Pés
"EXALTAÇÃO"
Os meus pés descalços
Caminham entre pedras afiadas
No afago das vagas onde dorme a ilha encantada
Sem bússolas, sem mapas, sem rumo
Apenas este sol quente, que ilumina o meu destino
Estrada de um céu de infinitas estrelas
Folheio os livros esquecidos da minha história
Onde as minhas palavras escritas são fragas
De letras que florescem nas noites escuras
Dispersas num luar sem luz, sem exaltação
Numa tarde de outono tranquila cheia de gaivotas sem destino.
minha beleza você quer ter , meus pés você quer chegar.
Mais também nas estrelas você quer viajar, porquê você nunca vai conseguir não adianta tentar !
Os pecados dos homens são como águas do rio Arrudas, por onde caminham seus pés para a própria contaminação do seu corpo.
Minha má sorte ficou no ontem, hoje levantei, coloquei meus pés ao chão, primeiramente o direito e disse ao destino - hoje quem vai fazer minha sorte sou eu .
" Um dia meus pés, irao tokar seu chão, ai você veras que eu sem você, sou uma estrela sem o céu, uma onda sem o mar, um triste coração que so bate mesmo só por pulsar..."
Ando descalça, querendo sentir, nuvens nos pés, me vejo partir,por estradas calçadas de raios do sol.
Deixe a luz da fé acesa..
Fique ligado na tomada..
Dê uma calibrada nos pés..
Preste atenção na estrada..
Não tropece no passado..
Não se torture pelos erros..
caminhe para a frente,
OU EM FRENTE..PERCEBES?
.
(...)"muitos só querem molhar os pés...Poucos possuem a coragem de mergulhar...para que eu transborde é preciso mergulhar em mim."
Se alguém um dia pisar em você, Não esquente... Uvas que são prensadas com os pés, rende os melhores vinhos.
Segundos, minutos, horas, dias, semanas, meses, anos. Mãos, pés, bocas, cabelos, peles, olhos, olheiras, olhares. Gostos, cheiros, beijos, toques, olhos. Letras, palavras, frases, sustos, olheiras. Músicas, passos, danças, risos, olhares. riscos, falhas, brigas, fins, dores, bares, copos, lágrimas, pesos, tormentos, ideias, fracasso, morte, olhos, olheiras, olhares.
MATULÃO
Vivo das lembranças...
De levantar do chão meus pés andarilhos.
Nessas investidas, quase muito eu vi.
A florada no seu tempo
Escutei com displicência o argumento dos homens
Duvidosos das chuvas, de língua seca.
Remôo essas lembranças
Eu apanhando do chão
Meu matulão cansado da estrada
E eu um homem desertificado,
Orado, rezado, benzido pelas sombras boas.
Cacho de alecrim, pra espantar mutuca,
E deixar um cheirinho
Que a gente logo abusa.
E de noitinha ouvir a sinfonia mais desencontrada
A saparia escondida do maestro ensaboado.
Araras no topo jogando migalhas,
Que os bichos rasteiros
Comiam lembranças do chão.
Adoeço só de ver as estradas encobertas,
E um céu descoberto, nem uma nuvem que se pise.
Quanto mais me disto desses lugares meus.
_________________
naeno*comreservas
MATULÃO
Vivo das lembranças
De levantar do chão meus pés andarilhos.
Nessas investidas, quase muito eu vi...
A florada no seu tempo certo,
E vi errado o argumento dos homens
Duvidosos das chuvas, de língua seca.
Morro das lembranças
Eu apanhando do chão
Meu matulão cansado da estrada
E eu um homem desertificado,
Orado, rezado, benzido pelas sombras boas.
Cacho de alecrim, pra espantar mutuca,
E deixar um cheirinho
Que a gente logo abusa.
E de noitinha ouvir a sinfonia mais desencontrada
Da saparia escondida nas locas.
Arengas na estrada de cobra e lagarta,
Araras no topo jogando migalhas,
Que até eu, com a fome no estômago, alimentada,
Pegava e comia, essas lembranças do chão.
Adoeço só de ver essas estradas raspadas,
E um céu descoberto, nem uma nuvem que se pise
Quanto mais me disto desses lugares meus.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp
