Poema de Outono
Outono é quando a Natureza poetifica as suas próprias cores e devagar desnuda as sombras dos arvoredos.
Talvez em um outro lugar,em outro momento,em uma outra hora ou em um outro outono o acaso queira me surpreender com felicidade....
Deixe levar como uma folha em tarde de outono, a convide para ver o por do sol, tenha gestos singelos privilegie o olhar puro e sincero, namore em praça publica, colha e presenteie uma rosa, brinque com uma criança, seja cordial, prestativo, distribua sorrisos, apertos de mãos, abrace um amigo, pode ser o único gesto de afeto que uma pessoa terá naquele dia, não dê o que te sobra mas sim o que faz falta, se torne a alegria de alguém e seja feliz também.
E as folhas do outono, que tanto amamos, agora só me lembram da cor dos seus cabelos que nunca mais verei.
Meus sentimentos são como uma arvore em pleno outono, cada decepção é como se uma folha cai-se da arvore a cada soprar do vento...
Apesar dos planos, já não estamos mais. A brisa do outono trás a nostalgia do que nunca será: o inverno juntos.
Quando penso que não deu certo, que não é possível, que não tem futuro. Penso também no que sinto por ti: um grande afeto que não sei entender ou explicar, que transborda. E muito, muito carinho. Continuas sendo um mistério pra mim, não cheguei até tua alma, não fui capaz de acolher teus segredos."
UM dia triste..chuvoso..vento soprando forte..folhas caindo no outono..um silêncio profundo..me toma..Eu choro..dói tudo..alma,coração, sinto saudade,sinto raiva de mim mesma por gostar tanto, amar tanto..alguém que me despreza.. e eu nem coragem tenho pra matar esse sentimento...sou fraca..morro de amores..vivo triste,soluçando...assim a vidavai passando e eu sofrendo por alguém que não me ama..
“As folhas do outono voando ao leu é semelhante a cada novo caminho que temos que trilhar, simboliza a transformação do velho ao encontro do novo.”
Hoje desabrocha o outono...
Nos leva a pensar que o nosso chão riscado é uma questão de recomeços!!
Um café quente..uma mulher atraente ..uma paixão ardente..nesse friozinho de outono ..é uma ótima opção... então vem ser meu edredon.. me aquecer nesse friozinho..vem ser meu acalento ..adentrar meus pensamentos...vem matar minha vontade, meu desejo ..vem que lá fora tá frio ..mas eu tô pegando fogo...
Na manhã gelada de outono não há paisagem, nem maquiagem suficiente para pintar sonhos coloridos no sono dos excluídos...
Meus dedos estão em silêncio. O silêncio do outono quando tantas folhas estão caindo na passagem para uma nova estação. Minha boca aguarda em silêncio. O silêncio “das línguas cansadas” ansiosas por uma nova linguagem. Meu ouvido se aquieta em silêncio. O silêncio de quem necessita ouvir o que diz o universo. Meus olhos dormem em silêncio. O silêncio de quem reconhece a urgência de enxergar o invisível. Ah! Mas esse meu coração menino não consegue ficar em silêncio. Inconsequente, irreverente, leviano, quer soltar pipas, rodar pião, pular corda, bolinha de gude, carrinho de rolimã, amarelinha. Ainda quer bater palmas, cantar a canção, ouvir histórias, ver o mundo. Insiste ainda em brincar de esconde-esconde com a vida.
Conheço pessoas, conheço cidades, fazendas, montanhas, rios e rochas; sei como sol poente de outono se esparrama pela face de um certo tipo de terra arada; mas qual o sentido de impor uma fronteira a isso tudo, dar-lhe um nome e deixar de amar o lugar onde o nome não se aplica? O que é o amor pelo seu país? É o ódio pelo seu não-país? Então não é uma coisa boa. É apenas amor-próprio? Isso é bom, mas não se deve fazer dele uma virtude ou uma profissão de fé. Na mesma medida que amo a vida, amo as montanhas, mas esse amor não tem uma fronteira traçada pelo ódio.
São várias noites, pensando na vida. E sob essa chuva de outono, procuro soluções de fácil uso nesse planeta!!!
