Poema Maos de Semeadora Cora Coralina
eu tentei expressar meus sentimentos ,na tentativa de ti atigir , pra despertar em você o desejo de me encontrar nas pausas desta canção ,
A melodia leva cada impulso do que sinto ,
Do que sinto por você.
Nesta canção quero te trazer de volta pra mim .
Na esperança de nossa música ,nunca acabe que as notas sejam eternas em nós ,,,,dois.
Amigo de infância
De boas gargalhadas
Brincadeiras animadas
E muitas cambalhotas
Amigo de adolescência
De classe e de loucura
Inseparáveis e cúmplices
Ninguém segura
Amigo de alma
Confidente e parceiro
De abraço sincero
Colo quente e verdadeiro
Amigo cupido
Sempre te empurrando pra alguém
Torcendo muito
Querendo seu coração bem
Amigo irmão
Sabe tudo a seu respeito
Te ama acima de qualquer coisa
Te defende como um cão
Amigo de copo
Afoga as magoas e chora com você
Bebe até não poder mais
Depois te joga no chuveiro
E diz que amanhã tem mais
Amigo de trabalho
Passa o dia a te encher
Te ensina tudo até se enfurecer
E no final do dia
Toma uma com você
Amigo pra vida toda
Nunca solta sua mão
E nas arquibancadas da vida
Na sua torcida sempre está
Amigo chato
Te acorda cedo no fim de semana
Manda mensagem de madrugada
É completamente sem noção
Mas sem ele fica vazio o coração
Amigo distante
Some por décadas
E quando aparece
É como se estivesse sempre ali
Amigo virtual
Distante do alcance
Um amor longitudinal
Infinito dentro do coração
Amigo é amigo
Como é doce o convívio
Um parceiro, um querido
Um amor fora do normal.
SERVIR
Sirva minha mão
para segurar a tua
transmitir apoio
potencializar a força
traduzir amor
garantir companhia
Sirva minha voz
para dizer-te coisas lindas
descrever o que vejo
revelar meus sentimentos
gritar pelos impedidos
excluídos
esquecidos
Sirva minha voz
para cantar
embalar o sono de recém nascidos
inspirar sonhos
contar histórias
Sirva minha mão
para te levar alimento
conter sangramentos
acariciar teus cabelos
te divertir no balanço
Sirva minha voz
para calar abusos
preconceitos
injustiças
violências
e desamores quaisquer
Sirva minha voz
para ser calada
ceder lugar à tua
engasgar de emoção
exalar gratidão
Sirva minha mão
para te tocar no peito
sentir os batimentos
do teu coração
nunca esquecer assim
que somos todos irmãos...
Christian art's
18.10.2023
AFETAÇÃO
A gente nunca sabe até onde os nossos gestos chegam, uma vida afeta outra vida, que afeta outra vida, que afeta outra vida.
É mágica essa interconexão.
Que sejam gestos de amor então.
No palco do agora, forjamos nosso caminho em busca do aperfeiçoamento, sem desalinho. O passado, já findo, não mais nos detém, e o futuro, incerto, só no presente convém.
Com cada passo dado, moldamos nosso destino na cadência do presente, sem desatino. Deixemos o passado repousar, sem pesar, e o futuro, que se desenrole ao nosso olhar.
O agora é nosso para viver e crescer, neste instante precioso é que vamos florescer.
No palco presente, dançamos nossa canção em busca do aperfeiçoamento, em constante evolução.
Na roda da fala, a fofoca se entrelaça,
desloca verdades, provoca desgraças, sufoca a alma, num mar de desdém, um veneno dissimulado, que envenena além.
Palavras que correm, sem freio ou razão, espalham-se feito fogo, sem direção, machucam corações, destroem laços, erguem muralhas, em rostos sem abraços.
No eco da fofoca, a confiança se quebra, onde amizades naufragam, a alma se debulha. É uma teia tecida, de traição e engano, que envenena a mente e enche o coração de dano.
Então, que sejamos guardiões da verdade, que nossas palavras sejam luz, não maldade, para que no jardim da vida floresça a união. E a fofoca seja apenas uma sombra, sem função.
Desejo uma energia que nos faz agir, um impulso que nos leva a seguir na ânsia do que nos falta, de um desejo a possuir.
Desejo uma imaginação que nos traz emoção, de um universo de sonhos onde a mente voa em livre criação.
Imaginação
Em terreno fértil onde o saber não alcança, no vácuo do desconhecido, se agita; entre sonhos e devaneios, palpita.
Sem fronteiras nem limites, voa, criando mundos onde a realidade se escoa.
No palco do impossível, protagonista, em um espetáculo etéreo, onde a mente se alista. Assim, na falta de saber, floresce, entre mistérios e enigmas, se engrandece.
A arte, com todo fulgor e criatividade, transcende a mediocridade do cotidiano.
Infundindo vitalidade em nossas vidas, mesmo diante de uma sociabilidade mesquinha e apequenadora.
Despertar é abrir as portas do teu ser com todo vigor, mostrando ao mundo o teu valor.
Despertar é seguir um propósito, dando o melhor de ti, deixando uma marca positiva enquanto estiveres aqui.
Estudo
Estudamos discursos escusos que não são nossos, explorando vozes em todos os nossos cursos.
Em palavras alheias buscamos inspiração,
para enriquecer nossa própria expressão.
Cada voz, um mundo a descobrir, em um mar de conhecimento a nos unir.
Estudamos discursos de longe e de perto, cada palavra, um tesouro aberto.
Na diversidade de vozes, nossa mente se expande, novas perspectivas nosso ser alcança.
Sonho reverso
Num sonho reverso, para além da imersão, onde universos múltiplos compõem o refrão.
No metaverso, deslizo entre portas abertas e semiabertas, vagando perplexo.
Em mundos paralelos entrelaçados, mistérios cósmicos se desvendam.
Cada palavra é um portal, guiando para além do entendimento astral.
Nas entrelinhas do poema, a essência do sonho reverso se revela, fluindo em universos paralelos.
Quando tropeçamos nas nossas metas, é comum subestimar o valor do que almejamos para suavizar a decepção.
E essa atitude se amplifica ao observarmos alguém alcançando o que buscávamos, muitas vezes menosprezamos a conquista do outro para amenizar nossa sensação de fracasso.
Criatividade
Na mente aberta, a criatividade floresce, mas quando tudo está pronto, esmorece. Soluções feitas, tecnicamente corretas, confinam a mente, desaceleram as ideias.
Treinar mentes ávidas, em busca do novo criativo escondido nas dobras da mente, desvendar os caminhos, desfazer as trancas do inconsciente.
Mas, os infantes não precisam, mentes livres e abertas não esperam, exploram o mundo encantado, sem medo do passado e do futuro. Perspicazes e criativas no oceano das ideias, as crianças se atiram destemidas.
Transformar o monótono no inusitado, no espetáculo; criatividade não é só lucro e mercado, é a alma da inovação, o pulsar da inspiração.
Tela alienante
Na tela radiante, o mundo se enreda, a mídia escraviza.
Na massificação, a alma se perde. Na despersonalização, a essência se dissolve.
Nas ideias moldadas, pensamentos são guiados, pressionados e aprisionados em cárceres disfarçados.
Precisamos quebrar esses grilhões, despertar a visão na alienação, resgatar a singularidade na diversidade, encontrar a redenção na educação rumo à libertação da tela alienante.
Desaparecimento do narrador
Na era do 'like' e do 'share', o amadurecimento parece declinar. Sem o narrador para nos guiar, reflexões se perdem, sem nos tocar.
Na sociedade pós-moderna, onde tudo se expõe, o verdadeiro amadurecimento se esconde e o narrador, com sua voz sábia e serena, desaparece, deixando-nos à deriva, sem cena.
Mas quem sabe, um dia, ele retorne com suas histórias e reflexões que adornam, para resgatar o sentido perdido e mostrar que na vida, há mais do que um simples ruído.
A angústia é verdade, não há disfarce; não deve ser suprimida com substâncias químicas fugazes.
Reconheça sua face, não a evite em fuga; encare-a de frente, com alma, com força e com arte.
Tanto idoso quanto velho têm aspectos relacionados ao biológico.
No entanto, velho tem uma conotação pejorativa associada à perda de vitalidade, enquanto idoso está relacionado à idade cronológica.
Na carência, a alma implora; no excesso, o coração cansa; no meio, a paz mora.
A falta gera angústia: tudo aperta e grita; na vida aflita, o peito chora.
No excesso, tudo sufoca, tudo irrita; o fôlego vai embora.
Nos extremos, a busca é longa; no meio-termo, a paz vigora. O equilíbrio prolonga, serenidade aflora.
Paz de Espírito
No peito, um espírito despedaçado busca nas estradas o alívio esperado. Um acalanto, mas a alma sabe: é um breve encanto.
Onde o coração sangra em desalento, a mudança de lugar é um mero vento.
A dor, entranhada, não se cura na estrada; é uma ferida gravada na alma.
Por mais que se viaje, por mais que se ande, a enfermidade na alma permanece constante.
É preciso mais que mudança de cenário para curar o espírito; é um processo lento e diário, um luto necessário.
Um registro profundo das dores vividas, das lágrimas derramadas, das despedidas.
Um mergulho no íntimo, um olhar atento, um ombro amigo, um desabafo com o divino que traga a paz de espírito.
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