Pequena Menina dos Olhos Castanhos
"Claro, que também gosto de amar.
Só há uma pequena diferença de alguns, não preciso amar só por amar.
Eu gosto mesmo, de amar me entregando a quem me retorna com a mesma intensidade das batidas do meu coração."
O amor é como uma pequena semente jogada na terra do nosso coração, faz ficarmos bobos e cheios de emoção. Essa semente começa a crescer até que um dia através de nossos sorrisos ela pode aparecer.
E ainda pequena você tem a expectativa de que no futuro tudo vai ser bom, calmo, planejado, ai um certo dia você entendi, que só é assim quando se é pequeno, então você quer de todas as formas possiveis voltar no passado, mas ai meu amigo, já é tarde demais pra querer voltar.
Ei Pequena, Ei Princesa... Você lembra de quando nasceu? Você lembra que nasceu chorando? Não, né? Mas sabe mesmo assim, eu tenho certeza.Então.. Tá na hora de começar a sorrir? Sabe aquele carinha que você diz amar? Ele nunca vai ser o certo pra você.Sabe toda essa mágoa que existe em você? Então.. ela vai passar.Sabe todo esse sentimento dentro de você? Então, ele vai cessar.Só espera um pouco, Pequena.A vida é curta demais pra você ficar se lamentando... Acorda, Pequena.Você tem a vida toda pela frente, não tem porque parar de vivê-la por um garoto.Antes fosse pela sua mãe, pelo seu pai, pela sua irmã.. Mas por um garoto? Você terá vários amores, Pequena.Vários te machucarão, mas um certo aparecerá quando você parar de querer enxergar apenas aquele que pouco se importa com você... Acredite Pequena, a vida não é bem esse sofrimento todo que tu pensas que é.Um dia você vai crescer e achar tudo isso ridiculo.Esse drama mexicano... Enquanto você chora, ele ri.Pequena, acorda.Pequena, sai desse pesadelo.Pequena, não transformes o que tu és por uma pessoa que não sabes nem o teu nome
direito...
Sentada na calçada
olhando para o mundo
ao meu redor vjo o
quanto sou pequena,
mas forte por ainda
estar aqui dpois d
tanto ter lutado, vjo
estrelas e me vjo igual
a elas, pqnas diante
aos olhos do mundo,
grande diante d pssoas
q amo!
Observo entao as
nuvens, algumas
brancas, calmas diante
d um céu imenso,
outras carregadas,
pretas, assustadoras,
qrendo liberar d si tda
a angustia, é assim q
nos sentimos, as vzs
somos nuvens brancas,
outras vzs pretas,
carregadas por dentro.
Diante da natureza vjo
cmo sou parecida cm
ela, e é nela q na
maioria das vzs busco
respostas. É tdo tao
parecido, os
terremotos, as aguas
agitadas, o dia lindo d
sol, a calma daquela
brisa fresca. Somos
exatamente assim, no
sentimos agitados,
como se estivesse
acontecendo um
terremoto dntro d nós,
cmo se houvesse um
mar imenso e furioso, e
é como se as vezs as
ondas dntro d nós, nos
drrubassemos, mas ai
vem akeles dias lindo d
sol em q a brisa a
calma toma conta d
vc..
Perda, é uma palavra pequena, mas que carrega grandes conseqüências às pessoas que convivem com ela diariamente, numa luta constante e dolorosa, que parece não ter fim. São inúmeros os tipos de perdas a que estamos submetidos: A perda de tempo, aquela velha sensação de vê-lo passando e sendo desperdiçado; A perda de um objeto de valor, seja ele financeiro ou emocional; As perdas físicas, geradas por acidentes ou doenças; e as perdas de pessoas que amamos, considerada a mais difícil de superar, por ser a ruptura de um vínculo, que não será substituído, nem tampouco esquecido. Devemos, assim, não enxergar a morte como uma despedida, mas como uma passagem, rumo a uma caminhada que um dia será feita por nós, ao lado das pessoas queridas que se foram antes, para nos indicar o caminho e a direção. Portanto, entender que as perdas serão sempre presentes em nossa vida, é um modo de aceitá-las como um meio de nos fortalecer. Como já dizia o grande Caio Fernando de Abreu: “Aquilo que é bom, e de verdade, e forte, e importante – Coisa ou pessoa - na sua vida, isso não se perde.”
Minha mãe sempre me disse quando eu era pequena: "se você pode ler, você também pode escrever." Hoje ela ainda me diz a mesma coisa, só que com outro sentido.
Relato da noite em que tudo somente, era.
A mão era gélida e pequena. Magra. Posso senti-la enquanto escrevo. Sempre virando o rosto, fitando a porta. Procurando alguém. A mezinha e as cadeiras onde estávamos sentadas eram nojentas. As garrafas de cerveja estavam quase vazias, e os copos caídos. O lugar era apertado e barulhento. Muitas pessoas. Muita energia infeliz concentrada num lugar só. Posso sentir estas coisas. Eu era a única estranha ali. Estranha que digo é, saber certamente o que estava acontecendo no local. Minha irmã também tem uma percepção digamos que, boa. Mas estava desprendida, em termos de fragilidade, completamente. Todos estavam infelizes, mas eu era a única que não conseguia esconder este fato. A menina é magra, olhos castanho claro, creio que eles ficam às vezes verdes. Muito pequena. Insegura. No momento não estava sóbria. O banheiro deste lugar era pequeno e cheio de adesivos rebeldes na parede, pelo que eu me lembro. Havia dois homens suíços pagando bebidas para mim e para a minha irmã. Eram altos e tinham um cheiro de perfume caro. Antes de avista-la eu estava criando laços de uma noite só, deixando que o homem, loiro e alto, chamado Heitor, pegasse em meus seios. Ele parecia ser alguém de confiança. Era turista então não iria me ligar no dia seguinte, nem tentar criar vínculos. Antes quando tentamos conversar, tentamos, porque o português dele era péssimo e eu não sei falar a língua dele. Eu disse que tinha dezoito anos, ele compreendeu. Eu disse que era uma artista, e que não sabia direito como dizer coisas sobre mim, pois não sabia bem quem eu era. Ele me entendeu, fiquei besta. Quando fomos para este bar, onde disse que o banheiro tinha adesivos, ele ficou exitado com a música e resolveu dançar, já que todos estavam fazendo o mesmo. Eu como já havia trancado meus pensamentos num armário onde só permanecia, Ela. Não conseguia me importar com mais nada. E Heitor gritou: Levante-se, eres una artista, no? (Talvez tenha sido diferente, mas foi mais ou menos assim que aconteceu) Foi aí que uma mulher o beijou. Feia. Uns dez anos mais velha que eu. Adulta e baixa. Fiquei imaginando ele querendo ao envés dos lábios dela, os meus, rosados e com gosto de cigarro. Mas eu nem fumo. Fiquei por uns segundos pensando, de onde este homem veio, qual é a estória dele. O fato é que nos conhecemos. Nunca mais irei revelo. Nunca mais irei esquece-lo. A menina apesar de ter uma postura autosuficiente e um tom arrogante, sempre deixava escapar uns sinais de insegurança e infelicidade. Como por exemplo, o uso de drogas, e isto sempre tem uma porção de motivos. O efeito momentâneo é apenas uma desculpa. Ela praticamente é vítima de “suicídio inconsciente”. Isso é provocado pela baixa auto estima, mas como ela se protege deste fato em publico, se tornou orgulhosa até quando esta a sós consigo mesmo. Creio que alguém de sua família também tenha os mesmos aspectos. Sua mãe, talvez, não pelo uso de drogas, mas, pelos aspectos, somente. Problemas familiares e diversos costumes foram implantados em sua mente. Coisas que afetam o inconsciente e fazem com que a pessoa não saiba direito o que ocorre ao seu redor. Percepção inútil. Semelhante a uma criança que necessita ver imagens para entender um livro, pois não consegue criar imagens sobre o que esta escutando dentro de sua própria mente. Mal sabe o que esta ouvindo. Eu a vi na porta, olhando discretamente para trás. Tentando reparar em mim e no homem ao meu lado. Eu estava sorrindo. Quando ele se afastou ela veio me cumprimentar. Começamos uma conversa inútil ao pé do ouvido, inevitável pois o lugar estava contagiado pelo som alto. Pude encostar meu rosto brevemente no dela. Era fria e branca. Olhava para o nada e bebia a cerveja rápido como se fosse água, com uma vontade incontrolável de se afogar ali. E logo depois olhava para a porta. Quando segurei sua mão, ficamos em silêncio, pude compreender que nosso próximo encontro, será introspectivo. Ela não é arrogante, só parece ser. Ela sabe confundir os outros. Mas comigo ela não obteve sucesso. Das poucas vezes que eu a vi, pude interagir com seu lado interior, seu lado perdido, seu lado frágil sem que ela percebesse. Pois sei que tenho o dom da camuflagem, sei ficar invisível quando necessário. Não seja idiota. Invisível que digo, é ficar invisível interiormente. Nada me afeta quando uso o poder da camuflagem. Se no momento me perguntassem o que estou sentindo. Iria responder:
Sinto fome e uma enorme vontade de abraçar alguém. Sinto também um pouco de sede, e um frescor apesar do dia estar ensolarado. Ontem choveu. Eu estava cantarolando a música “Crying in the rain” quando começou a respingar as primeiras gotas em mim pela minha janela. Mas ao contrário do que diz a música, não sou orgulhosa e também não chorei na chuva. Também sinto o cheiro de comida vindo da cozinha. Ouço o miado de um gato e o latido estranho do meu cachorro. E ouço também um som extravagante de um carro que acabara de passar em minha rua. O barulho do ventilador. A voz da vizinha gritando. Celular tocando. Pássaros.
Retomando ao lugarzinho infeliz onde toquei o rosto da menina brevemente com o meu, posso acabar dizendo que ela não foi pra pousada onde os homens estavam hospedados, ela não foi comigo e com a minha irmã, mas foi com certeza cometer mais um “suicídio inconsciente”. Voltei pra casa chorando. Emfim. Se perguntassem o porquê da minha extravagante ilusão de querer entrar em frequência com os sentimentos dela, eu responderia: Porque ela é igual, igual e faz parte de mim. Não passou despercebida por mim, como muitos costumam passar. O que me chamou atenção foi o fato dela não ter nada de especial. Ela não se parece comigo, provavelmente não entraríamos em uma boa concordância verbal. Ela não tem conhecimento sobre nada do que eu acredito. E eu particularmente costumo dar valores em pessoas que me entendem, e que possuem algo em comum com as minhas loucuras. E ela não tem nada em comum comigo. Mas com certeza nos conhecemos talvez em um outro plano, tal plano que ela estivesse consciente e não tão perdida e exausta.
Emfim. Era fria. Como se tudo em volta de si fosse desimportante. Estamos todos no mesmo barco, eu diria a ela. Não me importo, ela diria.
Ei pequena, não chora,levanta essa cabeça,eu sei que ele te machucou,mas ele não merece nenhuma lagrima sua…o mundo da voltas e pode ter certeza que em uma dessas ele cai…
Pequena Hesitação
Já quis desistir.
Chorei dias e noites.
Hoje acordei
e me lambuzei de amor
em pote de mim mesmo
e decidi.
