Peito Apertado
Falar tudo o que tem guardado, o coração rasga e pula do peito quando quem fala éo sentimento. Quem diz é o tempo: a vida seu maior alimento. Quando grito é porque tenho o meu direito. Quem é que me impossibilitará de Deus invocar? Ele se apresenta em cada ato o recado, um aviso a quem tem me observado, um aceno a quem tem se integrado. Olhares que escondem o vazio, a mente diz o que quer: com ela eu me esvazio. Calado, concentrado, lutando com o diabo, aquele que meu reflexo no espelho tem mostrado. Meus pensamentos em cacos; minha vida que se dissemina entre a existência. É tudo parte de um plano. Só quem é sabe. Só nos resta esperar. Talvez essa seja a cobrança, o chamado.
Sim, era eu quem encontraste quando procurou abrigo dentro do peito, rezas e súplicas por águas mansas, nem toda a divindade se portaria tão autêntico quanto o todo. Tudo que é, é. E não haveria de ser de outro jeito. Para nós, seres efêmeros, resta a maldição da dúvida sobre Deus ser a alma eo demônio o corpo.
Acordei pensando em ti, o fato de não estar mais ali palpitava em meu peito um sentimento de angústia. Todo tempo investido vivia em arquivos com o peso da lembrança que corta. Sou o sangue que escorre de meu peito com o soar da primeira estocada.
HOJE
Resolvi falar de amor
Do aconchego no peito
Da ventania lá fora
E depois ver o efeito.
Isso não posso falar
Mulher, amiga, amante
Quando tudo se junta
Cada momento é marcante.
Paixões passam com o tempo
Fica o amor verdadeiro
Esse dura o tempo inteiro.
Esse nosso amor é eterno
Fortalece a cada dia
Sabe, você é a minha poesia.
Autoria Irá Rodrigues.
Dispa-me
Dispa-me das amarras que sufocam a pele,
dos medos que pesam no peito,
das promessas que o tempo desfez.
Desfaça os nós das palavras contidas,
solte as verdades presas na língua,
deixe-me ser voz, ser carne, ser eu.
Desnude-me dos rótulos gastos,
dos olhares que moldam e limitam,
das certezas que nunca foram minhas.
Que sobre apenas o que sou,
sem véus, sem correntes,
inteira.
Cansaço do Sentir
Estou cansado de sentir,
de carregar o peso do mundo em meu peito,
como se cada batida fosse um grito,
e cada silêncio, um adeus que nunca termina.
Tentei provar que sou bom —
mas o bom não basta para quem
não ouve,
não vê,
não sente.
Machuca, como espinhos invisíveis
que cravam no que há de mais puro em mim.
Hoje, te tirei de mim.
Arranquei aos pedaços o que nunca foi nosso,
o que poderia ter sido, mas nunca será.
Doía.
Doía como se o universo me desfolhasse,
mas essa dor vai além da poesia.
É a dor de quem ama,
mas não encontra eco.
Você se afastou,
como a lua que se esconde atrás das nuvens,
negando sua luz ao mar que a espera.
De tudo que poderíamos ser,
sobrou apenas o vazio
e o eco das palavras que nunca dissemos.
Eu só queria a simplicidade:
saber como foi o seu dia,
se você bebeu água,
se esteve bem —
mesmo que longe de mim.
Era suficiente,
ou eu acreditava que seria.
Mas você me ignorou,
e o silêncio gritou mais alto que qualquer palavra.
Tudo doía. Tudo.
Mas do caos que me consome,
eu me refaço.
Estou cansado de sentir,
mas não deixarei de ser o que sou.
Eu sou amor,
sou a imensidão de um céu que não se apaga,
mesmo quando ninguém mais o observa.
E assim sempre serei.
Mas não pra você.
Minha luz encontrará outro olhar,
meu amor será lar onde for bem-vindo.
E enquanto a dor se dissolver em lembrança,
eu seguirei —
não vazio,
mas livre.
É tão forte o que sinto por você, que quase escapa do meu peito.
A vontade de te tocar me toma por inteiro.
O frio na barriga vira um vendaval —
ansiedade que pulsa, grita, quase explode.
Parece que o amor quer criar corpo,
só pra te alcançar,
te sentir,
te tocar,
te viver.
Sou grata por ser mãe.
Filhos lindos, que são o centro do meu peito, os nomes mais sagrados que carrego na alma.
Gratidão por ser colo, por ser caminho, por ser direção, por ser mãe.
Vocês são o milagre diário que me reinventa todos os dias.
Naquela noite ela chorou até as memórias renderem-se, mas no seu peito ainda podia se ouvir, o cântico das lágrimas aos poucos se desvanecerem.
As pessoas que amo trago aconchegadinhas do lado esquerdo do peito, na alegria do sorriso e no pulsar do meu coração.
Às vezes chega alguém não sei como nem de onde e cava um buraco enorme no meu peito. Num átimo esse buraco negro medonho engole tudo a sua volta que tenha cheiro de amor. No entanto, rapidamente ele volta a brotar, por que eu não nasci pra ser deserto. Eu nasci pra ser jardim.
Escrever é rasgar o peito, soltar amarras, quebrar os grilhões que aprisionam as emoções. É permitir que os sentimentos voem para além da masmorra de nós mesmos, ganhem significados distintos e façam ninho na singularidade de outros olhos.
Meu coração reconhece o som do seu nome. Ao ouvi-lo bate desesperado, querendo sair do peito pra te procurar entre a multidão.
Eu te amo tornou-se tão pouco pra expressar esse
amor exacerbado que abrigo no peito por você,
que resolvi elevá-lo à milésima potência do que
sinto, para que pelo menos se aproxime um pouco
mais do que realmente eu queria te dizer.
Bom mesmo é carregar no peito essa esperança bonita e aguardar em silêncio as respostas que só o tempo é capaz de dar.
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