Poemas a um Poeta Olavo Bilac
Quando não posso
olhar para as estrelas,
Escrevo poemas
para me iluminar
enquanto muitos
por alguma razão
não podem fazer
o mesmo do que eu,
Escrever também
é um ato de bordar,
Das letras me sinto
mais uma bordadeira
do que uma poeta
porque meus versos
também são linhas
nascidas para alinhavar.
Tenho pétalas de Piúva-branca
nas mãos, meus doces lábios
e os poemas das emergências
de amor dos eternos apaixonados.
Os meus olhos moram nos seus
porque o teu coração construiu
um divinissímo santuário
para o nosso amor sagrado.
O ritmo do seu coração em festa
que de muito longe escuto supera
as sete maravilhas do mundo.
O quê neste momento desejo
mesmo é que tudo se encaminhe
para que me torne os seus cinco sentidos.
A Paineira-fêmea
espalha as suas
flores e a sua lenda
pelo caminho,
e eu espalho poemas
com todo o carinho.
Estrelado se encontra
o céu que pedirei emprestado
para escrever poemas
com cores latino-americanas
para o meu divino amado.
Enamorado com grandeza
sei que ele me retribuirá
com a devoção de quem
guarda a fortuna no cofre
seguro bem trancado.
Encantado o coração se fará
rendido muito mais do que
em mil e uma noites de amor
e com você nos braços viverá
para fazer o nosso amor honrado.
Granizado perfeito
para adoçar os lábios
e o poético coração,
A coletânea de poemas
do livro Versos Intimistas
na minha mão com toda
gigante adoração sendo
envolvida em pleno
Oceano Atlântico pela brisa
perfumada e refrescante.
Meus poemas feitos
de Versos Intimistas,
Não temem subir
nos degraus de pedras
rumo ao desconhecido,
Porque no final
eu sei que sou o seu destino
sob as árvores antigas
do Hemisfério Sul.
Nem todos os versos são poemas
Nem todas as regras
Fazem parte do sistema
Fico no escuro pensando
Ande um pouco, corra um pouco
De vez em quando não corra perigo...
Tenho tanto medo de ter medo
E o medo é um bom conselheiro
Tenho tanto medo de não ter a solidão
De não ter o teu olhar no vazio
A olhar o frio atrás da vidraça...
O mundo é uma ameaça
Viver é um perigo
E amar... o que é amar?
Os beija-flores têm caso com as rosas.
As borboletas enfeitam o jardim
Mas as primaveras se acabam no sol do verão
Eu canto a vida em vários poemas.
Todos escritos com inspiração.
Vou bem mais além da imaginação,
viajando em desconhecidos temas.
Na existência vou desenhando emblemas
Espalhando os meus versos pelo ar.
No auge intenso do improvisar,
no tanger do verso seguido da rima.
O mestre dos versos é Everton Lima,
nos dez de galope da beira do mar!
REVOLUÇÃO LITERÁRIA
Alguns poemas sorriam,
outros se armavam de facas,
alguns traziam flores,
outroa traziam brasas
em papel veludo
com laços vermelhos,
alguns me cumprimentavam,
outros me humilhavam
e me punham de joelhos,
alguns me traziam namoradas
e as despiam na cama,
outos me jogavam na lama
e me tornavam a piada,
alguns faziam a neblina
no final da tarde,
outros faziam carnificina
sem nenhum alarde....
NENHUMA MOLDURA
meus poemas não cabem em nenhuma moldura,
minhas estantes não suportariam tantos navios,
minha ternura guarda a via lactea,
mas a minha loucura poe pela manhã
o sol no meu quintal,
o teu sorriso é a a razão de tudo
mas não seja tão feliz
que eu não te amaria tanto
nem seja triste isso me contagiaria...
queria dizer que te amo,
mas isso rima com engano,
então calo e contemplo o horizonte
ante uma rampa,
diante da disputa por lixo, entre seres humanos
e isso preencheria tantos livros,
livros que abarrotariam bibliotecas...
mas quem vai entender,
lutamos pelo reciclável, mas não nos reciclamos...
carregamos sacos imundo,
dentro deles o mundo,
todas as nossas almas e demônios...
ALARDE
Alguns poemas sorriam,
outros se armavam de facas,
alguns traziam flores
outroa traziam brasas
em papel veludo com laços vermelhos
alguns me cumprimentavam
outros me humilhavam
e me punham de joelhos
alguns me traziam namoradas
e as despiam na cama
outos me jogavam na lama
e me tornavam a piada
alguns faziam a neblina no final da tarde,
outros faziam carnificina
sem nenhum alarde....
Somos poemas
poesias e pensamentos
Somos músicas, retratos
o filme de uma vez
Somos a história
do artistaque faz sua arte
Somos inspiração
NÃO ME DEIXE MORRER
O segredo de escrever bem é escrever com o coração, meus poemas são reais, nada disto é uma história de ficção.
Por favor, Deus não me deixe morrer, meu coração se enfraquece todas as vezes que decido viver. A dor me pega de surpresa, o choro vem em meio a avareza.
Meu travesseiro conhece meus pensamentos, minha família é cheia de sentimentos, mas nada tenho a oferecer se não for pra tentar vencer.
Um dia o meu coração sentiu, um dia os meus olhos foram luz, um dia minha alma sorriu, um dia, um certo dia, eu me encantei pela cruz.
Jesus, você era a minha esperança, o motivo do meu viver, diante de tanta tristeza e avarença, mas eu decidi começar a temer.
.
Minha alma chega a ponto de falecer, meus olhos estão perdendo o brilho da inocencia, tanta maldade chego a tentar esquecer, meu corpo não tem mais essencia.
Poema não tem que ser grande...
também não tem que ser pequeno...
alguns poemas tem sentimentos...
oque sente ou oque
sentiu por um tempo...
tudo oque viveu ou
tudo oque você passou...
não especificamente de
um rosto mão ou uma cor
a maioria é feito com amor...
mais nunca deixará de ser poema
por ter algumas frases de
medo ou rancor...
também não será um lindo poema
só por falar de amor...
Tipo meu poema
é simples e discreto
e de alegria repleto...
dependendo da ocasião
pois alguns poemas choraram.
Perco os melhores poemas enquanto mastigo o pão
entro no devaneio das preciosas palavras
– Para quê?
Não me recordarei depois…
E, enquanto mastigo a massa cozida, coesa, comprida
invento canções e alaridos
das rimas sou anjo cupido
e não há caneta e papel
nem mesmo azeite com mel
para celebrar a poeta
– a poeta que sou lá!
no mundo onde ninguém me vê
na escuridão das intempéries
no exausto labor do encontro
de tudo o que poderia vir
e nunca veio
de tudo o que poderia ser
e nunca é
com tempos verbais débeis
ou verborragias
com lacunas e frestas
com enfeites ou peças
nada existindo outra vez
e o pão escorrega seco goela adentro
talvez ele encontre os versos em mim
que eu
… eu ainda não me dei.
Eu estou cansada destes poemas.
Cansada do politicamente correto.
Cansada da linguagem culta da língua portuguesa.
Cansada dos meus versos, linhas.
Cansada das tonicidades, rimas.
Eu preciso descansar e dizer o que há em minha cabeça.
Mas tudo agora soa incerto.
Eu não quero criar incertos sobre meus lemas, não.
Eu quero falar o que sinto e largar os poemas.
Pois quanto mais eu escrevo, mais coisas se vão.
Me faça chorar de novo, esquecer estes dilemas.
Faça eu esquecer que preciso ser perfeita,
E por fim, mostre a mim que humana sou.
E que chorar não é errado, quando se vem do coração.
"Às vezes eles soam tristes, tão ressabiados
que não consigo os reconhecer como poemas.
Então minh'alma grita que são versos seus
e eu descubro mais uma vez, um ser poema."
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