Poema Violino
A vida é uma execução pública de violino, na qual você precisa aprender a tocar o instrumento enquanto segue adiante.
Que os seus lábios sejam meu vício;
que os seus corpo seja meu meu violino; que os seus braços sejam uma grade que me condenam a prisão prépétua.
Eu consegui me dominar para fazer meu corpo dançar, mas o violino não me deixou dominá-lo, e sou um eterno admirador, pois meu coração palpita ao ouvir seus dós, rés, mis, fás, sols, lás, sis...
Saudade é um violino preso no peito, vibrando as cordas numa canção que sufoca, mas a queremos tocar e reviver em cada nota o que se passou no palco de nossa vida.
"Do lado de dentro daquela janela toca o lindo som de violino toca o silencioso som do carinho, do lado de dentro daquela janela, quem sabe a janela não se abra, quem sabe oque encontrar dentro da janela, medo?. orgulho?. amizade? Dentro da tal janela que está a mostrar, a viver, a tocar, encontramos o amigo, mesmo não sendo uma janela de verdade, olá janela, és teu coração, olá coração."
Bom dia! Que num dia de tristeza escutemos o som de um violino e, através do canto dos pássaros, que se torne impossível ficarmos impassíveis, porque é a música do Senhor dizendo que Ele está junto a nós. Desejo que a alegria faça do nosso coração sua morada!
E quando chega o crepusculo ouço o acorde de um violino solitário... O que me conforta é o ósculo de um amor imaginário.
"Você é canção única, bordada no violino, no encontro entre cordas e arcos. Você é melodia suave ao entardecer do compositor, com a força e fúria da firmeza de quem cria com determinação. A pureza dos teus tempos de jovem permanece lhe proporcionando enxergar folhas de outono apostando corrida para você apreciar e agradecer ao Criador. Cada partícula de neve é única e simétrica, com lados e ângulos perfeitamente iguais. Se assim o é com este alvo espetáculo, o que se dizer da composição feminina? Milhares de cristais reluzentes formam seu sorriso. Não hão de temer mal algum ao olharem de perto os pequenino flocos de neve. É estranha perfeição que não se explica, antes se ama, admira e contempla."
A mulher e o violino são parecidos ... o violino é preciso sensibilidade, é preciso suavidade , é preciso amor demais ...para tocá- lo... digo o mesmo da mulher... a mulher é uma pétala de rosa que tem que ser tocada com carinho ... com toda delicadeza da alma..com toda sensibilidade de um musico ... com toda suavidade que ela merece...mulher é feito violino , mulher é música para os ouvidos mais aguçados..
Monótonos sons de um violino que faz eco aos bosques solitários onde vagueio sem saber se acordo ou se e para sempre, sem saber para onde voltar ou para quem eu continuo temendo o obscuro mas me unindo a ele.
"Assim como das cordas do Violino saem melodias inaudíveis das mãos de um musicista, assim é seu corpo em minhas mãos... um instrumento musical de igual valor!"
Oh melodia, não só quero te ouvir, como também não só quero te sentir. Seria pedir demais decifrar as tuas notas, conhecer a tua pauta musical? Quero perder-me em cada nota, do dó ao si. Quero bailar nas tuas nuances, nos enlaces. Ouve-me... a percussão que emito. És tu a desejada, a endeusada. És tu o sopro. És tu o bálsamo. És tu o timbre desejado. Tu és o Jasmim sonoro mais suave deste floral. Sim. Tu és. Ouve-me... consegues me escutar? Consegues decifrar as minhas notas? Estou aqui, bradando feito um violino. Suave. Pausa. Audição. Um momento. Agora, inaudível. Aos poucos, vem surgindo sorrateiramente a doce melodia que me cativara. Eu me deixo cativar, pois não tenho dono. Eu sou o maestro da minha orquestra. Eu comando. Porém... estou aperfeiçoando o meu instrumento. Estou afinando as cordas, o tom, o som. Consegues me ouvir?
Levantou pela noite silenciosa e turva a desolada diva e andou desesperada num vai e vem pela casa vazia... Bebeu vinho, tomou Valium... vagarosamente devorou uma estranha erva que havia em um vaso de vidro. Reviveu na memória a dolorosa verdade de uma vida cheia de solidão e vazio. Divagou por devaneios vagos onde viu vaidades, vícios, virtudes e vituperios... Escreveu pelas paredes velhas versos vorazes e venenosos...Viu vultos,ouviu vozes... Entre luzes vibrantes de velas Dançou uma valsa na varanda... Enquanto ouvia violentos toques musicais que viajavam aos seus ouvidos divinos vindo de um invisível violino!... - Ali já não mais invejava os que envelheciam!... E num ávido impulso resolveu voar junto ao vento como se fora uma ave ventureira que rumava ao verdejante vale que leva ao eterno nirvana! Voa veloz desolada diva! Voa!...