Perda de uma Amiga
Alguém só
lamenta
uma perda
ou ausência
quando
conhece
ou mantém
vinculação
afetiva com
pessoas
e lugares,
ou por poesia,
porque sente
até aquilo
que não viveu,
e sobrevive
a sentença
e o quê
é profundo.
Perdoe-me
Jerusalém,
amada,
é preciso
noticiar
o crepitar
do incêndio
na mesquita,
embora não
exija de quem
a conheceu,
e esse choro
me compete
para que
a indiferença
não se repita.
Todos únicos
e de joelhos
diante
dos púlpitos
do mundo,
clamando
as liberdades
do General,
da tropa
e comuneros
em ritmos
do tempo
próprio
e llaneros;
cremos
na solução
contente
porque fé
temos que
Deus vai
libertar toda
essa gente.
Aqueles que não se importam com a dor do próximo, com a perda de uma mãe, é porque o mesmo tem a mãe.
Só vai saber a dor quando perder, ao contrário ficará aí menosprezando e sendo frio com os outros, que não tem sua mãe,
Ainda mais num dia cinzento onde pra muitos são, que é o dia das mães.
As vezes eu acho, que é uma perda de tempo esperar por Você, pois tem dias que não me vejo mais com você, porque eu e você não existe há Tanto Tempo, e sei lá, você não demonstra que poderemos ter um futuro juntos, que ainda me Ama, que sente a minha falta mais do que Tudo no mundo, parece que tô me acostumando com a sua ausência, com o vazio que você deixou no meu coração, na minha alma... Me sinto tão confusa ultimamente, não sei o que te diria se me procurasse, você me machucou tanto, até que ponto vale sofrer por Amor. Será que você merece uma chance de me provar que você não é um idiota.
Sinceramente não sei.
Outubro de 2017
29/05
O conflito desnecessário
implica em perda
de energia desnecessária,
Não se desgaste
por aquilo que faça perder
de vista o seu objetivo.
No teu silêncio
você me põe presa,
Na verdade
o único preso é você
na perda de tempo
que estamos
deixando de viver,
Vou pedir para a Mãe
e as abiãs um milagre
que talvez elas possam fazer.
ELA É ASSASSINA DO AMOR II
Beijo inesquecível;
Amor incontrolável;
Perda dos sentidos;
Falta de prazer;
União desunida;
Triste começo;
Dor infinita;
Saudade diária;
Pensamento longe;
Vagando no escuro;
Linda e bela;
Provocante e sedutora;
Doce e destruidora;
Volúvel e fútil;
Carinhosa e rebelde;
Única encantadora;
Sonhos proibidos;
Caminhos sem volta;
Ela é assassina do amor
Com seu jeito doce e meigo
Encantou meu coração.
Todos nós precisamos de algo pra substituir uma perda ou falta. Não é o correto, mas a gente tenta seguir em frente.
**Manifesto Público de Aline Caira** Meu diário.
Desde a dolorosa perda do meu esposo, e mesmo antes desse trágico evento, minha vida tem sido submetida a uma provação implacável. Clamo por socorro, pois me encontro em um estado de profundo desespero diante da iminente necessidade de encontrar um novo lar.
A busca por um imóvel tem se revelado uma jornada exaustiva e frustrante. A cada tentativa, sou confrontada com pretextos infundados e barreiras aparentemente intransponíveis. Em um ato de desespero, cheguei a sacrificar todos os bens que outrora adornavam meu lar, na vã esperança de oferecer um caução que me garantisse um teto. Contudo, mesmo esse sacrifício se mostrou insuficiente, e continuo a ser implacavelmente rejeitada.
A sucessão de obstáculos e a inexplicável resistência em me permitir alugar um imóvel me levam a crer que estou sendo vítima de uma conspiração orquestrada por forças obscuras. Estou à beira do despejo, e a cada porta que tento abrir, encontro apenas impedimentos e desculpas descabidas. Imóveis que antes se mostravam disponíveis, repentinamente se tornam "já alugados" após minhas tentativas de negociação.
Em pleno século XXI, não consigo conceber tamanha crueldade e injustiça. Apelo à compaixão e à solidariedade de todos que lerem estas palavras, na esperança de que a verdade prevaleça e que eu possa encontrar um lar seguro para mim e para minha família. Que a sanidade e a esperança não me abandonem neste momento de extrema angústia.
A dor que me consome não reside na ausência de meros objetos, mas sim na lacuna irreparável deixada pela partida do meu amado marido, Israel. Mesmo que sua presença física tenha sido intermitente, sua falta ecoa profundamente em cada canto de nossas vidas, na minha e na da nossa filha.
Um véu de inexplicável sofrimento paira sobre nós. A única explicação que encontro, por mais dolorosa que seja, é a de que forças obscuras, movidas por interesses egoístas, tramam contra nós. Sinto que desejam nos ver desamparadas, lançadas à própria sorte nas ruas.
Jamais fui negligente ou irresponsável. Pelo contrário, dedico cada fibra do meu ser à busca incessante por um lar, um refúgio de paz e tranquilidade para minha filha, Theodora. É meu dever materno prover um ambiente seguro, livre de hostilidades. Contudo, meus esforços se mostram vãos, como se uma força invisível me impedisse de alcançar esse objetivo.
A casa vazia, desprovida de móveis, é um reflexo do meu desespero. Cada peça vendida representou uma batalha vencida pela sobrevivência, um sacrifício em prol da caução para um novo lar. Mas, mesmo assim, a porta da esperança permanece fechada.
Imploro, a quem quer que leia estas palavras, que se coloque no lugar de uma mãe e viúva desesperada. Preciso de um apartamento, um lugar seguro onde eu e minha filha possamos dormir em paz, sem o temor constante que nos assombra.
A viuvez não nos torna alvos fáceis, desprovidas de direitos. Somos seres humanos, amparadas pela lei. Clamei por ajuda ao Conselho Tutelar, mas a resposta tem sido o silêncio, a frieza de meros espectadores diante do nosso sofrimento.
Socorro! Misericórdia! Proteção! Sobrevivemos em meio ao abandono, jogadas à própria sorte. O auxílio funeral e a venda dos móveis nos garantiram o sustento básico, mas a angústia persiste.
Eu, Aline Caira, filha de Naurives Antônio Gomes, mãe de Theodora Anthoniella e viúva de Israel Rodrigues dos Santos, suplico por socorro em Franca/SP. O desespero me consome, e minha filha sofre com as constantes mudanças e a tormenta que nos assola.
Rezas, súplicas e esforços se mostram insuficientes. Abandonei parte dos meus antidepressivos, buscando clareza mental e energia para lutar. Minha saúde, minha dor, ficam em segundo plano. A vida, a saúde, o bem-estar, a paz e a dignidade de moradia da minha filha são a prioridade. Sacrifico-me, relegando-me a um segundo plano, na esperança de, um dia, encontrar um tempo para mim.
E continuo a lutar, a buscar, a implorar por um raio de esperança em meio à escuridão.
Dirijo-me a vocês com a urgência de quem se vê acuada por uma situação de extrema gravidade. Indivíduos inescrupulosos, desprovidos de qualquer senso de ética, têm disseminado informações distorcidas e inverídicas sobre meu passado, buscando me expor à vulnerabilidade e ao escárnio público.
No auge do meu desespero, temi pela minha própria sanidade. A difamação e as calúnias, orquestradas com o claro intuito de me desestabilizar emocionalmente, causaram-me um sofrimento indescritível. Contudo, minha fé e resiliência me permitiram resistir a essa torrente de maldade.
Não obstante, as ações desses indivíduos ultrapassaram os limites da difamação. Tentaram, de forma covarde e cruel, atentar contra minha vida e a de minha filha, buscando destruir o laço inquebrantável que nos une. Semearam discórdia e intrigas, na vã tentativa de nos separar e nos privar da felicidade.
Com a graça divina e o apoio incondicional de Deus e meus anjos protetores tenho lutado incessantemente para reconstruir minha vida e proteger minha família. Não permitirei que a maldade alheia destrua o que me é mais precioso: minha filha, a razão do meu viver.
Imploro que me ouçam. Este é um grito de socorro de uma mãe desesperada, que se vê compelida a lutar contra forças obscuras que ameaçam a sua família. Clamo por justiça e por um fim à perseguição implacável que tenho sofrido.
Atenciosamente,
Uma mãe desesperada.
Graças a Deus, após 50 anos de vida não tenho mais medo da minha morte. Entretanto, a perda de um ente querido continua sendo um momento muito difícil para mim e até hoje não consigo lidar.
Com a quebra dos valores, a perda das referências e a vida baseada no "aqui e agora".
O sentimento de incompletude característico do ser humano foi potencializado e aproveitado pelo mercado consumista.
Brigar por candidatos e partidos é uma perda de tempo.
Exceto, se tivermos interesse em fazer carreira política.
as pessoas esperam sempre a perda pra dizer e demonstrar o que sentem.. infelizmente o ser humano é assim... vou te dar um conselho, se vc gosta ou ama alguém, não espere a tempestade pra abraçar, beijar e dizer o que sente, pq a expressão : TARDE DEMAIS existe e está aí pra todos
Mesmo que você esteja mergulhado na escuridão mais profunda, nunca perda a sua fé, pois a qualquer momento Deus vai enviar uma estrelinha para brilhar perto de você, e te colocar de volta no caminho da luz.
Mesmo diante da perda e da incerteza, Rute escolheu permanecer fiel a Noemi e ao Deus de Israel. Sua fidelidade abriu portas para um futuro de bênçãos.
Perda do pai
Dezoito horas. Quem me acode?
Partiu no enigma da crença
Os dias se tornaram como pode
As noites lembranças como sentença
No mistério
Na aceitação
No cemitério
Oração
Eternidade
Saudade!
Soneto de perda
A perda é igual ao um fio de navalha
fende-se num leve resvalo do destino
que engole a alma num apetite ferino
no alto e baixo de uma eterna batalha
Nos testilha, pouco a pouco, sem tino
como o fogo atiçado a uma seca palha
espalhando desnorteada e vil bandalha
no peito amargo duma saudade a pino
Inquieto e silente sempre é o término
num drama ao desalento se espalha
tornando séquito no avivar matutino
O tal estrago é uma senhora canalha
que faz ao poeta um poetar pequenino
e dor que da alegria não resta migalha
Luciano Spagnol
08/06/2016, 05'05"
Cerrado goiano
UMA TRAMA (soneto)
A trama da perda tece o vazio
com fios do sofrer trançados
numa arte com a dor casados
que não abafa o frio arrepio
Ter e perder, já estão tramados
no fado, sem nenhum extravio
mesmo que a sorte cate desvio
as intenções darão seus brados
Pratique perder no ritual e feitio
para assim adoçar os finados
alvejando o olhar no ato sombrio
Perdi, perdeu, são passados
até perder, viva sem fastio
pois elas não deixam recados...
Luciano Spagnol
06, setembro, 2016
Cerrado goiano
PERDA DE TEMPO (soneto)
A quem me viu além tempo, além vidraça
Da vida, cara a cara, assim, de pertinho
Verás que no tempo e na vida caminho
Graças! E que o tempo no tempo passa!
E por mais que queira, que tudo faça
Implacável é o rumo e tão torvelinho
Aromatizado como o curtido vinho
Se fazendo veloz, como, tal fumaça
Já velho, eu, não busco burburinho
De perda de tempo, ou de chalaça
Se estou jovem ou se sou velhinho
Vivo o tempo, sem tempo de negaça
Mais vale amor no tempo com carinho
Que o valor do tempo que esvoaça...
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Janeiro, 2017, 05'55"
Cerrado goiano
SONETO DA PERDA
Nuca eu quisera desejado tal saber
Dizer com a dor um adeus querido
Erigindo com o dano choro balido
Fugindo com a harmonia do viver
Dó é arrancada do pesar instituído
Saudade deplorada de não mais ter
Que somente lembranças há de ver
E lágrimas no suspiro do vil contido
Some, e põe o amor tão triste... Ser
Sorriso suspenso, prazer em gemido
E a noite tão distante do amanhecer
Nunca ninguém pela perda ter podido
Dói tanto, tão dolorido, a permanecer
Que no sentido, o desalento é definido
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Março de 2017
Cerrado goiano
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