ele olha pras araras
Chora
Porque deixou seu amor
Ir embora
E agora voa
Mais rápido que um atleta
Tropeça
Bate
Corre
Volta a voar
Quer lutar
Quer chegar logo perto,
De novo, de seu amor
Que já quase não alcança
Mas ainda insiste em estar lá
Deseja abandonar o lápis do lamento...
Quer ser sereno
E de seu amor cuidar
Jogou longe sua régua
Que de medida certa
Fazia as linhas retas
E fazia sua vida regular
Quer abandonar tudo
O trabalho
A vontade
O seguro
Só pra ter seu amor no altar
Mas hoje luta
De asas quebradas
De alma rasgada
Quer ser AMOR e amar.
A poesia desperta a sensibilidade para as pessoasno mundo, nas artes, nas palavras, na vida.Opoetaé necessário para que possamos atingir os nossos conhecimentos em nossa plenitude...
A vida é feita, de partes, metades, histórias,
detalhes inimagináveis, diz a letra de uma música.
A vida é segredo desde o seu início até o seu fim.
E a certeza... Só teremos quando a verdade se traduzir em amor.
Meu poeta, traga-me flores!
Olhei, até onde a vista alcança
Sua imagem em minha mente dança
Com seu corpo brilhando ao luar...
Caminhei, apesar da distância
Quis te tocar além do possível
Seu amor se tornou divisível...
Voltei a chorar feito criança
Queria um amor indestrutível...
Errei, meu poeta insubstituível...
Agora choro sob o luar
Com vontade louca de te amar
Mas se acaso vier, traga-me flores
Perfume minha vida
Sozinha fico a te esperar...
Mas se o acaso não permitir
E dessa vida eu...Você...Partir...
Haverá flores ...No ritual da despedida!
Sentirei o perfume das flores recebidas
Viverei ou morrerei por te amar!
Meu Poeta eternamente confessa fingir que é dor a dor que deveras sente...
Eu confesso veemente, nadando contra a corrente, que finjo não sentir dor, mesmo quando é dor me faz latente. Minto tão perfeitamente, em alma, corpo, mente.
Se é para ser fingidor, finjo prosperidade. Não admito a dor. Nem falsa nem dor verdade.
Mas que linda a falsa dor.
Emociona, convincente. Mas Pessoa mente dor. E é Caeiro, Reis, e tanta gente. Pessoa e mais que escritor. É ator, é Gênio, expoente.
Eu só finjo não ter dor . E a vida ou acredita ou me entende?!
Decisão
- Dizei-me poeta,
Uma palavra
Mais bonita
Que avante?
- Doravante!
É mais
Que uma decisão,
Para seguir
Rumo ao futuro,
Trilhando os sonhos!
Além da utopia!…
Alguém que entenda meu coração de poeta?
Que chora tantas dores, vive tantos amores e na solidão, as vezes faz festa
Que sofre calado
Bate alarmado
Transbordando esperança
Quando nada mais resta.
Eu não sou poeta
A natureza que é bela
Tem os mais lindos detalhes
Belos céus e mares
A maré que nos faz pensar
A paisagem que nos faz sonhar
E toda positividade que traz
Nos deixa em paz
Livres para viver, sonhar e amar.
O poeta e a flor 2
Minha frágil e linda flor,
O poeta é às vezes insensato,
Jamais entenderia a sua dor,
Ainda quer ser seu namorado?
Por isso lhe pediu perdão,
Daquela forma chorando,
Dizendo que à amava de paixão,
Que era a flor que ele estava procurando.
Nos jardins de todo o universo,
És sempre uma flor rara,
A minha inspiração para um verso,
Uma linda rosa clara.
Rosa ou flor?
O poeta é ideal?
Sem permissão, não atua o amor,
E sem o amor impera o mal.
Tu és flor de uma era,
Nunca a dor, és primavera,
Seu odor de aloevera,
Deusa,sereia,pantera.
Flor que o poeta ama,
E por ela nutre um louco desejo,
No escuro da noite ele à chama,
Saudades loucas do seu beijo.
Beijo doce e molhado,
Sensual e eloqüente,
Beijo que me deixou apaixonado,
Beijo intenso de adolescente.
Lourival Alves
Poeta eu não sou.
Não sou poeta nem ao menos sei escrever, mas conheço de amor
Dores que me fez sofrer, conheço de sentimentos não correspondidos
Conheço de frases não faladas ou não ouvidas,
Conheço de magoas não apagas e ressentidas
Mas o que mais conheço é o recomeço, pois não existe amor sem recomeço,
Não existe feridas sem curas, cicatrizes sem marcas
Passados sem lágrimas,
Mas do que isso importa, não preciso ser poeta para expressar sentimentos em uma folha branca de papel, não preciso ser poeta para falar de amor, pois ser poeta não é escrever poesias e sim despertar sentimentos no pouco que se escreve com alma despertar naquele que lê não o que está escrito em uma folha papel, mas sim na poesia escrita em seu olhar que consigo ler com minha alma.
Realmente prefiro não ser poeta, pois é tão mais fácil colecionar palavras que não tenho coragem de usa-las, as vezes é mais fácil calar os lábios e abrir a alma.
Deixo o dom da poesia a quem escreve, me contento em ser apenas um simples amante do escreve minha alma e reflete os meus olhos.
O poeta se calou
Das palavras desistiu
Ao ver o que escrevia
Não traduzia o que sentiu
O silêncio o tomou
O desespero invadiu
Aquele coração tão nobre que agora
Não passa de um sonho que ruiu
A melancolia, sua nova morada
A solidão - sua amiga vil
Desperta desse sonho agora
Tu que nunca desistiu
Veja no amanhã uma possibilidade de sorrir
Um novo sol que se levanta
De onde nunca imaginaria que iria surgir
A dor te faz poeta
A alegria te faz esquecer
A solidão te persegue
A tristeza te faz crescer
O sorriso te deixa forte
Mas te leva a morte
As lágrimas acalmam você
Mas só podem sair quando a solidão vem te ver
Para a armadura cair
E o verdadeiro eu triste e assustado brevemente surgir.
Doçura
Pode parecer exagero,
Mas é sim exagero desse poeta:
Procurei doçura entre as pétalas,
Procurei doçura em toda natureza florida,
Procurei na lua da noite de núpcias,
Até no pote no fim do arco-íris, procurei doçura...
Não é fácil, quase tive um choque anafilático,
Pois as abelhas não foram nada
Amigáveis com minha busca!
Ah, procurei, procurei até no paraíso,
Mas só fui encontrar em teu sorriso!
Menina da rua
que vive na lua
pisando este chão
Menina poeta
vive inquieta
ouvindo o coração
Menina faceira
a vida inteira
nunca diz não
Menina da rua
poeta faceira
são versos pra lua
a canção primeira
Menina faceira
tombou na ladeira
na madrugada fria
Não viu mais a lua
sua companheira
sua alegria
Silenciou para sempre
o canto fremente
da menina levada
Que viveu como um canto
no encanto da lua
no canto darua
da rua, o encanto
da madrugada!
O poeta chora
Seu amor foi embora
O poeta se alegra
Pois ela ama o poeta
Ó poeta, por que ama
Se ela não o clama
Ó poeta, por que chegou a pensar
Que ela poderia te amar
Só decepção
Você tem na sua mão
Pois ande sozinho
Em seu longo caminho
Pobre poeta
Que anda sem meta
Pobre poeta
Sabe que ela está correta
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