Perder um Amor Para Sempre
Não me perdi no meio do caminho....Apenas parei com a esperança de que um dia ela me alcance. Sempre vou caminhando com passos calmos, sem olhar pra trás.
Aprendi que se deve perdoar, sempre com o pensamento de "ainda que": ainda que doa, ainda que machuque, ainda que custe, ainda que seja difícil. Perdoar é necessário quando se quer chegar ao céu. Te livra da mágoa, e ainda alivia uma culpa sob'a cruz de alguém. Perdoar é amar ♥
" Um bom guerreiro sabe que pode perder e convive com isso, mas suas vitórias têm sempre um sabor especial.
Ninguém pode ser considerado derrotado,
estando ainda em tempo de luta...
“” Sempre será o maior desafio de almas perdidas.
O sopro de esperança e prazer. Soberano prazer...
seja lá o que for espera-se amar, como sempre se amou.
Vontade perfeita de corpos ardentes em cenas de fogo...
Há que se ter ousadia em pleno voo, em plena razão...
Há que se ter paixão e coragem para aprecia-la, embora nem sempre seja coerente e bela essa astúcia que antecede o amor...""
esquecer quem amamos é perder-se, perder algo de si e para sempre permanecer incompleto, enquanto seu amor se torna extensivo em amores que não lhe corresponde, amar não é ser correspondido, é também entender e aceitar tudo isso...
Perder a mãe é perder o chão. A gente continua vivendo, mas sempre buscando a essência desse vazio que ficou no coração...
'MEU COLEGA DE QUARTO'
Ele sempre chora.
E perde as estribeiras.
Clama pelas razões que lhe sustentam.
Tem o coração do tamanho de um trem,
viajando por vilarejos,
perfeccionado o amanhã,
diferente do hoje...
Sonha com os pretextos,
esquecidos nas janelas.
Tem o coração remendado de razões banais.
Ele sofre,
como o copo quebrado,
perfurando a pele,
fragmentando abraços...
Tolo,
esquece bicicleta nas ruas,
fotografias no chão.
Espera sorrisos que não vem.
E aguarda esperança nos diálogos trazidos pelos ventos.
O presente fez-se maré,
e todos não entendem...
Ele é reflexo,
vidro polido.
Com suas lágrimas intermitentes e diárias.
O quarto está escuro e não se pode vê-lo.
Queria não sê-lo,
e não desejar-lhe imagens diárias.
Meu colega de quarto,
o espelho,
tão singular,
transparente,
sempre foge de mim...
Mantenha a austeridade segura,
faça o possível para não perdê-la
e tê-la sempre por perto,
pois é como uma dente-de-leão
que possui uma beleza delicada,
transmite uma sensação de brandura,
sua presença se faz necessária
por seus inúmeros benefícios,
com isso, a sua fama é abundante,
é protagonista de muitas histórias,
então, grande é a sua relevância
assim como um amor verdadeiro
e recíproco, que precisa de zelo
pra ser preservado e ficar cada vez mais forte
diante das suas fragilidades,
já que é o desejo de muitos
e nem todos têm a felicidade
de conquistá-lo,
portanto, acredito que é um sensato entendimento
e que deve ser constantemente praticado,
caso contrário, chegará o momento
que tudo poderá ser desfeito num sopro
como palavras soltas ao vento.
Perdoar sempre é tornar se melhor, aperfeiçoar se e aparar as arestas dos desgastes da pedra bruta, todos os dias.
A maior gloria dos vencedores é sempre respeitar e não retaliar o oponente perdedor. Distante disto não há vencedor e todos os lados, muito perdem.
Quem procura
me entender:
sempre perde
a cabeça!
Nasci livre
como uma ave,
Insistir comigo,
de nada vale,
- não compensa
Sou um poema
de quinta,
- um verso vagabundo
Uma poesia bandida,
- rebelde -
Doidamente
transtornada,
Cauda de cometa,
- constelação efusiva
Doido verbo
e provocativo,
Dançando em cima
dos estilhaços,
Desse planeta
cheio de cacos,
Versos feitos
a fio da espada,
Brio, doçura e sangue
fervente
- e determinado
Pelos alçapões
do inconsciente,
Repleto de si
e com assinatura
- própria -
Corto com os versos
de Salomé
- o teu juízo -
E me misturo
aos teus aromas,
Furtando, assim,
o teu coração.
Então, repousa aqui,
bem aqui,
A tua mente
e o teu coração,
Assim, neste colo,
a fantasia,
O teu implacável
desejo
De mergulhar
na sedução;
Nascida
dessa cantiga,
E de cada verso
de paixão.
Voa, então, sobreviva,
Não se recuse, não se negue,
- se promova
Ao meu colo, se renda,
Prossiga como quem se atreve...
Os teus olhos podem
Até se perder de mim,
As tuas emoções sempre
Estarão voltadas sem fim,
Não me deixe de castigo,
Quero você todinho,
Longe dos teus olhos,
Sinto que corro perigo,
É o único argumento
De quem pede carinho.
Não consigo ficar muito tempo
Sem o teu denguinho.
A minha rima é
Como uma pluma que te alisa,
O meu jeito de ser felina
E manhosa, te fascina.
Eu te trago sempre ao anoitecer,
Sou gata no teu telhado
Esperando o amanhecer
Por isso espalho o meu perfume,
Só para te envaidecer...
Não me importa,
Temos um tempo nosso,
O nosso tempo de existir
O tempo de nos amar
Que é todo o tempo,
Tudo sempre motivo e fascínio.
É o jeito repleto de registrar
Com contentamento essa distância
Que nos separa,
Por algum momento.
O meu jeito maroto
E despreocupado em acertar,
É o único que tenho
Para a tua atenção chamar.
Escrevo em tons travessos
Para que você venha
- me acariciar -
É a forma que encontrei
Para fazer você sonhar.
Saborosa é essa doçura que encontra
Você como motivo para rimar,
Nessa rima não rima
Que é como faísca,
Perto da palha
Até que o fogo nos domine.
Portanto, garoto, não me importo
Em ser o teu brinquedo,
Essa liberdade sempre nos concedo
A nossa brincadeira é criativa,
Sempre mudamos o enredo.
Temos um aroma de amor
E uma paz interior,
Que é o nosso grande segredo.
Os versos jamais se perderão, Eles ficarão para sempre no seu coração, Além do porvir da divina flutuação,Versos acesos por uma grande paixão.
Sempre que investir seu tempo numa pessoa que você odeia, lembre-se que vós está a gastar com ela o tu tens de mais precioso, teu tempo.
Herzogcassia
Um dia tu me disseste que jamais me deixaria
Um dia prometeste que pra sempre me amaria
Um dia me ganhaste, com tua doce melodia
Um dia eu acreditei, então me enganei
Quando enfim reparei, o que sempre duvidei
Por dias me questionei, aonde eu errei?
Eu gritei, eu mostrei, eu te indiquei
Você ignorou, duvidou, e me acalmou
Para que tudo isso? Se um dia abandonaria
Para que tanto esforço? Se um dia me destruiria
E no fim mudou, quem é este? Quem é você?
Não há mais melodia, não há mais sintonia
Meu coração escurecido então se esfria
Meu coração já não dirigia as rédeas da minha vida
Então retornei
Para aquilo que sempre acreditei
Ser meu guia nesta intensa poesia
Apenas dei adeus, quisera eu querer voltar
Mas como posso eu voltar?
A quem não sabe me amar?
A quem diz tentar me amar?
A quem sem dó me tratou como pó?
Como posso eu voltar?
A quem prometeu me proteger, do meu pior pesadelo?
Como posso eu voltar?
A quem se tornou o meu próprio pesadelo?
Oh doce perdão, aonde foste quando te procurei?
Oh doce amor, o que te fiz para me machucar?
Oh doce amor, me perdoe por duvidar
Da pureza do teu ser
Da doçura do teu viver
Oh doce amor, me perdoe por duvidar
Mas meu coração não pode mais aceitar
Usarem você
Como uma amar para me matar
Porque sempre problematizar tudo?
Porque?
Porque sempre ter medo?
Porque?
Porque sempre ser assim?
Porque?
Porque ser quem sou quando quero ser outro alguém?
Porque?
Porque quero ser outro alguém?
Porque? Porque na verdade, só tenho medo de ser quem sou, do que pode vir acontecer, medo de te perder, por eu ser quem sou.
Talvez, a pergunta certa deva ser; Porque ter medo?
Mas, mesmo que sempre tenha a resposta para praticamente tudo na minha vida, não tenho resposta para essa.
