Pequena Menina dos Olhos Castanhos
Porque sou sol, luz.
Fim de tarde é breu aos olhos meus,
Leva meu riso.
Prefiro o clarão da manhã, o amanhecer !
Tenho a claridade como inspiração, o dia.
Teus olhos vão sempre tocar nos meus, não importa a distância. É essência, química...é cheiro impregnado na alma; é música tatuada na pele.
Não há rios, não há caminhos...por mais que eu diga, por mais que eu fale...teus olhos não me escutam, tua voz vai em outro canto.
Quando meus olhos não enxergarem mas teus passos
Quando tua voz virá pó aos meus ouvidos,
Quando a música não me disser mas nada
Que serei sem essa chama...?
Que será da minha poesia ?
Que serão dos meus versos?
Que será de mim, sem o sonho de nós ?
E meus olhos te procuram nas madrugadas: frias, caladas, só.
Só me sinto mesmo quando é dia, mesmo com companhia.
Há um espaço em mim, uma lacuna...
Um vazio que me abraça dia a dia, hora após horas.
Tem um rosto em mim que não desgruda nem cola.
Tem uma voz que me canta tudo no silêncio, que me toca...
Que a mim não abraça, mais sinto.
E como sinto !
Sinto as chamas das saudades:
Saudade de um olhar distante, incompreensível...
Saudade de um amor que não passa e nem tenho.
Um amor que vive nos meus devaneios, na minha loucura.
Um louco e perdido amor, no tempo !
E quando a loucura aquece meus olhos, da cor aos meus sentidos... vida aos meus sonhos, é que teu corpo cola, gruda em mim.
Quero reprise dos teus olhos fuçando nos meus
Quero reprise da tua voz caçoando dos meus ouvidos.
Quero reprise do teu corpo colado, entrelaçado...
Mexendo, remexendo, derrapando...
Quero reprise dos meus loucos sonhos
Devaneios, de tu em mim !
1 h ·
Nunca fui de medir palavras nem de esconder sentimentos.
Carrego nos olhos o retrato de mim, trago no peito sentimentos que mostro, entrego...o simples me ganha, a verdade me mostra.
Não dá pra continuar de bobeira caçando uns olhos que não são meus, buscando uma boca...uma voz ! É virar pelo avesso essa história, guardar no livro do tempo e continuar sem olhar pra trás.
Não se pode viver só de ilusões, esperando quem não saiu da praia, quem não atravessou a rua. Daqui pra frente é sorrir diferente, dançar novas canções...chega de recordações brega, sertanejas. Mudando o disco a rota: " ...foi fulminante, sou provocante, rolou blecaute..." nem só de sonhos se vive!
Agora é sair na zoeira, dançar batuque...cair na gandaia.
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