Poema sobre Cultura
Não veja como pessimismo da minha parte. Mais seria uma luta árdua tentarmos mudar uma "cultura" deturpada pelo fanatismos, criada por uma mídia medíocre, que visando apenas interesses financeiros e próprios foram conduzindo o povo como uma "cáfila de camelos".
# Estamos descobertos de pessoas publicas com interesses públicos.
Não passam de acéfalos instruídos pela TV aberta, sem cultura alguma e juram que são inteligentes ou pior se ACHAM diferentes dos demais, sem perceberem que são iguais aqueles que eles julgam. Nunca saíram da província, podem sair da mediocridade, mas a mediocridade não os largará.
A falta de cultura é um dos maiores fomementos da infelicidade de um povo. E não adianta dizer o contrário. Quem é analfabeto cultural, não sabe interpretar a vida.
Um País riquíssimo em natureza e pobre em cultura e tão rica em cultura e tão ausente em investimentos, não tem dinheiro, mas tem tempo e disposição para festar.
É hipócrita essa cultura de achado não é roubado. Quem a inventou foi um ladrão e outros – ladrões - se aproveitam no afã de ocultar o crime de apropriação de coisa achada, tipificado como crime no artigo 1.233 do código civil.
Achado é roubado sim, se não for devolvido ao dono ou entregue à autoridade competente para que o encontre.
Como é possível num país em que um ser-humano que é criado numa cultura em que ouve FUNK tenha a ilusão que vai passar em uma prova de ENEM?
Aqui a cultura não é pra todos, como se a cultura fosse estudar... Cultura é tudo, é o vivido, não o que se lê para gravar.
''Se a sua cultura é diferente da minha, então não é cultura se me julga, ter cultura, é apenas respeitar ao próximo independente de seus defeitos, costumes ou religião.''
Não acreditem nos poetas! Não acreditem. Não acreditem em lutas pela cultura de poetas. Ativistas culturais não são poetas! Não podem ser. Não ouçam e não se deixem levar por poetas politizados. Engajados políticos não são poetas, são postulantes a cargos públicos. Não acreditem em poetas felizes, felicidade cabe àqueles que não conhecem a dúvida. O sorriso geral, popular, só cabe a quem couber o doce privilégio do esquecimento. Mas se sobrar em vós um farrapo de esperança, uma ardida ferida, purulenta vontade de acreditar, acreditem nos poetas tristes, cansados, maltrapilhos e fadados ao esquecimento. Estes, de tanto servirem à palavra, que é mãe e sustentáculo da dúvida, não acreditam em nada, por isso nem saem de casa. Por isso sorriem velados! Ao invés de lutar, se riem de tudo.
As nossas raízes, cultura, memória e história são fatores fundamentais de preservação, para que não se cometa os mesmos erros do passado.
A cultura milenar dos Maias preservada, ainda nos dias de hoje nos proporcionam beleza sem comparação de plena sabedoria ancestral, sua serpente projetada nas pedras corretamente projetada no equinócio nos reflete a uma das maravilhas da terra.
No Brasil, por falta de politicas publicas de cultura e educação a maioria da população sente se miserável. Afinal tudo que é publico, tem dono sim. Pertence a todos nós, louco e ignorante é quem pensa que é Deles.
Acredito mesmo que a arte e a cultura sejam o único caminho e plataformas educacionais corretas de transformação em uma sociedade contemporânea feia, egoísta, doente, injusta e violenta. Acredito mesmo que seja ela a única corrente institucional brasileira que tenha se preservado das contaminações politiqueiras usurpadoras do poder e que por isto possa de forma cultural se esparramar em todos os locais escuros, vazios e esquecidos, bem perto mas escondidos e longínquos por alguns torpes interesses onde as políticas públicas ineficazes governamentais da entravada maquina publica, até hoje não chegaram.
A arte é o espelho das crenças, dos pensamentos, dos saberes e costumes tradicionais de uma cultura e a cultura é a forma de registro para facultar doravante a possibilidade na continuidade de fazer.
Em uma cultura negligenciada todas as boas e más experiencias, os pensamentos e os conhecimentos se perdem e o ser humano tem que iniciar do zero, toda vez que tenta de novo, em fazer.
Tenho muito medo na arte e na cultura desta contemporaneidade selvagem, imbecil e destrutiva. Não basta não conhecer e não dar valor, para eles amotinados bipolarizados, tem o indolente sujo desejo de sucumbir sem ter nada para substituir.
Temos que valorizar nossos profissionais,nossa cultura. A final: De fora é hoje e amanhã pode não ser mais.
