Perdi quem Amava
Lembra-te daquela noite em que bebemos e tu falaste a primeira vez que me amava? Foi o dia mais feliz da minha vida! Comemoramos, rimos juntos... Lembra-te, meu amor, como éramos jovens e livres? Depois daquele dia nunca mais paraste de dizer que me amava e não sabes tu que eu já te amava antes mesmo de te declarares para mim...
Ela o amava mais que tudo, ele era o seu mundo e o motivo dos seus sorrisos mais sinceros. Ele era tudo para ela, ele tinha uma responsabilidade maior do que qualquer outro Garoto de sua idade, ele portava junto com ele o coração de uma pobre Garota. Sem pensar nas consequências que causaria nela, simplesmente a magoou, e muito. Doeu, ela percebeu que não havia chão, e seu coração estava jogado em qualquer canto, ela demorou muito para reencontrá-lo, fazê-lo voltar a amar e ser corajoso para ser entregue a outra pessoa. Passaram muitos dias, todas as noites ela lembrava do destruidor do seu bem mais precioso. Lembrava que ele era um irresponsável por não saber cuidar e manter vivo um simples coração! Simples. Era só cuidar bem dele. Não daria trabalho algum ao Garoto, mas ao contrário disso ele preferiu perder tempo desencorajando e machucando um coração que antes era tão puro. Um coração que não conhecia a maldade, era o coração de uma Garota que sorria todos os dias, sorria por ter o Garoto ao seu lado, por amá-lo e por ouvir um ‘eu te amo’ vindo da boca dele. Todos os dias, a Garota chora durante o banho, as suas lágrimas caem na maior inocência, e isso tudo é porque ela ainda o ama, mesmo sabendo que ele a machucou. O seu amor continuou grande, mas sua dor, foi maior ainda.
Ela o amava. Amava a calma que o trazia junto. Amava por saber que era assim. Amava apenas se é que se pode definir isso
Tenho saudades de quando eu não te amava. Minha vida era menos complicada!
Tenho saudades dos dias de aulas, das nossas conversas, dos nossos amigos!
Continuo caminhando seguindo o meu caminho sem ti e um dia você será nada mais nada menos que um grande amigo.
Eu sempre dizia que o amava demais, e ele sempre falava que o amor dele era maior que o meu. Eu acreditei. Um dia ele se foi, e pensei. Como ele me amava mais do que eu ó amava?! Ele se foi e eu fiquei, cheia de dores e ilusões desmotivadas. Ele nem uma lágrima derramara e eu amargurada fiquei, talvez mais ou não. Mas se o que ele sentia por mim era maior, então o que eu sentia por ele não era nada. Se o que ele sentia era algo, ingenuamente falando.
Tentei dizer que não te amava, tentei esquecer o que passamos, mais em nossos corações ficaram guardados os momentos juntos que vivemos e que juramos.
A terra onde não se amava
Planejei para minhas férias uma viagem, para ser mais específica, um cruzeiro que passaria pelas mais belas cidades litorâneas brasileiras, no qual eu iria apenas com pessoas desconhecidas por mim.
O navio era gigantesco e completíssimo. Nele havia desde shopping até uma boate. Os passageiros com quem eu cheguei a trocar palavras foram empáticos e aparentavam ser animados para festas, uma vez que, assim como eu, são jovens.
Não faço idéia de quantos dias se passaram antes de eu acordar na manhã de hoje. Eu simplesmente despertei de forma abrupta em algum lugar que não era a cama da minha cabine e nem qualquer outra parte do navio. Atemorizei no momento em que olhei ao meu redor e vi construções de gigantesco porte indescritivelmente estranhas, porém incrivelmente belas, além de veículos levitados em movimento, vulgo, carros voadores (talvez).
Enquanto estacada no mesmo pedaço de chão desde que acordei, observei a inexistência de ruas e de feiúra! É absurda a beleza das pessoas por aqui. Todas que passaram por mim, sem restrições, esbanjam perfeição.
Resolvi optar pelo entrosamento para, quiçá, tomar conhecimento de onde eu me encontrava, logo, cessei uma mulher cuja possuía olhos claros, um longo cabelo escuro e sua forma de sorrir assemelhavam-se a um perfil de extrema simpatia.
Bom, fiz-lhe variadas perguntas, tais como algumas referências sobre onde eu estava, em que lugar eu poderia passar a noite, como são as residências de estudo, entre outras. Primeiramente, ela apresentou-se como Ana e sequentemente, disse-me que aquele lugar é um submundo chamado de Parfait (do francês, perfeito) que fica imerso no oceano a uma profundidade incalculável e que raramente acontecia de entrar algum humano nesta “bolha” e que no meu caso, provavelmente algum fleecker (nome dado para habitantes de Parfait) teletransportou-se para a terra humana e houve alguma falha finalizada com a minha imersão junto até aqui.
Além de toda essa explicação utópica acerca da localidade na qual eu encontrava-me, Ana tentou me confortar fornecendo sua casa para eu permanecer somente algumas horas, pois ela logo se teletransportaria para o Brasil e carregar-me-ia com ela. Porém, fui alertada de que após minha saída de Parfait, eu me esqueceria de tudo aqui visto, desde as pessoas, até as mais belas construções e paisagens de cachoeiras, vales, lagos cristalinos e etc, vistos.
Por um lado, me aborreci quando pensei em talvez jamais retornar até aqui, todavia, seria impossível minha sobrevivência num lugar onde as pessoas, ou pseudo-pessoas aprendem, estudam, até se alimentam via USB, segundo minha cara colega, em uma de suas respostas para minhas dúvidas, cuja estava atuando tal como um anjo naquele momento pelo fato de dentro de algumas horas, devolver-me para onde eu nunca deveria ter saído.
Durante uma longa conversa na qual comentei sobre amor, Ana contou-me que ali, sentimentos são inexistentes pela singela razão de este lugar ser a palavra sublime em sua forma visual, porém, obriguei-me discordar, pois a única forma desta é a sensação singular de amar e sentir-se amado. E só por este fato, motivos para desejar permanecer em Parfait eram invisíveis.
Enfim, seguidamente da conversa, lhe pedi permissão para anotar em meu diário o que havia acontecido, entretanto, não deixaria que ninguém lesse minha aventura vivida... Talvez nem o meu próprio eu tenha loucura suficiente armazenada para crer e outras pessoas racionais, certamente também não.
Se você hoje me perguntar por que choro, te digo que foi porque existia alguém que eu amava muito só que não foi o cara que me fez feliz como toda garota sonha, mas sim o cara que destruiu meu coração e hoje me faz chorar por motivos sem valor .
Ele era assim: cheio da mania de dizer que me amava e então... sumir por uns dias. E eu, também carregada de manias idiotas, era cheia de acreditar nas palavras doces que ele dizia.
Você não gostava quando eu tocava violão, você não me amava quando eu estava me palhaçando demais, você não queria me ver no meu estilo meio largado e também não queria que me arrumasse. Não gostava quando eu me declarava publicamente... Você não gostava de muita coisa, mas eu te amava e queria que fosse capaz de intender que fiz tudo aquilo por você, somente por você menina.
Sei lá... é que eu era romântica com ele, claro eu o amava, só que depois que ele se foi, eu acho que a dose romântica multiplicou, ele me deixou assim pra sempre.
