Poema Sobre Solidão

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para que tantas mentiras se te amo....
noite passa ainda dormimos
ninguém acorda depois que demos seu veneno
ouvi gemer pois agoniza a lembranças do amor.

Inserida por celsonadilo

Tem dias que acordamos nublados
Abri a janela da alma
Vi tempestade em mim
Vi tudo se imergir em lágrimas
Senti minha essência partir

Tem dias q o sol não nasce e tem apenas tempestade
Tem dias que a chuva cai
Deixando a tristeza e suas peculiaridades
Tem dias que o poema triste começa a fazer sentido
Tem dias que minha cama quente parece o melhor abrigo.

Inserida por ATrovadora

Já te procurei... por todos os lugares, viajei nas mais loucas estradas e caminhos a tua procura, por momentos achei que tu sorriu pra mim, era só ilusao.
Fiz de tudo pra ter você ao meu lado, até suportar a dor, pois achei que estaria aqui logo depois pra me confortar, isso também foi em vão.
Inúmeras vezes me perguntei se não era digno de ter você, o por quê de nunca conseguir e sempre sentir a sua falta mesmo em momentos que eu achei que tu estava presente.
Fiz da minha vida uma eterna procura e indagação.
Onde está você facilidade?

Inserida por pablo_melo

É pra valer! Será que agora percebeu
O quanto eu gosto de você?
Eu não nasci pra dividir você com a solidão
É bem melhor você seguir o coração

Inserida por pensador

Naquele dia, o aroma estava diferente dos demais.
O sol podia ser notado por detrás da janela,
os pássaros, o vento e tudo o que era captado pela visão não era mais visto, era apreciado!
Naquele dia as vozes eram claras e doces, a gravidade era nula e seus pés não tocavam o chão, estava elevada.
Naquele dia tudo era graça, manhã, tarde, noite... os momentos não mais passageiros, agora, imortais.
O bálsamo era pura resiliência e, antes de encontrar qualquer âmago... ela havia encontrado a sua essência, no lugar mais secreto do mundo, dentro de si.

Inserida por alef_moreira

Pensar me cansa, as palavras me tomam.
As vezes fico assim... sei lá, desse jeito.
Tão profundo, me afogo!
Tão longe, me perco!
Tão alto, tonteio!
As vezes fico assim... assim, quando estou só em mim mesmo.

Inserida por alef_moreira

A rua é um lugar de encontros,
cujo tristeza e felicidade se esbarram,
ninguém nunca sabe o que cada um que caminha por ela leva dentro de si.
Os olhos não podem tocar, mas algumas almas sentem!
A rua é um lugar de mistura,
onde todos se encontram e levam de volta um pedaço de si.
A rua é um lugar de encontro.

Inserida por alef_moreira

DE VOLTA

Aqui vai o meu olhar de volta, pro vazio
pois pra mim o céu aquietou, emudeceu
depois que o seu silêncio me escreveu
a distância e, a poesia ficou com fastio

Se tudo tem seu tempo, em mim doeu
ao deixar o seu gosto sem o seu feitio
ao sentir que já me esqueceu, arrepio
e que no seu amor, não tem mais o meu

Olha pra mim, só restou a minha metade
dum coração solitário, onde, eu sou réu
e neste cancioneiro, está triste fatuidade

Se ainda ouve de mim uma canção, eu
ouço o seu suspirar na minha saudade...
Que grita, uiva, na poesia deste plebeu.

© Luciano Spagnol- poeta do cerrado
Cerrado goiano, 5 de dezembro, 2019

Inserida por LucianoSpagnol

SONETO MALFERIDO

Foste a quimera maior da minha vida
ou talvez a irreal... Evidente e ausente
contigo o amor foi no ter vorazmente
contigo, também, a alma foi repartida

Partiste, e a trova não mais te ouvida:
arde-me a inspiração, lota o presente
no cerrado agoniado fica o sol poete
num amargor da memória malferida

Amor extremo, minha perda e ganho
penitência e regozijo, dor sussurrante
um anacoreta de sentimento estranho

Sinto-me vazio, e na noite te escuto
delirante anseio, sentir sem tamanho
na vastidão do suspiro de um minuto...

© Luciano Spagnol- poeta do cerrado
Cerrado goiano, 08 de dezembro, 2019

Inserida por LucianoSpagnol

Fale que tenho que sorrir,
Digo que tenho que chorar,
Apenas pode fingir,
Para não ter que se machucar,
Esconda seus sentimentos,
Pois podem machuca-los.
Seria ruim pra eles?
E quanto aos meus?
Quer tirar meus sentimentos por causa deles,
Quer fingir ser Deus

Inserida por DeadfelizorDeadtrist

Viajo e volto sempre que posso, a aquele lugar só nosso, que sonhamos construir...

O lugar mais que perfeito, onde ao menos do mesmo jeito, ninguém mais ia de partir...

O tempo passou ligeiro,
fez de nós passageiros, da saudade prisioneiros, nesse eterno ir e vir...

Quem sabe paro o ano te vejo, depois do dia primeiro, talvez de março a janeiro, ou lá pro outro fevereiro, se assim Deus permitir...

Naquele lugar chamado encontro, tem um coração sempre pronto, quem quiser pode chegar sem ter hora de partir...

Inserida por edvan_souza

ARIDEZ NO CERRARDO

A sequidão ainda a porta
Lá fora, por aí, acinzentado
Espalha o sertão com vida semimorta
Brilhante o sol roborizado
A secura parece que corta
E o silêncio destrói...
À melancolia pouco importa
Em nada corrói
E aos sonhos, não comporta...

Aridez, rodeia a minha casa
Com uma manta marrom de poeira
Em algum lugar você dorme, em brasa
Em algum lugar, assim, como queira!
Não ao meu lado, desasa...

Junho se vai lentamente
Em algum lugar, longe
Como eu, o teu sono ausente
Inconstante, monge...

Você está em algum lugar
No meio da minha saudade
Não vai entender, vai julgar
Dessaber, do amor, deslealdade...

O vento está girando ao lado
O pequizeiro está tranquilo
O meu poema está fustigado
Embriagado a ilusão, restilo

Escassez, de você no cerrado!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
13/12/2019, cerrado goiano

copyright © Todos os direitos reservados
Se copiar citar a autoria – Luciano Spagnol

Inserida por LucianoSpagnol

Onde não há recíprocidade,
Somente espaçamento se faz,
Voraz,
Devora todo entendimento,
Te desfaz,
Em Vazio,
Oco,
Solidão em presença,
Que é a pior ausência que se pode existir.

Inserida por LeticiaDelRio1987

Não espere
Não cobre
Tem que ser espontâneo
Você deixa os sinais
Deixa rastros
Já chega de pistas,menina!
Deixa
Você sempre disse que a porta estaria aberta e a janela
Teu endereço
É tudo um começo
Uma mensagem para saber se você está bem
Poucas palavras, seriam suficientes
Para sair por ai, jogar conversa fora, rir do nada
Você está cansada
Que ficar sozinha virou uma rotina tão saudável
Você fica em paz, aprecia a própria companhia
A solidão faz cócegas em seus pulmões
Você respira fundo e sorria.

Ainda bem!

Inserida por Joyceamanajas

⁠Ela era um bicho sem maldade e tão cruel consigo
Sorrir parecia lhe ferir, se a felicidade não fosse alheia
Transformava monstros em anjos e convivia bem com cada um deles
Doou aos miseráveis até o que não tinha
Curou sozinha as suas próprias dores
Encurralou os seus desejos num canto qualquer da vida
Mendigou amores e farejou traições
Sofreu com cada decepção e debochou de todas elas
Transformou em comédia os seus maiores dramas
Viveu tentando ser outra, ouvindo que mudar era necessário
Mas ela acreditava na essência que ninguém via
E por isso, mesmo exausta, seguia
Não se arrependeu do que cativou sendo errada
E não renuncia ao que conquistou sem ter nada.

Inserida por janaina_sudario

⁠Não é uma questão de perder só os sapatos e a hora.
É a vida lhe tirando tudo
Como o tempo e o caminhar
Se fosse só perder as chances e os sonhos
Mas é a vida lhe tirando tudo
E instalando nestas lacunas medo e culpa
Não é só perder o dente
Mas perder a vontade de falar
É oprimir os sentimentos antes tão manuseáveis
Não é só perder a calma
É se abater por tudo e ainda caminhar pela vida como um zumbi das séries americanas
Onde tudo dói intensamente, mas não se percebe
Onde há feridas abertas na boca, na alma e no coração, mas não lhe assusta.
Se fosse só perder a luta,
Mas tudo acaba quando a vida lhe tira a paz.

Inserida por janaina_sudario

Ele é breu

Faltou o doce do mel, faltou o azul do céu.
A nascente sem água, uma floresta sem mata.

Um céu sem estrelas, uma noite fria sem fogueira.
A vida é cinza do seu lado do horizonte, não existe cores, amores ou mais nada que o encante.

Ele é breu, não chama nada de seu, caminha na solidão, não quer nada no coração.⁠

Inserida por klarawingler

⁠A existência intrínseca de ter meu mundo num abraço
Por disfrutar de minha permanência metodicamente solitária
Por onde meus devaneios faço meu abrigo
Não há vislumbre melhor de paz
Se não a solitude interna em suma alcançada

Inserida por lunarting

⁠ABANDONO
Queima a garganta,
Em vincos de lágrimas mortas,
Chama que inflama, pétalas soltas,
Deste amor que me adoece.
As vestes vou queimar,
Soluçando lembranças,
Que outrora foi vida, feito pedra.
E hoje como cinzas, repousam no ar…

Inserida por VascoPite

⁠Síntese

Poucas palavras quero
Pra expressar minha dor
E pra não tomar seu tempo
Resumo em uma só: amor.

Inserida por MarcosFelipePC