Poemas sobre Dor
Tente rimar com tanta dor no coração,
tudo que passou está bem...
rime com a raiva e compreenda...
que vou sorrir estou olhando seu final...
bem vindo ao inferno...
aceita dói menos...
O passado deixou marcas, mas o futuro...
Trovoadas passam,
Arrancando da minha pele a dor...
Dor que criei, e enalteci desde criança como um motivo para existir.
Estava errada, mas a dor, por mais monótona que seja faz-me sentir o que sou. A dor e tristeza na morte, para alguns, para mim, a beleza numa saída triunfal...
A dor...
A dor nos alimentou, se doou, fez de tudo para não nos largar. E hoje, a dor faminta, pelo tudo que deu na sua entrega, de fome desfalece, mas insiste em doar suas ultimas migalhas, pelo desejo de tê-la insistentemente presente, por si só, mesmo que da dor não nos alimentemos mais, pois quando na malícia ela se fez vício, almejava que nunca, o não mais, viria a ser o que se tornou, digo do alimento, mesmo que aos passos do fim, destruída, mas ainda cheia de vigor pelo que em outrora nutriu no coração!
Mettran Senna
Quem dera
Se o amor, fosse paralelo a dor.
Se a planta virasse flor
Quem dera...
Ser flor por dentro e por fora.
Quem dera poder tocá-la, sem se ferir nos seus espinhos.
Quem dera se o amor não trouxesse tanta dor.
Tanta melancolia em seu esplendor.
Quem dera...
- Uma flor machucada
Morre de sofrimento, tristeza e dor, quem espera de mais dos outro e menos de si mesmo. Quem tem pena de si próprio, quem não tem a ousadia de dar a própria cara a tapas, em prol da felicidade, quem não é carrasco com sigo. Ninguém tem mais obrigação de nos fazer feliz do que nos mesmo. Não é possível obrigar a amar, amor se conquista e a beleza estética é só um detalhe. A melhor simpatia de amor é o sorriso. Para conquistar, é preciso ter ousadia, aceitar desafios, ampliar a mente, os conhecimentos, ser flexível, versátil, mudar o ponto de vista, ser redondamente atraente. E além de tudo isso é preciso saber renunciar. Responsabilizar os outros pela nossa infelicidade é egoísmo, incompetência e descontrole emocional.
A felicidade é o melhor remédio para a saúde e talvez seja a chave que abre todas as portas para o sucesso. Hoje vejo que quem vive em berço de ouro, não tem a oportunidade de aprender a ser feliz.
Tudo na vida tem um preço. Portanto, não fique pagando para sofrer. Pague o preço que for preciso, mas pague desfrutando a felicidade.
Somente o dono da dor sabe o quanto ela dói.
Aquilo que silenciosamente por dentro corrói.
Se não medicada, devidamente tratada um dia te destrói.
Entre um café e outro
Uma reflexão e outra
Uma dor e outra,
haverá também lacunas
Interrogações,
Feridas
E frustrações
Nos teus olhos negros, enxergo sua solidão, sua dor.
Em teus lindos cabelos, vejo o caos que habita sua vida.
Viajo eu na escuridão dos teus amargos olhos negros.
Me perdi em meia a tamanha escuridão.
Me encontro cego, a única coisa que vejo são desenhos de seu belo rosto.
Estou perdido demais em você para enxergar outra coisa..
- O quão inocente eu era, achando que conhecia o amor.
Sua sombra me persegue.
Sua voz me encontra.
Seu olhar me traz vivo.
Mas..
Sua ausência me destrói.
- Conhecendo a dor de amar novamente, percebo eu, que ainda tenho muito a aprender.
O tocante do querer que enternece,
faz escurecer, faz clarear.
Chora e sorria.
Morre e vive.
Dorme e acorda.
Desequilibra e cai.
Levanta e começa tudo outra vez.
O Início e o Fim
No dia em que me perdi em você
Encontrei toda a dor que me faltava
Para escrever
-Você é o início e o fim de tudo
Mandou
a dor ir às favas
a tristeza plantar batatas
a partir daquele dia
cortou o laço que a prendia
foi assim naquele dia
Tornou -se amante da alegria
não hesitou
pelo contrário
exultou!
enfim...
encontrou seu riso
finalmente
surtou!
Marcia Maria Matos
Óh natureza
Tu que és bela
Brilha nas cores d'aquarela
E morre silentemente
Na dor contundente
Ferem-te sem pensar
Que brevemente
Teu coração verde há de parar
E para desespero
A metamorfose
Te transformará
Em cinzas.
A saúde do brasil causa até dor no coração
falta de médico e medicamento
para o atedimento da população
que decepção
Até onde vai essa mal destribuição que causa impacto na população?
Não adiantou amar
Porque não encontrei o amor
O sofrimento foi natural
fico as goteiras desta dor
O amor apenas me deixou!
Sinto amor!
E sinto muito pelos que não sabem amar;
Sinto dor!
Mas, sinto mais ainda pelos que tendem a causar;
Sinto muito, sinto pouco,
Sinto tudo e mais um pouco;
Sinto estar tão perto de você,
E você tão longe de mim;
Sinto muito por isso, mas,
Me sinto assim.
A dor passou a ser moda
todos contando seus troféus
jovens reclamando da vida
sem da vida ter tirado o véu
As pessoas estão sempre assustadas
com muito medo de se machucar
com a dor pessoas fortes são moldadas
mas essas nem se deixam machucar
Toda dor é passageira,
Então dificulte a estadia.
Evite a nostálgia!
Chore um rio,
A dor antecede o esquecimento.
Onde nada é garantido,
Vive quem sabe descomplicar.
Instante é o minuto a seguir.
A saudade perde o sentido,
Quando outro não está na sua direção.
O nosso amor sem começo,
Foi sempre quase até o final.
Cada coisa em seu lugar
Pois, cada qual tem seu tempo
Somente a dor não tem par
Mas pro erro, há comparação
A todo mal, seu lamento
Lentamente
A folha amarela no outono
O plano antigo de viagem
A chance de ir lá
E ter como certo a miragem
O vazio do deserto
Anda propenso a estar por perto
Penso, que apesar de imenso e frio
É um lugar que não me cabe
A própria vida que se sabe
Uma ilusão
Olhares pra além do horizonte
Além de horizontes, verão
Há, pra cada espera, o momento
Cada flecha lançada, aflição
Para todas escolhas, colheita
A doçura do mel, talvez não
Para toda falsa luz
Existe a sombra da verdade
E, pra toda liberdade, uma prisão
O alento é na outra estação
Quiça, cada luz tem seu Sol.
À boca de meias-verdades
Um ouvinte que se foi
A batalha que você não vence
Era sua e sequer lhe pertence
Na página seguinte
Todas as imagens belas
Mas alheias
A cada mar o seu vento
E pra toda nau sincera
Procela, escuridão, a vela sem direção
À goteira, o telhado que não desabou
O ás do baralho perdido
O curinga que se esconde ao lado
A palavra que faltou
O desconto no mercado
As fases da Lua
Para a frase o ponto final.
Nuances de uma mesma face
A escada que ninguém galgou
Estrada pouco iluminada
O lugar da partida, o adeus
No cume de qualquer montanha
Há o início da descida
No passado de qualquer memória
Vaga lento um vaga-lume
Num canto esquecido, uma noite qualquer
Mas o tempo vai trazer dezembros
Para tantos janeiros quanto houver.
Edson Ricardo Paiva.