Poema de Inverno
Tu me fases sentir:
-o sabor doce e amargo
-calor e o frio
-o inverno e o verão
-paraiso e inferno
E me amostraste o amor selvagem.
Quero ser.
Quero ser eu, as quatro estações, mudando num dia só.
Quero ser inverno, de frio sem dó.
Ser primavera, de pólem e pó, de cores e flôres.
Ser verão, de praia e de mato. De campo e asfalto.
Quero ser outono, de ventos e chuvas.
Quero ser este.
Quero ser isto.
Quero ser eu, as quatro estações, mudando num dia só.
Como eu gostaria que não fosse inverno,
Que é astuto, meticuloso e calculista,
Só é bonito de se ver em fotos ou filmes em preto e branco,
Com muito gelo espalhado e as rocha praticamente encobertas.
Mas o pior dos calafrios, sempre são os corações frios para disciplinar,
Igual a floco de neve com cobertura num pote de sorvete,
Que só derrete quando o inverno termina.
Não é que minhas mãos escrevam menos
Nos dias de primavera
Que nas madrugadas de inverno
É que o restante do corpo
Também tem a sua hora de fazer poesia...
Noite de inverno, nada pra fazer
Convite de um amigo surge um “auê”.
Ambiente legal, o som da geral;
Ele surge de carro;
Puxa papo, descontrai, faz até piadinha...
Eu retribuo, e começo a sorrir, ah ele tá na minha!
Olhar de lado, sorriso envergonhado
Eu quero esse cara dançando ao meu lado;
Quando menos se espera, ele chega e pergunta
E ai, ta curtindo o som? Você gosta de “John”?
No ato da resposta, me silencia,
Com um beijo inesperado, me arrepia;
Que beijo foi esse? Que olhos são esses?
Coisas diferentes, gostos diferentes;
Apenas algumas horas pra me deixar contente;
Hoje eu me lembro de tudo o que rolou,
E me pergunto, porque não me ligou?
Se tudo foi tão bom, se tudo foi tão belo,
Então porque me negas aquele sorriso singelo?
Posso afirmar, foi apenas uma noite, mas me apaixonei!
Porém não sei dizer onde foi que eu vacilei;
Se um dia se lembrar, se um dia quiser,
Posso responder as perguntas que veio me fazer
Eu curti o som, e sim, eu adoro o “John”;
"Amigo
É sombra no verão
Sol no inverno
É para qualquer estação
É diamante eterno
Alguém que ampara
E estende a mão."
Mas cuido de mim...
Hoje, estou sombra
num inverno gelado.
Estou meio fantasma
assustando crianças
e sem direção,
correndo no escuro
dormindo no chão
e até a chegada
da primavera,
me cubro com folhas secas,
amontoadas ali no jardim.
Me resgato mais tarde
tentando me entender,
mas cuidando de mim
para não me esquecer.
By/erotildes vittoria
Há noites que são imensas como um eterno inverno
feitas de montanhas mudas e ventos cortantes.
Noites de sonho ou realidade carregadas de volúpia
vestiu-me de amor e despiu-me de saudade.
Desapareceu escurecendo os sonhos
que trazem lembranças, nas asas velozes.
Há noites que tornaram-se pequenas torturas
lutam de esperanças entre nuvens, aurora vencida.
O canto do pássaro à janela, cansado do silêncio já vencido...
sentimentos apalpados ao toque dos sonhos adormecidos.
Aquecido pelas notas musicais, nos ponteiros do relógio,
bebo o doce o amargo da agonia para esquecer.
A sombra dos teus olhos, tento esquecer a realidade...
Cega de lembranças, adormeço e sonho noites melhores.
MANHÃ DE INVERNO
deitado sobre a areia
traquina
sentindo a leve brisa
menina
com as ondas sussurrando
ao meu ouvido
as nuvens esparsas
sorrindo
e a chuva com seu
beijo terno
numa manhã
de inverno.
Inverno, brisa e canção
A mistura inverno, brisa e uma bela canção romântica é tão desafiador aos nossos sentimentos quanto uma conquista em pauta. Uma nova paixão quando se frustra o seu lamento é menor ao se comparar a um do passado que queríamos que desse certo ou até mesmo que tivesse sido do jeitinho que imaginamos quando a brisa acompanha a canção. Para onde quer que nossos olhos se fixem tudo perde o sentido,a graça e regressamos a um lugar que desconhecemos, não sabemos onde, quando ou com quem, apenas temos uma única certeza, a certeza do que foi bom e que poderia ainda ter sido.
O toque gostoso de uma música fala aquilo que sabíamos, mas que apenas adormecia em nossos corações. Nesses momentos que percebemos que amamos sem alguém para amar, pois o lado vago da cama fria, ainda espera o calor daquele que nos aqueceria nessa longa e duradoura solidão onde o travesseiro nos fazem companhia ao meio das pernas e braços ocupando não o seu, mas o meu lugar junto ao teu.
Manhã de inverno
Cedo, você sempre vem
E eu também
Te olho todos os instantes
Às vezes você me descobre
Mas não é sempre
Eu assobiei algumas canções
Como sempre faço
E, como de costume, você imitou
Eu não sei porque você faz isso
Me confunde tanto
Você sabe bem sobre mim
E faz assim
O que quer?
Me delirar?
Muito já não demora...
Rotina
Manhã de inverno
Gelada
Sigo meu ego
Sei que é furada
A manhã é fria
Não mais que eu
Penso na alegria
Ainda não bateu
Anseio pela noite
Lua ao céu
O último açoite
Cobrido pelo véu
Vejo o mar
Sinto amor
Quero te olhar
Sentir teu calor
À noite virá
Em busca de amor
Irei ignorar
Toda a dor
Eu vou sair
Volto outro dia
Vou dormir
Sonhar com a alegria
BEM VINDO INVERNO!
Que seja frio
mas não esfrie nossos relacionamentos
Que seja frio
mas não deixe ninguém ao relento
Que seja frio
porém não mate nossas plantações
Que seja frio
porém não congele nossos corações
Que seja frio
entretanto nos encha de confiança
Que seja frio
sem nos tirar a esperança...
mel - ((*_*)) 20/06/2014
Eu sou a madrugada de orvalho
A triste mágoa num dia frio de inverno,
quando a geada acordou o
choro que gritava baixinho.
Sussurros que envolvem
carinhos e lágrimas de cores.
Soluços sacodem o inverno
com a saudade da primavera.
Como as suaves borboletas
que dançam ao vento
Espalhando flocos de neve
multicores pelo jardim, um roseiral,
no jardim cheio de espinhos
que mostra a sua pequena maravilha
que dorme profundamente
do desamor e da incerteza
só semearam tristeza,
egoísmo, mágoas e tristezas
abandonaram numa estrada
num trilho de fragas
sentindo-se como uma folha
perdida esquecida de outono.!!!
As noites quentes e frias de inverno
passados a lareira ,vinho no copo
com ar livre de prazeres das noites frias
de inverno nos reserva, onde é bom descobrir .
Amar num jantar feito ao luar numa noite
de inverno, sentados num cobertor
de lã de ovelha, quentinhos, juntinhos
estamos, sentimos o corpo a queimar.
Fogo da paixão que arde como as labaredas
da lareira acesa , queima o corpo, une-se o beijo
aroma de pinho, carvalho, sombreiro a arder
uma mistura de perfumes perfeitos da natureza.!!!
Noite de inverno.....
numa aldeia lá para trás das serras e montes
A rua está escura e fria, a água corria devagar
por debaixo da ponte velha, gasta e sentida
as fragas da rua estão escorregadias da geada.
Vaguei por caminhos sombrios e vazios das
ruas desertas, geladas e frias,
aldeia serrana deserta
fria sem gente, ouve-se ao longe o uivar do lobo
do latir dos cães presos em casa,
currais e cortiças.
Ando pelo adro da igreja onde já foi um cemitério
sinto arrepios das almas em dor, corre a água da fonte
onde eu já bebi esta água gelada e fresca no verão e
fico a olhar, hoje com sede e já não consigo beber
desta água que passa e passou pelos mortos do cemitério.
Rua da aldeia fria gelada,
sombras à solta marcadas de dor
casas caídas de barro, de lama, de fragas e caminhos
amores perdidos, esquecidas por caminhantes Del Rei
afinal foi uma aldeia importante em tempos, em tempos.
Hoje vazia, deserta, sem alma, sem gente, sem escola
sem comboio, onde os velhos ficam à lareira sozinhos
esquecidos a recordar os tempos de juventude já perdida.!!
Noites frias de inverno......
noites sombrias feitas na escuridão
não quero trancar-me por dentro
no passado refeito da saudade
Não quero .......
esquecer como é a sensação
de estar sem ti e de não sentir saudade
Quero.....quero...
permanecer apaixonada pela vida
e não pela minha tristeza......
eu quero deixá-la e não consigo
ajuda-me a sair das sombras
que escondem o sorriso da minha face.
Vem amor para a cama ela está fria...
não me faças dormir sozinha nesta noite
Não poderia.....
e não conseguiria esconder o vazio...
que tu deixaste na minha alma, no meu corpo
o frio que sinto .....
gela-me tudo por dentro
Perguntas-me o que há de mal comigo?
eu não sei...não sei!
A única certeza que eu tenho é
que não quero trancar-me de novo por dentro
Não quero......
deixar a solidão, a escuridão....
abater-me , a matar-me desta vez,
onde afago......
a minha dor sem tirar a vontade de voar
aqui na escuridão eu conheço-me a mim mesma
quero libertar.....
largar esta dor que não deixe-me ir
viver......sorrir...... amar......
vem amor a cama está fria e eu também.!!
Nova Estação!
Inverno rigoroso!
Asas que param de voar.
Sonhos adiados.
Deixam o inverno passar...
Depois novos voos.
Novos sonhos.
Novas emoções.
Vidas que voam
Nova estação!!
Como uma flor, que desabroxa quando chega o inverno
Como um atleta, que chegando ao fim de sua maratona, é obrigado a desistir, devido ao cansaço
Como um pássaro, que sai pra buscar alimento para seus filhotes, e ao chegar em seu ninho não os encontra
Como uma árvore, quando, no momento em que é cortada, fica sem qualquer tipo de reação
Como uma formiga, que trabalha tanto no verão, e é levada pela chuva no inverno
Como um cantor, que depois de anos de profissão, perde o dom da voz
Como um cavalo, que depois de anos de serviços prestados, é deixado de lado pelo dono
Assim sou, que sem você, fico desolado... sem rumo. Volta pra mim, Bob, meu cãozinho querido!
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