Poeira
E se cair,levante;Não bate de tua roupa a poeira que ficou,segue em frente,vença sem humilhar ninguem,e la na frente com a poeira do teu corpo vai lembrar que perante as quedas existe a vitoria,pois o caminho dos sonhos e longo,mas não impossivel".
E chegará o momento em que todos irão abrir suas cabeças, limpar a poeira de seus corações e dai então vão começar a entender o peso da palavra amor. Não o som que sai de seus lábios ou as letras tecladas, mais sim a verdadeira essencia do que seja amor. O amor que cuida, que espera, que sonha, que as vezes não toca, mais que sente. O amor que não mente, não trai, que respeita e sabe brincar. Enfim, o amor livre de duas pessoas que sabem conjugar o verbo amar.
Caminhei com pernas firmes, chutei algumas pedras, corri e fiz poeira arrastando os pés meio cansados claro, mas não parei. Haviam buracos e muitos eu pulei, pulei até mais de um com um único pulo, em outros eu tropecei, ralei o joelho, feriu, mas sarou, não sem dor óbvio, parei em sombras grandes de árvores, mas chegava sempre o outono, as folhas caiam e já não havia sombra, então voltava a caminhar, e o inverno trazia o frio, as chuvas, os trovões, o medo, porém em meio aquelas nuvens negras sempre havia um sol a brilhar na manhã seguinte. Caminhei não sem medo, quando veio a primavera, as belas rosas, os perfumes mais balsâmicos, criei uma ilusão daquilo tudo, parecia não acabar, até chegar as abelhas em busca daquele néctar e então me fez correr, o ambiente ficara hostil, elas me atacavam, corri, corri incansavelmente em meio as rosas, o vento ao nariz já nem me permitia sentir aquele perfume, corri até chegar o verão, o sol nas costas, o calor na alma, uma angústia desgastada com passos já cansados e uma certeza em mim: Independente da estação em que nos encontramos na vida, sempre haverá um motivo que nos faça mudar a rotina, mudar as relações com o ambiente, essa é a forma mais certeira que a vida tem de alertar que nada é para sempre, tudo tem começo, meio e fim. As estações existem para lembrar-nos que devemos ser permissíveis as mudanças, sermos camaleão, modificarmos, adaptarmos nosso eu para uma melhor relação com o ambiente, as pessoas e os seres que nele existam. Por fim só não podemos parar com a caminhada, ela é longa, porém é prazerosa mesmo que as folhas sequem, que as abelhas piquem, que o sol queime, tudo deve ser experiência, deve ser vivido com prazer e sem arrependimento.
Acorda princesa... A vida continua... Levanta , enchuga essas légrimas , sacode a poeira , levanta a cabeça e tenta mais uma vez.
Querendo implodir, e desaparecer num buraco negro como uma supernova e que nem a poeira restante sirva para algo nunca e inexistir eternamente, na mente e no corpo estelar implodido pelo desejo de tornar-me nada para sempre.
"Quando a poeira abaixa, costumo mudar o meu jeito de pensar sobre tudo. Mudar é algo que preciso me acostumar, mas só quando a poeira abaixar."
O passado é como uma mão cheia de poeira, que passa pelos seus dedos, desaparecendo pouco a pouco. Eu queria, por um dia, poder voltar atrás. Em outra vida, eu faria as coisas de outra forma.
Hoje é para levantar, não levantar a poeira como nossos enredos de axé nos dizem. Não, Não é para levantar aqueles que um dia cairam, é para levantar aqueles que um dia sabia que nós podemos levantar bandeiras, podemos levantar muitos , podemos ao mesmo tempo derrubar muitos. É chegado a hora , de falar para aqueles , aqueles sim que um dia jamais aceitaram sua vitoria , é chegado a hora de levantar todos aqueles que não podem mais levantar...é chegado a hora de derrubar aqueles , que acham que podem mudar ..
"O segredo é não deixar que a poeira do tempo enfeie o seu mundo
É fazer uma 'faxina' diária no seu coração e na sua mente
É sorrir, tão somente pelo fato de estar vivo...".
Vida Alheia
Todo mundo tem sua vida
...Na poeira, na neblina
Sobre a mesa ou debaixo do tapete.
Abrimos as janelas;
Fechamos as cortinas...
destrinchamos nossas relíquias,
Nossas fraquesas.
Seu rumo... Minha tragetória...
Na sua, na dele, na minha.
Todo mundo tem sua vida.
Cultive seu jardim;
Cuida lá da sua vida...
Eu aqui cuido da minha!
Quando chove e a chuva transforma em lama a poeira das ruas, o cheiro da terra molhada me traz a impressão de que estou revisitando lugares onde já estive em outros tempos e em outras ocasiões. A chuva que borrifa o chão e que tem o poder de revelar as lembranças de ontem me provoca uma sensação real de que eu já vivi dias melhores.
E por assim amar tanto a chuva que, quando chega, chega como um presente, nestes dias de sequidão e fumaça me recinto do som da garoa batendo no telhado e embaçando a vidraça da janela por onde eu vejo e espero esse tempo seco passar. Quando chover de novo eu quero estar desvestido a caráter e me envolver neste espetáculo como um personagem atuante da cena e não como mero espectador.
É tempo de estiagem no cerrado. É tempo de fogo, frio e calor ao mesmo tempo no planalto central. É tempo de nariz sangrando, de ar rarefeito, de casa empoeirada, de tosse, pigarro e de garganta seca ao Deus dará. É tempo de fuligens de queimada flutuando na brisa fraca como se fossem bruxinhas negras a pousar quase que propositalmente nas poucas superfícies brancas que ainda temos para olhar.
Chove chuva! Chove sem parar. Chove e lava a minha alma repleta de tanta vontade de ver este céu desabando. Caia como gotas prata e faça brilhar a pouca folhagem que ainda vigora. Chove, porque de tanta secura o cerrado padece e por sua falta chora.
Sendo assim, só me resta esperar que em breve o céu se feche, escureça e a chuva se derrame em minhas mãos como uma bênção. Quero provar o sabor das nuvens novamente. Desde agora já estou pronto para ser engolido por qualquer temporal que venha sem aviso. Se a vida é como uma chuva que cai intensamente e logo passa, viver é quando a gente se lança no meio da tempestade e se deixa molhar sem medo.
Sempre depois de um tempestade, à a calmaria, é depois que a poeira baixa, que vimos oque a tempestade nos causou, para que a gente possa erguer a cabeça, e seguir em frente...
Ei menina, já tá na hora de retirar a poeira daquele sonho que você guardou na estante . . . O dia tá sorrindo pra você!!
C O R A G E M!!!!
Amanhã é dia de sacudir a poeira e seguir em frente, mas por hoje, me reservei o direito de estar triste.
Ela gosta de ver os raios de sol iluminando a poeira, o pássaro preto morto na rua.... Portas coloridas e janelas sem fim.... Gosta de sentir as cores, cheirar a música, gritar bem alto para chamar a lua........Ela gosta do toque nas estrelas e das criaturinhas voando em direção à luz.... As idéias invadem sua mente como um furacão sem começo nem fim, misturando, distorcendo e despedaçando cada pensamento
Hoje acordei tirando as teias que estavam me encavernando.
Senti vontade de sacudir a poeira e tirar os sonhos do papel.
Desejei ouvir Sandra de Sááá, e dançar, dançar...
- Relacionados
- Sacudir a Poeira