Poema da Liberdade
Liberte-se
Às vezes é necessário abdicar-se dos pensamentos retrógrados, para poder caminhar com mais serenidade e entusiasmo. A questão não é seguir em frente sem pensar no que foi feito, mas sim, seguir tendo a consciência que a mudança só ocorre quando a pessoa se liberta daquilo que já não acrescenta mais
Ser jovem é ter dentro de si um revolucionário,
É querer fazer as coisas saírem do imaginário.
É lutar com todas as suas garras mesmo quando não é levado a sério.
Ser jovem é fazer revolução, já que até hoje não foi apresentada uma solução.
É buscar união, dizer não para a ignorância,
Querer descobrir o mundo igual uma criança.
Preservar a esperança, saber que só alcança quem muito apanha.
Apanha da polícia, da mídia, da milícia.
É saber fazer da dificuldade uma nova motivação.
É subir o morro descalço com o pé no chão,
É ser julgado pelo que você aparenta ter ou não.
E de repente te lançarem como um delinquente, querer saber o que cê usa, o que cê faz,
Só porque quem pode mesmo é quem tem mais.
Ser jovem é não parar jamais,
É mostrar que quando você perde a mente pequena, você quebra barreiras. E se torna l-i-v-r-e!
PARA TER CORAGEM
O que dificulta a nossa vida é quando algo (ou alguém) nos faz criar raízes no sofrimento, e a partir deste momento não acreditamos mais merecer algo melhor. Aceitamos o pouco de atenção que o outro nos dá e acreditamos que aquilo é mais do que merecemos, acreditamos na falta de fé que depositam em nós e também passamos a desacreditar da nossa capacidade. Isso faz com que a gente lute desesperadamente - não para sair deste círculo vicioso e cruel, mas para sobreviver no meio desta lama movediça em que entramos. Nossas virtudes são esquecidas, nossos sonhos são abandonados e perdemos completamente o foco, junto com a nossa esperança.
Não lutar contra o inevitável e não insistir em erros que não compensam o nosso suor é um bom começo para voltar a ter as rédeas da própria vida. Muito daquilo que hoje pesa em nossos ombros não passa de coisas que nós mesmos escolhemos carregar. Liberte seus ombros daquilo que não te acrescenta nada e leve com você apenas a coragem de mudar.
Não tentes descobrir os meus segredos
Respira as pétalas da alma que te dou
Não procures entender a verdade com enredos
Sente nas palavras quem eu sou
Onde estou, quem sou...? 
Satisfação?
...Desejo mental
Palavras 
(tomam posse de mim)
Na esperança de escapar
(da cegueira)
Para acordar
Tudo o que não falo é tudo o que deves procurar ouvir
Decifra-me na memória que tens do meu olhar
Tudo o que escrevo,é apenas a metade do que poderás sentir
Beija-me um segredo, sussurra-me o que eu ainda não sei,aguça-me o céu da boca,que tem sede para descobrir, o que ainda não te dei...
Sim,olha-me com mistério
Desnuda-me a alma quando me lês
Silencia-me o mar que desagua em mim
Despe-me o corpo no poema que és...
Doces,foram as lágrimas
...quando o meu corpo se esqueceu no teu
És chuva fina que os meus olhos insistem em ouvir...para te sentir
Doces são as lágrimas...
Esta ausência em mim,não me tenho e sou solidão, sem fim
Este silêncio presente,que desperta o medo adormecido,o sofrimento num lamento escondido
E perdida fico,fora e dentro de mim
Não me encontro e só queria voar
És o meu amanhecer
Bebemos da inocência e o tempo namora com prazer
Sou o teu entardecer
Lua que saboreias e por fim o nosso adormecer
País Órfão
Breve anseio
Pela igualdade e prosperidade
Nunca alcançaremos
Enquanto necessitarmos de regime paterno
Onde os filhos da pátria 
Não aprendem a pensar.
A imposição de uma ideia, forma de vida ou hábito social a outro, sem que esse tenha a permissão de fazer de forma diferente, é uma notada característica de um ditador.
O ditador esquarteja o nascimento de ideias, forma de vida ou hábitos sociais que discorde de sua filosofia ou doutrina da qual às impõe no seio de seus subornados.
Como é triste o ditador para o instituto do livre arbítrio!
Deus não é ditador, e a conclusão disso é a forma como criou e vem regendo a humanidade.
Vejamos que mesmo ele tendo um projeto de vida combinado com um final muito feliz, ainda assim ele permite o homem testar a ingênua decisão de querer seguir seu destino sem a interferência dele.
Analise comigo, não seria já um momento de tocar sua vida com a interferência do nosso criador?
Até agora você em sua liberdade, sem imposição ditatorial, tem testado e tem visto a que estado chegou.
Tem te agradado? Olhando longe para o que tens, para o que és e para o que queres, realmente é possível continuar vivendo sem ELE?
Deus lhe deu o instituto do livre arbítrio para lhe demostrar que ele não quer ditar nada em sua vida, todavia, experimentar o que ele tem par ti pode ser a melhor atitude que vai tomar a partir de hoje.
Pense nisso!
Sem regras
desenho
círculos sem compasso,
quadrados sem régua,
paredes sem prumo
e vãos sem esquadro...
rabisco poemas
sem nenhuma regra,
navego entre letras
sem remos nem rimas...
sem mote, sem métrica,
no papel, meu porto,
dou o meu recado
e morro entrelinhas...
sem nenhum dilema
minha regra é o rigor
em não ser quadrado
nem em regras ancorado...
Janela de Oportunidade
De vez em quando, alguma realidade acena para nossa percepção, no entanto, estamos geralmente, tão atarefados ou presos a realidades que não oferecem possibilidades de evolução e felicidade, onde não logramos dar o passo quântico para tomarmos posse de uma nova realidade . Em outros momentos estamos prontos e dispostos à alcançarmos tal janela de tempo e nesse instante, nossos velhos traumas e inseguranças lançam-se em nosso campo perceptivo, distraindo-nos, criando problemas e dificuldades onde não existem. Em ambos os casos, se faz necessário um certo grau de desapego, responsabilizar-se ao assumir os riscos, estabelecer uma firme intenção, ter uma atitude ousada e uma criatividade ao estilo Macgyver. Poderemos então lançar-nos de encontro a experiências empolgantes, fazer fluir nossos desejos e alcançar nossos sonhos.
O silêncio amplia os sentidos restabelecendo um saber que nunca deveríamos deixar de colocá-lo em prática, cuidar da própria vida. 
Kaab
A Sophia de Mello Breyner
Aquela madrugada que irrompeu em nós
*“dia inicial e primeiro”,
esses ventos anunciando germinação
aquela madrugada em que das cinzas renascemos
Sophia,
repousa-me na garganta em estilhaços.
Aquele hino que ao colo do meu Pai
há décadas ansiado
sorrindo cantarolei.
Aqueles belos cravos vermelhos
a transbordar sangue fervilhante
de mim
hoje são farpas rasgando-me as entranhas
toda a quimera que inventei.
Aquela madrugada algures já perdida
é como um denso nevoeiro
onde ouço o grito da fome
do meu Irmão
a sussurrar clemência pelo chão.
Passa por ele tanto capitalista
mas nenhum lhe estende a mão.
Cegueira instalada e brutal
desdém!
Pobreza mais miserável que a própria fome
é a condenação à mesma!
Tal qual uma manta de retalhos
velha e dolorida.
Fomos vendidos
hipotecaram nossas vestes
cobrindo-nos de maldição e vergonha.
Vertem lágrimas
os craveiros vermelhos que gritaram
no peito daquela madrugada
repousa tu aí sabedoria eleita,
teu leito de Liberdade.
Eu permaneço pela enseada
nas asas de uma gaivota
cantarolando  como se ainda estivesse
ao colo do meu Pai.
(*Sophia de Mello Breyner)
© Célia Moura (2015)
Esta é a madrugada que eu esperava
O dia inicial inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livres habitamos a substância do tempo.
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