Poema para uma Amiga que se Mudou
Amor a gente faz juntos, não só
É uma composição como canção
Com pausa e som, silencio e emoção.
Feito poema, papéis e tinta em pó
Tipo encanto das cordas que dão dó
Tipo tons que marcam a escansão
Tipo trem que encontra a estação
Tipo um enlaçamento, feito em nó
Faz amor quem compõem as melodias
Faz amor quem encanta com poesia
Faz amor quem espera noite e dia
Faz amor quem nos cerca com carícias
Amor não quer deixar para depois
Amor é não se faz só, mas a dois
Um olhar, uma esperança
coração bate mais forte, sem eu saber porquê...
Tento mudar de assunto, procuro manter o meu mundo,
Mas tudo mudou, soube que me perdi, quando olhei para você.
Sol e Sonho
Solto meus bichos e extravaso o meu desejo
Preciso ser uma anciã feliz ainda que solitária.
Redimir das, e dirimir minhas inquietações
De querer saber o que vim fazer aqui.
Solta e só como um pião sem prumo.
Sem rumo
Então, onde o entra o Sol neste poema?
Dilema.
Não sei. Talvez eu o insira no meu olhar
Só pra morrer de delírio e nada mais.
E os Sonhos?
Ah! Sonhar é bom. Sonho que sou uma
Fada e transito na estrada que passa
Ao lado da avenida onde brilhas.
(...)"O sol morno de outono
clareia minha manhã amarelada.
E mais uma semana se inicia
ausente de tua presença.
Distante em horas,
querer perdido em pensamentos...
Escolho a cor da camisa
para o trabalho.
Destino atrasado
nessa minha pressa de você..."
Passas as noites em branco,
cansado, sem forças, mas pintas.
Na tela, vês uma janela,
mesmo sentindo que estás-te nas tintas.
Se pintas aquilo que sentes,
não mais finjas a tua dor.
Não ocultes as linhas da tela
que reproduzes com tintas sem cor.
Se sentes e choras, pintor ,
que a arte não pode mudar-te.
Deixa levar-te pelo vento
que os pincéis hão-de abraçar-te.
Mas caro pintor, chorar por amor
não é deixar de sentir a paixão.
Pega na tela, e faz-te a ela
que o cavalete suporta a razão.
Lembras-te dela, ao ver na janela,
sem que ela saiba da tua existência.
Inspiras-te nela, e pões na paleta
as tintas da inocência.
E nas tuas mãos arrasadas, manchadas
de tonalidades sem cor,
pousa a tinta, que passa na tela
para expressar o que sentes pintor.
Liberta essa dor, caro artista.
Liberta o furor, suja essas mãos.
Levanta os pincéis, pousa a bebida,
onde te vais afogando em vão.
Tenha contigo uma espada
Tenha contigo uma falha
Tenha comigo uma fala
Tenha contigo uma lágrima
Tente contudo seguir á vida
Tente por tudo ser feliz
Tente o mundo com Harmonia
Mas se não conseguires o que tem em cima
Não se entristeça é a vida.
Nosso Amor
Era uma vez uma garota louca
Que um dia gostou de um cara tosco
Que andava perdido e solitario
Mas presenteou-a com enorme sorriso no rosto
Seu tamanho nao era muito
De altura tinha pouco
Não carregava muita coisa na bagagem
Em seu peito continha sonhos eternos
Sem saber que a vida é só uma passagem
Um certo dia resolveu em um banco descansar
Essa garota insistiu a lhe encontrar
Alguma coisa la dentro o dizia pra ficar
Ficou e encontrou naquele dia a ternura e admiração
Perdeu a linha e quis roubar aquele coração
Passaram a se ver mais
As maos frias tremiam
E suava agua com sais minerais
Dedos entrelaçados
Quatro olhares mudos
E um par de corações agitados
A menina ate quis um abraço dar
So que menino bobo
Abraço nao sabia ganhar
Contou ate três respirou fundo e foi lá
Fez planos de familia
E ate numa corrida de bicicleta pedalar
Imaginou-a comendo poeira
E implorando para ir mais devagar
Sonhou andar de mãos dadas
Correndo e pulando
Sem ligar pra mais nada
Nem se preocupando com as ruas agitadas
Desejou ter o mundo todo
Apenas ao lado da sua amada
Um completando o outro
Assim como a torneira completa com a agua
Um romance proibido
Não podiam se ver
Nem tinham autorização pra isso
Mesmo assim
Em seus braços a desejou ter
Uma paixão tao bonita
Que por nada poderia ser esquecida
Segredos compartilhados
E promessas que não haveria nenhuma despedida
Ele a fez sua
Ela seu coração recebeu de mãos juntas
Felicidade crua
Amor pra vida inteira, talvez!
Sextilha de número 1
(da série: Uma Sextilha por noite)
Uma angústia quando vem na madrugada
Dilacera qualquer coração dormido
A reflexão que o silêncio presenteia
Faz com que sobressaia o envolvido
Pode ser saudade ou arrependimento
Seja o que for, estou aqui sentindo
(Jefferson Moraes)
18/09/2014 - 3h50
Olinda, Pernambuco
Perfume de uma amor.
Erros nem sempre são para sempre
Lamentações as vezes nos fazem recordar
Esquecer também faz parte de viver...
Lembranças as vezes me trazem você
Mesmo doendo prefiro, a lhe esquecer
Odeio pensar que tudo pode ter um fim...
Costumo deixar o tempo passar
Longe de você sobram me as rosa
Um agridoce perfume perdido no ar...
Se soubesse que sonhos são eternos
Jamais acordaria ou dormiria para sempre
Unidos pela surpresa de nossas alegrias...
Daria minha vida por mais um segundo
Se este instante fosse ao teu lado
E quem sabe assim sentir o teu perfume...
Não desejo nada alem de uma felicidade
desde que a felicidade seja você
Mesmo que o amor contrarie a razão...
Aprendi com o tempo a implorar, uma chance
Surpresas também podem nos encantar
Perdidos ou em busca de um lugar seguro.
O vento soprou teu perfume pra mim.
Fez comigo o contrario do amar
Transformou lembranças em dor...
Esquecer tornou-se difícil pra mim...
Tem uma formiga nas teclas do meu teclado...
passeando, entrando embaixo...
Sai, sai formiguinha...,
não quero outro trauma na vida!
Formiguinha venenosa
Não faça-me, a picada tua,
amar assim tão facilmente
a personalidade de outrem!
Pare de atrapalhar enquanto componho!
Saia do pentagrama
Deixe minha máquina de escrever em paz...
Sai, sai formiguinha...,
não quero outro trauma na minha vida!
Apreciar é um dom
Observar uma habilidade
Descrever é talento
.
Qualquer um pode fazer
eu só descrevo tentando fazer poesia,
é facil como maresia
;
Mas pra quê?
Que hei de fazer com tanto verso
Onde ponho tanta prosa
,
Se olhos apressados como a corsa
Passarão e não verão
Como a brisa não enchergarão
!
Vaidades de uma tomboy
Ela é moça de opinião
Defende a liberdade
Com escritos têm afinidade
Possui reflexos de bondade
Não gosta de fazer estardalhaço,
Mas não mecha com ela
nem com seu maço;
Ela pode derrubar o isqueiro em você
Não há regra que
prenda a liberdade dela
Não há padrões nela
Brinca de ser donzela
Mas seus modos a contradizem
Afinal, saias oprimem
Mãe
Não é um ser inventado
Nem de ao certo inventor
É uma máquina sonhos
E de puro amor
Desdobra-se em pranto
Segura e solta
A cada pisada
Errada ou certa
A mãe é esperta
Na maneira correta
O amor se desperta
Ali na conversa
Até na discussão
Ela não perde
A mãe tem emoção
Equilíbrio e loucura
Uma dose tão dura
Se chora mormura
Se ri se engasga
A mãe é tão boba
Que até se rasga
Se o filho padece
Um santo parece
Se o filho não cresce
Seu corpo envelhece
Até mesmo perece
Mas nunca esquece
Amor desigual
Com açucar e sal
Ser mãe é um dom
Diria a minha mãe
Te amo Dona Val
Como uma criança seguro em sua mão para não me perder.
Agarro-me a você, como a mocinha agarra-se ao seu héroi .
Penso em você como um escritor pensa em seu personagem principal.
Falo de ti como se recitasse meu mais querido poema.
Por que ?
Por te amo, por que te quero e por que entre tantos eu prefiro você !
Soneto dos Apaixonados
Aquela que nunca imaginara
Ser chamada pra uma dança
Talvez jamais pensara
Que teria tal lembrança
Então Dança menina, Dança
Enquanto você ainda não se cansa
dança menina, dança
Porque a noite é uma criança
Essa noite de céu estrelado
Que tudo se realiza.
Como algo que já fora planejado
Enquanto a menina que dança
Se perde no reflexo
De um olhar apaixonado
"... tenta ao menos me amar
Só não me trate como uma qualquer
Só não me traia em algum destes cabarés
Se um adeus é a solução
Então, parta em paz
Adeus! Até nunca mais.."
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“Rasga esta estranheza
Traz-me uma razão
Conceda-me beleza
Sabor de emoção;
Prometa-me que fiques
Escreva-me que amas
Entrelaces no que incide
Uma paixão em chamas;
Toque este céu brando
Da minha boca rubra
Nectáreo esvai de manso
De dentro de mim à lua.”
A descoberta da luz
O que é uma luz no meio de tanta escuridão?
Uma luz, claro.
Mas quem é você, a luz pergunta para si mesma?
E ela, convicta, responde: sou aquela que ilumina o que não está claro e embeleza aquilo que está encoberto. Sou aquela que abre caminho. Sou aquela que dá visão. Sou uma luz.
É, uma luz.
Já fui criança,
Agora adulto sou;
Fui as vinte mil léguas submarinas,
Sentindo uma adrenalina,
Pra pegar uma bola
Que lá no fundo ficou.
Minha mente era estranha,
Eu me sentia criança
Que lá no fundo ficou.
Entusiasmado com os adventos,
Criava meus próprios inventos;
Cheguei até consertar um helicóptero
Que em Nárnia ficou.
Subi numa árvore
E vi uma lua girando entorno de mim,
Eram meu Aforismos,
Que se diziam meus amigos;
Mas que no passado os esqueci.
Desde a infância
Já era uma criança
Que com esperança
Ia do início ao fim.
Hoje cresci,
E meus pensamentos
Ficaram segmentados,
Corro de volta ao passado;
Mas já atormentado,
Não sei se é o início ou fim.
GOVERNE COM DELICADEZA
Não precisamos de diagnósticos, mas sim de diálogos.Todo mundo tem uma filosofia de vida pessoal, tendemos a formá-la na medida em que vivemos e adquirimos cumulativamente as experiências.
As pessoas vêm cada vez mais passando por dificuldades que as deixam “imobilizadas”, ou pelo menos acham que estão em tal estado. Lançar-se sobre os fatos passados das suas vidas procurando causas de suas dificuldades atual é mais problemático, visto que pode haver conexões que não conseguem ver. Alguns acontecimentos podem ser esquecidos e detalhes irrelevantes são relembrados.
Primeiro devemos nos recordar que não somos donos da verdade e que cada pessoa, por mais que se pareçam, possui uma experiência de vida única o que não nos permite julgar o que outro deve fazer ou deixar de fazer.
Não busque diagnósticos, poupe problemas usando a experiência e a razão para escolher o melhor caminho a se seguir, arquive o que aprendeu e use.
Busque dialogar. Nós nascemos livres, todavia somos todos dependentes um do outro o que nos torna acorrentados. Somos interligados. Vivemos num meio social que temos que nos adequar ao tal. Nosso primeiro contato é com a célula social, a família.
Se governe, viver em sociedade não se trata apenas de ser gentil para que ninguém queira apunhalá-lo pelas costas. No caminho superior, as suas costas simplesmente não estão acessíveis, porque você já tem bem fundamentada sua filosofia de vida.
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