Peguei
Sonhei, me imaginei tocando o céu, peguei uma caneta e um papel, tentei compor uma canção de amor pra ti, mas é tão difícil. Amor espero um dia te encontrar, tocar seu rosto e te abraçar, sentir teus lábios tocarem os meus num beijo apaixonado.
Ainda sobre o senso de humor da vida, me peguei pensando naquela frase que diz: “Um amigo me chamou pra cuidar da dor dele. Guardei a minha no bolso. E fui.”
A citação é da Clarice Lispector, mas este sentimento que move tanta energia, pertence ás tantas pessoas comuns, que em algum momento da vida se agigantaram quando tomaram a simples decisão de salvarem o mundo.
No início elas mal sabiam qual caminho deveriam tomar. Por algumas oportunidades até pensaram em desistir, já que imaginavam que a salvação só poderia vir por meio das obras grandiosas, mas num momento de distração, viram diante de si a oportunidade de iniciarem as atividades justamente salvando o dia do próximo, mais próximo. E o resgate custou pouco: Algumas vezes, apenas uns minutos de ouvidos atentos aos desabafos de quem se expandiu tanto que já não cabia mais em si. Outras vezes, por meio de algumas simples trocas de olhares em silêncio, mas inundadas de respeito e compreensão. Noutras, apenas um abraço apertado antecipado ao pedido e sem pretensão maior que a de fazer o bem, sem olhar a quem.
Existem aqueles dias nos quais a gente sente que nem deveria ter saído da cama. São tantos desencontros entre as nossas vontades e os resultados obtidos, que só conseguimos reforçar o desejo de ficarmos em casa e assim evitarmos qualquer tipo de situação que venha a nos aborrecer ainda mais.
Mas a vida é uma caixinha de surpresas. Quem um dia se desiludiu amorosamente e jurou de pés juntos que nunca mais se entregaria aos encantos da paixão, tempos mais tarde veio a descobrir que, assim como (bem) disse a Fernanda Mello: ”(...) quando a gente para de acreditar em “amor da vida”, um amor pra vida da gente, aparece”. E então a espera passa a fazer sentido.
Quem um dia perdeu a fé em si mesmo, afirmando para os quatro cantos do mundo que não passava de um peso morto, um dia se viu como a única pessoa capaz de estender a mão para ajudar justamente quem mais agarrou a chance de lhe humilhar. E assim semeou pelo mundo, nobreza em forma de humildade.
Eu tenho aprendido que assim como as plantas, a gente também floresce. E também de dentro para fora. Aprendi que para despertarmos a consciência do quanto ainda podemos crescer - e todos nós podemos -, precisamos apenas valorizar cada uma das nossas tantas miudezas. E as alheias, também!
Aprendi que aos poucos nos aproximamos de quem verdadeiramente somos. E que não precisamos ter pressa, porque o fim da linha sempre levará a nós mesmos. Aprimorados. E todos nós podemos sim assumir o posto de super-heróis e assim salvarmos o mundo. Mas é preciso ter em mente que as maiores e mais altas construções existentes, um dia tiveram seu inicio por baixo.
Eu tenho a esperança de que um dia, cada um de nós possa chegar no ponto mais alto do seu amadurecimento, para então respirar macio por ter se tornado - finalmente - gente grande
cavei uma cova nela ia me enterra mas resolvi deixar pra lá peguei todos os problemas e joguei pro ar.
Não consigo acreditar,
Como fui me apaixonar
Tão cuidadosa quando,
me peguei do nada,
apaixonada por TI! *-*
"E foi tão de repente que peguei seus braços e segurei.Nada mais importava. Eu tinha te "apanhado" feito um pescador que joga a rede bem cedo e ela vem com o melhor peixe.
Mas, depois eu ví....Não era o melhor peixe. Tinha mais espinhas do que eu imaginava.
É a tal da embalagem de fita de seda, que dentro trás apenas uma caixa vazia".
Nem repente, nem embolada
Sem nada que fazer,
Me peguei a olhar o passado.
Com os olhos da mente aguçados
Vi imagens, momentos, lazer.
Vi também quem amei com esmero,
Me deixar no desespero,
Largando como se larga
Algum traste bem usado.
Disse que já estava velha
E que o mundo lá fora se espelha
Na beleza e no prazer.
Fiquei assim, um tanto abalada,
Porque olhando a meninada,
Na juventude e frescor,
Vi que ninguém mais interessa,
De conhecer o Amor.
Vivem o mundo como uma peça
De um teatro singular,
Sem nada muito pensar,
E onde o ser deixou de ser.
E vi também que a de vinte,
Que me substituiu,
Logo, enjoada partiu,
Deixando o vivente sozinho,
Carente por um carinho.
E aquele olhar que dizia:
Como você é feia,
Agora vive na peleia
Para achar outra guria.
Velho, pobre, feio e retro,
Vai ficar só pra vovô.
E verá que sem dinheiro
Nem amigos vão querer
Ser mais seu companheiro,
E vai viver por viver.
Porque o mundo castiga
Mesmo que faça oração,
Quem na vida abriga,
Maldade no coração.
Meu menino.
Peguei no colo o meu menino,
Pequeno, lindo e franzino.
Olhei para seus olhos, segurei seus dedinhos.
Agora também sou pai, sou filho, sou marido.
Corri atrás do menino,
Sapeca, levado e espertinho,
Correndo, falando e sorrindo,
Olhei para seu rosto, é meu menino.
Ouvi uma voz gritando,
Não conheço, nunca vi, mas era um amigo,
Dizendo, corre, ajuda, caiu seu menino.
Olhei para seus olhos lacrimejantes, sofrido,
Estava deitado no chão, que dor... era meu menino.
Para o hospital, dando força e tal; eu estava fingindo.
Por dentro me questionava, meu DEUS,
Por que isso? Por que com meu menino?
Lhe via dia a dia em casa,
Com dor, em uma perna só pulava,
Á base de remédios e cama,
Mesmo assim, meu menino não reclama.
Fiz aquilo que eu podia,
Ajudava a levantar, levava-lhe comida,
O ajudava a subir as escadas,
E em minhas costas eu o descia.
Esse é meu menino, parte desta família.
Passa o tempo segue a vida,
Hoje é dia da cirurgia,
Vá na fé, confie em DEUS,
A sua espera esta sua família.
Passa hora, dá angustia,
O recado vem sorrindo,
Tudo certo e nos conformes,
Que alívio, meu menino.
Sabe mãe,
Hoje eu peguei você ajoelhada
falando com Deus,
Agradecendo bênção de filhinha
Que um dia ele lhe deu
para alegrar seu coração
nos dias seus
Obrigado,mãe
para me fazer feliz você até virou
menina
Obrigada mamazinha pelas noites
mal dormidas
Brinca comigo
entre os meus brinquedos
e me encina
que o melhor presente que eu ganhei na vida
Foi você!!!!
O Zoológico foi deixado na Quinta da Boa Vista
Hoje me peguei feliz...
- Decidi retornar a minha residência pela zona norte, hábito que não fazia desde ano passado. Grata surpresa, (ex) alunos e alunas trocando de hábitos, excluindo amigas cobras e amigos ratos de seus convívios, se reunindo com pessoas com gostos similares, dando descarga em antigos dejetos.
- Notei sorrisos mais francos, lindos e simples sem promiscuidade, meninas rindo com meninas sem precisar estar atreladas aos garotos sem futuro. Garotos curtindo uma tarde com amigos sem nenhuma “marola”.
Havia conversa nas praças de alimentação, havia sorrisos, charmes, cantadas e notei por um instante a ausência de celulares.
Hoje me peguei feliz... E notei que a zona Norte ainda tem um Q de zona Sul.
Não vou ser repetitivo, mas se tiver tempo: estude para entender um sorriso...
Peguei-me pensando em minha mãe agora, sinceramente nada demais, só me peguei sorrindo, pois lembrei que a senhora Marques pegou em meu rosto e me chamou no diminutivo. Ela sabe que odeio ser chamado assim, mas sabe de uma coisa: ela é minha mãe e tem orgulho de mim...
Demorei quatro décadas para honrar o nome dela e adoro quando ela paga mico me chamando atenção...
Isso só esta sendo possível contar porque resolvi estudar...
Em todos os meus diplomas não encontrei nenhum de: balada, bebedeira, funk, boletim de ocorrência, desrespeito e inveja.
Cada um faz da sua segunda o que quiser, mas isso não te dá o direito de ser qualquer coisa para alguém que há duas semanas você dava um presente.
Estude, pois ela não vai te pedir muita coisa, mas tudo que ela precisar seu estudo poderá pagar.
PS – terá sempre um ser que dirá: o dinheiro não compra tudo...
- E quem disse pra você que estou falando em dinheiro, não existe preço para ouvir e ver o sorriso da matriarca dos Marques.
Nem sei porque sou assim
Um dia me peguei a olhar as flores
Balançando airosas no jardim
Sentada no ócio, sem labores
Fiquei a pensar assim
Sempre fui ativa e laboriosa
Nunca deixei de trabalhar
Por que agora esse descaso
Ao airoso labutar?
Me deixei ficar assim
Porque não tenho mais metas
Ninguém mais está a fim
Pois estou obsoleta
Não tenho mais brilho no olhar
Nem sorrisos ao redor
Sou sozinha a caminhar
Cada vez fica pior
Sonhos desaparecem
Como o assovio do vento
E todos sempre esquecem
Que um dia tive talento
Quero ter algo na vida
Que me traga alguma luz
Pois no coração a ferida
É como pesada Cruz
Ando sem rumo e sozinha
Pois não tenho mais o aprumo
Que um dia me dava arrimo
Não tenho mais alegria
Que tive naqueles dias
Com sua mão entre as minhas.
Pensando ou me lembrando! Foi que me peguei a ti querer, te querendo absurdamente que o meu coração lhe guardou para que transformasse respeito em amor verdadeiro...
Pergunto-me: Quem do seu lado está? Ou quem estará? Portanto lhe espero de braços abertos para te amar e te respeitar;
Peguei o violão
As lagrimas escorriam
Queria escrever-lhe uma canção
Porém os pensamentos de mim corriam
Então, pus-me a escrever um poema
Guardando comigo um dilema:
"Não escrever sobre amor"
Pois isso, traz-me uma péssima dor.
Não consegui novamente
Que terrível
Você não sai da minha mente
Me sinto horrível
Agora vá embora, deixe-me em paz!
Seja um livre rapaz
Deixarei você ir
Quem sou eu para lhe impedir?
Me peguei pensando em você, me pegando pensando em nós, me peguei pensando no que prometi para mim mesmo que nunca mais iria pensar.
Me peguei observando as linhas no canto do olho do meu pai.
Me fez parar pra pensar.
O tempo é pouco para uma vida que é muito.
Achava que correr me faria ganhar tempo, só perdi.
Hoje, estou entregue a ouvir a música do vento, ao beijo lento, ao abraço apertado, da leitura sem pressa, do sossego de desenhar.
Não virei hippie, sou avessa a rótulos.
Só me dei conta que deleitar na vida não vai me fazer escapar da morte, mas me faz ganhar sorrisos, momentos, recordações e futuro, essas coisas que dinheiro não compra, sabe?! Assim, eu ganho.
Tenho que construir patrimônio, "mas de que vale ganhar o mundo e perder a alma?" A calma? O sono? O tempo? O toque? O sonho? A saúde? A alegria?
De que vale uma vida de nada?
Daqui um tempo as linhas no rosto vão desenhar a saudade. E eu me preocupo com a qualidade que essa saudade vai ter.
Me preocupo não com a forma que meu corpo vai tomar, mas que história ele vai ter pra contar de mim.
O velho está aí, a cada minuto que passa.
Não temo o tempo, temo o que é que ando fazendo dele.
Hoje me peguei aos suspiros, daqueles em que a gente tenta transcrever para o papel e não consegue. Uma daquelas impressões de que o corpo vibra com tanta felicidade por leveza de espírito e paz interior, de pura e plena alegria, em que basta você enxerga que tudo no seu organismo se encontra funcionando bem, para que as excitações de uma vida toda lhe tragam de volta essa vontade de viver com o coração aberto, capaz de experimentar a textura de cada momento, no tempo devido de cada uma.
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Peguei tudo que me cerca e o que me habita e coloquei na balança, encontrei: beleza, luz, imperfeição, escuridão… por consequência desta ação, posso dizer que talvez meu destino esteja em minhas mãos.
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