Poema Quase de Pablo Neruda
GÊNIO
(inspiração quase adolescente)
Sabe, simples folha,
Branca e mal riscada,
Eu queria te contar um segredo
Revelar a minh’ alma.
Colocar-te a emoção deste momento
Que dedico a um gênio...
Gênio da arte, Chopin!
Chopin com todos se seus prelúdios que me revigoram.
Ah, minha simples folha,
Eu te revelo:
__ Queria ser cada nota deste prelúdio...
De um quase outono.
Ah, como queria morrer...
E me transformar em som melódico
Para vasculhar a alma humana.
Fazê-la voltar-se às coisas supremas
Feitas de notas simples...
Mas amo tanto este impossível
Que possivelmente eu morra antes do tempo certo.
Talvez eu morra antes do meu morrer.
Mas será, folha mal traçada,
Será que compreendes? Responda!
__ Entendo-me!
Mais uma vez há um toque de silêncio,
Mais uma vez só!
Para se repetir sempre.
Impossível eu não me render
Às profundezas deste abismo.
Ah, meu gênio já está morto,
Com uma vida mais de essência.
E é para esta essência que eu caminho:
- Para a essência eterna.
- Para o mundo do além!
Set/1970
Skate! À arte de cair faz parte
Skate! É Força de vontade
Expressões livres do corpo
Quase sem limites
Sem regras
E sem padrão
No mundo do skatista
Cair, se torna diversão
E se levantar é obrigação.
Minha flor Margarida
Hoje eu te vi minha flor mãe no meu quase sono.
Seus olhos marejados confessando pra mim
Que outra viagem faria
França era a nova moradia
Olhando sua face linda
Eu indignada perguntei
Porque choras minha linda?
Saudades de ti minha mãe
Saudades de ti minha flor
Saudades de ti minha mãe flor
Margarida!
A solidão dói.
No entanto, quando eu estava quase perdendo minhas forças, ouvia a respiração dos meus filhos, a risada contagiante, a fala inocente e a alegria presente.
Então, meu corpo reagia, o ar voltava, e, devagar, tudo se encaixava novamente.
Lucius disse a um Psicólogo:
Minha mente tem sido como um navio quase à deriva, enfrentando intensas tempestades com ondas super gigantes! Redemoinhos, tufões, chuvas torrenciais, têm sido o que meu "barco" está a enfrentar. Porém, não nego, navego com arpão nas mãos, com vontade de matar tubarões. É uma mescla de medo, emoção, prazer, desgostoso e repugnância pelos "mares". Mas sigo em frente, nesse imenso turbilhão. Quando irei parar? Não sei! Só sei que prossigo. Ora com medo e ora com garra, na vontade de destruição total. Prossigo sempre avante. Talvez o medo do desconhecido me mantém vivo. Mas temo mesmo, perder o medo. Porque aí sei que perdendo o medo, é que irei morrer. Mas também poderei morrer, mesmo sentindo o medo que me mantém vivo diante da Morte.
Então tenho mesmo, é que está pronto a MORRER.
Às 10:57 in 13.05.2025”
A POESIA
Em quase tudo, a sinto e posso vê-la,
mas não consigo definir poesia;
e afirmo que mais fácil me seria
contar, no céu, estrela por estrela.
Bastar-me-ia apenas percebê-la
para satisfazer minha estesia
e me tornar agradecido pela
grande emoção com que ela me premia.
Vejo a poesia como uma expressão
do belo, em seus matizes mais diversos
e do que Deus me fez “palavrador”.
Não sei de fato é defini-la. Então,
tento exprimi-la como a vejo, em versos
que, em prol de amor e paz, vivo a compor.
O RIO DE MINHA TERRA
Passa um rio pela terra
De quase todo poeta...
Minha terra também tem um rio
Que passa e deixa lembranças,
Que passa e deixa saudades,
Que me inunda de amor
Pela minha terra
Toda vez que em seu manso passar
Molha-me o corpo e a alma.
Se o simples passar de um rio
Pela terra de um poeta
É poesia,
Que nome devo dar
A um rio passando
Pela minha terra
E pela minha vida?
SAPATEIRO
Na lide cotidiana
do interior da oficina,
quase sempre indiferente
ao movimento das ruas,
esse operário trabalha
a sola crua e a pelica,
preparando proteções
para os pés que dinamizam
o vaivém da vida
Eu sou quem sou.
A sua verdade, embora me interesse, não muda em (quase) nada a minha e,
menos ainda, o lugar que eu ocupo nesse mundão de meu Deus.
Eu acolho o que vem de você e defino o armazém de suas escolhas sobre mim.
Nas paredes de minh'alma espalho lembranças que eu permito perpetuar em mim o significado entre o que deixo aí, exposto, e o que tranco no fundo dos escaninhos.
O riso e o choro têm a mesma intensidade: em nenhum deles permaneço porque tenho urgência dessa mistura.
Na Luz, que ilumina tudo que eu faço, busco o que eu defino como paz e, na espera incansável pela cumplicidade do que sinto - e vivo -, sobressai a minha verdade de que mais vale um pássaro sobrevoando do que dois na mão.
Eu sou assim.
Poeme-se
Penso, incansavelmente, penso. Quase como faço no respirar. É um penso torto, claudica ao pronunciar.
Costuma contrariar o óbvio, e enaltecer o olhar. Conjectura o improvável, por isso eu o chamo; de meu pensar.
Língua artificial não, por favor, chame de neologismo do pensar.
Não é pra fazer sentido, poesia é pra fazer caminhar.
Olhei lá fora e, por um instante,
Parecia tão perto o sol,
Quase ao nosso alcance.
O mundo girava sob a luz do farol.
Por um instante, um segundo,
Nos afastamos da realidade amarga.
Observei seu sono profundo,
O silêncio e a paz que eu tanto sonhava.
Vi reflexos de nós dois:
Éramos crianças correndo entre rosas brancas,
Sem pressa e sem pensar no depois.
Eram tantas, nossas esperanças.
Eu sei, fábulas douradas não existem.
A razão nos impede,
Mas nossos sonhos resistem,
E o sonho permanece.
Somos condenados pelas ilusões,
Presos como bandidos.
Mas de onde vêm nossas inspirações?
Só quero que venha comigo...
Mentira, verdade — não importam agora.
Se permita sair do chão!
Há um mundo todo lá fora.
Não solte minha mão.
Se temes voar sem direção,
Ziguezagueando pelo mundo,
Feche os olhos, sinta apenas seu coração.
Estamos juntos.
Diz pra mim!
Se tudo é só questão de opinião,
Por que teus olhos dizem sim,
Mas teus gestos teimam não?
Vamos viajar,
Nos teus e meus sonhos.
Nada pode nos parar,
Tudo faz parte do plano.
A cada amanhecer,
Escrever novos dias.
Podemos morrer e renascer,
Criando novas fantasias.
Mas, se não vier,
Me permita ser memória.
Onde você estiver,
Você sempre será eterna em minha história.
Humildade para pedir ajuda...
A vida que estamos vivendo atualmente requer de nós um esforço quase sobre humano para enfrentarmos as dificuldades diárias, os desafios que nos impõem. Chegamos muitas das vezes a achar que não conseguiremos dar conta e pensamos em desistir de tudo, para com tudo, sair desta vida.
Mas temos que ser humildes a ponto de pedirmos socorro e não achar que somos super humanos e que não precisamos de ninguém, isto se chama orgulho e vaidade, as chagas da humanidade. Vamos pedir ajuda sim! precisamos dos nossos irmãos que caminham neste momento de nossas existências, junto de nós e provavelmente com os mesmos problemas e até mesmo maiores que o nosso e somos tão egoístas que achamos que o nosso problema é maior do que o de todos.
Pobres de nós!
Temos que rogar a ajuda também dos nossos anjos guardiões, mentores espirituais, guias, como queiram chamar, e ficarmos atentos as suas dicas e tentativas de direcionamentos aos caminhos certos que devemos escolher.
Normalmente nossos ouvidos estão tapados com tantas outras coisas da vida material que não conseguimos ouvir as mensagens da outra dimensão. Sendo assim, devemos ter humildade para dizer que precisamos de ajuda, humildade para ouvir as sugestões e humildade para aceitar a ajuda que nos oferecerem, pedindo a Deus bençãos para os anjos que nos socorrerem.
Que Deus abençoe a todos nós e que juntos possamos enfrentar todas as dificuldades da nossa breve existência física.
Fiquem em Paz!
Eu nem peço muito.
Peço o que é quase nada
mas que, no fundo, é tudo:
silêncio que não me fira,
presença que não me sufoque,
um canto quieto onde eu possa respirar.
Aquietei meu desejo sem fazer alarde.
Enrolei-o num véu de silêncio
e o deixei repousar onde ninguém mais alcança.
Há um tumulto lá fora.
Uma pressa que empurra,
uma sede que nunca se sacia.
Mas eu…
eu recolhi meus sentidos,
como quem apaga as luzes para ver melhor por dentro.
Permiti à solidão entrar com os pés descalços,
sem medo dela
como quem reencontra uma velha amiga.
Não me falta amor,
me falta barulho a menos.
Me falta gente que saiba calar bonito.
Hoje, fico guardada.
Não por medo do mundo,
mas por amor a mim.
Sou abrigo do que é leve,
sou pausa.
E quem souber me encontrar nesse silêncio,
não precisará bater.
Tente entender meu segredo
És a causa desse medo
Quase sinto que te perco
Trás de volta esse chamego
Mata esse desassossego
Alivia-me com teu beijo
“No Brasil, é quase impossível viver de arte.
Mais difícil ainda é manter-se ‘vivo’, depois de morto.”
Paixão
De onde é que vc vem?
Desconstruindo minhas fortalezas
Me apresentando um medo
Quase visceral
Um desejo descontrolado
De vida, de pulso
De onde é que vc vem?
Tirando meu sono
Meu sossego
Uma coisa sei!
Entre as que não aprendi.
Pois neste existir ou real! Quase nada, compreendi.
No entanto, a um certo conhecimento, cheguei.
E por esse facto, ao ter tal conhecimento,
P´la lógica e por o humano, pensamento...
Sou mal julgado e mal interpretado.
Até mesmo, condenado...
O que eu sei é muito, sobre o tema «Sofrer».
Neste meu tanto, padecer...
Por isso, estou a teu lado,
Quando, todos t´atirarem,
Pedras, para de morte te matarem.
Eu, não ficarei a ver no largo.
Mas o que poder fazer, farei...
Para que seja, eu em teu lugar lapidado.
E assim, por ti minha vida darei!!!
HELDER DUARTE
Já fui Pastor das Assembleia de Deus em Portugal. Mas depois de ter ficado doente com a doença de Parkinson tive que deixar o ministério...Hoje estou com a doença de Parkinson ao 57 anos de idade, na Unidade de Longa Duração Manutenção em Albufeira.
O terramoto
O Marquês de Pombal, no Iluminismo, quase quis provar que Deus não existia. Afinal a ciência é que comanda tudo! O terramoto não veio de Deus, mas sim dos fenómenos naturais. Aí estava a ciência para prová-lo.
Por mais que católicos e protestantes beijassem os "Santos"; por mais que o Jesuítas profetizassem a origem do fenómeno de Lisboa e do Algarve, havia o "ditador" e salvador de Lisboa. O fenómeno, segundo aquele que estava acima do Rei Dom José (Marquês de pombal), foi um efeito natural.
O Rei nada mandava, pois estava ceio de medo, dormia apartir dia 1 de Novembro de 1755, em casas de Madeira. Porque Deus não existia, o primeiro Ministro de Portugal. Achou que não havia lugar para uma ordem de fanáticos religiosos. Os Jesuítas são expulsos do país.
Pois só enfraqueciam o pensamento racional, para que Lisboa não fosse reconstruída. Pela primeira vez se começou a construir, prédios com construções anti sísmicas na Europa. Foi o chamado "método de Gaiola"!
E Já lá vão mais de 200 anos que o terramoto ocorreu. Virá outro ou não?! Talvez não! Porque a ciência e não Deus, diz que o terramoto só ocorre de 2000 em 2000 anos . Mas isso se Deus não quiser! Porque afinal agora a ciência diz que Deus existe!
CRÔNICA: DE PAI PARA FILHA
Como entender o mistério da vida. Aquele cidadão carrancudo, quase mudo , devido os lampejos da vida. Abnegar o mundo, viver numa voracidade, que até a perspicácia dos titãs perdera de vista, tamanha a intensidade do fluxo vivido. O mundo rapaz; te tornou assim. És o senhor de ninguém. Quão dura fora a vida pra ti. Órfão de mãe e pai , antes do seu nono janeiro vivido. Poderia dizer, setembro. Porém quando me lembro, minha alma retrai- se , a minha mente foge de toda a normalidade! É cidadão! (...) não vieste ao mundo para ser pai.
Porém o mundo gira, e numa destas guinadas , ao segregar- me do meu habitat, tudo mudou.
Aventurei- me no anseio de alçar voo rumo ao mundo distante. Mas não adianta querer determinar o norte da tua vida. Me tornei pai, empenhei com todas as minhas forças. Hoje vejo , que mais nada eu seria, se não fosse pai.
O meu mundo só é mundo, porque você existe !
300624
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