Poema sobre a Agonia
Para quem fica, esperando por quem vai
Com o fim do dia,
as coisas são o que são;
chegava a monotonia,
o contacto com a cama fria,
vazia,
a mão procurava a mão,
em vão,
a alma entristecia
e, na solidão,
o corpo esperava
inerte no colchão,
por novo dia,
enquanto o sono
não aparecia
e o sonho se construía
nas brumas da fantasia,
que ia e vinha,
vinha e ia,
embalado nas ondas da agonia
de um mar que se desfazia,
durante a noite
que ia, ia e ia
até ser dia.
Seria este o dia?
Seria…
Eu tentei
Bem lá no fundo
Não pensar nisso
Mas
Eu me joguei
Da janela do décimo andar
Sem questionar
Eu virei
Notícia por um dia
Capa de revista
Eu evitei
Deixar muitos feridos
Abalados e desentendidos.
Mas no fundo
Eu só tentei.
Respirei e pensei.
Hoje não
Quanto mais perto de ti eu chegava, maior o seu lindo sorriso ficava.
E quando eu já bem próximo do seu rosto, meus lábios em agonia não mais suportavam o incrível desejo de lhe beijar.
Lentamente os nossos lábios em sincronia estupenda, foram cada vez mais perto, e mais perto, até não existir mais perto. Se transformaram em um só.
No momento do beijo tudo ao redor se desintegrava, era impossível dizer ao certo qual a duração do gesto afetivo, pôs o tempo era paralisado. Nenhum ser vivente provou tamanho tempo da demonstração de carinho, era incalculável.
Talvez seria infinito? não se tem mais certeza, fomos interrompidos, um grunhido de sons, e tudo a nossa volta voltara como antes.
Ao decorrer da música tocada, a minha concentração já defasada, foi chegando ao ponto zero. Não conseguia pensar em nada.
Só queria ter o poder de voltar no tempo e repetir inúmeras vezes, infinitas vezes, o momento mais doce que já experimentara.
A ANGÚSTIA é o grito da alma silenciado por uma mão que
aperta o peito e dificulta o respirar, nos mantendo em
estado de agonia.
Lua em si
(Rayme Soares)
Luz nos olhos meus
Aguda luz do amor
Tua face clara, a tez da lua
Agonia: meu canto é, apenas, o que posso agora
Mais que lua em si, tu és toda a imensidão
Apossa-se dos meus dedos, do meu pensamento
Das letras que escrevo.
Dos favos do mel que desejo
Da minha canção
E eu me rendo ao violão
Pra ver se disfarço a tensão
Oi, acabei de acordar. No geral, estou bem, e você? Estou usando essa dor pra me tornar mais maduro, claro que com pouco tempo ainda não mudei, mas vou conseguir, porque tenho um amor dos mais puros e verdadeiros.
Bom, acabei de acordar. Não foi normal. Acordar não é normal. Não desse jeito. Falta um pedaço em mim, falta proteção. Me sinto frágil, impotente.
Oi, ainda estou dormindo. Estou me sentindo em um pesadelo, daqueles que você sente que está caindo, e estou pulando pra me acordar, mas não me acorde. Não me acorde dos meu sonhos.
Descobri que o pesadelo é inevitável, e por mais agoniante que seja, uma hora ele acaba, e agora, em meio ao pesadelo, o que me sustenta é a minha essência, essência cheia de esperanças que o sonho volte a tomar conta de mim. Um novo sonho, com os mesmos protagonistas, em outro cenário, com outro texto. Uma nova peça que não é ficção, que tem cheiro de pele, gosto de beijo, calor de abraço.
Tudo que é meu agora não me consola , nem as frases tão banais quanto meus pensamentos ..
Restos que me surgem como abismos cegos
o fruto já não é mais proibido ...
As vontades que eu tenho já não me saciam ..
meu abrigo a minha calma, a minha agonia
meu pobre coração abandonado ...
salvo pelas falsas sensações de saudade ...´´
Percepção
Um lindo amanhecer pode ser o pior de todos os dias.
E um iluminado florescer, a mais nefasta de nossas agonias.
O instrumento que fere, o mesmo que nos salva. E o alimento que fortalece, o mesmo que nos mata.
Na vida tudo sempre terá sentido, tudo tem suas razões.
E a interpretação cabe a cada um de nós para que assim possamos compreender e perceber o significado de cada uma de nossas emoções.
"Tudo me fala e entendo : escuto as rosas
e os girassóis destes jardins, que um dia
foram terras e areias dolorosas
por onde o passo da ambição rugia;
por onde se arrastava esquartejado,
o mártir sem direito de agonia"
A omissão é sempre assim
Queima e é agoniante pra mim
Mas não é sempre que um ou outro sente
Pois depende muito de quem sente
E na bagagem da vida ela soma ficando mais pesada
Uma hora ou outra a alça acaba arrebentada
Você vai se sentir numa vala
E cabe a você saber escolher quais as roupas que vai carregar na mala
Arritmia
No silêncio da noite
Respiração ofegante
Arritmia constante
Som de ventania
Explode em teu peito
Angústia,
Agonia no leito
Lágrimas de tristeza
Banham o meu rosto
Beijo-te a testa
Abraço-te o corpo
Eterna melancolia
Medo de perder-lo
Ou que a mim percas
Meu Deus
Quanto sufoco
Cabeça tombada
Sobre tuas costas
Adormeço exausta
Busco na memória
Momento ímpar
De nossa história
Em que fomos
Tão unidos assim
Após tantos questionamentos
Tanto pesar
Quanto lamento
Em plena sintonia
Vivemos e morreremos
pra sempre, assim.
Dor, dor, dor, dor... Porque sinto isso? Tento o tempo todo fugir disso, encarar isso, mas não para, é continuo, infinito, apenas dor... Não só fisica, emocional eu acho tambem, quando não as enxaquecas que me fazem querer a morte, o vazio de não sentir como as pessoas "normais" sentem.
Queria saber contemplar o mundo como vocês, queria motivos como vocês, eu tentei e tento todos os dias, mas, faz pouco mais de 22 anos que ainda não sei o que sinto, o que sou e para o qual propósito estou aqui... Não me encontro em nada, vivo a tanto tempo com essa dor que acabei gostando dela, aceitando-a, porém isso me machuca, e machuca os outros, sou como um poço maculado, e todos que se aproximam acabam se ferindo de certa forma...
Só queria voltar ao vazio da não existência, só queria que a ordem voltasse e minha essência se dissipa-se no finito infinito o qual vivemos, ou vivo...
Voltar ao sonho que vivia, voltar a energia caótica do caos criativo, voltar a ser pulso eletromagnético entre partículas, voltar ao corpo real, voltar a ordem minuciosa que rege a matéria, que rege a energia, que rege a gravidade, que criam e destroem tudo, que são direta e indiretamente as reais divindades do universo.
Não era pra ser assim, não era pra eu ter nascido, não era pra eu estar aqui agora, e agora que estou, tudo esta ruim.
O garoto se desesperou
Sua esperança sumia
em forma de lágrimas
Apunhalou o próprio peito
para por fim à agonia
Arrancou o coração
Mas ele já não o pertencia
Em meio as trevas
sua alma tentava o iluminar
Mas o nome dela
Ele não parava de chamar.
Movimento
Vento...
Que move as nuvens lá no céu...
As dunas lá no deserto...
E as ondas lá no mar...
Que tal levar a agonia
E trazer de volta a alegria
Escondida em algum lugar?
Claustrofobia
Tudo é escuridão
Paredes e tetos se confundem
E eu me afundo no chão
Apalpo todo canto que alcanço
Ouço vozes ecoando de todas as direções
perguntas
pedidos
cobranças
solicitações
Apalpo sem parar
quero parar de ouvir
quero voltar a enxergar
preciso respirar
A parede começa a me comprimir
E eu me sinto sumir
Ouço o relógio
Sua função é controlar
Cada passo
Cada compasso
Do tempo e do que passo
Meu peito já bate mais forte que o ponteiro
Minha fraqueza já é mais forte que o anseio.
Claustrofobia
Agonia
Eu preciso ser
Livre pra ser
Raios de sol
Mais uma vez o meu despertador toca às 5:00 da manhã, uma das poucas coisas que me deixa melhor é ver o nascer do sol, os primeiros raios de sol me trás uma esperança de vida novamente. Me encontro sentado naquela velha cadeira de balanço, a madrugada ainda persiste e antes do céu se tornar laranja mil coisas ainda passam pela minha mente, e meus vícios já estão ao meu lado, meu café forte e o cigarro que já me acompanham a anos, e os rimeiros raios tão esperados não aparecem, já são quase 6:30, e ainda tenho fé de ver o sol nascendo e trazendo esperança para minha vida… mas nem tudo é como queremos o tempo nubla, o céu está cinza, não tem resquício do maldito sol que eu usava para iluminar minha vida e com sorte minha o meu dia, estou no quinto cigarro, meus pensamentos continuam obscuros e sinto que pode piorar, ainda me pergunto por que não desisti de tudo isso, por que não parei de me iludir com malditos pensamentos positivos, por que continuo pensando que o sol irá me trazer algum tipo de melhora, todos os dias são igual com ele ou sem ele, seja noite ou dia meus pensamentos continuam os mesmo… sempre os mesmo… sinceramente me sinto em um cemitério e todas as covas e túmulos são sonhos perdidos, e eu sou o maldito coveiro, enterrando todos os meus sonhos…
apago meu cigarro e volto a dormir….
O vinho
As tralhas perversas de uma mente humana
Rodeada de ideias, pensamentos que guiam a estupidez
Perdida em uma taça de vinho
Sentimento seco e amargo
Talvez deva bebe-lo gelado
Já viu algum elefante voar?
Impossível, assim como nossos devaneios
Nossas platonisses e nossos apegos
Alma impura sem destino buscando o óbvio
Mais uma taça?
De-lhe mais um trago e desabroche
Mas se segure a queda é alta
Talves um dia eu conseguirei mostrar a potência de um grito
Um grito sublime que ecoara pelo horizonte
Que chamará as massas
Um grito preso como o meu necessita ser liberto
Gritarei por todos os cantos
"Não temas que já temestes demais
Não chore pois já chrastes demais
Não desanime, não temos o que perder
Não temosmais a quem recorrer"
Me vê outra taça
Uma que talvez me desmaie dentro da mente que me ainda é sã
Mais uma por favor
Quanta liberdade tola, será que é mesmo liberto?
Ou sera que me perdi mais uma vez
"Fuja perdido! Nãos voltes"
Para que voltaria?
Pensamentos de devaneios e loucuras
Perdido num horizonte de eventos
Como um buraco negro
Suprimindo toda a força que rodeia
Sou casca ou flor?
Sou ego ou amor?
Alegria queimada que pede a ultima taça
Taça essa que irá me quebrar que irá me destruir
Destruido continuo
Sou igual uma barata, talvez que seja asqueroso
Talvez seja nojento
Meu sangue parece ser frio mas é quente
Maldita casca
Me viram como não era
E nada fiz
Hoje nada sou
Se sou, sou pequeno
Gigante mesmo é aquele que nunca amou
Ou aquele que amou e foi correspondido
Caindo eu vou mais um dia
Quanto mais vazia uma pessoa é de conhecimento e sabedoria, mais frequentes são seus momentos de crise.
Quanto mais conhecimento e sabedoria uma pessoa tiver, seus momentos de crise serão decrescentes; e a alegria aumentará.
Ter pelo outro algum respeito
Que grande medo não te guia?
Ninguém no mundo és perfeito
Mas quanto disso distancia
Correr, correr com seus defeitos
Correr pra longe da agonia
Parar, ter trato com pequenos
Que correm cheio de alegria
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