Poema sobre Identidade

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Como uma pedrinha igual a todas as outras pedrinhas,
mas com uma identidade que é só minha.
Sou feita do que você é feito,
não de qualquer jeito,
de material perfeito,
mas com alguns defeitos...
esse é o meu jeito,
desculpe-me o mau jeito...
sempre me ajeito
e me adapto ao seu jeito...
Perfeito!

Inserida por RosangelaCalza

Identidade: característica própria e exclusiva de uma pessoa.
"Eu nasci assim, eu vivi assim, eu vou ser sempre assim"
Pode falar: Síndrome de Gabriela... eu assumo sim.
Síndrome um estado mórbido caracterizado por um conjunto de sintomas produzido por uma ou mais de uma causa.
Eu vou ser sempre assim... não vou viver de maneira diferente... nem tente.
As coisas são do jeito que são
Sou parte passiva do processo,
escravo de minha identidade.
Mudar? Não,não vejo nenhuma possibilidade...
Nada pode ser alterado, nada vai ser mudado,
sou fatalista... pra mim não tem mais jeito
vivo num mundo imperfeito...
Então eu digo: tá tudo errado.
Entendeu?

Inserida por RosangelaCalza

Como uma pedrinha igual a todas as outras pedrinhas,
mas com uma identidade que é só minha.
Sou feita do que você é feito,
não de qualquer jeito,
de material perfeito,
mas com alguns defeitos...
esse é o meu jeito,
desculpe-me o mau jeito...
sempre me ajeito
e me adapto ao seu jeito...
Perfeito!

Fico olhando pro mundo,
o mundo olhando pra mim,
analisando, reparando, consertando
e o tempo só passando.

Chove, faz sol,
amanhece, anoitece,
e tudo de novo acontece...
parece que nada de novo acontece.
Desde que o mundo é mundo,
há quem admire,
quem flechas mire...

Sou jogada de lá pra cá
de cá pra lá...
ao sabor do vento, ou do destino...
Vida:
total desatino,
faz de mim o que quer,
me quer preparada pro que der e vier...
Vida... vive a repetir: amadurece, amadurece, amadurece...
É como dizem por aí: água mole em pedra dura tanto bate até que fura...
Vida... bate, e fura, e fura, e fura...
de tanto furar me apodrece...
Agora... agora não tenho mais cura.

Inserida por RosangelaCalza

Identidade


Amanhece
em mim um corpo insone
sou uma ave sem nome
nem sobrenome…

voa na branca manhã aclareada
bate as asas devagar em meio à bruma fria
sozinha
rasgando o céu
sem destino certo
voa por ares incertos…
sente-se rainha.

Inserida por RosangelaCalza

IDENTIDADE

Demétrio Sena, Magé - RJ.

Mostre a cara, seu rosto não me basta,
porque rosto é fachada; fantasia;
é a pasta que oculta o seu arquivo
de verdades que o mundo quer saber...
Lá no fundo está sua identidade,
torne-a viva no espelho de seus atos,
no caminho escolhido pelos sonhos
e nos tratos diários com a vida...
Deixe os olhos falarem de su´alma,
seu avesso é que veste seu caráter,
é a palma da mão para se ler...
Sua história está dentro dessa capa;
não há napa que possa disfarçar
um estofo que os ratos corroeram...

Inserida por demetriosena


Demétrio Sena - Magé

Os loucos trocam de ponta
com a própria identidade;
às vezes faço de conta
que sou quem sou de verdade...

Inserida por demetriosena

Hoje entrei em surto
Viro Betty Murffin
Ninguém sabe minha identidade
Nunca direi quem sou
Pois ainda não sou feliz de verdade.⁠

Inserida por Missbelle

⁠Única forma de compreender a identidade neurodivergente é sendo neurodivergente.

Qual o tom da sua voz no seu espaço de fala?

Inserida por Diogovianaloureiro



Com certeza. Ainda fica a pergunta:
O Afrodescendente brasileiro que perdeu sua identidade, e mesmo se eles souberem de onde vieram na África, aqui foram jogados a uma situação de classe inferior, onde nem 1% de ricos são negros.

Se PORTUGAL que fez a mea culpa este ano, acabou alegando terem culpa nesta infâmia, então o negro brasileiro se quiser a cidadania PORTUGUESA, será que teria, pois seus antepassados fizeram os dos afrodescendentes suas propriedades e mercadorias, então deveriam aceitar quem quisesse, caso contrário, eles estariam sendo RACISTAS novamente, ou nunca deixaram de ser de fato.

O justo é que todos os afrodescendentes das nações que fizeram o comércio escravo de qualquer forma, esses afrodescendentes deveriam ter a cidadania de seus algozes caso quisesse, sendo assim boa parte da dívida que fizeram contra a humanidade através desse crime prescrito, mas deixou essa dúvida e dívida moral, então estaria amenizado

Inserida por Marc7Carl6Rod9

IDENTIDADE

Demétrio Sena, Magé - RJ.

Se te livras dos outros, "nada mau";
mas o mal verdadeiro está no fundo,
pois ainda estás dentro de quem és...

Inserida por demetriosena

IDENTIDADE

Demétrio Sena, Magé - RJ.

Saia dessa fachada e se permita ser,
pois estar nos anula sob as aparências;
é um ter uma vida que não tem sentido;
ter essências de gostos que não são os nossos...
Ou então se convoque, pode ser ainda,
que você não esteja no próprio casulo;
dê um pulo no espaço, tente se pescar
e repor seu extrato; sua identidade...
Só não perca seu tempo mentindo pra si;
só entenda que o só pode ser o seu tudo
e aí talvez more o maior desafio...
Entre nessa verdade que o medo rejeita;
tenha sua receita, jamais a dos outros,
no que tange o respeito pelo próprio eu...

Inserida por demetriosena

A IDENTIDADE DA POESIA

Demétrio Sena, Magé - RJ.

Com o tempo, aprendi a trocar torrão por terra. Hoje sei perfeitamente substituir lugubria e desterro pela velha, boa e poética tristeza. Já não vasculho sinônimos rocambolescos (permita o rocambolismo do termo rocambolesco) para rio, serra e céu. Não aplico aparatos desnecessários e bestas na beleza, que se basta e cabe sem aparatos.
Seja na Rocinha, na roça mesmo, no Leme, nos Guetos da Bahia ou em Veneza, o meu poema já sabe como resvalar. Ele não emperra nem gagueja em seu romantismo (seja ou não de amor). Vai do beco sombrio à realeza, sem os recursos do arroubo; da ostentação; da exclamação tripla e do grito de guerra.
Descobri finalmente, que a poesia é o balneário das letras. Dispensa o cultuado rigor do dicionário, seja na trova; no soneto; no verso branco; na prosa poética injustiçada como poesia pelos poetas de arcádias. Escravos da precisão e da obrigatoriedade. Parasitas da burocracia literária, sem a qual não seriam poetas.
A arte maior da poesia está no se fazer sentir com a mente. No se fazer entender com o coração. E nada disso é possível num poema espremido. Forçado. Cuja leitura é maçante. Cuja construção é rigidamente metódica e mais parece uma tese dividida em versos. Uma sólida equação literária.
Qualquer poema é dotado de personalidade, quando flui naturalmente. Quando seu parto é normal. Se a sua construção é livre, ainda que adote normas. Todo bom verso, igualzinho ao ser humano, tem o mesmo valor, ainda que nasça manco. A poesia, por si só, é especial. Não é dotada de necessidades especiais. É especial.

Inserida por demetriosena

⁠A tríade da identidade divina…

Em cada ser reside uma tríade de existências: a primeira, urdida pela nossa autopercepção, um retrato interior muitas vezes adornado por anseios e ilusões; a segunda, plasmada no olhar alheio, uma tapeçaria de juízos e interpretações nem sempre fiéis à essência; e a terceira, a mais profunda e imutável, conhecida apenas pelo Criador, a fonte primordial de nosso ser.

A identidade, em sua busca incessante, clama pela compreensão da nossa gênese, a clareza do nosso destino e a firmeza do nosso presente. É o fio condutor que nos orienta na tapeçaria da vida.

Assim como Daniel, imerso no coração da opulenta Babilônia, manteve incólume sua integridade, a influência do entorno perde sua força quando ancoramos nossa essência naquilo que verdadeiramente importa: nossa filiação ao Divino. O ambiente que nos cerca, seja ele suntuoso ou modesto, a urbe em que habitamos, o estrato social a que pertencemos, palidecem diante da identidade que cultivamos em nosso Criador.

Pois, ao reconhecermos quem somos aos olhos do Eterno, do Senhor de toda a criação, as críticas perdem seu veneno, as maldições não encontram guarida em nosso espírito. Fomos constituídos como prole amada, entes queridos e destinados à vitória. Nossa verdadeira identidade reside nesse reconhecimento divino.

Desprezemos, portanto, os ecos das vozes externas e as miragens da nossa própria mente, e atentemos à verdade inefável que o Criador conhece e proclama sobre nós.

Inserida por mauriciojr

⁠Minha Identidade

Ando devagar...
No caminho que escolhi trilhar.
A estrada é longa —
Mas é nela que repousa meu objetivo:
o sucesso.

Ando…
E no passo lento, observo:
O tempo que passa,
As experiências que marcam,
As pessoas que cruzam,
A bondade que inspira,
A maldade que fere.
Sou meu inimigo.
Sou meu amigo.
Sou um gladiador no campo da mente.

O processo me testa,
O resultado me escapa.
E então me pergunto:
O que me falta para continuar?
Quem sou eu?
Estou realmente comprometido?
Me importo tanto assim?
Qual é a minha identidade?

Se eu fosse minha esposa,
Amaria um marido comprometido,
Responsável, dedicado, amoroso,
Companheiro, forte… e manso.

Se eu fosse minha mãe,
Me orgulharia de um filho de semblante bom,
Que ama, que ilumina,
Que salva, que guia,
Que inspira com o próprio caminhar.

Se eu fosse meu pai,
Admiraria um filho forte,
De valores inquebráveis,
Que luta pelo certo,
Que consiga sustentar sua própria casa
quando tiver sua própria casa.

Se eu fosse meu irmão,
Amaria ter ao lado um companheiro de guerra,
Alguém para crescer junto,
Para sofrer e vencer juntos —
Que fosse meu porto e minha espada.

Se eu fosse meu amigo,
Confiaria em alguém com propósito,
Com sede de crescer,
Que quer ser útil ao mundo…
E não apenas existir.

Então pergunto:
Minha identidade… quem eu deveria ser?
Talvez…
A soma de tudo isso.
Ou talvez…
Alguém que continue andando,
Mesmo sem todas as respostas,
Mas com coragem de procurá-las.

Inserida por Samueldantas

Tal qual o Pino Lacio
levo o amor como
identidade e riqueza
buscando ser serena

De igual maneira sem
temer o colocar num
pedestal onde faça
sentir-se absoluto e total

O amor se faz com
detalhes seja em Honduras
e em outros lugares

Para que se crie fortaleza,
resistência e encontro
para que em nós permaneça.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Deixar-se dominar por algo ou alguém, é perder a própria identidade. Igualar-se ao outro é um nítido sinal de fraqueza.

Flávia Abib

Inserida por FlaviaAbib

⁠Sem me revelar
a sua identidade,
tu me enviaste
as rosas favoritas
para invadir de vez
estes dias cinzas
com a tua presença
sedução e magia.

O meu amor vai
ao seu encontro
onde a Lua Azul,
Júpiter e Saturno
se encontraram
fiéis em conjunção,
e o nascer laranja
dela se ergueu
tal como sentinela.

Da minha cesta
espalho pétalas
de papoulas brancas
para dizer não
a todas as guerras,
abraçando a missão
de ser a centelha
da pacificação,
de alma e coração
em poesia e oração.

O meu amor vai
pelas estradas
do mundo sem
ao teu encontro
com igual coragem
do destino de quem
provou que da onde
menos se espera
a História foi tecida,
pelas estrelas
e para as Nações.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠A memória mesmo
a mais dolorosa
faz parte da nossa
identidade nacional,
Para que crimes
e erros do passado
não mais sejam repetidos,
Se eu pudesse sairia
em busca dos corpos
dos heróis caídos.

Com a fibra do coração
sou voz de poeta na imensidão
que clama a reconstrução
pela memória histórica
dos nossos heróis caídos.

Ah! Se eu pudesse
pediria profundamente
perdão público com
devido cerimonial por tudo
aquilo que não tem perdão;
E como sou pequena
apenas posso pedir perdão
dedicado neste poema.

Com a fibra do coração
sou voz de poeta na imensidão
que clama a reunião
de líderes religiosos
para sempre orarem
por nossos heróis caídos.

Não é pedir demais
que alguém da nossa Pátria
se lembre que é preciso
construir um memorial
para que a História
do Massacre dos Porongos
se torne por todos conhecida
e nunca mais seja esquecida.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Uma identidade cultural
é construída ao longo
do tempo com a soma
de erros e acertos dialogando
com a História, com o lendário,
com tudo aquilo que pode vir
a ser por cada um descoberto
e saudando até o Quero-quero.

A Cultura de um povo
deveria ser tratada como sagrada,
e não ser tergiversada
para a finalidade de dominação,
tentar diminuir ou tirar a Cultura
de um povo é deixar ele sem chão,
é furtar o brilho dos olhos,
a ternura do coração e tirar
a esperança perene de construção.

O gaúcho desde o mais pequeno rincão conhece as suas
histórias farroupilhas,
conta os butiás que caem do bolso,
sabe da lenda amorosa de como
nasceu o primeiro gaúcho,
canta e dança para honrar a tradição
e não será ninguém que vai ditar
como o gaúcho deve celebrar ou não.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Existe elogio
que não é elogio,
É ato de desconstrução
contra a sua identidade
e a sua trajetória,
Abrace com orgulho
a sua história,
Não aceite conviver
com cordial hostilidade,
Sê como os Butiás-roxo
brotando indomáveis
na campina e sendo
o amor da sua vida.

Inserida por anna_flavia_schmitt

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