Poema Sobre Solidão
"Se soubesse que viria
E a farpa apertaria
Do meu peito expelia
Na madrugada não faria
Outra vez sua alegria
Se eu tentasse e não culpasse
Não diria essas palavras, cantaria
Mas se soubesse
Que a tal ponto
Esse encontro colidia
Na estribeira de suas dores
Com as minhas
Jamais te acordaria
Na madrugada, dormiria
Não te faria sofrer
Nem ao vento sopraria
Meu amor, minha alegria
Meu pesar e melancolia"
Traquinas
O mar leva a areia sob os pés da gente
porque nos quer plantados na sua frente.
No fundo, um brincalhão.
Ou será medo da solidão?
#Se #isso #não #é #um #sonho...
Então me diga o que é...
Feliz eu sou...
Aprendi o valor que se tem em sonhar...
Fogo que consome a alma...
Que devora a solidão...
Não sei onde meus sonhos foram parar...
Bate mais forte meu coração...
Já não me emocionava tanto como antes..
Mas tudo mudou assim que lhe vi...
Ao passar por aqui...
Mentalmente comecei a lhe despir...
E em sorriso disfarçado...
Necessidade senti...
Em lhe seduzir...
Conquistar não é suficiente...
Quero a felicidade...
De amar eternamente...
Desperta em mim pensamentos..
Inimagináveis desejos...
Tormenta de sentimentos...
Que tento esconder...
Seu olhar é o bastante...
Para minha alma perder...
Quero me embriagar em lábios...
Todo seu mel sorver...
Esquecido das noites frias...
Em seu corpo irei encontrar...
Uma razão para a vida...
Motivo para amar...
Eu só quero lhe confessar...
Minhas palavras em declaração...
Doce sedução...
Acho que me perdi...
Totalmente em ti...
Para mim... você significa muito...
Ate aquando vai me resistir?
Sandro Paschoal Nogueira
A tristeza me sonda
Mas ainda tem a alegria dos poucos dias
Espero ansiosa pela bebida
Enquanto viajo pra outra vida
Sorrio pra qualquer um
Pra esconder o que trago no peito
Na tragada do cigarro vou morrendo
Sem nunca estar vivendo...
Portas fechadas
Janelas trancadas
Nenhum ruído se ouve do lado de fora
Dentro da casa um eco do nada
Eco do vazio dos que ali ainda viviam
Somente o ruido de suas mentes inquietas
Inseguras e temerosas sobre o futuro incerto
Alimentando-se da esperança de ouvir alguém bater à porta trazendo boas novas para seus corações exaustos
Ninguém bateu...
"Hoje, eu pensei em escrever, mas não sabia pra quem.
Tentei encontrar nas minhas palavras, alguma que me fizesse bem.
Eu fujo da solidão, as vezes, procuro um alguém.
Que me liberte desse amor, que em um só olhar, me fez refém.
Eu busco o calor do Sol, mas aí a chuva vem.
Tento encontrar-lhe em outros braços, mas igual a você, não tem.
Lembrar-lhe sempre exultou-me a alma, mas hoje, já não me faz bem.
Desarrazoado, meu coração, te busca em outrem.
Parvo, desolado, ele te encontra em ninguém.
Hoje, ele tentou bater mais forte, mas não sabia por quem..."
"Eu era tempestade, você veio, sou calmaria.
E hoje? Sou tempestade.
Eu era frio, você veio, sou calor.
E hoje? Sou frio.
Eu era tristeza, você veio, sou felicidade.
E hoje? Sou tristeza.
Eu era escuridão, você veio, sou luz.
E hoje? Sou escuridão.
Eu era solidão, você veio, minha companhia.
E hoje? Sou solidão.
Eu era algo sem rima, você veio, sou poesia.
E hoje? Não tenho mais rima.
A saudade é minha sina.
Ah, aquela menina.
Você veio, você se foi.
Hoje só me resta na memória as lembranças do que eu era antes de nós dois..."
"E existe beleza no sofrimento?
Eu me pergunto a cada verso que escrevo.
Se existe beleza na solidão, então não há nada mais belo que, o todo que eu vejo.
Se existe, então só vejo beleza, quando me olho no espelho.
Solidão e sofrimento é tudo que eu vejo.
Sofro com o vento, pois, ele me traz seu cheiro.
O cheiro da pele e o macio negro dos seus cabelos.
O casal do desespero.
Solidão e desejo.
Fecho meus olhos e é só você que eu vejo.
A noite cai e com a penumbra, vem meu desalento.
No escuro do meu quarto me vem o questionamento.
Existe beleza no sofrimento?"
Espetaculoso desejo de sonhador...
Mero sentimento no desfrute de te amar...
Para aonde sonhar mais se apenas você está meus sonhos...
Sendo dia platinado sob o sentimento de amor.
Para as fronteiras da grandeza do destino...
A paixão desvirtua sobre calor da alma o bem querer.
Surgi a escuridão sobre a cidade a chuva cai sobre a humanidade...
Tempos obscuros sobe a virtude da humanidade...
O tempo revela se em fúria aos atoa de tristeza do homem que polui a terra...
Ao mesmo esgota a vida pelo seu bem estar...
Afrontando os limites da vida...
Inesperado o desespero a vida pede socorro...
Em meados de fronteiras a vida que despertar se despede num simbólico desejo de viver.
Tão pouco ao pó de estrelas se deu o que existiu...
De fato o amor morreu nos braços do destino...
Embaralhado num trago de fumaça e gole de água suja...
Porque destrói o que é a vida (...)
Pois deixa um sonho para eternidade...
Deflorado as centelhas divinas morrem em vão na decepção.
Desastre biológico não há necessidade.,.
Disso que fazes só dará glórias a própria destruição.
E agora é carnaval
e agora é só folia,
no meio dos seus problemas, você encontra alegria.
Tudo agora é festa,
festa que contagia,
que empurra os seus pesadelos para baixo de uma alegoria.
E agora você se prepara pra se divertir, pra aproveitar.
E agora você só repara no que vai vestir, no que vai postar.
E no meio da multidão, com tanta música e tanta diversão, você vai parar e você vai lembrar que talvez a solidão te espere em casa quando voltar.
E no meio de tantas fantasias, você vai brincar de ter felicidade e relembrar, durante quatro dias, como é uma vida sem ansiedade.
Como é uma vida sem tanta pressão, como é uma vida sem tanta cobrança, como é viver sem ter preocupação, como é voltar a ter esperança.
E na quarta-feira, ao final da tarde, mesmo cansado, você vai lembrar dos últimos dias e sentir saudades desses momentos que não vão mais voltar. .
Pois volta a vida do jeito que é, volta o alarme de toda manhã, volta a rotina, volta o café, voltam as curtidas no seu instagram. .
O que não volta é a sua essência, que há algum tempo já ficou pra trás.
E o que volta é a sua procura por um pouco de justiça, por um pouco de paz.
E essa fuga da realidade é uma forma de seguir em frente, pois viver preso dentro da liberdade é a maior fantasia que criaram pra gente.
E volta tudo como tem que ser, como se sofrer fosse tão normal, e o alento é a gente saber que no próximo ano tem mais carnaval.
desejos que consome a alma,
nas profundezas da vida
te amo tanto que universo é pequeno,
na expansão do sentimento puro.
_Vamos dançar e fretar ate o amanhecer,
sinta o desejo e flutue entre as nuvens,
num quarto tantos jogos de amor,
tudo seja relevante... venha voar
mesmo que mundo seja culpado
estamos livres para existir outra dimensão,
levo apenas a emoção de estar ao se lado,
meus amigos também querem voar
neste sonho que tanto desejamos,
mesmo que para sempre seja o preço...
nunca senti o espaço tão vazio...
pois todas estrelas estão dentro você.
na latrina da mente se tem o julgo,
perdido em emoções,
calado perturbado se sentir a tristeza,
num rapel do abismo tudo se torna esquecimento,
notas e lembretes são ousadia da noite passada.
sinta o clima,
cite o frio,
exclame o calor que senti,
expresse o frio aparente,
sendo o clima e o sentimento,
expressados num instante que encontrou
resoluto e hipotético a temática do ser mais profundo,
um estado de insanidade,
nas fontes obscuras da mente,
entretanto vulgar o seja pois o que entendo disso,
apenas acompanho o termo cientifico.
meus anjos estão mortos,
em tantos sentimentos oprimidos,
sem sentido de viver,
mundo morreu,
em tantos momentos que perdi,
seus lábios frios os descrevem,
sem o destino que tanto amou,
a morte sempre esteve presente,
dentro do seu coração,
tudo esteve perdido,
muitas ilusões num mundo deserto...
Maquinas querem que senta algo
mais sou frio como elas...
tantos segredos sobre a pele,
o câncer na alma,
apena a solidão,
uma musica aparentemente é o que senti,
tantos sonhos apenas aberrações....
dizem tem tratamento e qualidade de vida,
num abismo de tantos momentos.
porque não é esperança a morte
a quem interessa,
perfeita para tantos
para ambos desaparece,
num ar que julga o destino que braça,
momento inóspito,
dia que nunca amou.
o sono é tortura
a morte a redenção,
para tais a surpresa,
insanidade tanto lhe quero,
pura esperança,
um mergulho na escuridão,
sentimento que some no esquecimento,
poucos compreende,
o destino lhe torna pó,
o mundo lhe contraria,
mas, silencio lhe dá resposta,
num dia vejo por-do-sol,
as lagrimas são verdadeiras,
se perdem no anoitecer,
bem com mais vez a luz se apaga,
sem aplausos ou espectadores,
apenas o reflexo de sombras,
vultos que se decompõem,
por tanto um desejo perdido
querer e ter tantas diferenças,
absurdo ainda sentir,
involuntariamente passos no escuro,
apenas o frio que abrange o frio,
num gole de veneno,
desejo afio entretanto arrepio,
celestino ar que passou sobre tumulo,
a cronica virtuosa que se da com a fome,
alma que desdem o espirito...
singular em poucos instantes,
te vejo uma unica vez,
apuro que insano continuar,
bem profundo que seja...
eu a senti tão distante,
sob a escura noite
o espaço tem tantas dimensões.
e o sonho se vai em sonso tenor
desatino de repente,
tantos atrativos num pensamento
do espaço neutro,
trovões de decepções,
pura vaidade dentro de ilusões.
arranhões e cortes dentro de prazeres,
limitações do mente pode fazer.
vertente em brasas no repetir
alucinações mais uma dose.
lamuria,
fosseis de desejo e paixão,
o que permitiu
a tal luxuria,
conveniente,
a deriva da sessão morta
em envolta num mar de ilusão,
a pareidolia o julgo do fel ao pedregulho,
o vórtice de uma extremidade as cavas,
sofrimentos em prazer em fragmentos,
suplícios, em argumentos virtuais.
