Passa
Gabriel, o boxeador.
O tempo passa e a vida vai nos ensinando a viver dia após dia, e em cada segundo que passa um novo aprendizado.
Agora é meu filho mais velho que me dá lições nessa minha curta jornada terrestre.
Com ele vivi bons momentos. Matriculamo-nos em uma academia de caratê, aprendemos juntos a dar socos e pontapés – uma defesa quase que indispensável nesta cidade cosmopolita. Depois matriculamo-nos na capoeira, num período fugaz, onde nos ensinaram a arte brasileira de ataque e defesa. Na minha cabeça, como pai, eu imaginava que juntos aprendíamos a arte essencial a vida – a disciplina!
Passado algum tempo apresentei-lhe uma academia de Aikidô – onde um mestre graduado ensinava a arte, original japonesa – lá ele não quis ficar, de uma maneira ou de outra ele não se sentiu atraído. Só eu me matriculei e assisti à poucas aulas, coisa de três meses no máximo – mas aquele mestre deixou marcas sobre como ter uma vida regrada e disciplinada – também pudera, ele dava aulas de autodefesa para a alta cúpula de investigadores de São Paulo.
Ele cresceu, e mesmo sendo bom no futebol, e escolheu o Rugby como esporte, e ainda teve uma rápida passagem pelo tênis e pelo surf.
Mas quis o destino, que agora, como adulto escolhesse o boxe, como seu esporte preferido.
Passou a assistir vídeos de várias lutas intensivamente. Um dia chegou em casa todo contente e me contou que havia se matriculado em uma academia de boxe. Brinquei com ele. Você sabe qual é o batismo do boxe: nariz quebrado. Rimos da chocha piada!
Os dias foram passando e ele foi me contando o que aprenderia na academia. Pai, disse ele: neste esporte existe apenas cinco tipos de golpes, são eles; o jab (é um golpe desferido com mão da frente, sempre mais rápido por isso é o mais fraco; direto (é desferido com mão que está atrás da guarda, mais lento e mais forte; cruzado (similar ao direto, mas desferido de um ângulo diferente); gancho (movimento semicircular visando atingir a cabeça, ou o dorso do adversário) e uppercut (movimento de baixo para cima, visando atingir o queixo do oponente).
Vi que existe uma série de regras: tem que ter um ringue, juiz, tem que ter as luvas, e os golpes devem ser acima da cintura, e eles só podem ser desferido com as mãos – e fechadas. Regras que tranquilizam os praticantes, e para quem torce.
Neste momento, perguntei-lhe, em qual deles você é mais forte, ele respondeu: o golpe direto!
Fiquei tão curioso que passei a assistir alguns vídeos pela internet. O esporte não parecia mais violento daqueles que a gente já conhecia, mas com algo em comum – a todos outros de luta - exigiam muito treino e disciplina. E é isso que estava percebendo no meu filho, disciplina, no esporte e no trabalho, e isto é um motivo de comemoração por um pai que ama seu filho.
Sinceramente não entendo nada de boxe, mas fiquei feliz com seu entusiasmo!
Poucas semanas depois perguntei a ele, como estava indo os treinos. Ele, com um sorriso nos lábios, disse. Tá ótimo, estou muito feliz. Meu treinador é muito bom. Será ele um ex-campeão indaguei? O assunto mudou e fiquei sem essa resposta, não sei por quê.
Em seguida ele disse - tenho me saído tão bem, que derrubei meu sparing com um direto – e fui elogiado!
O tempo foi passando, ele estava cada dia mais feliz com os treinos, e, mandou-me um vídeo onde ele: numa luta treino, utilizou os cinco golpes possíveis do boxe: o jab, direto, cruzado, gancho e uppercut. Assisti, também neste vídeo, o abraço fraternal que o treinador deu nele, como um símbolo de aprovação.
Aí, senti que meu filho já era um homem feito e sabia o que queria vida, e não sei se um dia assistirei uma luta ao vivo dele, mas nunca o senti tão determinado. E tenho certeza de que será um vencedor, no boxe e na vida!
Acho que com ele não preciso mais me preocupar, já posso morrer tranquilo!
O tempo passa e a gente nem percebe, isso acontece porque vivemos os melhores momentos, que são a nossa vida
Aprendi que tudo na vida, é questão de tempo...
A dor passa...
A saudade para de doer...
A pressa acalma ...
A decepção ensina...
Tudo passa...
E a vida continua...
Tudo é questão de tempo!
Essa menina é ventania dessas que passa revirando tudo...
Essa menina é liberdade pura... borboleta, passarinho...
Sorriso largo, sincera, feliz... de vibe boa, positiva...
Essa menina é trevo de quatro folhas..sorte de quem esbarra com ela pelo caminho... sorte de quem tem ela como companheira...
A Vida é um túnel sem retorno, pois a medida que o tempo passa, pra trás vai desmoronando, e pra frente é estreito e precisa ser cavado.
Todo patife passa uma vida inteira procurando motivos para justificar o caos que levam para a vida das pessoas, pois são arrogantes demais para pedirem desculpa.
Sobre a brevidade da vida:
Engana-se quem pensa que o tempo é devagar
Na verdade o tempo passa como deve passar
Crescemos, aprendemos e vivemos
Procurando diariamente um novo objetivo a alcançar,
Construimos laços, desfazemos laços,
Sentimos ódio e sentimos amor,
Alegrias e muitas tristezas,
Mas ao piscar de olhos:
Tudo se acabou.
As energias diminuem,
Nós envelhecemos
E as vezes nos damos conta que não vivemos,
Não aproveitamos, não fomos tão intensos...
Viver a cada dia para fazer a diferença
Sendo mais humano, mais gentil
Arriscando, tentando, persistindo
Mas nunca desistindo
Por que enquanto o ar estiver em seus pulmões
Há sempre como recomeçar.
SINFONIA DO VENTO
Quando passa nas árvores
Parece uma melodia
As folhas gargalhando
No raiar do dia.
Passarinho voa apressado
Com medo do vento levar
Borboleta fecha as asas
Deixa o vento passar.
Coruja olha espantada
Abre o bico devagar
Se o vento já passou
Logo começa a gritar.
Desperta os filhotinhos
No frescor do fim da tarde
Saem para caçar em silêncio
Sem fazer nenhum alarde.
Autoria Irá Rodrigues.
A preguiça é uma pessoa que se passa por sua sombra sempre, tentando lhe enganar, vira e mexe está do seu lado, se não a expulsar.
Tem horas que a justiça dos homens não passa de uma decisão arbitrária que, por mais que se floreie de palavras mirabolantes, não consegue ser justa.
Somos escravos dos nossos próprios pensamentos, nossa cabeça não se passa de um armazenamento ambulante de memórias boas, ruins e duvidosas.
A criança normalmente não suporta lidar com as dores que ela passa, quer seja abandono, violência ou negligência, entre outras. Então ela guarda no fundo do armário chamado inconsciente. É na vida adulta que essas dores começam a ecoar mais fortemente.
O carnaval na minha cidade nunca passa, parece inspiração de Shakespeare, aqui o que não falta são as máscaras que mudam de cara em cara. Pessoa demorou para perceber que tinha de trocar a sua máscara, ao que tudo indica aqui, em vez de tirarem por completo as máscaras trocam uns com os outros. Como é difícil encontrar uma só (mas)cara na minha cidade.
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