Poemas a um Poeta Olavo Bilac
Sair de si mesmo!
Um poeta escreveu uma triste poesia sorrindo...
E depois logo em seguida chorou
e escreveu um poema de felicidade
Não pense que o poeta quando triste só fala de lágrimas
Ou quando alegre só fala de alegria
Escrever poesias muitas das vezes é sair de si mesmo,
para chorar ou sorrir e assim demonstrar
os sentimentos de outro alguém!
Não duvide do poeta,
plantará um pé de amor
juntinho ao pé de jasmim,
e na varanda deitada na rede,
dormirá sempre,
a saudade de alguém.
by/erotildes vittória
do meu poema - Na casa da poesia
Mal necessário
A inspiração de um poeta, vem com a dor
Mas também vem com o amor
Quando em paz
O poeta não é capaz
Sem sangrar ou amar, não haverá poesia
Não sou poeta, em tempo de maresia
Se escreve, na angustia, quando intenso
Essa é minha visão e assim eu penso
Quando sinto a vida arder
Mais tenho vontade de viver
O nunca mais vou me apaixonar
Se transforma em, mais uma vez, me entregar
Nada dá certo, quando o par, não é idem
Quando um ama de verdade e o outro nem
Não há mesmo sentido, esta paixão ingrata
Insistir, não seria opção sensata
Mas alguém, de repente
Na nossa vida, se faz presente
Te tratando com aquele carinho sonhado
Me sinto correspondido e de verdade, amado
Então, me desarmo, pra mais uma vez arriscar
Porque é bom ser amado, mas também é bom amar
O risco de sofrer, é mal necessário
Que venha ocupar, as folhas do meu diário
Aprendi que ninguém se torna poeta, a menos que nasça com o coração de um. Aprendi que não desperdicei meu tempo estudando latim. Aprendi que alma e espírito diferem um do outro. Aprendi que o amanhecer é uma ilusão, é só o crepúsculo de baixo pra cima - ou não? Aprendi ocultismo, embora pouco tenha praticado. Aprendi que a obra de Fernando Pessoa não deve ser lida em um instante - entenda por "um instante" a contagem de tempo que preferir - mas sim no decorrer de uma vida. Aprendi, da pior maneira, que depressão não é apenas uma fase, e que hora ou outra ela passa, e fica. Aprendi que amores passageiros são os mais gostosos e que quem jura amor eterno mente descaradamente. Aprendi a não negar os prazeres da vida, a vida é curta para que eu o faça. Aprendi que professoras são os primeiros amores da infância - as bonitas. Aprendi a desapegar do que antes - com apego - me fazia mal. Aprendi que as virtudes transforma-se em vícios se não as ponderarmos e, com Shakespeare, aprendi que nossas dádivas são traidoras. Aprendi que "mais" é antônimo de menos e "mas" é conjunção adversativa. Aprendi que amigos e família são importantíssimos em nossas vidas. Aprendi a adorar os superlativos. Aprendi que escrever logo pela manhã, enquanto o sol nasce, é delicioso. Aprendi que café é bom, mas fazer amor pela manhã é melhor ainda. Aprendi quê: “SÓ O QUE ESTÁ MORTO NÃO MUDA!”.
- E que mudo a cada palavra escrita!
Poema alienado
O poeta escreve
um poema introvertido
tímido, que só à ele
veste-se o sentido.
O militante se estressa:
- escreva o preço do trigo!
Bem, amigo, o meu poema
politiza pelo circo.
Insensatez
Eis um poema de nada, que o niilismo persegue,
Um poeta falido, erudição, o que consegue.
Entregue a um sopro não criativo,
morto-vivo, zumbi da arte,
descarte, pois, o que ele fez.
Cuspiu em muitos jazigos
e até no que está vivo,
puro arroubo, insensatez…
Eis um vazio que enche, contingente que persegue,
ausência, cacos ao vento, o que consegue.
Obelisco pretensioso não criativo,
inerte, ativo, êmulo da arte.
A parte que ele fez,
foi pichação em jazigos,
mostrando que está vivo,
dizendo, viva! insensatez…
Eis uma falta de veia, mesmice persegue,
peso, engendrar desprezo, o que consegue.
Morto o dígito criativo,
motivo fúnebre, a arte,
monstruoso o que fez,
mijou vários jazigos,
ante a mídia, ao vivo,
loucura, insensatez…
Com um lápis ou caneta
faço o traço, faço a letra
de Quintana ou de Amaral.
O poeta e a artista
os ambos tem a mesma vista
de um mundo com um problema
irracional.
Um famoso poeta dizia que, não importa o que você tem na vida, e sim quem você tem nela.
Isso é absolutamente verdade. Digo isso pois tive o prazer de encontrar pessoas que com um simples sorriso mudavam tudo ao seu redor.
Tiive a oportunidade de compartilhar segredos, dividir emoções, e principalmente aprender com cada uma delas.
Encontrei pessoas que me mostraram como é bom ser honesto, outras de como temos que ser fortes, ou outras que me mostravam o quanto a vida é simples.
Algumas que me fizeram chorar, ou me decepcionar, mas com isso eu aprendi.
Encontrei amigos eternos, com os quais cresci e sei que vou envelhecer com eles.
Outras que me faziam rir quando eu achava que nada no mundo era capaz disso.
Encontrei quem me ensinou o que era amizade, carinho, empatia, bom-humor, respeito, serenidade.
E também aquelas que me ensinaram a quebrar as regras de vez em quando, afinal, se você segue todas as regras perde toda a diversão.
Encontrei quem me ensinou a pensar sempre no lado positivo, e a nunca desistir dos meus sonhos por mais difícil que tudo tivesse.
E finalmente, encontrei quem me mostrou o amor, aquele que você da a vida pela pessoa. Aquele sentimento inexplicável, sem medidas, incondicional. Que supera qualquer obstáculo ou preconceito.
Só estou no começo, muitas pessoas ainda vão passar pela minha vida, sei que poucas, ou quase nenhuma delas vai ficar. Mas sei, que de todas, todas com quem eu aprendi algo, vou levar pra vida toda na minha memória. E algum dia quando ouvir uma música, ver alguma cena, ou alguma foto, vou lembrar dela, e rir, e meus olhos encherão de lágrimas, afinal, com cada uma delas eu aprendi aos poucos, o que era viver de verdade, e especialmente aprendi que são os pequenos acontecimentos diários que tornam a vida espetacular.
Tempos modernos.
Acerca de um plágio. (Moacyr Scliar sendo plagiado)
Poeta engajado refém de estranho rito,
Pode ser que se lembre que alguém tenha dito
Não ser nada bom se iludir por presságio,
Muito menos tentar triunfar com um plágio.
Presenciamos de fato escassez de idéias.
Muitos tentam, então, se valer das alheias.
Desempenho papéis que ainda não tive.
Eu que era escritor, me tornei detetive...
Veja bem, aprecie esse meu desconforto.
Outro dia, vagando pelos cais do porto,
Eis que chega um barco com dois tripulantes,
Mas lembrei, sem querer, ter já visto isso “antes”.
Lá no bote avistei um rapaz e uma fera.
Só que ainda distante não sabia o que era.
Meu olhar atreveu-se a flanar até lá
E notou na coleira: “made in Canadá”
Fato estranho, comum nesses tempos que correm.
As idéias circulam. Quem disse que morrem?
Ter escrito primeiro nem vale a pena,
Eis que chega um outro e rouba-lhe a cena.
Não contente com esse pequeno estrago,
Esse outro, que pesca nas ondas do vago,
Pai adotivo dessa bela história,
Reivindica direitos à fama e à glória.
Discutamos se aquilo era uma pantera,
Qual seria de fato a raça da fera,
Se o outro sairia a pé ou de maca,
Ou pior, se a pantera no fundo era vaca?
Se era mesmo um felino, então como fica?
Se era onça, pantera ou jaguatirica.
Se o palco era um barco, um bote ou jangada,
Caso haja barulho será ele por nada?
No meio de tantas refregas pungentes,
Defendemos os frangos, quebramos patentes.
A OMC se alça, sublime guerreira.
Para , enfim, decidir de quem é a coleira.
Moral
Para as fábulas sabemos, só importa a moral
Para autores, se lhes falta, o estrago é parcial.
Lauréis se conseguem, é mais fácil hoje em dia,
Pois se falta a primeira, mostram a segunda via.
Quem me dera eu fosse um poeta pra poder lhe dizer
as mais belas frases de amor.
Mas como sou um simples ser humano digo apenas que
te amo.
Amor...
Sou poeta e estou a fim de compor
Um poema para você meu amor.
Nossa maior vitória é amar,
Nosso medo é tudo acabar.
Vivo a sonhar, vivo a acreditar
O dia que eu hei de te conquistar.
Penso tanto em você mais tanto
Que às vezes eu me esqueço de viver.
Não vejo a hora de beijar sua boca
E viver essa paixão louca.
Essa noite eu tive um sonho,
Sonhei com você.
Que pena!
Mas só em meus sonhos
Eu consigo lhe ter.
A distância do nosso olhar,
Não se compara com todo amor
Que eu tenho para te dar.
Vida de Poeta
Vida de poeta é diferente
na verdade nem sei dizer
Se eu fosse um poeta
Saberia o que responder
Imagino sentado na praça
Com seu caderno a pensar
Um poeta decidindo
Tudo aquilo vai contar
Deve ser bem difícil
Todas as palavras encontrar
Criar uma melodia bonita
Que não falhe em rimar
Se eu fosse um poeta
Poderia aqui mesmo escrever
Usar todo meu vocabulário
Tornando-o agradável de ler
Mas um poeta na verdade
Sabe os versos metrificar
Combina todas as palavras
Com sua arte de impressionar
Impressionar as pessoas
É uma coisa bem gostosa
Para os poetas na verdade
É uma arma poderosa
Musicalidade e melodia
É pra quem sabe escrever
Não quero passar por poeta
Porque nem sei o que dizer
Por isso encerro aqui
Essa minha tentativa frustrada
É melhor voltar pra escola
E botar meu pé na estrada
E deixar que cada um
Cumpra a sua bendita missão
E não querer ser aquilo
Que não tenho condição
Era certo que eu me apaixonaria por um poeta, que vive de sonho e de palavra.
Não me vejo ao lado de um executivo por exemplo, muita formalidade, de um médico, muita ausência...
Eu preciso de palavras cristalizadas ao pé do ouvido, gestos melados para lubrificar as dobradiças das janelas da minha alma.
Não sou poeta.
Não sou poeta.
Sou apenas um sonhador brincando de ser autor.
Poeta não sou. A saudade me inspirou.
Apenas sinto. Só tenho sentimento.
Não sou poeta. Sou um homem pensando ser criança.
Poeta não sou. Esses versos são apenas minha vida.
Não é inspiração. É vida é coração.
Não sou poeta.
Sou apenas um sonhador brincando de ser autor.
É sentimento é realidade.
Poeta não sou. Poeta tem um dom. Eu não tenho.
É apenas minha vida em poucas palavras.
Posso ser poeta um dia. Quem sabe?
Mas hoje, não sou poeta.
Sou apenas um sonhador brincando de ser autor.
Não quero ser famoso. Não preciso. Apenas escrevo.
Sou normal e nem sou tão poeta assim. Sou sentimental.
Por enquanto, sou apenas um sonhador brincando de ser autor.
O verdadeiro ofício de cada um era apenas chegar até si mesmo. Depois, podia acabar poeta ou louco, profeta ou criminoso.
(Demian)
O POETA
O poeta não é um fingidor.
Ele é sim, um ser humano composto de amor.
Que se veste de poesias
Para curar suas dores, mágoas, rancores e desilusões.
Ele traça versos
Na intenção de bordar sonhos, amores e fantasias.
E no fim acaba
Se prendendo em seus próprios escritos.
Deixando de ser coadjuvante
Para ser protagonista do seu enredo, na esperança, talvez
De encontrar um coração que seja poesia
Em forma de gente, e una sua poesia na dele
Para, juntos, dedilharem versos sagrados em ambos os corações.
Ele sim ama, chora, grita, silencia...
Morre e renasce no alvorecer, porque, sem a poesia,
Ele morreria de vez!
Pois sua poesia
É alimento par'alma, conforto para o coração
E alegria para o seu viver...
Sem ela, ele pereceria um pouco a cada dia
Sem a esperança de voltar a nascer...
NASCE O POETA
Um desses momentos que a alma transborda
Derrama em poesia e nos faz poeta
Sangra a dor em flores e formosura
Revela mundos e sentimentos reprimidos
Celebra a aliança entre o real e os sonhos
Um toque dos deuses em simples mortais
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