Coleção pessoal de annelyoliveira

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Ele meche comigo. Desde o suspirar entre o beijo, até o estremecer dos corpos durante uma despedida. Ele meche comigo. Me fez acostumar com seus defeitos, que embora tão mal feitos me faz os achar perfeitamente perfeitos. Ele meche comigo. Meche de um lado, do outro, por volta, e em todas as simetrias possíveis. Desde o amanhecer do dia, até a grande nebulosa cair sobre mim, suavemente.”

Se o mundo dá voltas, espero que em uma dessas voltas, eu esbarre em você…

— E então, como tá a sua vida?
— Poderia tá melhor, mas tá indo… E a sua?
— A minha acabou de dizer que poderia tá melhor, mas tá indo…
(Silêncio)"

O problema é eu continuar achando que um dia te conserto. Não dá, sabe. É como tentar consertar um relógio sem pilha. Por mais que você mova os ponteiros, eles nunca vão conseguir continuar marcando a hora certa.

Cansei de bater em portas que nunca abrem.

Se o meu coração bater 5 vezes, eu te amo em 6…

E porque você não volta, hein? Não falo de voltar atrás no que você falou, falo de voltar a ser como era antes. Voltar a sentir saudade de quando eu não te enchia de sms fofa durante a aula, voltar a me chamar de princesa com a mesma frequência de 2 meses atrás. Porque você não tenta explicar pra mim, que o amor acabou com delicadeza? Simplismente ir se desligando um pouco e deixando as coisas permanecerem sem nexo, dói bastante. Porque você não tenta reavivar a chama do amor da gente que eu sei que tá presa ai dentro, eu sei. Porque? Você, que já foi a resposta de todas as minhas perguntas, hoje é só mais uma delas. Onde está todo aquele amor que você dizia sentir por mim?
- Fragmentos do coração da pequena poeta

Por favor, fica. Mas depois não sai por essa porta como se degustar minha falta fosse algo tão sem nexo que você suportasse numa boa, fica e permanece. Fica e deixa eu sentir o pulsar do teu coração de perto, deixa eu sentir teu cheiro e respirar esse teu perfume perfeitamente feito pra você. Vem e trás contigo todas essas coisas boas que me fazem balbuciar calmarias ternas. Só fica e permanece do meu lado, porque pro meu coração, você já é de casa.

Lembrei de você, vida. Meu celular vibrou as 07:15 da manhã, e como de costume, eu tinha recebido uma mensagem que dizia assim: Bom dia minha vida. Cheguei a corar e lacrimejar os olhos, confesso. Mas ai eu percebi que era só minha melhor amiga me chamando do mesmo jeito que você me chamava, porque ela sabia que isso iria me fazer sorrir. Eu senti falta daquela tua velha mensagem rotineira, daquele velho horário em que você me importunava, e daquelas velhas ligações até clarear o dia. Eu senti falta daquele abraço aconchegante e ao mesmo tempo bruto, e do beijo que não era na bochecha nem na boca, era entre os dois mas me fazia sentir-me a mais querida do mundo. E o que a vida fez com a nossa vida, em qual esquina ficou perdida a nossa história? Menino, onde está você? Está sorrindo pra outra, eu sei. E isso me tortura, essa agonia só aumenta a minha dor. Na verdade, que dor? Já nem sei mas se isso é dor, ou se o meu organismo já se adaptou a todas essas borboletas que o percorrem durante o dia. A gente aprende, né? Aprende a conviver com a falta, e eu tive que aprender, de um jeito meio torto, mas a vida conseguiu me ensinar a ser assim, do jeito que ela pinta. Eu te queria pra ontem, menino. Eu te queria careca, sem dente, velho, novo, eu só te queria pra mim. Queria poder te chamar de meu em todas as línguas desse mundo, do mesmo jeito que você pode me chamar de sua em japonês, e eu vou entender, ou apenas olhar pra mim e sentir a confirmação disso.

Eu preciso parar de me prender a datas, o calendário só me faz lembrar de sofrimentos antigos que eu ainda não superei.

Ela sorria, e ele achava que ela estava feliz.

E essas crises de abstinência por você, tão acabando comigo. Tão me fazendo sentir falta de coisas pequenas, de momentos pequenos, cujo quais pareciam tão insignificantes e marcantes ao mesmo tempo, embora eu tendo prometido que não sentiria quando me despedi de ti. Eu tou sentindo falta, do jeito como você me olhava durante 5 segundos e depois me beijava, do teu cabelo desajeitado, da tua respiração descompassada, e até mesmo do teu jeito meio ogro de me dar tchau em quaisquer rede social. Crises de abstinência pela tua voz, pelo teu cheiro, pelo teu gosto, e até pelo teu estranho mau humor constante. Eu sinto saudade do que eu cheguei a pensar que nunca sentiria. Sinto falta até de tuas meias palavras, que para mim, significavam livros. Lembro e relembro pouco a pouco cada tantinho da nossa história, cada promessa que quebramos juntos com o passar dos tempos, tantas construções que demolimos perante os nossos sonhos à dois. Foi difícil superar a tua ida para mim, o tanto que foi fácil para ti de viver sem mim. E, sinceramente, eu não sei por quais motivos eu ainda estou aqui, nessa insistência contínua e árdua de permanecer dentro de uma barca furada, sabendo que o naufrágio tá tão perto de acontecer. Ainda tou nessa, nessa de não me acostumar sem você, nessa de mentir pro meu eu interior fingindo que você ainda vai voltar, mesmo que tarde, você vai voltar. Ensaio mentiras em frente ao espelho e preparo discursos que nunca serão postos em prática. Tento, mas não há nada nesse mundo que me faça recuar, nem que seja pra pegar impulso. Pra variar, eu tou insistindo na mesma música arranhada, no mesmo passo forjado perante a dependência, e mais, com o mesmo par. Por um momento eu esqueci que toda sinfonia precisa de um compasso, e que o meu, nunca teve nem o "com", que dirá o "passo...

Foi um erro deixar que a distância interferisse, foi um erro permitir que o tempo apagasse a nossa história. E foi um erro de ambas as partes. O amor nunca deve ser apagado. Alias, amor que é amor não é apagado, porque ele não se permite isso. A distância não é nada se alguém significa tudo. Hoje, percebi que eu fui nada pra você. É, nem ao menos saudade fui capaz de ser. Você se acostumou com a minha falta logo. Tão cedo que nem eu fui capaz de me acostumar com a ideia de não nos falarmos mais. Porque isso tão repentinamente? Eu não entendo. Eu não entendo como você pode sobreviver sem as nossas conversas até as duas ou três da madrugada, e nem sem as nossas trocas de mensagens durante o dia. Você se acostumou sem mim, e eu, não me aceitei sem ti. Na verdade, eu nunca vou aceitar isso. Apenas vou aprender a admitir que nunca serás meu como eu sou tua.

Curioso mesmo é se apaixonar todos os dias por alguém que não vale a pena se apaixonar nem por um segundo.

Eu precisava te entender um pouco. Ao menos, como eu te entendia antes, lembra? Mesmo que daquele jeito meio bobo que quando você estava triste e eu te perguntava se estava tudo bem, mesmo com um tom de ironia você me respondia. E eu entendia, mesmo com poucas palavras o que significava tristeza. Lembra que eu te acalentava? Eu te entendia, mesmo quando você não me dizia nada. Eu sinto falta do seu jeito meio grosso de me chamar de "minha". Admito, fui obrigada a notar que fui trocada, e, pela terceira ou quarta vez consecutiva. Fui trocada por outra. Outra que te preenche muito mais do que um dia eu te preenchi, e, se eu realmente eu preenchi nem sei te dizer. Eu sinto falta do que um dia nós fomos juntos, e também sinto saudade daquele futuro não muito distante em que a gente se imaginava, mesmo sem nunca ter vivido. Não sei o que aconteceu, de novo, pra você ficar ai, parado, só me observando de longe, e mesmo querendo falar comigo, nunca, exatamente nunca correr atrás de mim. Estou cansada de falsas promessas que nunca foram cumpridas. Lembra daquela promessa bem clichê que você me fazia todos os dias? "Eu nunca vou te abandonar, eu nunca vou te esquecer". Lembra também quando você as pôs em prática? Eu não. Eu não lembro mais de nada. Na verdade, eu não sei mais nada sobre você. Eu costumava te entender a distância com poucas palavras suas. Hoje, eu não sei nem mais distinguir teu sorriso de uma lágrima.

Você não entende, não consegue enxergar o amor. Eu tento te mostrar, tento ao menos te fazer gostar. Mas você se recusa a tanto esforço. Você se recusa a pelo menos tentar me enxergar com outros olhos. Então, estou oficialmente desistindo. Entregando os pontos e te desejando muita sorte, realmente espero que alguém te ensine um dia o que eu não consegui. Estou ciente da falta que tu me farás. Estou ciente de tudo. Talvez um dia você aprenda o que é amar, espero que alguém te ensine isso. Pois como diz o ditado, água mole em pedra dura, tanto bate até que fura.”

Idiota fui eu, que sabendo que a perfeição não existe insisti em te julgar perfeito.

Acho difícil encontrar alguém que me conquiste de novo. Pelo menos, não desse jeito que você o fez. Encontrar alguém que quebre com facilidade o meu coração é fácil, pois, de fato, assim como você, existem muitos espalhados por ai. Ou quer dizer que você acha que me ignorando desse jeito está fazendo algum bem a mim? Sabe, eu duvido muito, mais, caso esse alguém apareça espero que ele não me esqueça com tanta facilidade como você me esqueceu. E que me ame, como você não amou. É que, sem perceber você me fez feliz. E por opção, me fez triste.

Eu tenho saudade do que você era. Ou, pelo menos, do que eu cheguei a pensar que você fosse. Eu tenho saudade das nossas ligações até as duas, ou três da manhã. Sim, eu tenho saudade das nossas conversas. Eu tenho saudade de acordar com uma mensagem sua, repetindo sempre o quanto me amava. Eu tenho saudades das brigas por ciúmes de suas amigas, ou de discutir apenas por não querer dividir com ninguém o jeito que você me chamava. Eu tenho saudade de quando você me visitava. Eu tenho saudade de te ver. Eu tenho saudade de você. Eu tenho saudade mesmo te carregando tão perto, e tão distante ao mesmo tempo. Porquê querendo ou não, você vai estar aqui, sempre. Comigo. Em meu coração.

Con(sentir)
Re(sentir)
Viver (sem ti)…