Poema sem Amor Madre Teresa
O mordomo.
A mercê das suas ordens.
Louco beijo...
Insano desejo....
Aqui nesse poema...
Não são palavras apenas...
Na meia dose do tema...
Te ponho como única...
És o meu lema...
Imagino-te na dose inteira da minha ilusão...
Ja que uma vez...
Apartada ao meio causas tudo isso...
Fogo que abrasa...
Desse doce sentimento engasgado...
Desengasga e vou te cusando orgasmos...
Me arranho nas tuas unhas afiadas...
Sua boca me pede...
Como mordomo do amor..
Fico a mercê as suas ordens...
Risca-me os lábios com tua fome enlouquecida...
Tome-me pra ti com seu olhar sedento...
Salivas sobre mim com teu néctar...
Umedece nossos lençóis...
Enroscando e lambuzando os cachos de seus caracóis...
Prende meu pensamento em ti...
Morda-me como louca...
Intensa fantasia em chamas...
Bandida provocadora...
Devora logo...
Esse Poeta que Voa....
Autor Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
O fruto da arte.
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Tentando frutificar um poema....
Lavrei a terra e adubei...
Utilizei no solo sagrado...
Adubo orgânico...
Desfazendo os espinhos da vida...
Agradeci as letras que vinham...
Inspirações essas que aos poucos
iam se encaixando dentro de um envelope...
Incalculáveis horas eu passei com o coração aflito...
Das tempestades que caiam...
Eu temia em perder todo suor derramado...
Propagando a poesia montada...
Fui distribuindo sementes e flores...
Assim...
Vi a arte em forma de frutos...
E em cada envelope...
Um recado eu fiz questão de deixar"..
"Um amor bem regado"....
"Solo fertil e lavrado"...
"Impossível não colher e comer.".
Como apagar...?
Enraizou nos olhares dos que colheram...
Trazendo um brilho em cada semblante...
Dando a cada um...
O direito de lavrar e colher...
Para sobreviver...
Autor Ricardo Melo..
O Poeta que Voa.
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Não quero ser o poema que ficou guardado;
Não quero ser o pranto sufocado;
nem quero ser o sonho preso no coração.
Quero ser rimas livres voando pelos ares;
Quero ser planos suaves fluindo pelos olhares,
e sonhos despertos pairando na amplidão.
Não quero ser do amor a confissão negada;
Não quero ser do canto a voz inacabada,
nem de sede morrer sem a fonte alcançar.
Quero ser a confidência da paixão concedida;
Quero ser a canção que vai além da vida,
e encontra a fonte quando a sede chegar.
se poema eu sei escrever ?
Claro que sim, sempre escrevi!
Poema se escreve como previ
Vem subindo bem fri
Depois transborda igual a refri
Espalhando as palavrinhas
sobre as linhas do meu velho cadernin
Contando toda histórias que já sofri
E agora conto aqui
Poema para a morte
Num palco de horror venho me apresentar
Onde tristeza me cerca e a solidão me assola.
Vejo um rastro de escuridão no meu caminho
Não vejo sentido para continuar
Vejo amigos companheiros tombando
Perdendo a dura batalha para a dor
A morte vem se apresentar como a dama do pavor
Não sei se a temo ou se a abomino
Pois me tirou minha alma ainda que não tenha levado minha vida
Seria preferível ter me tirado a vida à tirar-me tudo
Pois o que adianta a vida se é penosa a lida
Não se tem que amar, ou com quem contar.
Ó dama do horror a ti declaro meu doloroso pedido
Leva-me agora para onde os levastes
Para que novamente os ame, Novamente os diga que não posso viver sem eles ao meu lado
Não me obrigues a viver sem ter a companhia dos meus amigos
Que me acompanharam até então.
Eu ouço o seu sussurro
Tua tenebrosa voz me atordoa
Estou indo ao seu encontro
Embora a temendo não a hesitarei...
Delírio
Não é poema
Não é esquema
É sentimento
E pensamento
Sem desalento
É movimento
É abraços
Esperados
Com esperança…
Poesia é o poema que morre apenas por existir.
A vida continua te fazer chorar pois a estrofe termina sem sentido.
Enquanto o soneto de teus lábios declaram a poesia que morreu...
Palavras jogadas num momento.
No que é soneto se torna roubado ?
Pois a pois é uma forma expressão.
Demonstra que reações flutuam nas sombras da alma.
No resquícios de lembranças boas amizades.
Nas profundezas desejos da sombra.
Animações.
Que tudo pode transgredir.
As regras da língua morta.
Pois o esquecimento é apenas um remédio.
Nas maiores virtudes da gramática.
Errado pois somos o produto da sua imaginação.
O VELHO POEMA.
Doeu no peito!
Rasgando a minh'alma!
O velho Poema
Em um dia de Sol.
Se energizou com a luz...
Anoiteceu...!
Ao cair da madrugada
Encontrei-me com a lua,
Afinei minha grafite,
Quase morrendo eu estava...
Voltei ao cabeçalho,
E entitulei minha escrita,
Senti a dor da viola chorando comigo...
Ouvia até ao amanhecer
Os curiós gorjeavam...
O vento gelado
Zunia minha imaginação....
No solo semeado
Colhi flores e muitas rosas.
O som da gaita
Tinindo se espraiava...
Amanheci!
Chorando com essa poesia.... Renasci!
Nos anos que se foram
Os tabus quebrados eu reconstrui,
Bem longe desse mundo histórias belas vivi...
Do outro lado do horizonte
Senti as estrelas brilharem,
Deixando o velho Poema perfumado.
A voz que rasgava em mim
Se misturavam com as gotas do orvalho,
E em instantes não me encontro mais
Usando os dedos das mãos...
Eles salpicam no meu teclado ilusório....
Acho que não sou eu!
Não sei mais quem sou nesse momento de escritas....
Afino minha grafite novamente,
E percebo....
Opa!
Como escrever com grafite
E teclado de uma só vez?
E algo vem a me dizer:
Sou eu!
Sou eu e ninguém mais!
Inspiração e poesia...
Poema e canção;
Versos da alma e coração.
Todos num só!
Seus dedos são a grafite;
Sua alma é inspiração....
E seu acesso a tudo isso...
Tem o coração como teclado,
Que bombeia letras.
E nesse ciclo da vida
Inspira poesias em sua imaginação...
Autor Ricardo Melo..
O Poeta que Voa.
O POETA, O POEMA E A POESIA
Eu como Escritor...
Não crio imagens...
Mais ás caço...
E com elas..
Observo e faço poesias....
Essa vida que levo...
Respiro o alfabeto completo....
Uso meu olhar e junto letras...
E derramo no filtro de minha alma....
Após isso...
Me sinto um caçador...
Aos poucos....
Me transformo em um trovador...
Nutrido e abastecido com letras filtradas dentro de mim...
Uso-as...
E faço Poemas e versos...
Universo esse...
Que me pernite em ser um Poeta....
Onde a dor e o clamor...
Misturam-se com alegrias e poesias...
Nas idas e vindas...
O teclado é o companheiro...
Onde o toc...toc...toc do meu dedilhar...
Se faz em meus ouvidos a melodia não cantada...
E poesia não falada...
E o poema não definido...
Explicar em detalhes...
Não...
Isso é inexplicável...
E defino tudo isso..
Em um sabor doce e notável...
E sinto que sou o poema...
Que faço o verso..
E inspiro poesias....
Autor :Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Recôndito.
No recôndito desse poema...
Existe algo que não se revela...
Isso...
É segredo e navega em uma embarcação á vela....
Ela...
Está a deriva...
E está sendo levada pelas marés....
Levará algum tempo....
E ela chegará em algum lugar...
Como Poeta...
Meu desejo e fixa-la em uma ilha deserta...
E subirei á bandeira no mastro...
De preferência com tons luminosos...
Caso alguém no oceano sem fim venha visualiza-la....
Será contemplado com esse segredo...
Mas se contar o que nele há...
Lamentável é dizer....
Recôndito ele...
Nunca mais será....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Rígido e sólido.
Me envolvendo com algumas significativas expressões....
Vou fazendo esse poema com uma única fração....
E desmedindo minha imaginação....
Saí garimpando dentro de mim...
Um evento silecioso...
Calado e tentando dar nitidez á essa escrita...
Senti o fogo da paixão....
Nessa minha rara visão que é desmedida...
Rígido e sólido....
Escapei da solidão....
Exclui o que foi dado a mim voluntariamente....
E fui seduzindo as rosas do jardim...
E por alguma razão...
Arranquei o propósito...
E fui lavar meu rosto na vasta imensidão....
Predestinado e usando muita precisão....
Por algum motivo...
Nem sei como dei vida...
Á essa inspiração...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Poema a duas bocas
Quero falar sobre o beijo
Não daquele que abre um bocejo
Quero falar do beijo que causa arrepio
O beijo que acende pavio
Quero falar da magia
Do beijo que causa euforia
Do beijo que é uma delícia
Que gruda os lábios e desperta malícia
Querendo falar imagino
Você também imagina
O que causa em mim seu cortejo
Onde mais toca em mim nosso beijo
"Se fechar os olhos pode ir até o infinito
Todos os sentidos pulsam na boca e no coração"
A nossa sede é a do amor mais bonito
Almas envoltas num mar de paixão.
Isolda LA Tavares
POEMA DA SAUDADE
Chove chuva
Chove adeus
Lágrimas
Chove em minha vida
A lembrança dos carinhos seus.
TROVAS - SAUDADE
Na ausência que me consome,
vivo sem a liberdade,
com um poema sem nome,
eu trovo minha saudade.
No balanço da saudade
a lembrança vai e vem
Embalo a oportunidade
para eu poetar também.
O poeta quando sente fome
Bota a mesa num poema,
E pra beber, desce o vinho das suas palavras,
E neste poético esquema,
Une o útil ao agradável,
E a sua inspiração age maleável.
Um eterno poeta 00
Um imaginar
Um poeta sem viver na imaginação atual, sempre o seu poema vai ser lembrado, em todas as músicas sem querer ser de um imaginar, se ele fosse vivo estaria vivo no mundo atual ... (rsm) 07/12/2019
Pássaro morrendo
Nina pássaro
Este poema é para ti
Ave pequena, doce e frágil
Deixe sua alma partir
Perdoe a ignorância da humanidade
e abra as asas para tua liberdade
Vá em paz, em luz e ternura
Iluminar a eternidade com sua suave candura.
POEMA DO ENGRAXATE
Ei dotô, o sinhô bem alinhado,
terno de linho, todo engravatado!
De que adianta tanto estilo assim,
se o brilho do sapato tá tão ruim?
Senta aqui, pega o jorná
Enquanto o dotô se atualiza
o sapato eu vou lustrá!
Do ofício conheço muito
e a clientela é bem ilustre!
O dotô conta suas história
e eu tiro um sambinha no lustre!
Meu sonho é de estudá
e uns trocados quero guardá.
Quem sabe assim um dia
um dotô também venha me torná!
Mas digo sem titubiá,
que desse ofício
muito tenho de me orgulhá
e às vêiz fico até a pensá
que se os apostolo de Jesus
invés de sandália, usasse sapato...
Na noite dos lavapé
os pé não teria lavado
Mas os sapato teria engraxado!
