Poema de Pobre
A BORBOLETA
Uma borboleta bonita
Parecia uma coruja
Pintada por artista
Nas azas da figura
.
Vinha vinda da Atlântida
Pousou naquele jardim
Soube: era da criança
Que passava o dia ali
.
O menino tinha uma vaca
Ela pousou na Formosinha
O menino tinha uma casa
Ela entrou na casa vizinha
.
A borboleta não queria graça
Com aquele pequeno fazendeiro
O menino não recebeu congraça
Ficou irritado, chorou no travesseiro
- Loren Vencce
O amor faz nascer
O amor faz morrer
O amor causa dor
O amor torna se senhor
Quem sente o tal sabe se como e fatal
Uma vez sentida, jamais será partida
No peito de quem ama a dor da despedida
Imprevisível para vir imprevisivel para ir
Pois só quem ama sabe ter razão para sorrir.
Me cansei disso aqui, me perdi pra isso aqui
Nisso de não saber quando falar
Muitos dos nossos falam sem saber
Nem é descuido, é que... tudo pra aparecer
Isso aqui é só teatro, todos em atuação
Antes, é melhor pensar na tua ação
5 min no insta e museu tendo menos exposição
Cês são tudo o q expõem ou só expõem o q querem ser?
E isso nem vale a reflexão, já que qualquer foto com bebida chama mais atenção
E essa rede aumenta conexões enquanto tira a profundidade
Em meio a tantos seguidores, poucos seguem seus ideais
Espero que sejamos, no futuro, ideais
E, apesar disso tudo, ainda somos o futuro
Mas seremos ainda mais importantes
Sejamos livres: seja o que quiser ser.
E se o destino existe
Acredito que o destino dos alunos de colégio público é ser a transformação
Quero apanhar nas estradas,
todo amor que entornou de você
O falar no silêncio de Deus
Que a trouxe a plantar-me segredos
Na luxúria dos meus medos.
De tanto amor não me cansei
De tanto amar me reinventei
Por tanto te amar
Ainda não me sufoquei
e, seja como for
por quanto tempo nescessário for,
me amarei sempre,
sempre que houver em meus olhos
o brilho por amar você.
É cedo demais pra mim, cedo demais...
Cedo demais pra desistir das flores,
Cedo demais pra renúncia das dores.
É cedo pra eu sentir medo,
cedo demais pra desistir,
ainda é muito cedo pra saberes que você,
por toda vida, é meu doce segredo...
É cedo, e assim sendo,
Como as palavras do poeta,
Sim, ainda é cedo demais pra mim.
Eu desejo que a cada amanhecer, se torne longo o dia.
Eu desejo que a cada anoitecer, a noite seja saudável e longa.
Eu desejo que nossos passos sejam infinitos.
Eu desejo que a cada jura de amor, uma estrela a mais brilhe no céu.
Poesia
É a relação do poeta com o sonhador. De transportar a realidade em amor, às vezes
em dor.
Poesia não é, poesia deveria: deixe ser!
Poesia é permitir que palavras sejam
verbo.
ou
não.
Poesia é arte
ou
não.
deveria ser simplicidade e cumplicidade
do tomar o café junto a beira da mesa.
de dividir os problemas, os sorrisos,
ou
não
Poesia,
às vezes é dividir o
silêncio.
silêncio do olhar.
no perder de vista,
de se entender,
se perdoar.
poesia.
O SUJEITO INDETERMINADO..
Há tantos que procuram
O sujeito indeterminado
Um sujeito descabido
Pelas matas fugidio
Pusilânime escorregadio
Um sujeito que diz por medo
Mas põe medo em dizer
Nem existe esse sujeito
Irão aos videntes recorrer
Um sujeito deslocado
Descolado e mal-amado
Popularesco e moroso
Que demora a responder
Irão esperar o sujeito
Que se ocultou pro predicado
Na frase fez-se mal-educado
Sumiu e não voltou
Não voltou porque nunca veio
O sujeito indeterminado
É Sujeito Inexistente!
- Loren Vencce
A vida é
A esperança de ver o que desejamos
Receber o que almejamos
Encontrar o que buscamos
Desfrutar do que amamos
Sentir o que não queremos
Fazer muitas vezes o que não devemos
Passar pelo que não queríamos
Especular o que não sabemos
A vida é mais e menos
Menos e mais
Passar nela por muitas coisas
Boas ou más
Sabendo que depois dela
O que nos resta é o "jamais"...
É tão difícil ver o outro,
O outro com outro olhar
Que não seja o nosso, dentro de outro.
Achando que somos nós, mas somos outro.
Outro que querem que sejamos...
Então sejamos felizes
Sorrir faz bem para a alma
Sorrir só não faz bem para a tristeza
Ela trisca na gente com essa vontade de não fazer nada.
E com essa certeza que somos indiferentes ao outro.
No fundo só é difícil ver o outro,
O outro com o mesmo olhar,
O olhar que não seja o nosso...
DÉCIMO TERCEIRO HEXÁSTICO
não bastais com incompetência
até quando há de sangrar
a miserável paciência
manada rum’ao precipício
metadestino imanente
glória do rei concupiscente
Que inveja inspira
Aquele passarinho
Que pode voar
Mas ainda assim não vai
A todo lugar?
Aqui nesse chão
Não o invejo
Minha liberdade
É o limite
Do que posso
Imaginar.
De que vale uma cor
Esse parâmetro estranho,
Quando somos feitos todos de
Carne
Sangue
E sonhos?
Enquanto vivemos
Há quem só sobrevive,
Quase em desengano.
Com medo justificado
A cada arreganho.
Os desejos!
As dores!
Os desafios!
Os amores!
Só mudam de aspecto.
Apenas cabe um prospecto:
Uma vida
Não é definida por cores.
A carne negra,
Tão maltratada,
Tão desfeita,
Vale igual todas as outras.
Empatia é se imaginar
Em desolação,
Quando sua vida é livre
Dessa atribulação.
Ou se indigna,
Se revolta,
Se assombra,
Não se acomoda.
Ou de humano
Já perdeu a condição.
Aquele trem muito rápido
Velocidade desabrida.
Pode chegar logo ao destino,
Em desatino,
Ou por aí descarrila.
Cadê a paisagem,
As belas paragens
Contemplação consciente?
Em bons trilhos percorre,
Desde que estes se provem,
Firmes e permanentes.
Tem segurança no penhasco
E vagareza por campos plácidos.
O tempo em lento transcurso.
Ao destino um dia se chega:
Solidez o caminho inteiro permeia
O proveito está no percurso.
Solidão
Um sentimento pesado
Q carregamos sozinhos
E Nos deixa frustados
Tirando o nosso risos
Cada ser tem sua solidão
Seja mostrável ou não
Pois isso nao se nota
Tal Tamanha dor doloroza
E ficamos triste com isso
Como se tudo não tivesse graça
Querendo sumir do mundo
Mas não adiantaria nada
Pois voce se tornara
A solidao de outra pessoa
E o ciclo se repete
Passando tal dor de uma para outra
E as pessoas acham q é frescura
Que é pra chamar atenção
Que é só muita drama
Falta de Deus no coraçao
Mas se elas tentassem entender
Ou ao menos compreender
O q estamos todos passando
A solidao não nos tornariamos filósofos portanto
DÉCIMO QUARTO HEXÁSTICO
o discurso e a modernitude
túnicas de líquidas almas
escarros de um mesmo beijo
adubam todas mentes dóceis
sombras eternas do humano
presas na tumba do decano
Vejo água,
rio, lago
ondas do mar
Tudo me trás,
me leva,
me tem.
Sentimentos bons,
familiares,
de casa ou lar
Sinto Oxum,
braço d'água,
colo ribeirinho
Pedindo calma
Amor,
Está tudo bem
Sua força está
no seu jeito de amar
e se deixar levar
Ossanha lhe acompanha
quando sente o chamado
de cuidar da Terra
Ame a ti mesmo
como ama o Sol,
a chuva e o vento
Que um dia retornarás
ao seu lar de direito
em meio a árvores, águas e o ar
Segue o baile
Sem perder o anim-al
que te dá poder e guiança
O planeta Terra pede sua cura
pede tua cura,
pede você inteiro, guerreiro
Nunca se esqueça
Que na plenitude
o impossível jaz manifestado
E que toda a existência
Mesmo que lenta
te trás sempre o necessário.
Perdi algo que tanto procurei,
Perdido de tantas vezes que chorei,
Palavras frias que usei,
E assim sempre me machuquei,
Aqui perdido na escuridão cheguei,
E de certa forma o enforquei,
Sobre o luar te mutilei,
Agora nesse frio me abandonei.
DÉCIMO QUINTO HEXÁSTICO
canalhas de plantão venceram!?
‒ virtude e ética não se fazem dos seus atos ‒
dignidade só restará
quando só consciência plena
no horizonte fixar a pena
de toda liberdade eterna
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