Pobreza Riqueza Desigualdade Social
A pior diferença entre ricos e pobres é que os ricos entre eles são uns para os outros, enquanto os pobres vivem se ferrando.
Os ricos protegem e ajudam uns aos outros, e os pobres agem mal contra si mesmos.
É por isso que é "pobre ferrado" em tdos os sentidos da pobreza, inclusive os de ordem mental e espiritual.
Mas é claro que existem exceções de ambos os lados, raríssimas exceções, mas existem; existem ricos que agem como pobres e existem pobres que agem feito ricos.
Pode até haver algumas diferenças biológicas entre nós, mas eu ainda continuo pobre, e pior, sem cota "racial".
A Dádiva
Numa casa pobre,
onde o chão é frio
e a mesa tem mais remendos que pão,
uma mulher cozinha.
Não tem quase nada —
só dois filhos de olhos grandes
e um coração que lhe sobra no peito.
Então frita esse coração
como se fosse alimento.
Fá-lo sem pensar em sacrifício,
sem esperar glória,
sem procurar virtude.
Fá-lo porque é o que há a fazer.
E ao dar-se assim,
inteira,
sem palavras grandes
nem promessas de eternidade,
torna-se mais livre
do que todos os senhores do mundo.
Os filhos olham
e não sabem ainda
que assistem a um milagre:
não o da multiplicação dos pães,
mas o da multiplicação do amor.
Ela,
sem o saber,
ensinou-lhes tudo.
Há quem viva da fachada
que escolheu para ser vida,
onde a farsa emoldurada
é uma imagem fabricada
com pobreza garantida.
Tracemos um paralelo entre o desenvolvimento do avião e o desenvolvimento sócio-econômico das nações.
No início da aviação, as pessoas discutiam se o melhor modelo eram asas móveis ou eram asas fixas.
Depois de seguidos fracassos as asas móveis foram abandonadas e nem se falam mais nelas.
Parece incrível que no século 21 ainda estejamos discutindo sobre socialismo versus capitalismo, mesmo que o bater de asas dos países socialistas em diversas ocasiões tenha se esborrachado no chão.
É uma perda de tempo gigantesca continuar debatendo sobre ideias que comprovadamente não funcionam, enquanto as asas e turbinas do capitalismo se mostram tão superiores.
Parabéns Mulheres!
Todo dia é dia da mulher, dia de conquistar nosso espaço na vida social, no mercado de trabalho e no mundo.
A nossa luta feminina pela igualdade iniciou em 1911 quando 150 mulheres, em sua maioria imigrantes judias e italianas, morreram em um incêndio em Nova York. Em 1850 aconteceram as primeiras manifestações feministas por melhores condições de trabalho e direito ao voto, mas só conseguimos votar 100 anos depois. No Brasil, a primeira legislação protegendo as mulheres é de 1827, quando uma lei passou a admitir meninas nas escolas elementares. Porém, apesar dos avanços, a desigualdade de gêneros ainda é marca profunda no mercado de trabalho em todo o país.
Chega de falar que lugar de mulher é na cozinha. Lugar de mulher é onde ela quiser!
►Nada
Nada, eu não sinto nada
Não tente me compreender
Viva sua vida encantada,
Eu não quero conversar
Eu não quero me enturmar
Tudo o que desejo é me matar,
Mas, nunca pensei que seria tão difícil
Sempre alguém surgi para me parar
O que posso fazer para deixar de existir?
Não vejo beleza na vida, não gosto da natureza
Não gosto da minha família, da minha rotina
Então me deixem ir, depois riam de mim
Estou carregando um peso a tanto tempo,
Que já esqueci dos meus erros.
Não me importo com o futuro
Eu fiquei preso em um péssimo passado
Evito ao máximo a luz, vivo no escuro
Sigo um relógio que está sempre atrasado
De tanto me isolar, eu virei um casulo
Acabei juntando o útil ao inevitável
Agora todos desfilam com um anel,
Até mesmo Saturno, quero ir logo para o céu
Talvez lá eu encontre a tão cobiçada paz,
Talvez lá eu não seja perseguido pelo capataz,
Talvez lá eu não sofra nunca mais
Não desejo amor, não desejo um outro calor
Quero me libertar, deixar de ser um sofredor
Fugir da garra do tempo, do usurpador.
Em exibição: aquela
Exibo-me
Mostro-me
Mostro a mim, não
Mostro ela, bem aquela
Que a mim mesma, desconheço
Pra então, remonto-me
Para encaixar-me em
Encaixar-me a quem?
A quem me coube a veste
Ela, de novo aquela
Que impressiona a tantos
Menos a própria,
Exibo a mim
Negam-me
Exibo a ela
Encaixando-me tão nela
Que assim enxergam-me
E cegam-me
Ou eu mesma cego-me?
Não enxergo,
E o que tenho é o externo
E observo
O quão afasto-me
Do meu “eu” sem ela
Aquela, que roubo-me
E hoje o que vejo,
E quando vejo,
E se vejo,
É o meu eu perdido nela
As mídias sociais tornaram mais fácil para que partidos e candidatos extremistas encontrem um grande público, se organizem e realizem campanhas políticas. Ao mesmo tempo, tudo isso apenas mobiliza a raiva existente. Por que essa raiva é tão eficaz? Por que é tão profunda? Porque há medos reais, medos de mudanças culturais e frustração econômica.
Inclusão só existe de fato quando consegue incluir o um, e este é o que está à margem... Não podemos pensar inclusão e acessibilidade somente pelo viés da mobilidade, existe ainda uma série de acessos e direitos que são negados a pessoas com deficiência, e é aí que mora a real inclusão.
" A vida é como um papel de parede, expomos nossas melhores fotos mas, só Deus sabe quantas vezes tivemos que resetar-las."
Quem diria que um dia, a maior arma do cidadão, seria o dedo da mão; porém, ocorre que uma arma nas mãos erradas, causa mais prejuízos que o bem; desejo que todo brasileiro pratique tiro ao alvo, atinja seu objetivo, mude de opinião baseado na razão; se ama o Brasil, de coração, irá repensar e usar bem sua arma, o dedo da mão. Reflitam todos. Juatel Becker.
É repulsivo o poder de decisão dos eleitos na "Democracia Representativa", nada contra ter um porta-voz (sem poder de decisão), mas que seja em um sistema de Autogestão (poder ao povo) com uma "Democracia Consciente", onde os votos devem ter um peso proporcional ao nível de envolvimento (afetado positivamente ou negativamente) e/ou conhecimento sobre qualquer dos assuntos propostos. Assim pode ser evitado decisões errôneas devido a emoções ou pelo simples calor do momento, votar por entusiasmo é contribuir com ilusões, devemos nos inteirar melhor do assunto e buscar mais a razão do que a emoção, e com isso fazer do ato de votar uma escolha consciente com um resultado menos opressivo, ou ao menos mais justo do que qualquer outra forma de democracia. Isso é libertário no sentido social e igualitário.
Como está você?
Sinto saudades…
Saudades daqueles tempos em que as amigas e os amigos marcavam um dia para se encontrar e atualizar uns aos outros das suas novidades.
Conversavam sobre os flertes
Falavam dos micos que pagaram
Contavam as artes dos pais e/ou dos filhos
Enfim…. De fato existiam novidades para serem ditas
Existiam motivos para encontrar o amigo ou a amiga e simplesmente perguntar: como está você?
Hoje… Não existem novidades a serem ditas ou flertes a serem contados.
As redes sociais já nos contam tudo
Revelam os flertes
Narram as viagens
Mostram os nascimentos
E noticiam os óbitos.
Os encontros entre amigos e amigas já não têm mais a mesma química
A presença física se confunde com a ausência virtual
Nas viagens... passa-se mais tempo fazendo selfies
Curti o momento? Curte depois, olhando as fotos.
E no fim a viagem serve apenas para ser exposta nas redes sociais
É como se cada um quisesse provar que também pode viajar.
Os filhos? Já nascem sem privacidade
Fotos são expostas todos os dias nas “timelines”.
Os idosos são igualmente expostos
Para provar cuidados, os filhos os expõem nos seus momentos de maior fragilidade e intimidade
O pai amoroso das redes sociais nem sempre assim o é na “vida real”
A mãe tranquila de textos amorosos nem sempre consegue se controlar diante das peraltices da “vida real”.
E assim vamos seguindo, numa sociedade com dois mundos
O mundo perfeito, cheio de valores e riquezas materiais das redes sociais
O mundo real, muitas vezes pobre de afeto, respeito, carinho, humanidade, solidariedade e todos os lindos princípios tão bem divulgados nos storyes
E assim vivemos a esquizofrenia virtual
Nos obrigamos a vivenciar experiências exclusivamente para serem mostradas aos “amigos” nada íntimos das redes sociais.
E esquecemos que os mais importantes e verdadeiros valores e sentimentos não se mostram nas redes sociais.
O texto assusta. Mas pode se acalmar.
Você não é a única pessoa que está refém das redes sociais.
Toda a sociedade está refém das realidade virtual
Das falsas vidas gloriosas das redes sociais.
Por vezes existem vidas que são verdadeiras Fake News, pois tudo é falso.
Já é chegada a hora da reflexão.
É preciso perceber que a vida das redes sociais somente será verdadeira se de fato estiver alinhada com a realidade.
O amor, respeito, solidariedade e honestidade pregados nas redes sociais de fato precisam ser praticados na vida real.
Precisamos que a realidade virtual seja menos intensa e que seja possível encontrar os amigos e perguntar: como está você?