Poema sobre Julgamento
Aqueles que semeiam incredulidade e medo, conduzindo outros ao tropeço na fé, enfrentarão um julgamento proporcional ao impacto de sua influência.
Julgar o outro é mais fácil quando se está em “outro lugar”." Quando quem julga está em uma posição distante da situação julgada, seja ela física ou emocional, parece fácil resolver a questão. A perspectiva limitada e a falta de conhecimento podem levar a julgamentos injustos.
Se as pessoas ouvissem mais e falassem menos, compreendessem mais e julgassem menos, poderiam saber verdadeiramente o que vai dentro de cada um de nós.
impressionante como os indivíduos adoram julgar os outros ou compartilhar a falha e os problemas que os outros tem, para se sentirem melhores, mas cada um possui suas falhas e problemas, todos agem errados, e acham bom, e no final creem que possuem uma vida melhor que a dos outros, mal sabe que o que fazem é pior.
Julgar é uma forma de não querer ouvir o outro. Temos sempre algo a falar, mas pouco tempo para ouvir. Que eu me livre da necessidade de sempre ter algo a falar e a julgar. É essa a liberdade que busco.
O problema é que a vida tornou-se um tribunal, onde todos querem ser juízes. Qualquer pessoa se sente no direito de julgar o próximo, porque julgar é mais fácil do que se colocar no lugar do outro e imaginar se nas mesmas condições teria feito diferente dela. Desafie-se e ao invés de julgar o outro, julgue a si próprio pela ousadia de querer fazer algo para o qual você não está apto.
Saiba que você e eu seremos responsabilizados perante o Tribunal Divino, no Grande Dia do Julgamento Final, por cada ato realizado, pensamento concebido e palavra proferida.
Você se torna uma pessoa melhor quando deixa de apontar o dedo para as pessoas...e passa a apontar a direção para que elas se encontrem na jornada da vida.
Julgam-nos pelo bem que fazemos e admiram-nos pelo mal que nos fazem e pela destruição que nos causam.
Então enfie os dez dedos na garganta pois é
Bote pra fora o fantasma cinza que padroniza sua alma e te habita
Vergonha alheia é aquele momento em que o protagonista está livre e você, preso pelos próprios julgamentos.
Se você bater de frente com um vilão, não o julgue mas procure saber o que aconteceu para que ele viesse a se tornar assim, isso sim é ter empatia.
Antes de querer julgar alguém, primeiro, saia desse mundo de conteúdos rasos! Experimente calçar os sapatos do outro, só para saber como é ver a vida de perspectiva diferente do que está acostumado. É assim que um ser humano cresce.
Vejo a sociedade como um grande Tribunal constituído por juízes parciais que julgam seus semelhantes a bel-prazeres. o que conforta é que com os mesmos critérios que julgam, também são julgados.
Ninguém tem o direito de julgar o outro até ter experimentado todas suas dores que o acometeram a errar.
Machado de Assis, no romance realista Dom Casmurro, narra a história de Capitu que, comprometida com Bentinho, ficava na janela, com olhares dissimulados, vendo os cavaleiros passarem. Mais de um século já se passou e tivemos o período de maior transformação social da história, com o surgimento do telefone e das redes sociais, o que não mudou foi o hábito de, mesmo comprometidos, ficarmos na janela, observando os que passam, enquanto julgamos Capitu.
