Poema Via Láctea
Oh Meu Deus!
O senhor via tudo! Sim!
O senhor viu o quanto eu sofri, o quanto eu chorei!
Você viu todos que me enganaram, o senhor viu todos que se aproveitaram de me!
O senhor viu tudo que houve!
Oh meu deus!
O senhor foi o único que testemunhou toda a minha desgraça…
Faz tanto tempo que eu já não sei rir, faz tempo que não sinto paz em me…
Sinto me condenado a esta vida…
De todos que eu amei e de todos que eu dei valor ninguém me foi fiel…
Sabes o quanto eu implorei com lágrimas para que isso não acontecesse…
Oh meus deus!
Eu lembro disso a cada momento, passei a ter medo ate da minha própria sombra…
Vive a dor quando criança, vive situações muito trágicas muito cedo, vi pessoas que eu amo me abandonando, vi pessoas trocando o amor pelo dinheiro…
Oh meu deus! O senhor é o meu testemunho!
Naquela noite mesmo com a cabeça doendo que não pude dormir pensando e me culpando de um erro que não comente…
Quando eu parecia estar feliz, em meu rosto caia lágrimas de dor e sofrimento…
O senhor sabe o quanto eu chorei, o quanto sofri e implorando pela sua salvação, o senhor sabe…
O quanto as mentiras das pessoas me causaram dor…
Eu sonhava acordado com um futuro que parece mas distante…
O senhor sabe o porquanto eu implorei com lágrimas pela vida daquele parente mas mesmo assim ele se foi e o senhor sabe o quanto aquele parente me faz falta…
Reencontro:
"Quando te vi; alegria e recordações me fez brotar
A tanto tempo que não via teu olhar
E teu sorriso que de prazer me fez pular
Quando te abracei seu coração senti pulsar
Sua respiração ouvi e não queria te soltar
Mas o tempo é curto e noticias tem para me dar
Sua voz reconheci e ouvir, ouvir não queria parar
Contou-me o que passou, o que enfrentou
E as lutas que tao duramente travou
Mas agora te olhando, vejo que aqui fora do teu lado estou
Prometo não te deixar e ao teu lado lutar
Pois um dia pela cidade iremos andar
A Jesus abracaremos e o agradeceremos;
Obrigado por até aqui nos sustentar!"
23/12/2015
VARANDO A MADRUGADA
( pensando numa garota amiga que tomou a decisão de fazer a viagem de seus sonhos...)
Para Leticia, com carinho:
Tão só
Tão forte
Tão cedo
Se fez mulher...
Tão meiga
Tão inquieta
Tão curiosa
Se fez amiga...
Tão lúcida
Tão vivaz
Tão guerreira
Se fez batalhadora...
Tão vibrante
Tão amante
Tão sonhadora
Se fez corajosa...
Se fez bagagem...
Se fez coragem...
Sorriu...
Voou...
mel - ((*_*))
Estrada para o interior:
A via que me leva leva ao passado é a mesma que projeta o futuro.
Aqui, compreendo a influência do caminho e sua relação com a jornada.
Percebo como os trajetos escolhidos se transformam no próprio destino que trilha a passagem para a próxima estada.
E, nesta esteira que se auto alimenta, já não sei mais separar a causa do efeito.
Afinal, sou eu que percorro a estrada ou é a estrada que transita em mim?
Esquerda ou direita?
Hoje tanto faz!
Todos no mesmo barco
Agindo como marinheiros de primeira viagem,
Mesmo sendo uma tripulação já formada na escola Brasil.
Enquanto afundamos...
Brigamos
Ofendemos
Disputamos pra ver quem leva a razão.
Apontamos culpados
E nunca estamos entre eles
Somos todos donos da verdade
Exemplos inquestionáveis de cidadãos.
Direita ou esquerda?
Sinceramente
Não me importo
Já fui votar emocionada
Daqui pra frente
Nunca mais.
Tudo que vejo
Leio
Assisto
Ouço
Só causa náusea
E uma profunda revolta.
Enquanto tudo acontece
Continuamos afundando
Porque insistimos na tola
Teoria da separação.
Quem sabe começamos a unir a nação,
Separando os bons cidadãos e esquecendo partidos?!
Ou morreremos afogados,
No meio desse mar de corrupção.
Ele estava lá,
A te esperar,
Ele estava lá!
Mas se via sem você,
E era isso que faltava nele,
Sempre com suas lembraças
Em sua mente..
Mas ela tava lá.
Pato selvagem:
Era uma vez um bando de patos selvagens que voava nas alturas. Lá de cima se via muito longe, campos verdes, lagos azuis, montanhas misteriosas e os pores de sol eram maravilhosos. Mas voar nas alturas era cansativo. Ao final do dia os patos estavam exaustos.
Aconteceu que um dos patos, quando voava nas alturas, olhou para baixo e viu um pequeno sítio, casinha com chaminé, vacas, cavalos, galinhas… e um bando de patos deitados debaixo de uma árvore.
Como pareciam felizes! Não precisavam trabalhar. Havia milho em abundância.
O pato selvagem, cansado, teve inveja deles. Disse adeus aos companheiros, baixou seu voo e juntou-se aos patos domésticos.
Ah! Como era boa a vida, sem precisar fazer força. Ele gostou, fez amizades. O tempo passou. Primavera, verão, outono, inverno…
Chegou de novo o tempo da migração dos patos selvagens. E eles passavam grasnando, nas alturas…
De repente o pato que fora selvagem começou a sentir uma dor no seu coração, uma saudade daquele mundo selvagem e belo, as coisas que ele via e não via mais: os campos, os lagos, as montanhas, os pores de sol. Aqui em baixo a vida era fácil, mas os horizontes eram tão curtos! Só se via perto!
E a dor foi crescendo no seu peito até que não aguentou mais. Resolveu voltar a juntar-se aos patos selvagens. Abriu suas asas, bateu-as com força, como nos velhos tempos. Ele queria voar! Mas caiu e quase quebrou o pescoço. Estava pesado demais para o voo. Havia engordado com a boa vida… E assim passou o resto de sua vida, gordo e pesado, olhando para os céus, com nostalgia das alturas…
(Ostra feliz não faz pérola)
a menina
A menina que muito sabia
Mais via
Mais ouvia
E ainda mais persistia
Ela já sabia
Pois ela já vira
Vira de tudo
E o mundo já vira
A menina que se escondia
Com medo de ser reprimida
Pois o que ela sabia
Não à tornava a mais límpida
E com sabedoria
Ela também já não sorria
Pois dentro daquele pacote
Via o truque
Pois atrás da porta
Via o batuque
Da singela canção
Talvez com uma segunda intenção
Aquela menina que não ligava pra balada
Aquela menina que ficava a noite inteira no computador pesquisando o que a abalava
Aquela menina que já tinha desvendado sua memória há anos
Aquela menina
Aquela menina que de tudo mais sabia
Um dia alguém a levou
No começo dava um branco
Eu não tinha coragem
Mais me via te beijado ;
Com desejo e pura vontade
A cada vez que te via algo em mim sentia
Mesmo sem saber já ganhava meu dia
Teu sorriso me encantava, teus lábios me provocava
Que sensação maluca meu coração despertava
Era algo inovador
Pois jamais sabia que teria esse amor
Veio devagar há você encontrar
Há cada encontro nosso sentia ele aumentar
És a minha princesa
És o meu amor
Pois meu coração ainda não há deixo
Sinto me desfazendo de algo tão bom assim
Por que o destino nos fez dividir
Estava maravilhoso tudo que sentia por ti
Tentei me sufoquei
Pra que tudo continuasse há existir.
O beijo é a união
compartilhada de
boca a boca que
às vezes causa um
terremoto que por
via aferente leva-nos
ao prazer total...
Eu via na simples beleza da flor
Os olhos da minha filha que brilhavam
Em cada petala um sorriso
e em cada espinho o sofrimento causado pela dor
Minha filha, meu amor
Mesmo eu estando triste
Ela sempre me deixava de bom humor
Ah, se eu pudesse ver denovo
aquele rostinho
Com bochechas rosadas
e com olhos que brilhavam pedindo carinho
Eu cruzaria o mundo todo
Venderia tudo de cada comodo
Só para ver como ela cresceu
Mas enfim estou aqui
Fazendo um poema para ela
Espero que esse poema saia daqui
E chegue até as mãos dela
Talvez esse poema não signifique nada para algumas pessoas
Talvez você nem se importe
Mas só quero que minha filha soubesse
que meu amor por ela é muito forte
Você .
Nele espero,
Aguardo,
este dia via chegar.
Como agora ouvindo musica em algo pensando,
Como se tivesse ah encontrando,
Um carinho enorme sobre mim escondido.
Esta vendo aquela luz no horizonte,
Caminho parece distante,
Mas, por você chego nele.
São jeito modo entusiasma,
É humildade esta na sua graça,
Fato é que, tenho muito estima,
Foi assim que passei este dia,
Feliz, contente, melhor, por te ver olha.
Nisso percebi seu olhar,
Fez sozinho cantar,
Olhando brisa do ar,
Uma andorinha pairava ,
Asas de felicidade batia.
eu realmente achava que o que via era o que vivia.
um dia senti. esse dia mudou tudo.
[sinta], porque há presença na mudança.
Bolsa de Mulher
"Via o nascer do sol sozinha.
Ela acordava antes dele.
Preparava-lhe o café
na cozinha.
Descortinava suas manhãs
com o sorriso do dia.
Os cabelos penteava.
A face maquiada de alegria.
Sua alma de sonhos vestia.
-Onde vais tão bela Maria?
Encontrar-se lá fora
com a vida ela ia.
-Vou à Igreja, José!
Levava farto de amor
seu coração.
E na mão,
sua bolsa de mulher..."
Não existe nada mais insano que o ato de amar.
- Hoje encontrei uma jovem que não via a dez anos, hoje psicóloga com grande representatividade na sociedade carioca. Ao me vê abraçou e falou: professor lembra-se de (%$¨¨&¨&¨) que namorei no ensino médio? Falei sim claro, o que tem? Ele vai casar essa semana. Falei e isso te deixa mal? Ela falou: sim, só hoje me dei conta que o perdi para sempre.
A semiótica explica, mas “nunca” saberemos que história será melhor para nossas vidas
Cartas
Sempre detestei escrever cartas. No início da década de 90, via Olivetti, caprichei numas dez para a mesma pessoa. Essas missivas, claro, têm enorme valor afetivo e documental para mim. Por isso mesmo, já fiz mil e uma propostas para adquiri-las da minha ex-destinatária. Ela, porém, me olhou com desdém.
Mas continuo querendo muito expor as cartas na retrospectiva dos meus 25 anos de literatura e jornalismo, em 2016.
Me ajude a convencer a ex a me ceder as benditas cartas, Bita de Itanhém!
No auge da aversão às cartas, registrei este epitáfio: "Aqui jaz o autodidata que detestava escrever cartas".
Mas o tempo foi passando, passando... eu também, também.
Hoje, nem posso mais ser considerado um autodidata no sentido estreito do termo. Mas sigo detestando escrever cartas. Oh
NOSSA TRAJETÓRIA
Antes, muito antes
você só via meu corpo.
Confesso, eu só tinha corpo.
Ah, e olhos verdes, que você enxergava azuis...
Embalados nesta sedução carnal
por muitos anos nos sustentamos, nos embebedamos.
Desejos ardentes com volúpias até os dentes...
Mas o tempo, este relógio incontrolável,
nos desgastou, a mim e a você...
Agora, o que restou de nossos corpos jovens,
sedentos e insaciáveis?
Ah, meu querido, em você não sei,
mas em mim, enquanto os anos transcorriam,
fui agregando à minha alma
a essência de tudo que vi e vivi.
Transformei-me aos poucos, silenciosamente,
num riacho caudaloso, porém auspicioso,
cujas águas cristalinas são a prova imbatível,
de que, intuição, sabedoria e gratidão
se adquire e se conserva,
sempre plenas e rejuvenescidas.
Eu não envelheci!
E você, o que fez durante o verão?
09/10/2015
mel - ((*_*))
Tem dias que lembro do mundo quando os
meus olhos o via com olhar de criança.
Só que em um piscar de olhos tudo desmorona
e tornam a se apagar pelo que vejo agora.
Gostava mas do tempo de criança,
meu Deus onde está meu coração hoje?
Quero fechar os olhos, parar, pensar
um pouco e voltar a acreditar no mundo
e em todos, mas o mundo é sujo,
de pessoas egoístas. Senhor leve-me,
pois sinto que estou vivendo os
ultimos dias de existência desse pobre lugar
e sinto que será tudo escuro
e na escuridão não quero mais viver,
passei uma vida nessa terra sem achar a luz.
Senhor me dê uma luz!
Rodolfo sempre cético, não acreditava em nada, mais via tudo. Via por dentro das pessoas, via sua alma sua energia e vibração, ele absorvia tudo de maneira descrente e de forma assistida, Não se abalava, nem se encantava com todas aquelas possibilidades! mais aquilo roubava suas energias, ficava abalado por dias e noites seguidos, isso acontecia depois de algum acontecimento maluco na vida dele, ele sempre sentia que tinha que falar coisas para as pessoas ele falava, coisas que nem imaginava, tudo saia de forma natural, como se dominasse aquela historia, ele até conseguia visualizar coisas e era acometido de uma certeza que tinha que expor aqueles acontecimentos a pessoa, isso sempre acontecia e ele se sentia completamente maluco depois dos surtos de professias pessoais e intimas.
Rodolfo, é uma pessoa comum, mais desde bem pequeno todos o chamavam de doido! Adoravam ele sempre teve muita facilidade de fazer amigos, mais as vezes se sentia deslocados ele quando estava perto das pessoas conseguia sentir e saber seus pensamentos e achava isso desinteressante, e constrangedor!
Rodolfo, conseguiu realizar todos seus sonhos, ter a vida que sempre quis, mais nem assim sua ficha caiu, ele nunca entendeu o que se passa com ele, nunca soube lidar com isso!
Rodolfo, um dia foi consultar uma médium e ela olhou para ele assustada, falando para ele que ele era médium e ele ficou sem reação e a conversa parou por ai...
Ele sabe que o amor é a coisa mais importante aqui na terra, que se deve amar a tudo e a todos, ter sentimento sincero, não guardar mágoas nem rancores, ele ama.
