Pobre
FICAM A MIRAR ❤
Ficam a mirar longamente
Como se não tivessem coração
Pobre alma que geme com furor
De sofrimento, relâmpago que grita
Nas fúrias do inferno, numa tal inveja
Quase ao nível do mar, quase loucura
Neste quadro pintado já negro de esferas
Entre uma feroz luta de vida ou morte
Mundo fatal de infernais medonhos
Onde tudo é transparente de dia
De noite é desgraçadamente vil e opaco
Olham com os dentes afiados envenedados
De tanta maldade ódios e vinganças
Nas traições das vidas honradas
Come o coração de todos os mortais
Vive afogado alimentando-se de inveja
Com ira sonha freneticamente na raiva
Que sente por aquilo que não é seu
Quase ansiedade pelas ondas do mar
Males fermentados, feitos pela sociedade
Ninguém é tão pobre ao ponto de não ter nada para dar, e tão rico ao ponto de não haver nada por receber ! Todos podemos oferecer, e receber alguma coisa: carinho, amizade , amor e palavras confortantes são coisas de grande valor porque nos ajudarão se posicionar melhor na vida. Mas para muitos, as pessoas só têm valores se oferecem dinheiro ou presentes caros, atitude essa que me deixa atónito, porque esquecem que podemos aproveitar o melhor de cada um, que são os grandes ensinos da vida !!
Ouça o pobre, porque um dia talvez ele cometeu erro que o levou a pobreza,
Aconselhe o rico, porque talvez amanhã poderá perder grandes amizades por conta do materialismo, e não te recuse ouvir palavras confortantes, pois elas fazem bem à alma. Então, podemos todos oferecer e receber alguma coisa de cada um, pois temos todos a mesma importância nessa vida, que é transmitir felicidade as pessoas a nosso redor.
Pobre somos nós que acreditamos possuir tudo, e assim, escravizamos os nossos dias na sede de ter e não viver.
" Admiro quem romantiza as coisas, a vida em si é muito pobre, compete ao ser humano aplicar-lhe um pouco de eufemismo "
Nasci pobre, fui herói, sempre com a minha própria companhia e com muitas dificuldades me situo de pé;
Busco o meu contraponto nas extremidades da paisagem... Para que eu entenda a beleza a mim presenteada;
Ser ou não ser feio es a questão... No meu estandarte anúncio o meu amor pelo disforme;
Sou bárbaro em uma geração sem amor próprio, sem rostos pela vergonha que vacilam à beira da loucura ou às margens da culpa que arde na durabilidade do prazer mórbido, na busca de uma vida financeira adequada;
Sou uma doçura com conivência ao tempo, mas dolorosamente com um mínimo de respeito ao sacrifício alheio;
Mudando o cenário
O palco é triste e pobre.
Atores da dor.
Tudo pode ser mais nobre.
Não permita que a fé se dobre.
Vença pela fonte do amor.
Mudando o cenário.
Um texto novo meditar.
O pensamento precário.
De um ser hilário.
Que tudo pode se renovar.
Um palco ousado e temente.
Uma construção teatral.
O alimento necessário a mente.
Com atores da vida, valentes.
Mais que texto, mais que encenação.
Uma vida de construção.
Palco e plateia vencendo o mal.
Sei bem do que a sociedade se compõe.
Mas o que este texto propõe.
A vida dentro dessa novela.
No filme dentro dela.
Na humilde letra mais singela.
O palco que interessa.
De luta, de esperança, de sabedoria.
De mudança, saindo da teoria.
Deus falando.
Escrevendo e cantando.
Vencendo pelo jeito raro.
Uma letra, a palavra pra mudar o cenário.
Giovane Silva Santos
Meu velho costumava dizer que você poderia ser pobre em dinho, mas emocionalmente rico, se tivesse um bom amigo.
O que oprime ao pobre para se engrandecer a si mesmo, ou o que dá ao rico, certamente empobrecerá.
Provérbios 22:16
CONSELHO TORTO PRA POBRE BOBO
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Faz arminha e faz festa para teu patrão
que sorri satisfeito; chibata na mão;
ele sim, tem motivo pra fazer arminha...
Agradece por tudo que o governo arranca,
faz caretas e bocas, impõe tua banca,
dando vivas e urras pra tua vidinha...
Ou até faz arminha por nem ter emprego,
diz que o céu proverá, finge ter desapego
ao conforto que todo cidadão merece...
Faz arminha pro SUS que te mata e aos teus,
pede ajuda, migalhas, dá graças a Deus
e decora o ditado: "Faz parte; acontece"...
Faz arminha pras armas que nunca terás
pelas formas da lei, mas aí tanto faz,
o país ter mais armas deve ser tão bom...
Faz também pra quem faz com arma de verdade;
pra indústria do crime; da desigualdade,
pela qual manda o rico e você baixa o tom...
Pro teu líder que faz porque tem vida ganha;
para muitos espertos que fazem barganha
ou estão protegidos em algum segredo...
Continua sofrendo com tanta injustiça,
mesmo assim faz arminha no culto e na missa,
pra milícia, pro tráfico e também pro medo...
Faz arminha que aponta para o próprio pé;
quando jogas teu sonho; teus dons; tua fé;
porque já te rendeste à própria covardia...
E repete os discursos de quem se dá bem
com teu dízimo, imposto, com teu vai e vem
para nunca sofreres barriga vazia...
Louva os falsos heróis que se criam aqui,
faz arminha pro nada que fazem por ti,
continua sem tino, sem chão e sem rumo...
Enaltece quem quer que a criança dê duro;
pobre fora da escola; perdido no escuro;
faz arminha, gargalha, salta e leva fumo...
E uma criança pobre salvou o mundo, e tem mais dez milhões que provavelmente poderiam se todos parássemos e os mandassemos uma prece
"O rico avarento ficou furioso quando a morte lhe veio buscar; o pobre caridoso ofereceu o rosto feliz ao beijo da mesma."
Coitado do pobre, ou pobre coitado, que sem ter terra para morar e às vezes mora na terra de ninguém, pois enriqueceu essa terra para tirar as dores dos cisos que nem são seus!
A guerra eterna do homem pobre
"isso se refletia no modo como muitas crianças brincavam sozinha.
Pelo jeito com que, até nos jogos coletivos brincavam em silêncio com rostos sérios. Vi o rosto de crianças que refletiam tanto dor e sofrimento que aquele olhos e faces contavam muito mais do que todas as historia dos horrores da fome"
Leningrado, cidade dos 900 dias.
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