Poema da Necessidade
A constante necessidade de autoafirmacao diante dos outros, revela a incapacidade de confiar na sua própria essência. Felizes daqueles que conquistam o privilégio de observar a si mesmo de longe.
Hoje, buscando
no infinito do mundo das novas tecnologias, essa necessidade se intensifica como forma de recuperar a capacidade lúdica enlatada pela fabricação em massa e em série dos comportamentos herdados por essa nova fase robótica e capitalista retórica.
Oração não é obrigação. Mas, outrossim, necessidade. Portanto, a questão não é devo orar; Todavia, preciso orar!
Meu Refúgio
Há ocasiões de uma necessidade iminente de estar só, de ficar com a solidão da companhia do eu e do calado da alma. Um refúgio onde silenciam as vozes da razão para escutar o próprio silêncio e entender o que ele tem a dizer. Momentos para perguntar sem se importar em responder, para sentir sem ter que agir, para olhar com avesso dos olhos, para viver sem respirar, para simplesmente existir e ser. Um espaço único, intransferível e inabitável para qualquer outro ser que não seja o próprio. O vazio onde se pode viver o tudo.
Quanto maior o teu nível de conhecimento, menor será a necessidade de palavras para esclarecer as coisas.
Não as renúncias pela necessidade de contínua observação do ser, ainda pequeno e em formação, já que às alegrias são necessárias, prás contemplações hereditárias, nada de valor, certamente pra salutar vigor.
Até mesmo quando alguém te dá uma força, te ajuda numa necessidade, foi Deus quem a enviou. Deus é a solução para tudo.
A necessidade de ser ouvido não pode se limitar a uma reação de quem a gente espera ter uma resposta. O melhor amigo que melhor nos compreende é aquele que sente nossas próprias dores, ou seja, você mesmo.
Assim como o homem sente a necessidade de acreditar em Deus para dar sentido a vida, eu sinto que devo te amar para a minha vida ter sentido.
Ordenar a bem aventurança coletiva é uma necessidade, uma equação independente, desde que feito os alinhamentos correspondentes.
Ele explicou a eles a necessidade de uma disciplina espiritual e os instruiu que, a partir daquele momento, deveriam observar as regras em silêncio absoluto. Então, levando seu dedo aos lábios, ele os instruiu para voltarem a seus quartos. O primeiro noviço disse: “Ó mestre, por favor, deixe-me dizer quão grato eu sou por receber a sua instrução”. Enquanto isso, o segundo noviço disse: “Você, tolo, não percebe que, dizendo isso, você quebrou a regra do silêncio?” E o terceiro noviço jogou suas mãos para o alto e gritou: “Ah, Senhor! Eu sou a única pessoa por aqui que pode seguir as ordens?” Por vezes, olhamos ao redor e supomos que ninguém está à altura de nossos padrões. Somos como aqueles três noviços. Freqüentemente, como o primeiro noviço, dizemos que queremos aprender, mas, então, não prestamos realmente atenção naquilo que nossos livros ou professores nos dizem. Ou, como o segundo noviço, entendemos as regras, mas pensamos que elas se aplicam somente aos outros. Ou, como o terceiro noviço, exaltamos nosso mérito a cada vez que fazemos aquilo que deveríamos fazer.
Estou insípida nesta época onde tudo tem sabor, porém, a necessidade do dia me obriga a ingerir e digerir.
...é tão bom levar a vida sem a necessidade de olhar pelo retrovisor. Mas para algumas coisas, pode ser essencial.
A alienação que sofremos, está intimamente ligada a nossa necessidade de nos alienar.
E as causas que por conseguinte, cegamente defendemos, tanto quanto as que julgamos, refletem sobre nós mesmos a hipocrisia que temos, em detrimento da razão que esquecemos, nos pondo a julgar o que sequer entendemos.
Toda necessidade surge da falta de serviço,
esse, que é liberado pro aperfeiçoamento do ser, e, somente pela alegria desse, se expande a riqueza do e no ser.
O verdadeiro fazer liberta o todo da necessidade de aparecer, pra liberdade de bençãos, e, inteirezas da unidade do ser
A muitos escritores (dentre eles Autores e Poetas, se não todos) deve ser considerada a necessidade de se passar algum tempo sem escrever. Sem falar. Sem nada dizer. Apenas a produzir silêncio – do melhor e mais intenso tipo. Ou em diferentes níveis (não lineares, por falar nisso). Saber que o Silêncio é elemento essencial à sua obra é um sinal de maturidade.
Quem regenera, é a vontade nascente, que brota pela necessidade, pro alinhamento e alimento de nossa própria continuidade, pela subjetividade do sorriso, existente em nossos afetos.