Poema Filhos e Mães
Já banhei teus filhos
Dei-te peixe e tu o que me deu?
Me deste lixo, água de jeans
Estou escuro e fedendo
E agora na lista dos mais poluídos
Me dê meu prêmio,
Me limpe urgentemente!
Que raio de gente é essa?
Eu quando encho
Fico às pressas e sem querer
Levo tudo comigo
Vem cinema
Muda feira
Tem festança junina
E eu princesa o que eu digo?
Minhas criaturas morrendo, mudando,
Sofrendo
E tu o que me deu?
Deu sofá, mas, não preciso sentar
Tenho pressa para correr
Se não eu vou secar
Eu não quero morrer
Não me esqueça
Tem gente que para prá olhar
E diz isso é rio ou é esgoto?
E eu o que digo?
O povo caga, mija
E tudo vai para mim
Nada se resolve nem se fala
Princesa ajude
Quem tanto te ajudou
Que eu quero ver um dia teus filhos
Que tanto maltrataram comigo
Levar os netos
Para me admirar
Como outrora fizeram
>>> Nos velhos tempos havia uma terra onde os filhos costumavam levar os pais velhos, que já não podiam trabalhar, para cima dum monte, onde ficavam sozinhos, para morrer a mingua. Certa vez ia um moço do lugar levando o velho pai às costas, para abandoná-lo. Chegando ao ponto em que ia deixar o ancião, colocou-o no chão e deu-lhe uma manta para que se abrigasse do frio até a hora da morte. E o velho perguntou:
- Tens por acaso uma faca contigo?
- Tenho, sim, senhor. Para que a quer?
- Para que cortes à meio esta manta que me estás dando.
Guarda a outra para ti, quando teu filho te trouxer para este lugar.
O moço ficou pensativo. Tomou de novo o pai às costas e voltou com ele para casa, fazendo, assim, com que o horrível costume desaparecesse para sempre.
Moral da fábula: Filho és pai serás; como fizeres, assim acharás.
Filhos do Destino
Somos filhos de um destino
Que na sutileza exata
Conduz nossos caminhos
Sem marcar hora ou data
O encontro, inusitado,
Seduz, encanta, arrebata
Correlaciona o inesperado
Deixando-nos lado a lado
Unidos pela atração
E ungidos na afinidade
Entregamos o coração
Sublimando a realidade
Nos velhos tempos havia uma terra onde os filhos costumavam levar os pais velhos, que já não podiam trabalhar, para cima dum monte, onde ficavam sozinhos, para morrer a mingua. Certa vez ia um moço do lugar levando o velho pai às costas, para abandoná-lo. Chegando ao ponto em que ia deixar o ancião, colocou-o no chão e deu-lhe uma manta para que se abrigasse do frio até a hora da morte. E o velho perguntou:
- Tens por acaso uma faca contigo?
- Tenho, sim, senhor. Para que a quer?
- Para que cortes à meio esta manta que me estás dando.
Guarda a outra para ti, quando teu filho te trouxer para este lugar.
O moço ficou pensativo. Tomou de novo o pai às costas e voltou com ele para casa, fazendo, assim, com que o horrível costume desaparecesse para sempre.
***Filho és pai serás; como fizeres, assim acharás.***
Pela Vida...
Quando vejo meus filhos, "dói"...
E diante de tanto amor, não sei o que dizer.
Fecho os olhos, penso: "Obrigado"...
Havia um sapateiro que trabalhava à porta de sua casa e estava sempre cantando. Tinha muitos filhos que andavam esparrapados, mas à noite, quando a mulher punha a ceia pobre na mesa, ele tomava a viola e tocava sua cantigas, bem satisfeito.
Diante de sua casa vivia um homem muito rico, que reparava naquela pobreza toda, e um dia mandou dar ou outro um saco de dinheiro, pois deseja ve-lo feliz.
O sapateiro, muito espantado com aquela generosidade, pegou o dinheiro e à noite fechou-se com a mulher no quarto, para contar as moedas. Não tocou viola, e, por fazerem barulho as crianças levando-o a errar na conta, bateu-lhes, e elas abriram numa choradeira, pois nunca tinham apanhado e mesmo a fome não lhe doia tanto.
No quarto outra vez, disse a mulher ao sapateiro:
- Que vamos fazer com tanto dinheiro?
- Enterrá-lo.
- Podemos esquecer onde. É melhor guarda-lo no baú.
- Podemos roubá-lo. O melhor é pô-lo a render.
- Isso é ser agiota e eu não gosto.
- Então reformamos a casa, fazemos de sobrado e eu arranjo uma oficina toda pintada de branco.
- Nada disso. Não gosto do campo.
- Nada disso. Não gosto de campo.
- Pois a melhor coisa é possuir terras. O rsto não passa de vento.
A conversa foi esquentado, palavra puxa palavra,e o homem, exaltando- se dá dois tapas na mulher que desata num berreiro danado.
Durante a noite toda não pregaram o olhos. O vizinho ricaço estava espantado por não ter ouvido as canstigas de costumes, e sim choro de criança e ruídos de briga de adultos.
Finalmente o sapaterio disse à esposa:
- Sabes que mais? Esse maldito dinheiro matou nossa alegria. O melhor é devolve-lo ao vizinho. E tratemos de ficar com nossa pobresa, que enquanto fomos pobres éramos amigos e não havia choros nessa casa.
A mulher ficou muito satisfeita, e no dia seguinte o sapateiro devolveu o dinheiro ao vizinho e voltou a bater suas solas, cantando alegremente, como costume.
Filhos: Lista de Tarefas...
Quando acordar: escovar dentes.
Antes do almoço: tomar banho.
Ao me olhar: rir, pra sempre...
Ó, meu Deus,
Por onde tu andas,
se seus filhos estão perdidos
por caminhos estranhos?
Por onde tu estás,
quando tanto alimento
é desperdiçado
e teus filhos passam fome?
A que corações preenches,
se teus filhos estão se matando
uns aos outros?
Onde está tua luz,
para iluminar teus filhos
que estão na securidão?
Ó, meu Deus,
que estás no meio de nós,
conduze-nos pelas mãos
para uma vida de paz
para um mundo melhor.
Todas as hierarquias do céu vos exaltam, ó Maria,
e nós, que somos vossos filhos da terra,
ousamos invocar-vos e dizer-vos:
Ó vós, que sois cheia de graça,
ó Maria, rogai por nós!
Que pai é esse que trata com desigualdade seus ''FILHOS''?
Que pai é esse que deixa milhares de seus filhos passarem fome?
isso com certeza não é um pai...
Obrigada meus filhos
Brinco como criança,
Quando ao lado de vocês estou,
Como é bom brincar, sorrir e cantar,
Juntinhos de vocês meus amores.
Pode ser de esconde-esconde, dama, dominó, bola, stop,
Não me canso jamais,
Não posso me esquecer das historinhas antes de dormir,
Da emoção que sinto quando ouço nas suas orações,
O pedido ao papai do céu: saúde e felicidade para a mamãe,
Queria ter muito mais tempo,
Para poder fazer muito mais.
É maravilhoso estar com vocês,
Leva-los a escola, ao treino de futebol, a natação, a biblioteca, a computação,
E nos fins de semana receber um montão de amiguinhos,
É maravilhoso ver a felicidade em seus olhos,
Obrigado meus filhos por fazer de mim a mãe mais feliz e realizada deste mundo.
Obrigado senhor Deus por ter me abençoado com filhos maravilhosos e especiais.
Amo vocês!!!
Filhos do Brasil
Pequenos cantos viram casa.O sol os arrasa e a chuva os desgraça. O cheiro de comida,só os mata, não tomam banho de pirraça, pois tem água na calçada. Seu mau cheiro os escorraça; educação está escassa, pedem dinheiro de palhaçada. Fingem que são invisíveis, alguns cometem crimes, por malícia e outros, por necessidade de vida. São de todos os tamanhos e a maioria de uma cor. Tem uns que conseguem se arrumar na favela e os que não esperam a hora de pegarem uma doença e ver a sua partida certa. A miséria foi sempre sua sina e a rua sempre sua casa.
"Jamais permitirei que alguém magoem meus filhos. Eles são tudo na minha existência desde o momento da concepção até... eternamente.
Um dia ouvi de uma determinada pessoa que pela decisão que tomei eu ficaria sem eles, isso é mero engano. Porque uma mãe, pode ser o que for, mas antes de tudo ela é superior e É MÃE.
Zelo pelos meus filhos, as vezes sou chata, pego no pé, ligo direto, incomodo, mas se o faço, eles já sabem, que é por ZELO, cuidados necessários para dar a eles uma boa conduta de vida. E, graças a Deus, tudo está cada vez melhor em nossa vida, por que acreditei, tive fé e lutei por uma causa nobre, a crença, uma conduta que nos guia para o caminho certo. Num lar é preciso ter RELIGIÃO.
Nada, ninguém vai conseguir interferir em nossa história, porque ela foi escrita com amor, carinho, fé e dedicação. É a Lei, de causa e efeito, se eu desejei meu lar de volta, renunciei a muita coisa, reconstrui outras com valores mais profundo com apoio de minha família, e eis-me aqui, com as jóias mais sagradas, MEUS FILHOS, MEU LAR. Eu tenho fé em Deus e em mim e, nada nessa vida me afeterá, porque eu te desejarei justiça, porque tudo aqui é conforme a LEI DE DEUS e não a dos homens. Deus é supremo e não desampara nenhum filho que segue seus preceitos morais. E aqueles que não o segue, ele os deixa a vontade, pois haverá um dia que a conscientização clamará por justiça."
Após o aniversário de dois anos estava com meu filhos no parquinho do condomínio, ele olhando o céu no fim da tarde viu a lua no céu manchado com resto laranja do sol de outubro e me pergunta:
- Mãe, Deus tem fita crepe?
Admirei a lua cheia e respondi para os olhinhos arregalados e curiosos:
- Acho que não filho, por quê?
- Como ele colou a lua lá no céu! (Gabriel Rangel Mattje,02)
Como uma boa madrinha, após olhar o boletim do meu afilhado Léo tentei apelar para a religião...
- Léo, meu querido, quando você for fazer as provas senta bem na beiradinha da cadeira e deixa uma pontinha para o Menino Jesus te ajudar.
E rapidamente ele me pergunta:
_ Por que madrinha, ele não pode me ajudar em pé não?
(Leonardo Rangel Xavier,10)
Em viagem para o litoral paranaense, o garoto pergunta assustado após sentir a pressão no tímpano, grita:
_MÃEEEEEEEE!!!
_ QUEM BAIXOU O VOLUME DO MEU OUVIDO???
(Gabriel,04)
Ao perdermos a Lindinha, uma cadelinha pincher, durante alguns meses ficamos sem animal de estimação, mesmo para evitar a associação de substituição, fiquei investigando com os dois filhos que animal poderíamos ter, após alguns meses sem.
Pensamos em vários...e o Guga eu já sei:
Eu e o irmão: _ Qual
_ Um gato!!!É um gato...sabe porquê?Por que esse é difícil de morrer...tem sete vidas!!(Gustavo Miguel Rangel Mattje, 06)
BALA PERDIDA?
Bala não faz distinção
O que mata nossos filhos
Iguala nos como irmãos!
Bala perdida é
Um contra senso total!
Pois o que espera se
Da Bala afinal?!
