Pobre
Se eu pudesse ser rico por poupar as palavras, certamente já teria falido.
Se eu pudesse ser pobre por investir no silêncio, certamente já teria ficado rico.
Faz de conta que
a mesmice diária
continua estampada
num país pobre em saúde
e cultura,
enquanto às seis e quinze da manhã
acorda o cidadão do tempo
para mais uma batalha futura
O pobre operário nos dias de hoje, sobrevivente e inteligente dentro de uma sociedade doente onde o trabalho vale bem menos que o poder financeiro do dinheiro, deve se desculpar e pedir clemência o tempo todo, até pelo erro que não fez ou cometeu.
Conheci um homem muito rico
Que no dia do seu enterro
Vestia um terno fino 
Seu esquife de madeira trabalhada 
E de flores pela beirada
Conheci um homem muito pobre
Que no dia do seu enterro
Uns trapos lhe cobriam 
Seu caixão estava mais para um caixote 
E nas beiradas muita gente 
Chorando sua morte
Depois de alguns dias
Não se via diferença 
Da terra que os cobria 
Diferença talvez 
Só além do que meus olhos viam 
Caixão ou caixote 
Pro verme não se conta 
Nem a sorte
Pobre gosta de fila, e na fila única até os ditos normais são discriminados. Atendentes só pensam na fluidez de seu trabalho.
O dinheiro está sempre em circulação. No caso do rico, sempre a sua volta; no caso do pobre, sempre dando meia-volta.
Hoje o amor bateu em minha porta!
Mandei ele ir embora, mas ele trouxe as mais lindas rosas.
Tentei de tudo, mas ele recusou-se a partir.
Uma dor na aorta e aquelas velhas borboletas na barriga que morreram afogadas no vinho!
Mas quantos segredos ele consegue guardar?
Desejei tanto que ele fosse embora!
Tentei ser austera almejei que esse amor fosse estripado!
Mas a quem quero enganar?
Meu mero coração tem o quociente intelectual, baixo não deve entender bem as coisas.
Pobre de mim!
Andas a fazer sol em meu corpo
E de penitencia ainda me pedes
Que te aqueças.
Pobre de mim!
Que sou apenas a eternidade
Dos sentimentos que reservo para ti.
Andas a fazer luz em minha vida
E de castigo ainda anseias
Que me revele para ti.
Pobre de mim!
Que sou apenas o reflexo
Que emana de ti.
Andas a fazer-me
Instantes 
Durantes
Importantes
Semelhantes a ti.
Pobre de mim, 
que já não mim... 
Significo sem ti!
Enide Santos 07/01/15
POBRES HUMANOS
Pobre morador dos asfaltos que anda com os pés no chão
Pobre desempregado que vive a procura de pão
O que ele tem? O que esperar?
Preto, pobre, sem dinheiro
E uma família pra sustentar.
Pobre milionário com seu carro importado
Só se sente seguro com segurança do lado
Seu filho estudado com diploma na mão
Virou deputado e vive de corrupção.
Egoísta! Precisamos de um país altruísta!
Pobres humanos, pobres humanos...
Quem pensa que é esperto na verdade se engana
Pobres humanos, pobres humanos...
Um vive com medo e o outro quer sair da lama
Cada um revela sua vontade de ser feliz
Elitizado ou marginalizado é você quem diz
Julgamos pela capa e nunca pelo coração
O preconceito quer vencer e prevalecer o som da razão 
Sonha branco, sonha preto, sonha pobre, sonha rico
Sonho! Todos sonham, somos todos iguais.
Seres humanos, seres humanos...
Pensar mais no próximo é o conhecimento que enriquece 
Seres humanos, seres humanos...
Buscando mais a paz a soberba nunca prevalece.
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