Passado e Pagina Virada na minha Vida
Minha memória é um rio de lava,
Onde, às vezes, vejo-a endurecida, encrustada de mim,
É um caminho de resgate, de redenção (ou aprisionamento),
De retorno às sensações...
Vejo cenas, rostos, mãos e bocas...
Escuto as vozes, os sons, os risos...
E está tudo no papel, engraçado isso!
No papel que, antes branco, a caneta da menina de 12 anos já deslizava,
As poucas palavras que o peito guardava,
Talvez buscando a materialização do pensamento capturado,
O pensamento em lava quente que depois se tornará enrijecido,
O calor das palavras,
O desvio de alguns pensamentos,
O trocar de um destino (se assim pudesse...),
Até desaguar num mar sem fim e endurecer novamente.
Eu escolho alguns dias sem ponteiros pra reviver,
Aqueles que me fazem sentir rasgada, mastigada, mas viva,
Ainda entorpece, ainda envaidece, ainda sangra...
Virando páginas escritas ou e-mails enviados,
Nesses dias refaço...
Repenso o que fui...
O que fiz...
O que vivi...
Tudo ordenado por sentimentos não muito precisos,
Cansados de tentarem me levar pra um lugar que não chega nunca,
Nem minha memória, minha lava, acha descanso em algum mar calmo,
Mar calmo também não quero, isso significaria morte do pensamento,
Mas o cansaço é tão grande!
Eu falo, eu escrevo...
Mas não é para que se comova ou me socorra,
É pra apagar qualquer limiar de mentira que possa ficar do que sinto ou senti...
É pra tentar aliviar a tensão do que ficou não resolvido...
Assim, assim...
No ar...
Para diminuir o toc-toc na cabeça, a coceira na garganta,
A mão procura novamente o papel...
Vem sem receio: eu te recebo
Como um dom dos deuses do deserto
Que decretaram minha trégua e permitiram
Que o mel de teus olhos me invadisse.
Quero que o meu amor te faça livre,
Que meus dedos não te prendam
Mas contornem teu raro perfil
Como lábios tocam um anel sagrado.
Quero que o meu amor te seja enfeite
E conforto, porto de partida para a fundação
Do teu reino, em que a sombra
Seja abrigo e ilha.
Quero que o meu amor te seja leve
Como se dançasse numa praia uma menina.
Ando procurando a sabedoria e aqui tudo vou encontrar.
Meus livros são minha alegria, gosto muito de estudar.
Quando crescer quero ser alguém, não quero ficar isolada,
tenho a vida toda pela frente.
Sei bem que é longa a jornada.
O estudo é fundamental sei disso perfeitamente,
Sou apenas uma criança mas um dia serei independente.
Quero levar o aprendizado a outras crianças também
aquelas que sonham com um futuro digno
mas que nem escola tem.
O medo...
Da minha janela,
neste tarde de quase outono,
descortino a rua.
Vejo os passantes
em sua diversidade:
multidão de rostos díspares,
complexidade de sentimentos
quase esmagados
pela noite que se aproxima.
Sinto que o meu medo
se fundo no medo
dos meus semelhantes,
percebo que os meus gestos
misturam-se aos movimentos dos homens,
e, que o meu espanto
junta-se ao assombro dos fracos.
Leio o inconformismo nos rostos cansados,
como se o peso do fardo
fosse algo demasiado às forças individuais
Parecemos itinerantes de um percurso surrealista
imposto à revelia
e, estúpidos, esperamos a barca de Caronte.
Eu tinha prometido para minha gula que ia começar um regime, inventei de ir para a cozinha, apenas bifinho acebolado, um arrozinho e uma saladinha verde, esta era minha intenção, foi pro brecho meu regime, não aguentei, que tentação malvada, porque fui pensar logo em bife acebolado, podia ter pensado num peito de frango grelhado. Vou tentar começar meu regime amanha, hoje ja era. Desculpem meu desabafo!!!!!!!!!!
Ninguém da minha família utiliza gratuidade no transporte público. Segundo a lógica das pessoas que são a favor da redução da maioridade penal, eu devo ser contra a gratuidade para idosos e pessoas com necessidades especiais. Não porque eu tenho bons argumentos, ou que eu pense nas causas, mas sim porque ninguém da minha família é/foi "contemplado" por essa medida.
"POESIA EM VERSO"
A cortina da janela agita-se ao vento
Enquanto a minha mão tocava no teu peito
As nossas bocas sussurravam os beijos
Os nossos olhos falavam por nós
Antes que a noite pudesse ir embora
Os nossos lençóis cobriam-nos o corpo
Eterna noite esta, a nossa feita em poesia.
"ENVELHECER"
Quando eu envelhecer
Na minha pele surgirão as rugas
Os vincos fixos
Mas no meu coração
Jamais ficará indiferente ao amor
A vida, a paixão
Por medo e coragem
Já deixei de fazer tanta coisa
Somos loucos, confusos
Em caso de dor, dê um belo sorriso
Amargo, doce
Se chorar for inevitável
Sinta o gosto do sal
Em cada lágrima há um milagre
Reze, reze o terço
Nunca deixe de viver, de sentir
Saia fora do seu contexto
Ame e sinta-se amado
Envelhecer é um processo natural
Jamais fique longe do seu coração
Faça uma novena
Afinal em cada lágrima há um milagre
Se chorar será sempre inevitável
Sinta o gosto do sal, doce, amargo.
Eu ficava na minha escola a tarde, "ajudando" o prof de ed. fisica nas epocas de torneio.
eu tinha q ficar na escola, e era fominha, dai o prof me liberava pra ajudar, mas eu ficava era enrolando mesmo.
Ilusão permanente
Você poderia ser minha!
Se houvesse quem pudesse ser
Minha!
Se não evanescesse, pela própria essência, fugidia, a posse.
Ilusão permanente de quem almeja!
Minha alma tem as cores do meu país, nada irá corrompê-la em função do poder ou ganhos materiais. Aliás, o que é material, qual o seu real valor? Prefiro mesmo o valor imaterial da minha alma eternamente limpa.
Meus olhos se encantam
com a doçura de suas palavras
e minha alma se enternece
diante da meiguice de sua voz...
Fale... fale sempre olhando nos meus olhos...
Isto me deixa tão feliz!
mel - ((*_*))
.. ''tem dias que meus medos e inseguranças são maiores que toda a minha vontade de prosseguir.. mas ai vem Deus e diz: Me dê a mão, vou te ajudar a chegar.''
ღ Flavia Leticia ღ
sentinelas de minha alma
floresce em prantos
entre as brumas da paixão
sentimento da obscuridade
nos sinos da eternidade
palhado nos ares do coração
tudo resplandece nos seres profundos
nessas areias estupidas sereias,
mero teor ao estupor de nossas vidas.
Percebo que minha alma
já não anda tão à toa
que meu olhar encontra
outros olhares...
já consigo caminhar à noite
sem medo da escuridão
Porque encontrei em meio
aos escombros de minha solidão
uma viola, uma caneta e
versos pra uma canção!
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