Poema na minha Rua Mario Quintana

Cerca de 91609 frases e pensamentos: Poema na minha Rua Mario Quintana

⁠Em plena angústia aos solavancos do destino...
Sigo e pergunto ao vento e à rua onde anda você...

E por detrás de cada esquina
e por detrás de cada vulto...
O vento traz a voz de um a voz de outro, mas não traz a sua...

Ouço gritos ao longe...
Que a madrugada recolheu as vozes...
Senti dentro de mim o tempo a criar silêncio...
Já não sonho...
Meus sonhos tornaram-se poeira no tempo...

Perdi a vaidade...
Amei sua partida...
Mas agora sofro...
Pela sua ausência...

A ver no mundo seco a dura e seca realidade...
Pensei coisas profundas...
Onde deixaste a marca dos teus pés...

Não quero ser quem sou...
Se não for contigo...
Já sou entrado em anos...
E tanto sinto...

No coração não sinto pesar tanto...
De inda puro sonhar...
Te espero...
Me dê uma e outra vez...
O seu olhar...
Te espero...

Sandro Paschoal Nogueira

⁠"⁠Em cada esquina, uma história. Em cada rua, uma memória. Por onde passamos, enxergamos a verdade; o mundo de verdade. Onde se encontra o desassistido, desorientado; abandonado pela insensibilidade dos homens. A história deles desaparece; inexiste, por conta da realidade do mundo onde “tanto faz". Se não é comigo, finjo que não existe. “Isto não é problema meu"

O mais fácil é colocar a culpa dos problemas nos homens que vivem os problemas, ou em qualquer outro homem. O problema nunca é nosso. Nossos olhos andam fechados para a realidade que nos cerca. Quem não busca conhecer a verdade, ou se nega a enxergar a verdade, se torna culpado da realidade, mesmo que inconscientemente.

“Não sou o culpado pelos problemas ambientais”; “não sou o culpado pela corrupção”; “não sou o culpado pela violência contra as mulheres”. Se eu não me importo em descartar o lixo adequadamente, eu sou, em parte, culpado pela degradação ambiental. Se eu não me importo em vender o meu voto, eu sou, em parte, culpado pela corrupção. Se eu vejo uma mulher sendo violentada e não denuncio às autoridades, eu sou, em parte, culpado pela violência contra as mulheres, e assim sucessivamente.

Devemos assumir nossa parte da culpa, mesmo que na realidade não sejamos os principais culpados. Se cada ser humano confessar a sua parte, daremos enfim, um passo importantíssimo para a tão sonhada transformação social."

'Culpa social: estamos todos responsáveis pelo estado atual da sociedade'
São Paulo, 22 de Julho de 2023.

Inserida por TiagoJSilva

⁠A rua ainda me acolhe
em algumas caminhadas.
Tantas vezes, esperançoso, a percorri!
(Espiando em portas nas quais não bati).
Rua da minha mocidade,
das folgadas tardes de domingo,
do cinema lotado
e do bar-café ao lado.
Há tantas outras vielas antigas,
Jovens, revitalizadas,
mas só tu, rua minha,
estás em mim eternizada!
Por ti é que aqui volto
e professo minha fé na Catedral.
Teu nome não digo,
este segredo levo comigo,
nesses passos na área central.

Inserida por Moapoesias

⁠Parado, relaxado,
Em frente ao ponto da rua Inácio,
Um moço me interrogou
De forma estranha,
"Como você descobriu que ficou velho?",
Disse acendendo o cigarro.
Encarando-o e analisando-o,
Decidi falar como se tivesse
Me refugiado numa montanha,
Passei a encarar a vida com mais apreço,
Cada detalhe de fato importava.
Passei a dar ao grão da areia da praia,
Mais importância,
E as nuvens do céu,
Todas as tardes eu observava.
De fato, fiquei velho.
Mas já fui um rato.
"Rato?" perguntou o moço,
Já com outro maço.
Já fui rato de frente para uma tela,
A fim de um futuro utópico
Que não viverei.
"Acho que também sou um rato".

Inserida por Allissoandre

⁠Virar a esquina e dar de cara com aquela rua é como ver um portal para outra dimensão, essa que só existe na minha memória, essa que se materializa em forma de dor física ao lembrar, ao imaginar todas às vezes em que lá passei e senti como se tudo valesse a pena, como se a cada passo, me levasse para o lugar que eu realmente queria estar, ao seu lado.

É como andar sobre a linha fina que divide dois mundos completamente diferentes um do outro. Como se, ao mesmo tempo que o vazio e a certeza da solidão momentânea me consumissem, eu pudesse sentir a sua presença ali, como tantas outras vezes tive.

No meio do caminho, eu olho para trás e consigo ver a primeira vez que ali passei, com o coração acelerado, ansioso para te conhecer. Olho para frente e vejo a última vez na qual eu te abracei com um singelo e triste adeus, com a promessa de nunca mais te ver.

Ao final daquela rua coberta de memórias, eu fixo o olhar no horizonte e, com peso no coração, sigo em frente para não cair de novo em uma ilusão.

Inserida por PQT

⁠Conversando na rua com um
senhorzinho e ele me solta essa:

“Quando se é novo as pessoas
desprezam o amor de quem as
amam de verdade, mas quando
chega certa idade, a mente lembra
que aquela pessoa era a certa e a
abandonamos por motivos inúteis.” ✍️📖

Inserida por Fernando2024

⁠Maldade

A maldade dança rua afora
rodopia cada vez mais malvada,
coberta com seu manto rubro,
transbordante de alegria;
escarra à minha porta,
beija a boca da vizinha,
faz-lhe filhos deformados
e rodopia, rodopia invencível,
entre cacos de agonia.
Apenas seus pés choram
o sangue ciclo da menina morta: Esperança.
Morta entre um riso e um grito de bom dia.

Inserida por TerezaDuzaiBr

⁠Atravesso a rua e me pergunto: porque todas as escolhas que eu tomo parece que me levam ao lugar errado… todos esses pensamentos são medo do futuro ou saudades do passado?
E se talvez se eu tivesse dobrado uma antes e fosse atropelado, não estaria aqui levando uma simples ida ao mercado em consideração, ou talvez se eu atravessasse sem olhar para o lado tudo terminaria simples, então.
Fazemos coisas que levam a outras e tudo sempre termina no mesmo lugar, e o que a gente não sabe é até onde isso vai dar…

Inserida por marcuspatrickp

⁠São Luís, oh, São Luís, cidade de paixão,
Em cada rua, em cada canção,
Vejo a promessa de um novo amanhecer,
E sei que, um dia, irei te reaver.

Oh, São Luís, pérola do Maranhão,
Tua beleza é como uma canção.
Teus casarões, tua cultura, teu povo,
Em meu coração, teu amor renovo.

Inserida por wbrit

⁠Tempos dos salvas-e-pegas,
dos tiriricos,
das belingeranças na rua de baixo.

Das duas mil estórias
por debaixo do pé de oliveira.

E dos medos
das almas escondidas
nos escuros
das beiradas.

Saudades duma infância
ubicada a vinte mil léguas
daqui, no meu passado
de moleque triste.

Inserida por ranish

⁠Hoje eu quero a rua cheia de sorrisos francos
De rostos serenos, de palavras soltas
Quero a rua toda parecendo louca
Com gente gritando e se abraçando ao Sol

Oswaldo Montenegro

Nota: Trecho da música Sem mandamentos.

Inserida por ANDREMURALHA

A lua me guia

Andando pela rua escura
A lua ilumina o meu caminhar
Meu caminho até você
Apenas a lua entende meus sentimentos

Me de a Lua
Meu maior presente (Para você)
Me de a Lua
Meu maior presente (Para você)

Vou seguindo e contando os passos
Até chegar a você
Meus sentidos já não fazem mais sentido
Palavras já não ecoa pelo ar

Apenas me de a Lua
Meu presente maior para você
Meu desejo único para você

Meu maior Presente (Para você)

Me de a Lua
Meu maior presente (Para você)
Me de a Lua
Meu maior presente (Para você)

Inserida por reinaldohilario

⁠Meus Zord, cadê você?
Vamos dançar ao som da nossa música de madrugada no meu da rua, vamos rir , vendo propaganda política, vamos pedir uma pizza?
Vamos ?

Inserida por Renatamorsou88

“…⁠Quando ando na rua e sempre de cabeça erguida
Mais meus olhos realmente fixado pra baixo
Pra não ver a corrupção do meu povo alienado
Eu ando sempre sozinho
Encima da minha calçada
Distantes das pessoas
Que fala o inverso da verdade…”

Inserida por linRapper

⁠hoje eu encontrei um estranho na rua...e sabe o que é engraçado?
ele nem precisou se apresentar.
eu sabia a sua cor predileta, o seu nome completo, a sua idade, o seu endereço, seus maiores sonhos, seus medos, o nome dos seus cachorros, o seu sabor favorito de sorvete...
eu sabia tudo sobre ele!
e sabe o mais engraçado?
ele também sabia tudo sobre mim.
mas nós não trocamos se quer uma palavra, apenas olhares, e esse olhar me soou como um olhar de saudade.
mas eu ignorei, até porque, ele era apenas um estranho...

Inserida por dudapostaue

⁠Lembranças de Infância

Ah, que saudade da rua encantada,
Onde o tempo corria sem pressa ou temor,
Nos pés descalços, a poeira dourada,
E no peito, a alegria em seu mais puro ardor.

Bolas de gude brilhavam no chão,
Como estrelas num céu de cimento,
Pipas no alto, riscando o azul,
Guiadas por sonhos ao sabor do vento.

O futebol era a lei do momento,
Traves marcadas com chinelos jogados,
Um grito de gol rasgava o silêncio,
E o mundo parava, nossos olhos brilhados.

Brincadeiras sem fim, risos soltos no ar,
Amigos, irmãos de uma vida inventada,
Cada esquina guardava um lugar,
Onde a infância deixava sua marca sagrada.

Hoje, adulto, caminho sozinho,
Levando comigo o que ficou pra trás,
Mas no coração ainda há um cantinho
Que guarda pra sempre aquele tempo de paz.

Inserida por UbiataMeireles

⁠O Bicho

Na rua estreita, o breu fazia morada,
as lixeiras reviradas em estranha balada.
Passos cautelosos, silêncio a pairar,
o mistério na noite me fez hesitar.

Que ser seria aquele, que ali remexia?
Um animal furtivo em busca de energia?
Talvez um gato, um cão em desespero,
no lixo, seu banquete, um sonho tão efêmero.

Mas ao me aproximar, tremi de assombro,
o que vi não era fera nem monstro do lodo.
Era um homem, dobrado, retorcido de fome,
o "bicho" era humano, sem nome, sem sobrenome.

Olhos vazios, um grito calado,
pele marcada, um destino estragado.
Vi nos seus gestos o peso do mundo,
um eco que grita num abismo profundo.

Meu Deus, pensei, que ironia tão fria,
a cidade dormia, mas sua dor fervia.
O bicho é um homem, e o homem é o bicho,
um ciclo cruel, um abismo sem nicho.

Voltei ao silêncio, mas nunca esqueci,
do rosto marcado que ali descobri.
Que futuro nos resta, que mundo sem chão,
onde homens viram bichos na escuridão?

Inserida por UbiataMeireles

⁠A Rua do Nosso Amor

A rua nos vê, já sabe de cor,
Passos de quem caminha com o amor maior.
As pedras sorriem, o vento se cala,
A vida nos abraça, e o tempo não fala.

São anos de história, de riso e de pranto,
Um amor que cresceu e nunca foi tanto.
A rua se encanta, se veste de flor,
Quando nos avista, transborda o calor.

Os olhares curiosos, sorrisos discretos,
Nos veem passar, tão firmes, tão retos.
De mãos entrelaçadas, seguimos assim,
Cúmplices da vida, sem começo ou fim.

Cada esquina conhece nossos segredos,
Os sonhos que criamos, os vencidos medos.
E mesmo com o tempo, que tudo desbota,
Nosso amor renasce, sempre em nova nota.

A rua do nosso amor, tão viva, tão bela,
Guarda em seu silêncio nossa aquarela.
E ao vê-la, eu sei: nada vai se acabar,
Pois em cada passo, voltamos a amar.

Inserida por Lucileide

⁠Hoje Veio Nos Meu Pensar, Do Dia Em Que Nos Encontramos Na Quela Rua Solitária.
Era Numa Tarde De 12:00 Tu Sorriu Pra Mim, Com Lindos Olhos De Esperança, E muita alegria no coração.
Hummm Que Abraço Gostoso Tu me deste,
E logo em seguida um olhar penetrante, Olhar apaixonado, Cheio de Paz e Alegria, Mais Depois Tu Sumiu, Então Nunca Mais a Vi.
Hoje Só Me Resta Saudades No Coração, E Tristeza Nos Meus Olhos, Pois Não Sinto Nem Mais o Teu Cheiro.
Com Aquele Perfume De Amor....

Inserida por aldino_marques

⁠Cora, coragem, coração


No doce aroma do tempo, Cora vive,
na pedra do rio, na rua sem nome,
uma mulher que lavra o chão da palavra,
colhe versos onde a vida some.

Cora, que cora o papel de coragem,
borda em linhas a força do ser,
tece histórias de um lar invisível,
mas que em cada canto insiste em nascer.

Inteligência que brota do chão duro,
do fogão de lenha, do pão repartido,
é a sabedoria que não se mede em livros,
mas no viver, puro e esculpido.

Protagonista de sua própria jornada,
frente à sombra do mundo e do tempo,
não calou sua voz, fez dela escudo,
e no silêncio plantou sentimento.

O empoderamento veste seu nome,
não como grito, mas como raiz,
que finca na alma, que cresce em segredo,
e na eternidade resiste e insiste.

Cora, que cora de emoção o passado,
e enche de coração o presente,
é mulher, poeta, e a força do vento
que leva sua palavra ao futuro urgente.

Imortal, não porque o mundo lhe deu,
mas porque ela tomou para si o direito
de ser eterna nas rimas, nos ecos,
em cada coração que bate no peito.

Inserida por PattriciaFleuri

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