Poemas a um Poeta Olavo Bilac

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⁠PARTO NORMAL

Minha poesia
Nasce da solidão.
Sem dor,
Não posso dar à luz.

@poetamarcosfernandes

Inserida por poetamarcosfernandes

⁠Sendo jurados e réus,
Atuamos deliberadamente,
Aturamos displicentemente,
Alteramos indiscriminadamente
O ambiente em que habitamos.

Inserida por michelfm

⁠Nós desatamos nós,
Nós atuamos sós,
Sós aturamos nós,
Nós alteramos vós.

Inserida por michelfm

⁠Manipulando com deboche,
Ventríloquos, fantoches,
Marionetes, bonecos.
Comentários ilógicos,
Num papel higiênico.

Inserida por michelfm

⁠Domínio da arte cênica,
Do ar cínico.
Arsênico ao anêmico mímico.

Inserida por michelfm

⁠Arquétipos irônicos,
Ventríloquos, fantoches,
Marionetes, Bonecos,
Manipulados pelos Mentores.

Inserida por michelfm

⁠Manipuladores
(Mentores da Mentira)

Desde quando nós,
Desatamos nós,
Superamos sós,
Silenciando a voz.

Sendo jurados e réus,
Atuamos deliberadamente,
Aturamos displicentemente,
Alteramos indiscriminadamente
O ambiente em que habitamos.

Nós desatamos nós,
Nós atuamos sós,
Sós aturamos nós,
Nós alteramos vós.

Manipuladores,
Mentores da Mentira.

Manipulando com deboche,
Ventríloquos, fantoches,
Marionetes, bonecos.
Comentários ilógicos,
Num papel higiênico.

Domínio da arte cênica,
Do ar cínico.
Arsênico ao anêmico mímico.

Arquétipos irônicos,
Ventríloquos, fantoches,
Marionetes, Bonecos,
Manipulados pelos Mentores.

Manipuladores,
Mentores da Mentira.

Inserida por michelfm

⁠⁠Ondes e quandos
Não sei onde
Nem quando
Sei que aqui estamos
Abro os olhos e estou no presente
Fecho os olhos e virou meu passado
De ondes e quandos
Como olhos que se fecham e abrem
Entre as milhares das milhas percorridas
por ondes e quandos
Quando sim e onde não
O futuro pode ser os esboços
Se somos um pouco do amor que recebemos
Somos um pouco do amor que doamos
De ondes e quandos
Um pequeno príncipe dos dilemas
Uma fada mágica de certezas
Uma pitada de Ilusões
Uma pitada de contradições
O que somos e o que podemos ser
Dos ondes e quandos
Nos mistérios aventurantes de cada dia

Inserida por netomontana

⁠Suavemente dilacerados,
Eletrificados ao vosso desígnio.
Sobre os ombros, escombros,
Sob a moral, o indigno.

Inserida por michelfm

⁠Mortalhas retorcem moinhos,
Calando nossa ronquidão,
Malhas sufocam os espinhos,
Mantas da inexpressão.

Inserida por michelfm

⁠Nas Patentes Manchadas
Coloquemos alvejante.
Hemorragias estancadas
No Inanimado Militante.

Inserida por michelfm

⁠A sangueira estancada,
A cegueira velada,
A estribeira perdida,
Decaída e vedada.

Inserida por michelfm

⁠Destroços e princípios,
Para os is os seus pingos,
No escárnio rendido,
A sangria, o respingo.

Inserida por michelfm

⁠Na psicose do gringo,
Fragilizando e ferrando,
Contra a pólvora, o xingo.

Inserida por michelfm

⁠Sócios em consórcios,
Em que estragos são negócios,
Militarismo e Sacerdócio,
Exercício do ócio, ócios do ofício.

Inserida por michelfm

⁠Após as trincheiras,
Recém afrouxadas,
O militante padece,
Em Patentes Manchadas.

Inserida por michelfm

⁠Patentes Manchadas

Suavemente dilacerados,
Eletrificados ao vosso desígnio.
Sobre os ombros, escombros,
Sob a moral, o indigno.

Mortalhas retorcem moinhos,
Calando nossa ronquidão,
Malhas sufocam os espinhos,
Mantas da inexpressão.

Nas Patentes Manchadas
Coloquemos alvejante.
Hemorragias estancadas
No Inanimado Militante.

A carne, o sangue e a mamata,
O alvará e a demência implantada,
Simulada a existência pacata,
Empurrão pra masmorra maquiada.

A sangueira estancada,
A cegueira velada,
A estribeira perdida,
Decaída e vedada.

Destroços e princípios,
Para os is os seus pingos,
No escárnio rendido,
A sangria, o respingo.

Na psicose do gringo,
Fragilizando e ferrando,
Contra a pólvora, o xingo.

Sócios em consórcios,
Em que estragos são negócios,
Militarismo e Sacerdócio,
Exercício do ócio, ócios do ofício.

Após as trincheiras,
Recém afrouxadas,
O militante padece,
Em Patentes Manchadas.

Inserida por michelfm

⁠E aí?

E aí eu aqui nesta cidade
Cativo da liberdade
Sem legitimidade
Sem ninguém
Num horizonte além
Nos caminhos sem rumo
Desatando o prumo
Tentando o resumo
Do sumo que escorre na face
Há se ele falasse
Se ele chorasse
Eu também quereria chorar
Desapegar pra parar de sufocar
Me alegrar com o muito do pouco
O pouco do muito do eu louco
E eu aqui nesta cidade
Já com cumplicidade
Da secura do amanhecer
É o craquelado do entardecer
Que dorme e acorda
Acorda, dorme e borda
Cada fio da saudade
Aqui nesta cidade

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
10 de outubro, 22'48", 2015
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Efêmeras alegações que desembocam
Em uma sentença,
A propósito a proposta é propensa.

Inserida por michelfm

⁠Abrir mão ou apegar-se,
Ao discurso que é desconfiado,
Quem duvida é duvidoso,
O incerto está acertado,
Ferramentas pra divulgar,
O poder de propagar.

Inserida por michelfm