Poema Menina Mulher
Senhor pai de amor, sopra teus ventos de harmonia na direção dessa menina, que Jana experimente a forma mais comedida do teu entendimento de perceber as necessidades que o tumultuado destino pede para sobressair aos obstáculos, tenha Ina, e todo sonho de menina vivo e neste crivo que se permeia, válido ao pulsar de cada veia, Jana, essa menina que emana vida, flerta se com o parâmetro da razão e quando faltar lhe a prudência e deparar com a exigência, abrace senhor e tenha no teu colo, pois a dor neste solo retrata a dor dos teus filhos, mas toda imaginação para se argumentar a intenção de não dar prazer ao enganoso coração, então que Ina Seja equilíbrio e seu fascínio simplesmente não ter a maldade quando seu querer é apenas a felicidade.
Giovane Silva Santos
A menina escorpiana da vovó
Raquel, Raquel, Raquel...
A nova versão da família.
Quem não entendia a antiga,
Passa a conhecer,
A garota deste novo século.
Menina garota faceira,
Mas dócil, meiga, intensa e sorridente também.
Tal qual a água cristalina.
Quando das suas brincadeiras intensas,
Vovó tenta por freio...
Adivinha o que ela faz?
Olho no olho se põe a sorrir...
Descobriu a fragilidade da vovó
O sorrir, não existe outra maneira de ser!
uma sarjeta é o lugar onde se deixar uma menina
uma menina é um ser vivente, um ser vivente é esse
que se atravessa e mata e nunca existiu
não vou mais pisar a sarjeta de quando era uma menina
sob as mãos do pai, do outro e do outro
todo e qualquer desconhecido
um senhor me pergunta se foi um poema que se salvou
como sede de qualquer morada
o claustro, senhor, não pisar qualquer chão
ser encarcerada é um ótimo ataque, lê-se numa vala
O em nós poder da Poesia…
Por ser GRITAR, de quem, por nós se dói;
Vamos em tais usar esta MENINA;
Porque embora pareça, pequenina;
É mais forte, que a força havida: em boy!
Seja ele político, ou mafioso;
Terrorista ou qualquer “religioso”;
Ou mesmo: o em nós até, maior tinhoso;
Tem nela: o a tais cá pagar; mais gostoso.
Pois para o poeta, tem um sabor;
Havido, em: a esses tais, poder tal dar;
Servida com um da ALMA, Tal querer;
Que nem: o deles cá tido poder;
Consegue O falar Dessa Tal, calar;
Por tal, pertencer; AO Criador.
Com uma inexplicável alegria;
A minha alma é menina que ainda passeia entre sonhos;
A minha alma é raio de sol que beija o sorriso das flores;
A minha alma é céu claro bordado com estrelas azuis;
A minha alma é noite escura repleta de pirilampos;
A minha alma é ninho e abrigo de passarinho;
A minha alma é jardim onde pousam borboletas;
A minha alma é sorriso com janela aberta pro infinito;
A minha alma é nascente de onde jorra o amor;
A minha alma é relicário onde eu guardo bons pensamentos;
A minha alma é caminho por onde anda a poesia;
A minha alma é casa grande com vista para esse mar de emoções.
Aspirar
Queria tanto te ver,
te ouvir.
Menina, olha para este
poeta.
Seria tão bom ao teu
lado, sonhar.
Juntos vermos o sol
despontar.
Nos vermos pela manhã,
a tarde poder caminhar.
E assim um ao lado do
outro esperar, até o
sol do outro dia, raiar.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Menina levada
De sorriso largo
Na escola corria.
Nem menino alcançava.
De pequena era atrevida.
Na adolescência era uma garça.
Comprida, parecia flutuar a cada passada.
Quem diria, quem diria.
Que o mundo desse volta.
E você tornaria essa fortaleza.
Poema dedicado a minha amiga de infância: Eliane Gaspar
A menina que dançava
Falaram-me de uma menina,
Que enquanto descobria seu ritmo,
Pensava-se menos leve,
Que o ar que a circundava.
Seu corpo feitio de brisa,
Se deslizando compenetrado,
Já mostrava que havia canto,
Mesmo quando não escutavam.
Parece-me que seu cabelo,
Poderia ser azul esverdeado,
Como se fosse coreografia de raios,
Se estendendo em sua face.
Como a desconheço, dar-lhe-ei o nome Eduarda,
Aquela que guardou nos pés,
A dança como abrigo,
E se foi envolvendo de ritmos,
Pungidos de existência.
Assim lhe surgiram os duetos,
Com seus deleites sonoros,
E também o estrondar de tambores,
Sucedendo sinfonias.
A esperança lhe chegou,
Como um bale compassado,
Mantendo firmes os braços,
Olhando para o alto, a seguir na direção.
As vezes até parece,
Que nem sequer percebia,
Que viver também se aprende de dança,
Que o tempo faz emergir.
Dança-se no silêncio da alegria.
Na tristeza acalentada.
Descobrem-se em distintos momentos,
Cenários convertidos de linguagens.
Na há movimento sem emoção,
Pulsar alheio, sem sonoridade.
Se dança com pó no rosto,
Com o brilho de enfeites costurados.
Mal sabe essa menina, que um dia lhe contarão,
Que estava a dançar com dor e graça,
Feita melodia de passos,
A poesia dançante da vida.
Carlos Daniel Dojja
In Poema para Crianças Crescidas
Quem é você?
Elá é livre, menina solta, liberdade, um passarinho que não vive em gaiolas, que ama, que voa mas sempre volta, por que amar quem voa é assim, quanto mais liberdade pra viver, pensar e agir, menos ela vai querer voar pra longe, por que ela sempre vai voar muito alto e longe, mas sempre vai voltar.
Menina
Sorria, menina
Seja prosa
Viva a vida
Você é bela.
Invista em seus sonhos
Na vida que a espera
O tempo não volta
E a vida é bela.
Finalmente encerra-se o ciclo, depois de muitas dores e sentimentos ruins rondando aquela menina acorda:
-Era um sonho?
-Mas e o homem mal, ele volta?
Naquela altura era difícil dicernir o que era real ou não, o monstro jamais desaparecerá de sua memória.
Não... o celular não vibrou
Nem o sol nasceu
O herói morreu
O poeta não se inspirou
A menina não sorriu
O ponteiro não andou
Não estamos em abril
Nem acredito no amor
Não? Não!
Eu nego a negação.
Homem do mar, pág. 58
Força menina!
O mundo te espera
Força menina!
É apenas o começo
Força menina!
Supere os seus medos
Força menina!
Não esqueça dos seu sonhos
Força menina!
Se ame primeiro
Você se perdeu nessa loucura, né?
Mas os horizontes te esperam, você é linda, você é bela, você é forte, você é a peça fundamental na sua história.
Levante-se desse chão, saia dessa escuridão. O palco é apenas o começo. Vamos, apresse-se a platéia te espera.
Corra e comece agora, sim agora! Recomece se for preciso, e vá agora realizar os seus sonhos.
Eterna apaixonada
Menina bonita
Do laço de fita
Da pele morena
Do sorriso que conquista
Olhos que confessam
Boca que silencia
Ninguém sabe das lutas
Mas da força imaginam
Tão cheia como a lua
Tão culta como poesia
Tão muda como flor
Tão sol que irradia
Tem dia que é companhia
Tem dia de ser sozinha
Ora é de ficar na dela
Que nem o tempo a explica
E um pouco desse mistério
O tiro saiu pela culatra
Nem ela sabe o seu rumo
Segue o cair da madrugada
E se nada funcionar?
Uma taça de bom vinho
E um sorriso no olhar
Uma eterna apaixonada
Nunca desiste de sonhar
Poema autoria #Andrea_Domingues ©
Todos os direitos autorais reservados 04/08/2020 às 18:30
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues
Menina doce dos lábios de mel!
Meu pedacinho do céu!
Esperei tanto tempo para te encontrar, tempo no qual não posso voltar.
Hoje sou feliz e grato por te encontrar, pois os caminhos que vivi não quero voltar.
Todas as noite quero te encontrar e nos seus braços descansar.
Sentar a luz das estrelas e te amar, para que nossa filha possa desse amor desfrutar!
Sabe que você me fascina
De tantas escolhas, eu te quero, menina
Um rolê em Copacabana
Com CD do Tihuana
Ela tinha um quê de Anitta, mas um flow de Ludmilla
Mostraria àquele parquinho,
Quem era a menina das acrobacias,
Desceu as escadarias, ligeira;
Na mesa comida típica,
Eu - Tu - Ele
Não chores menina
Vamos rezar
Contemplar os mistérios
Eu
Tu
Ele
Eu quero
Tu condenas
Ele Navega
Eu
Tu
Ele
Mistério
Conto
Metáfora
Eu
Tu
Ele
Eu quero
Eu devo?
Eu posso
Única pessoa
Único verso
Em um único desejo
Eu
Tu
Ele
Quem viajou nessa conjugação?
Eu
Tu
e Ele
Sem condenação
Gosto de todos
Eu
Tu
Ele
Somos uma realidade
Tu criticas
Ele foge
Eu fico sozinha
E no plural?
Nós
Vós
Eles
Nós eu desembaracei
Vozes não me escutaram
Eles sempre existiram
Vamos recomeçar (de novo)
Eu
Tu
Ele
Eu desejei
Tu estornou
Ele recolheu
Mas quem emende?!
Nós desembaraçamos
Vozes se apagaram
Eles nunca escreveram
Na realidade
Só sobreviveu
Eu para escrever
Tu para apreciar
Ele para me atormentar.
Livro: Não Cortem Meus Cabelos
Autora: Rosana Fleury
Vou ser avó de menina...
A vida é uma caixinha de surpresas. Frase bem clichê, mas também muito verdadeira.
Hoje saí para trabalhar preocupada com minha nora. Ela está grávida e ontem, durante a consulta, não conseguiram ouvir o coração do bebê. Tensão.
Após a espera pelo resultado veio a notícia. O bebê está bem. E mais, através de um áudio gravado por meu neto, descobri que serei avó de uma MENINA.
Impossível conter a emoção. As lembranças. A expectativa vivida durante minhas duas gravidezes – sempre esperei o bebê nascer para saber o sexo. Recusava-me a saber antes, talvez uma forma de alimentar a esperança que viesse uma menina.
Sempre quis ser mãe de menina e, apesar de agradecer os filhos que Deus me enviou, as sobrinhas que pude ajudar a educar, havia aquele desapontamento, aquela espera que nunca se concretizava em encontro.
Hoje veio a notícia. Minha menina está a caminho. Já é amada desde a primeira espera. Avós são mães que não precisam engravidar e amamentar, bastam amar. Amar muito. Contar histórias, fazer tranças (sabiam que "trançar os cabelos prende as dores e as impedem de se espalharem pelo corpo")? Não sou eu a autora dessa informação, mas acredito nela.
Comprar roupinhas rosas e coloridas, usar laços, dar muitos abraços.
Minha amada e esperada menina, eu você e Michelll vamos brincar muito. Vamos descobrir muitas coisas juntas. Formaremos um belo trio. Vovó já está contando os dias...
