Pérolas
Chave de Prata
Princesa...
Nem sabes o quanto tens uma força incrível, capaz de energizar o universo inteiro com a sua essência, encantadora e única.
És como um tronco forte de uma bela árvore e o seu caule
Nasce de raízes profundas e frutíferas.
Os pássaros ao seu redor, fazem seus ninhos e adoram se aconchegar nas suas ricas folhagens de pinho.
Você tens a chave de prata
Do seu castelo forte, no meio da Mata, mas regado de jardim
Os degraus da escada, esculpida de marfim.
As muralhas do castelo são tão altas como o arranha-céu, tão belo!
As paredes feitas com pérolas e
as janelas como o ouro de Ofir.
Para abrir, princesa? Você precisa persistir e não desistir.
Adriana C. Benedito
Vaidade vai e vem
Da vaidade nada se tem.
Não se conquista o amor de ninguém, se na vaidade quer ser alguém.
Colecionando pérolas ao vento
Na vaidade de um tormento
No momento...
Adriana C. Benedito
Em, 27.12.2021
A tristeza é como estar desabrigado no inverno
e não poder contemplar cor nenhuma,
nem um brilho de estrelas.
Por vezes penso que nós, mulheres, somos tão delicadas como uma porcelana da dinastia Ming. Por outras, acho que optamos por viver como ostras, embora nem sempre sejamos pérolas. Isso a gente sabe, não é mesmo? Por fim, será que só com o sofrimento nos tornamos belas e raras? Outono em Copacabana, Maeve Phaira
A DOR DA OSTRA
A Semente
A terra
As mãos.
O broto:
A essência da semente.
E então, as mãos e o riso!
Ou as mãos e as lágrimas!
Mas quem sabe,
a ostra, o mar, a areia...
A dor da ostra
A lágrima
A pérola!
EPITÁFIO PARA A MORTE
Essa tal morte...
Queria poder, para sempre, matá-la.
E à sua própria sorte, ninguém
ousasse ressuscitá-la.
Essa que destrói sonhos!
Que fecha uma boca risonha,
antes do seu último pronunciamento.
Essa que traduz humor em dor e lamento!
Poder matá-la! Oh, sorte!
Oh, quem me poderia vingá-la,
e escrever o seu epitáfio:
“Onde estão os teus grilhões?”
Oh, desgraçado anjo? Maldita morte!
Não gaste tempo com quem não merece nem ao menos seu respeito!!!
Junte todas as pedras que te atiram e faça seu castelo,pois o que incomoda é o brilho de tua coroa.
Assim é esse meu amor
Esse amor que é meu
E me alimenta de versos, anelos e ternura
Esse... que um dia saí a procura-lo,
A chama-lo de alma minha...
Há eternidades já habitava-me em sonhos a sua voz macia
E um sorriso terno...
Suas mãos pequenas de pérolas!
Assim seria esse meu amor!
Os negros olhos a mirar os meus!
Esse amor! Seria todo meu paraíso!
E ele me amaria por tudo e também por nada.
Talvez até pelos meus olhos arroxeados...
Olhos feito flor de violetas:
Rara flor no seu jardim!
Assim é esse meu amor.
Eu o amaria por tudo e também por nada.
Degredo
Que se passa em minha alma?
Não consegues tu imaginar.
Meus passos não foram tu que pela estrada andaste a pisar.
Hoje é fácil apontar o dedo.
Mostrar ao mundo todo o que em mim é puro segredo.
Minh´alma chora.
Em nada mais encontra paz... em nada mais tem alegria.
Sou escravo de mim mesmo.
Mandado para degredo.
Aqui estou eu preso em grilhões.
Ninguém é culpado se o mundo
Me tirou a esperança
Se as pérolas espalhadas por aí já não me traduzem mais emoções.
Desesperançada
Hoje é fácil, para ti, apontar o dedo.
Mostrar ao mundo todo o que em mim é puro segredo.
Minh´alma chora.
Em nada mais encontra paz... em nada mais tem alegria.
Sou escravo de mim mesmo.
Mandado para degredo.
Aqui estou eu preso em grilhões.
Ninguém é culpado se o mundo
me tirou a esperança
Se as pérolas espalhadas por aí já não me traduzem mais emoções.
JESUS NÃO PERDE TEMPO COM NADA
... MAS Jesus não responde a quem não ouve a sua voz
Os quatro versículos a seguir são a resposta silenciosa de Jesus, introduzidos cada um por uma conjunção adversativa, ou seja, refletindo o sentido de oposição àqueles que o acusavam injustamente porque ele sabia o que havia naqueles corações pérfidos.
“Mas Jesus ficou calado e não respondeu nada”(Mc 14:61).
“Porém ele nada respondia” (Mc 15:3).
“Mas Jesus nada mais respondeu” (Mc 15:5).
“Mas Jesus não lhe deu resposta” (Jo 19:9).
De nada adiantaria Jesus responder àqueles homens, pois eles já tinham premeditado tudo para providenciar a sua condenação; qualquer resposta que Jesus desse, não faria nenhuma diferença para eles.
Sabendo que as perguntas que faziam eram apenas por mera questão de formalidade, dolosamente, sem nenhuma intenção de o absolver, Jesus jamais compactuaria com seus atos de injustiça.
Quem não é da verdade não quer ouvir a voz de Jesus. Por isso, Jesus nunca deu pérolas a porcos e nos ensinou a fazer o mesmo (Mt 7:6) visto que pisam nas suas palavras e depois o atacam e o despedaçam. Portanto, não adianta falar a verdade de Jesus para quem não quer ouvir. É mera perda de tempo com a “casa rebelde”.
Mas, Porém, Todavia, Contudo, Entretanto, No entanto, Não obstante,
“Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz” (Jo 18:37d).
Uma pergunta que merece resposta:
— Quem é da verdade?
— Jesus o sabe!!!
Casa de açucena
O nosso amor cheirava a flor de início de primavera
E era tão perfeito, cheirava à bela flor e à quimera
nossa casa tão pequena, branca como a açucena
Pequena, porém, airosa, muito mais bela que a rosa.
E na rede namorávamos, até chegar a madrugada
E a lua toda nua, sentia inveja sua...
Não tinha o seu rosto de lume, nem mesmo aquele perfume
Que me afogava quando me amava.
E tudo não passou de um tempo
Tempo em que me amava tanto
Você esqueceu tão nobre juramento
E hoje quando olho a lua, lembro-me do rosto de lume
E do seu perfume a afogar-me, ao abraçar-me!
EM TI
Foi para ti que criei um mar
E na orla duas estrelas brilhantes
Deixei meus rastros na areia
Para colher com teu olhar
A dor que ali tentei abandonar
Antes que a chuva voltasse na madrugada
E apagasse meus sinais na areia, em ti.
Mamãe era uma dessas mães que vivia repetindo esses ditos populares:
"Quem nunca comeu melado quando come se lambuza!"
..escutei muitas vezes.
Como qualquer criança curiosa, fiz a pergunta sobre o tal ditado popular:
- Mamãe, por que você fala isso?!
-Ela me respondeu:
"Filha, essa expressão quer dizer que, quem nunca teve uma boa oportunidade (ou alguma coisa boa), quando a consegue, acaba não aproveitando da melhor maneira possível".
Detalhes do Amor
Não adianta tentar esquecer de nós,
Em cada jornada, estarei presente,
Detalhes de nossa história tão intensos,
Inapagáveis na mente que sente.
Pequenas pérolas, memórias preciosas,
Grandiosas demais para serem ignoradas,
A cada momento, sutil e harmoniosa,
Permanecerão vivas, não serão apagadas.
Se outro alguém cruzar teu caminho,
Com longos cabelos e sorriso assim,
A culpa é tua por relembrar de mim,
Que um dia existiu, mas chegou ao fim.
O som do vento que sopra no jardim,
A calça desbotada que tanto me dizia,
Imediatamente, no coração, um clarim,
Trazendo à tona o que foi nossa poesia.
Se alguém, no teu ouvido, sussurrar,
Palavras de amor, tentando se aproximar,
Duvide se é possível tanto amar,
Como o amor que um dia soube entregar.
À noite, no silêncio que te envolve,
Buscando meu retrato no espaço vazio,
No entanto, meu sorriso que não se dissolve,
Te visita nas sombras, como um raio de estio.
Se alguém tocar teu corpo como fiz,
Sem querer, evite chamar meu nome,
Não permitas que uma lembrança te repita,
Para alguém que não pode te dar o mesmo.
Eu sei que o tempo transforma e desfaz,
Apagando detalhes da história vivida,
Mas em cada esquina, em cada paz,
Te lembrarás de mim, seja como for devida.
Não adianta nem tentar me esquecer,
Pois em cada batida, em cada melodia,
Estará presente em ti, a cada amanhecer,
Esse amor que um dia nos deu tanta alegria.
Que o nosso amor não seja como uma primavera, bonita e passageira, mas que floresça diante de todos obstáculos.
Ele me completava de um jeito, que por mais que eu tentasse explicar, não conseguia, como se ele fosse o poeta e eu a sua poesia.
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