Poema para um Lider
Menino
(Poema de Ju Assunção)
Menino surpreendente
Ninguém sabe o quanto é carente
Não para de abraçar
Mas sua intenção é
Sempre agradar
Já foi julgado e ameaçado
Pelo seu jeito natural
Só não imagina o quanto é especial
Vive entre adultos
As vezes causa tumultos
Quando tenta se expressar
Sempre mandam ele calar
Seu olhar revela a inocência
Quase um pedido de clemência
Para aqueles que com ele não tem paciência
Sonha com família reunida
Só não sabe como da briga
Não vê a maldade
Só pede igualdade
De tanta cumplicidade
Menino
De muita fé
Nos faz lembrar de Maomé
Tem falas de um profeta
Quem sabe essa será sua meta?
Muitas vezes me deixa boquiaberta
Mas uma coisa é certa
Ele é muito mão aberta
Seu sorriso é maravilhoso
Sempre ansioso
Mas o iluminado
Já é charmoso
Esse é o meu garoto.
Menina Mulher
( Poema de Ju Assunção)
Quem é ela?
Tímida, calada
Quase sempre reservada
Não sabe o quanto é
Amada!
Mesmo sendo um pouco desajeitada...
Menina mulher
Sabe bem o que quer
Da a cara para bater
Não importando se irá doer
Dona de uma força
Absurda
As vezes se faz de surda
Explode com facilidade
Não perde a dignidade
Age com muita naturalidade
Com um gênio natural
Sua dúvida é normal
O orgulho é meu
Mas nunca doeu
Desde que você nasceu
Tem dificuldade em
Entender
Que sua mãe só quer
Te ver crescer
Sem esmorecer
Então dê o braço a torcer
Se sente só e abandonada
Várias vezes rejeitada
Sua inteligência
Me fascina
Te amo minha Menina
Não desista
Persista nos seus sonhos
Mexa seus pauzinhos
Pois seu sucesso esta
No seu caminho
Quando você crescer
Estarei com você
Para te apoiar
No que precisar
Não importa o tempo
Que levar.
MINHA CANÇÃO
Soneto do meu poema
Inspiração dos meus dias de sol
Basta esse olhar tão singular
Para o meu dia transformar,
Sorriso adequado de por brilho em minha alma e dissipar as névoas de qualquer preocupação.
Que segredo que trás com tua presença, que por instantes possibilita essa revolução.
Coitado do poeta....
Iludido como em seu poema
Seu poema!Se a julgar o
que já tem escrito.
Coitado do poeta!
Poema para o amigo
É para você, este poema
Intitulado: - "pro amigo"
Nele a afeição é o tema
Nosso carinho, eu bendigo...
Receba este real presente
O trago do apreço comigo
É do coração vertente
Do afeto venho festejar contigo...
Pois, só ele deixa saudade
Amor. Só ele nos traz abrigo
E a lembrança de nossa amizade.
Feliz por ser seu amigo!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano
dia do amigo
POEMAS SEM NOMES
Não sei que nome daria,
ao meu último poema de amor.
Talvez daria o seu apelido...
Ou seu nome distorcido?
Quem sabe usaria um pseudônimo?
Nomes de trás para frente seria um mimo;
Se fosse o teu nome, e usaria como apelido, Sineos!
Ao invés de amor, eu escreveria roma;
Trocaria meu, por uem;
De eu, redigiria ue.
Meu último poema...
Que pena, não rima!
Pois, um nome não teria.
Amo-te em segredo...
De te perder tenho medo;
Por isso, não importa o tema;
Não importa a rima...
Amar-te é o que queria para sempre.
Quem pensa que quero saber:
A data de escrever...
E que nome daria ao meu poema sem nome,
do meu último poema ,se engana!
O que quero mesmo é usar a pena todos os dias;
Escrever muitos poemas:
Poemas sem nomes, poemas de amor.
versos do cerrado
chão agastado
ressecado poema
canto empoeirado
ventos em trema
no estro grudado
do cascalho sangrado
inspiração extrema
dum pôr do sol encovado
num horizonte com fonema
e galhos tortos poetado
no sertão árido com dilema
num cântico sulcado
dum poético ecossistema
choram os versos do cerrado
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano
Poema para Minha Rita
Pelo teu luminoso e meigo olhar me encantei;
Pelo teu sorriso e palavras doces me apaixonei;
Por tua pele macia e teu corpo, lindo e ardente, te devorei;
Por teu coração e tua alma eu te amo, pra sempre te amarei...
poema da ilusão,
Tangente na vertente
magoa vigorosa,
tais és a ilusão,
amar e quer o que nunca terá,
desfrute de momentos sobre instantes,
declarações corruptas que desprende
num status obtêm o valor do frenesi,
se imácula o querer em outro querer
se tem o que devora alma,
pouco a pouco,
dia após dia,
segundo após segundo,
querendo o nunca vai ter
observando o querer indo...
pelo ar sem destino,
apenas o amor clandestino,
sob sonso momento obscurecido,
no âmbito do amor,
devido ao bem querer
arrebatando há alma
que deflora o olhar para vazio,
reagindo a voz translucida,
requer carinho atenção...
numa outra dimensão
sonhos transferem o ador...
dando sinopsia o teor da realidade.
Poema num sábado de aleluia
No apagar da quaresma
Qual cinza restou
Ou será a mesma
Se fica ou se vou
Os sinos tocam, sábado de Aleluia
Anuncia a reflexão da traição
Retire suas culpas da cuia
Da omissão. Seja oração...
Perdão
Vamos nos aconchegar
Na misericórdia
E ter braços para ofertar
De que vale negar, ter discórdia
Se somos filhos, iguais, no altar
Da criação Divina. Livres na história
Livres para sonhar
Na fé vitória
Sábios para perdoar
Ao nosso "Judas", executória
A solidariedade atar
A paz e bem, gloria!
É vigília pascal
Trajetória
No amor, o amor incondicional
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
26/03/2016, 06'10" – Cerrado goiano
Sábado de Aleluia
RECIFE DE AMOR - João Nunes Ventura
Recife dos meus encantos
A ti consagrei meus cantos
Com poemas de esplendor,
Sob o céu o teu manto reluz
E vestida de beleza e de luz
É banhada em rios de amor.
QUADRAGÉSIMO SEXTO HEXÁSTICO
Representar-se poema é:
saber-se duplo na imanência
observador e objeto em essência
sujeito na extensão do poema
criador e criatura em si mesmo
único sujeito em potência
Poemas
A perguntar-me assim:
- O que é poema enfim?
Respondi então pra mim
Poema é assim:
- Meio louco,
- Meio pouco muito,
- Meio com gosto,
Ou sem gosto,
Por fim:
- Amargo
- Doce
- Ácido
-Salgado.
De repente tudo isso,
Tudo junto e misturado!
Fica de sabor diferente,
Porém, tem a marca da gente!
Laranja, melão, abacate, melancia,
Carambola, maçã, manga, lichia
Outras vezes;
Lua, estrelas, astros, raízes!
Menino, menina, amigo, amiga, guri.
Bola, boneca, caminhão, bem te vi
Pipoca, cinema, televisão.
Sonhos encantos, ilusão
Manos, manas, irmãos.
Então...
Pula - pula, pula corda, violão
Moda de viola, doce de algodão!
Sonatas, sonetos, de rimas e concertos
De gestos, gostos e pensamentos.
Enfim, tudo claro pra mim
Que poema é assim!
E, fim!
SONETO DESABITADO
Ao poema que roga, desesperadamente
De saudade, separado de sua rima ideal
Onde o coração sofre o afeto ali ausente
Nas desventuras em que se vê sem o qual
Não lhe basta um amador simplesmente
Nem só o gozo duma trova que seja a tal
Nem o simples desejo, deseja vorazmente
O compasso do beijo, num versar musical
E as poéticas inspirações que lhes somem
As quais quisera... paixão cheia de pureza
A esperança de quere-las lhes consomem
E os vazios do sentimento no seu cantar
Compõe solidão, em uma maior baixeza
Escrevendo dor, sem o amor para poetar
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
28/02/2020, 18´12” - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Não sei muito como começar esse poema
Só precisa escrever para relaxar
Procurando inspiração achei problema
Porque os problemas chamam tanta atenção
Ainda não sei, mas um dia descubro
Mas esse problema que falei é por causa da minha solidão
Tenho amigos, mas parece que não tenho
As vezes acho que sou apenas um peso
Tenho amigos, mas esqueço
Sei que ninguém se importa
Se nem eu me importo mais
Porque alguém se importaria
Quase sempre estou sorrindo
Pensam que sou muito feliz
Nem sabem que estou morrendo
Meu grito foi assassinado a esperança ressuscitou
O que vou dizer nesta rima, poema e poesia.
Nessa prosa e nesse enredo de fantasia.
Parece ser mesmo um manifesto delirante.
Mas é parte de um conto oculto.
É fato, é ato, é a verdade um predominante.
Quando a loucura surgiu.
O grito bipolar emergiu.
A mente acelerou.
O coração pulsou.
Uma vontade existiu.
Pelo povo e Brasil.
Mas o grito foi assassinado.
Pela sociedade que oprime.
No próprio lar se ganha de presente dilemas.
Um par de algemas.
Um cadeado que reside.
Um ato de depressão.
Uma agulhada de injeção.
Pronto, o doido dorme.
A loucura não fala.
A sociedade nos conforme.
Oh silêncio que fala, pelo que a poesia ditou.
Meu grito assassinado, a esperança ressuscitou.
Giovane Silva Santos
Poema para os Antropólogos.
Os antropólogos
pensam primeiro nas janelas
que vão colocar nas casas,
depois nas portas
e depois na vista
que cada um vai ter
ao abrir as janelas e as portas.
Os antropólogos
sabem mais dos homens e da sociedade
por tocar neles, experimentar o que no mundo há.
Os antropólogos
conhecem a anatomia da vida.
Poema "Mar..."
Mar…
És fonte de sal
Que tempera a nossa vida
De forma especial.
Mar…
Palácio com imensos peixes,
Que habitam dentro dele
Querem que tu os deixes.
Mar…
Sinónimo de imensidão
Acalma o meu coração
Faz-me viver
Em constante emoção.
Mar…
Pérola do mundo
Mesmo ali no fundo
Para um oceano a encontrar.
Mar…
Gestos e imperfeições
Barcos a remar
Navios a flutuar.
Mar…
Largo de imaginações
Presença ondulada do infinito
Em constantes transformações.
Mar…
É o pai de todos os rios
Que nele vão desaguar
Cada um em seu lugar!
Mar... simplesmente MAR.
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