Poemas a um Poeta Olavo Bilac
Lacunas Poéticas
E depois de um tempo...
É o que sobra...
Lacunas, como respostas...
Saudades, como sendo verdades...
E poesias frias...
Onde enterro os meus amores impossíveis...
E as minhas saudades...
Em toda minha vida, eu só queria ter a oportunidade de mudar um erro, um erro que eu nunca vou esquecer um erro que mudou minha vida, por um lado me ajudou a me mostrar o quão frio eu era e como eu era, me ensinando onde deveria mudar.
Mas o preço que paguei em troca foi muito dolorido e amargo, porque eu á tinha ao meu lado, você me amava era sincera e carinhosa não se importava com meus defeitos, mas não me importei, sei que nunca mais terei essa chance nem você, mais essa sempre será a ocasião que eu sempre vou desejar ter mudado,
Se existisse lâmpada magica ou maquina do tempo algo cinemático na vida real... Que me desse à chance de um desejo...
Não pediria carros mulheres joias e coisas do tipo que algum homem sem amor pediria
Porque tudo isso eu posso conseguir com o tempo,
Mais Você eu perdi esse foi meu maior erro se questionado
Esse e meu maior erro que nunca poderá ser mudado...
(Maior-Erro)
CÉTICO
Sidney Santos
Em terra de cego quem tem um olho, ...
não sei
Água mole em pedra dura, ...
escorreguei
Devagar, ...
se demora
Cavalo dado, ...
monto agora
Falar é fácil, ...
escutar impossível
Até para o cético é crível
Mas não há rima que vença
Quem tem amores
Tem dores
Cada cabeça, uma sentença
O amor bem vivido
É o amor atrevido!
Poeta Dos Sonhos
Da minha Santos Querida - setembro de 2013
RITO
Sidney Santos
Doce mel da tua boca
Um forte desejo
Uma vontade louca
Sabor do teu beijo
Calor do teu abraço
Corpos juntinhos
Ato em laço
Dose de carinho
Lado à lado
Ondas de calor
Doce pecado
Rito de amor
O MUNDO GIRA, ASSIM COMO UM DIA RODOU NAS VITROLAS DA VIDA, O MELHOR DE UMA ÉPOCA, QUE SE ETERNIZA PRA SEMPRE NA MELODIA DE UMA CANÇÃO INESQUECÍVEL!
Almany Sol - 22/07/2012
DEUS NO CÉU, NA TERRA EU... MINHA VIDA ESTRELAR, ENCANTAR, SER MAIS E TER TUDO POR UM DIA. TER AR NO PULMÃO, SER RESPIRAÇÃO... E SEGUIR BUSCANDO UM LUGAR AO SOL, SEM SER MAIS QUE O BRILHO DA ALMA DE ALMANY, VIVER MEU TINO E MINHAS INSPIRAÇÕES POÉTICAS SOMENTE!
Almany Sol - 29/07/2012
Sorriso
Como pode...
Como ousas...
Se encantar por um sorriso...
Um sorriso de anjo...
De menina...
De Mulher...
Chega a ser impossível não se encantar pelo seu lindo sorriso...
Como ousas...
Com ousadia declamar...
Seu encanto poético...
Pelo lindo sorrir...
Como ousas...
Pobre poeta sou...
Em me encantar por um lindo sorriso...
Mas, também...
Quem não se encantaria...
Pelo lindo sorriso de anjo...
Como ousas...
Que ousadia...
Que abusado...
Além de se encantar, oferecer uma rosa...
Como ousas...
Como pode...
O poeta se encantou...
Carta de Março - (Poema Patético)
É estranho, mas hoje olho para o passado e vejo um fato interessante.
Em toda a minha vida, muitas juraram amor por mim, mas em nenhuma delas eu acreditei.
Eu no entanto...
Imaturo, imbecil e idiotamente poeta que sou; Jurei amor a apenas uma...
O que isso me ajudou no futuro????
Ajudou em nada...
Alias! Ajudou sim...
Serviu para mostrar que o futuro é feito de uma balança onde pesamos tudo que assimilamos em nossa existência.
Hoje, olho aquelas juras de amor que durante a vida recebi e vejo que eram mentirosas.
Hoje, percebo que não deveria nunca ter jurado olhando nos olhos este único amor que eu tive.
Pois, deveria sim, ter ficado calado, guardando-o apenas para mim.
Mas, Imbecil, idiota e imaturo que poeta sou.
Joguei o meu amor único ao vento e ele feito areia se dissipou...
Sábio ditado popular...
"Em boca fechada, não entra mosquito."
Infelizmente na balança da vida as juras mentirosas sempre vencem.
Neste caso o melhor a fazer é economizar o latim.
Pois, o que me resta deste amor único são poemas patéticos...
Patéticos como toda jura de amor...
Mesmo, sendo os feitos para um amor único...
Poesia II
Poesia, nada mais é que um lido ditado sussurrado pela alma...
Ou...
Poesia, nada mais é que a harmonia entre, coração, alma e o poeta...
Insônia Poética...
É a perda de sono, causado na maioria das vezes por um verso ou poema em formação numa cabeça poética...
É um poema indeciso... Não sabe se nasce ou se fica maturando...
Então eu pergunto:
Por que não me deixa dormir...
Lua Nova
Num instante... Em um piscar de olhos... Surge a escuridão...
Não há Lua no céu...Não há Lua na terra...
Somente escuridão...
No céu o brilhar de estrelas já mortas... Não me encantam...
E também não supre a treva maldita das noites sem Luar.
Este cavaleiro fica vagante e perdido sem o lumiar...
Durante este período, meus olhos ficam sem brilho e ansiosos de ver ao longe o brilhar da Lua...
Ao longe após a treva...
Ela linda surge em todas as formas...
Novamente nasce no horizonte para durante a noite me acompanhar...
Assim é a vida deste pobre cavaleiro...
Na lua nova... Morre... Sem sentir... O teu brilhar...
Na lua crescente se inspira...
Na lua cheia se encanta...
Na minguante se seduz...
Para então recomeçar o ciclo de escuridão, inspiração, encantamento e sedução...
Poema sem nome
Já tive todas as bocas que um homem imagina beijar...
Já tive todos os corpos... Já tive a santa...
E também a devassa...
Mas...
Na mão de todas...
Escorreguei feito areia entre os dedos...
Dentre todas...
Apenas uma...
Despertou meu encanto...Conquistou meu coração...
Levou-me à terras... Nunca antes exploradas...
E...
Com o passar do tempo...
Escorregou...
Feito areia...
Entre os meus dedos...
Avareza
Confesso...
Sou um avarento de carteirinha...
Não sinto vergonha disso... Nem tão pouco remorso sinto...
Não vendo e não troco...Não empresto e não devolvo...
Também não jogo no lixo o que tenho de maior valor...
Empresto dinheiro... Esqueço de cobrar...
Mas, o que eu tenho de maior valor...
Não brinco...
Não adianta insistir...
Em relação ao meu bem maior...
Sou um avarento confesso...
Entrou dentro deste coração poético...
Precisa muito para conseguir sair dele...
Muito mesmo...
Sou um eterno avarento amoroso...
Guardo este amor... Na segurança extrema deste mundo caótico...
Os sete pecados poéticos
Orgulho
De todos os meus atos...
Inúmeros são e serão falhos...
Mas...
Sinto um orgulho de nunca mentir...
Sou impulsivo... Ranheta e chato ao extremo...
Falo o que penso... Sei pedir desculpas de algumas palavras ditas...
Mas...
Sinto um orgulho enorme... De jamais mentir...
Se eu amo... É pra valer...
Se não gosto... Falo na lata...
Não me vislumbro por títulos...
Neste mundo, ninguém é melhor que ninguém...
Todos... Pecam e erram...
Sentem a gula...
Possuem a avareza na carne...
Usufruem da luxúria...
Sentem a ira no ranger dos dentes...
Possuem a inveja em parceria com a preguiça que impede de evoluir moralmente e intelectualmente...
Se afundam na vaidade...
E no orgulho de dizer que nunca erram...
Tolo é quem se esconde nas cortinas densas do orgulho...
O orgulho de não aceitar a verdade... Se iludir com migalhas...
Feitos os infectos pombos nas praças...
Que vivem de migalhas e restos...
Admito...
Eu erro... Peco...
Do mesmo modo que peço desculpas pelos meus erros...
Alguns infantis e medíocres...
Mas...
Me orgulho de jamais mentir...
A poesia nasce da verdade da alma...
A poesia nasce dos sentimentos puros...
Os sete pecados poéticos
Sorriso Amargo - Amargo Sorriso
Um sorriso amargo não é sorriso...
É cara de dor barriga...
Um amargo sorriso também não é sorriso...
É cara de dor de dente...
Sorriso só é sorriso...
Quando vem adocicado com gotas de mel... E também acompanhado da sensação da brisa do mar no final de tarde...
Sorriso só é sorriso...
Quando lembra a inocência mais pura das crianças a brincar em um lindo bosque em uma tarde de verão
Maria Avarenta
Maria era uma mulher linda, mas possuía um defeito.
Era avarenta, negava-se a abrir mão de seu coração. E de sua beleza única
Perdia-se por horas a se namorar no espelho.
Homens a mil faziam fila em sua janela, com o intuito de lhe seduzir.
Mas, Maria insistia em não abrir mão de sua avareza sobre seu coração e sua beleza.
Alguns traziam dotes fartos. Outros faziam serenatas, e alguns recitavam-lhe lindas poesias.
Mas, Maria não aceitava ninguém. Era avarenta e não dividia sua beleza com ninguém.
O tempo passou, Maria foi amadurecendo.
A avareza contida em sua alma, não lhe permitia a vaidade original.
Com isso os dias passaram, e Maria a cada dia mais avarenta.
Não percebeu a velhice chegar.
Morreu de fome, pois, não conseguia sair da frente do espelho. Vivia a se namorar.
Morreu feia, Nem os vermes se interessaram pelas carnes putrefatas de seu corpo esquelético.
Maria morreu de avareza, em não permitir dividir seu amor com o próximo.
Maria morreu envolta a avareza de não querer compartilhar sua beleza com o mundo.
Morreu de avareza, por se negar ao amor.
O Amor - 1°Ato - O Amor tem que ser vivido
Um dia me perguntaram.
Qual a receita perfeita do amor???
Poeticamente respondi...
Igual a vida...
O amor não existe manual ou receita...
Nem formula secreta existe...
O amor tem que ser vivido...
Na íntegra de todo o seu tamanho...
Na intensidade de todos os beijos...
No calor de cada gesto de carinho...
O amor tem que ser vivido...
Em cada pedacinho de beijos roubados...
Nos enroscar dos dedos no caminhar pelas ruas...
É fácil...
O amor é ceder para vencer...
O amor é vencer para ceder...
O difícil nesta história...
Por experiência eu digo...
O difícil é renunciar este sentimento...
Renunciar é matar o amor...
Machuca a alma... Sangrar o coração...
Tanto os corações poéticos... Como os normais...
O amor nos permite mergulhar no azul piscina de um olhar, pra depois desaguar, no verde mar da paixão!
Almany Sol - 04/08/2012
